Knights Gods - Prisoners of Blood escrita por Luana Cajui


Capítulo 12
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As coisas estavam ficando cada vez mais perigosas para o grupo de adolescentes. Agora era perigoso abandonar o esconderijo por conta da busca costante dos Wayne pela menina Agatha sem contar que era bem possível que o Batman já soubesse que Albafica estava livre então ficar escondido era mais seguro do que voltar as habituais missões.

O risco de serem presos era bem real e agora eles estavam com as defesas reduzidadas somente a Marco, pois Albafica havia adoecido e não estava nenhum pouco bem para usar seus poderes o que na verdade ele não estava nenhum pouco bem, o corpo do metahumano estava fraco pela falta de luz do sol e pelo desgastes excessivo do uso das habilidades de seu outro progenitor, ele não conseguia nem fazer uma flor crescer sem desmaiar algo que preocupava muito Agatha que via o loiro definhando em sua cama sem conseguir fazer nada. Onde eles estavam não se tinha luz do sol o que só ajudava a piorar o estado de Albafica que permanecia a três dias completamente desacordado.

—Esta quase pronto. -avisou o brasileiro à Agatha, entrando no quarto de Albafica. -Seria melhor se você dormisse um pouco, não?

Agatha não o encarou, ela permaneceu em silêncio encarando a face adormecida do namorado.

—Agatha. -chamou o moreno se aproximando da mais nova a olhando preucupado -Não acha melhor você ir dormir? Já faz dois dias que você não dorme, deve estar cansada.

—Eu só vou dormir quando ele estiver recuperado- respondeu a garota, agora encarando o mais velho. -Ele está assim por minha causa...

Marco suspirou, olhando para Agatha com pena.

—Não, ele esta assim por que foi ferido muitas vezes num espaço curto de tempo, viajou muitas vezes nas sombras sem dar um tempo para descansar, ignorando meus avisos, ele não teve tempo para que seus ferimentos se cincatrizessem, é por isso que ele está desse jeito. -Marcos bagunçou os cabelos se Agatha, forçando um sorriso. -Não fique tão preucupada, ele já passou por coisa pior e sobreviveu, além disso eu já estou quase terminando algo que vai ajudá-lo a se recuperar mais rápido.

—Promete? -perguntou Agatha.

—Prometo, agora vai tomar um banho, comer alguma coisa e vá dormir, você não vai ajudar ninguém se ficar doente também.

Agatha assentiu, se levantando da cama de Albafica e indo para o lado de fora do quarto.

Quando a menor saiu, Marcos se permitiu suspirar aliviado por Agatha ter acreditado em suas palavras.

—Cara, acho que se você for por outro lado, a Agatha vai dar uma de Orfeu e invadir o submundo só pra te trazer devolta.

Comentou o brasileiro aproximando uma vaso de flor do loiro, esta rapidamente se aderiu ao corpo de Albafica como se o quisesse proteger. Marco observou o comportamente da flor por alguns poucos minutos até que a mesma secou e morreu, fazendo o moreno suspirar mais uma vez e sair do quarto para terminar seu trabalho.

—__________________________

Dick Grayson e Damian Wayne haviam encontrado em um lugar bem escondido do quarto de Agatha uma caixa de madeira repleta de fotografias e Pendrives, em que Agatha estava em quase todas. A caixa era algo bem frufru cheio de florzinha e laços desenhados, as fotos que ali tinha sempre mostravam um grupo de jovens, Agatha, Albafica, Marco, duas garotas e mais um adolescente e um adulto desconhecidos, todos pareciam estar se divertindo nas inúmeras caretas, também haviam fotos em que Agatha dançava no just dance com as duas garotas, outras dos garotos jogando um jogo de tiro e outras em que Agatha havia sido premiada num concurso de melhor jogador de Metal Slug e outro de SuperMarioWord e era carregada nos ombros de Albafica, tudo isso além de Pendrives e cartinhas de amor feitas a mão e outros cartões. A caixa estava bem escondida então Bruce supôs que a filha não contava com o Damian vasculhando o forro do teto de seu quarto, então o conteúdo daquela caixa deveriam ser os maiores e preciosos momentos que Agatha já teve em Gotham e para a tristeza de Bruce os preciosos momentos com sua outra filha, Helena.

Havia apenas uma foto de Helena na caixa e nela a jovem mulher carregava uma pequena criança num vestido repleto de babados,esta era Agatha que tentava copiosamente destruir aquele tecido incomodo.

Manna não havia gostado da tristeza sentida no olhar de Bruce ao ver aquela foto, então a jovem amazona passou a investigar apenas o que considerou mais importante naquele momento que foi o lugar onde o grupo se reunia o tão conhecido "Let's Play Again".

O fliperama de Gotham era uma área neutra a todas as Gang's e a toda a máfia da cidade. Todos tinham concordado em nunca causar nenhum conflito nas áreas entorno do lugar desde a "Grande Guerra" causada na cidade a anos atrás onde boa parte da população tinha sido massacrada e ocasionalmente naquele lado da cidade havia sido declarado território neutro, onde os orfãos daqueles terríveis dias pudessem passar o tempo sem se preucupar com balas "perdidas" ou emboscadas, lá era um excelente lugar para ficar e como consequência era um dos lugares favoritos de Agatha em toda cidade segundo Selina.

Muitos jovens da peliferia se reuniam naquele lugar para se divertir após as aulas, lá era comum ver disputas e campeonatos além de ser repleto de atares e máquinas de jogos sem falar nos inúmeros consoles, aquilo parecia tão divertido que também era comum encontrar adultos naquele lugar principalmente participantes da Máfia e de Gang's que podiam se reunir para jogar sem serem ditos como "traidores".

Quando Manna pisou naquele lugar ela pode sentir a energia que ele transmitia, era bom, agitado e pacífico algo que a agradou bastante por sinal. A jovem olhou bem ao redor procurando algum sinal dos jovens de algumas das fotos de Agatha mas não se tinha sinal de nenhum deles ali, então ela decidiu esperar, ela foi até uma máquina aleatória tentar ver o tempo passar e ver se alguém aparecia. Ao tentar procurar uma abertura para uma moeda ela só encontrou uma menor provavelmente para fichas.

Manna revirou os olhos para sua própria estupidez, a garota caminhou até o fundo do lugar, até um balcão onde uma garota mascava chiclete e tinha uma cara entediada no rosto, ela avaliou Manna milimetricamente quando a morena se aproximou para trocar suas moedas.

—Você não é daqui é? -perguntou ela um pouco desconfiada.

Manna sentiu um frio na espinha com a pergunta repentina.

—Na verdade não. -admitiu ela um pouco nervosa. -Está tão na cara assim?

A garota bufou.

—É claro que está, são poucas as garotas em Gotham que usam shorts com moletom, eu conheço poucas que se vestem assim e além disso, é horário de aula, ta todo mundo na escola e só os marmanjos vem pra cá a essa hora antes do trabalho.

—Ah - respondeu Manna,sem algo relevante para dizer a garota. -Então, vai trocar as moedas?

A garota pegou as moedas que Manna lhe entregou e abriu uma caixa havia colocado em cima do balcão e ela começou a separar algumas fichas.

—Alguém já te disse que você parece a mulher maravilha? -perguntou a garota.- Você já deve ter ouvido isso, sabe? O cabelo e os olhos, são idênticos aos dela, da até aquela pontinha de inveja, tem um monte de garota por ai querendo ser que nem a mulher maravilha.

—Então elas deveria começar a parar carros com a mão e gritar"por Hera, você provará o meu aço!" . -disse Manna séria, mas que por algum motivo a garota do balcão começou a rir.

—Deus, você soa igual a ela.

—Como a mulher Maravilha?

A garota negou.

—Como uma das garotas que vem aqui, ela fica gritando isso quando esta jogando algum jogo com Mitologia Grega ela e um outro garoto albino.

Algo despertou o interresse de Manna repentinamente ao ouvir essas palavras, então ela se atentou as palavras da outra garota que poderia lhe ser útil.

—Hum,isso parece a descrição de um casal que eu conheço. -ela tentou jogar verde para ver o que a garota lhe contava, Manna era péssima jogando verde mas para sua sorte a garota do balcão era bem faladeira.

—Ah acho que você deve ter perdido a chance,você deve ter visto os jornais ultimamente, a tentativa de suicídio ou Assassinato de Agatha Wayne.

Manna arqueou as sobrancelhas.

—É eu sei, essa história está uma bagunça, primeiramente a garota é encontrada "morta" e tudo indicava suicídio mas quando a polícia vê as imagens das câmeras de segurança ela aparece correndo de algo pelas ruas, de algo ou alguém e quando ela supostamente "revive" a polícia diz que as causas estão sendo averiguadas, tem rolado um monte de teorias ainda mais agora que os Wayne a levaram para casa e não a deixam sair da mansão e não a deixam nem dar entrevistas...

"Então foi isso que Bruce Wayne divulgou ao público? Ele realmente quer preservar a imagem da filha ou a sua." -pensou Manna.

Conforme a garota ia tagarelando sobre teorias aleatórios e sem muito fundamento, a garota chiclete parou de falar de repente. Quando Manna se virou ela viu uma garota de tamanho mediano parada atrás dela, repleta de piercings e de roupas que ela mesma costuma vestir, roupas em estilo grego.

—Robin -disse a garota do chiclete sem mais nada a acrescentar.

—O que eu falei sobre ficar tagarelando sobre a Agatha para estranhos?

A voz da outra garota pareceu cortar o ar o que causou arrepios no corpo de Manna, a desconhecida tinha um ar intimidante e uma energia um tanto quanto caótica e a morena pode reconhecer seu rosto de uma das fotografias de Agatha, ela já tinha mais um nome: "Robin".

Ela olhou de muito mau humor para a funcionária e cruzou os braços.

—Está dispensada das suas funções -disse a garota de maneira fria. -Você não trabalha mais aqui.

Os olhos da menina chiclete pareciam que iam saltar de seu rosto.

—Você não pode me despedir, só seu pai tem poder pra isso! -a garota quase gritou, sua voz tinha de tornado raivosa, algo que não pareceu abalar a garota Robin.

—É tem razão, mas imagine só se ele descobre que você fica falando e fofocando sobre os clientes que vem aqui para pessoas desconhecidas, ele ficará furioso com você e como consequência ele vai te dar uma justa causa, é isso que você quer? Ficar sem direito algum? Acho que não, então pegue suas coisas e vá embora!

A garota se calou e sem nem olhar na cara da "filha do chefe" ela saiu de trás do balcão e foi para uma porta de acesso restrito.

Manna não soube como reagir aquilo.

"Robin" entrou atrás do balcão e pegou o dinheiro que Manna havia entregue a outra garota e começou a conta-lo enquanto separava as fichas para as máquinas, nenhuma das duas falou absolutamente nada pra outra e o única coisa que as ligava eram as fichas que ela separava para Manna que pela quantidade ela ficaria no fliperama por um booom tempoo.

Quando terminou a garota "Robin" se virou para Manna com uma bandeja cheia de fichas.

—As azuis são para os Hatares, as verdes para Consoles as brancas pros fliperamas e as Douradas para os jogos interativos como as barraquinhas de jogos "acerte o Jacaré" ou a pescaria, mas elas estão fechadas a essa hora, elas só abrem depois das 14h00 da tarde, entendido?

Manna assentiu sem responder apropriadamente dito, ela apenas pegou a bandeja e caminhou para um dos fliperamas de "The king of fighters" a fim de sair do clima pesado que havia se instalado entre as outras desconhecidas.

—__________________

Robin nunca tinha ido muito com a cara daquela funcionária, sempre muito grosseira e bem fofoqueira, adorava falar sobre a vida dos outros principalmente de quem ela considerava "estranho" e os amigos de Robin estavam longe de serem normais.

Primeiramente tinha os gêmeos, Marcos e Helena (mais conhecidos como Marco e Lena) aqueles dois eram o típico casal de irmãos que vive se batendo e se desentendendo, algo normal desconsiderando a paixão e obcessão por mecânica e os up grades que eles haviam feito em todo o fliperama em troca de um lugar para ficar; logo em seguida vinha o tão amável e adorável florzinha, Albafica, este não tinha nada de extraordinário só uma espada que mata monstros, ah e ele podia fazer flores crescerem, tinha sido de boa ajuda para a sua horta e logo em seguida vinha a namorada dele a adorável Agatha, as duas haviam se conhecido na escola, mais especificamente na sala de informática, Robin havia pego a garota no flagra em algumas atividades que muito provavelmente a faria ser expulsa se Robin contasse para alguém, porém Agatha mudou as notas de dela no sistema e ficou tudo bem. Não era como se ela não importasse com o que a garota mais nova fazia, ela se importava e entendia os motivos para permitir que Agatha continuasse.

Robin mantinha constante contato com o seu grupo de amigos, no entanto tudo tinha mudado desde certo dia em que Robin foi acordada de Madrugada por seu pai para assistir a uma reportagem.

"Corpo de adolescente é encontrado no meio fio da zona Sul de Gotham, há suspeitas que a garota seja a filha mais nova de Bruce Wayne, Agatha."

Quando Robin viu a foto da "Wayne" ela teve certeza de que aquela era sua amiga, ainda mais por que o corpo foi encontrada a algumas poucas paradas de ônibus do ponto de encontro favorito de todo mundo.

Seu pai a havia feito prometer que não sairia das proximidades do fliperama enquanto o caso ainda não fosse resolvido, pois era muito provável que o crime tivesse sido cometido por alguma gang ou máfia segundo ele um cara novo estava em Gotham e esse cara gostava de apagar pessoas na zona sul onde tinha pouco movimento e para o azar de Agatha ela poderia ter visto algo que não devia.

Agatha era uma Wayne e a vadia nunca tinha dito nada!

A garota estava morta e Robin em luto, ela havia perdido uma das amigas enquanto o resto do grupo não dava sinal de vida alguma com exceção da mensagem de Lena que finalmente tinha dado um sinal de vida e o próximo seria na morte.

—Era só o que me faltava-resmungou ela ao encarar o tablet que havia parecido em sua cama, a garota pegou o aparelho e encarou a tela vendo a mensagem ali escrita.

"Nossos pontos de encontros não são mais seguros, tome cuidado ao andar pelas ruas, é só uma questão de tempo até que eles encontrem alguns de nós enquanto investigam a Agatha, cuidado Robin, seja nossos olhos e ouvidos."

A garota revirou os olhos e viu o tablet se desfazendo em sua mão, como fumaça, a morena abriu a janela do quarto para permitir que a "fumaça" pudesse sair.

"Seja nossos olhos e ouvidos" dito e feito.

Robin amava a herança de sua mãe para ela, que a permitia não só se envolver com o mundo mortal mas com o místico também e conseguir informações no mundo místico era algo relativamente fácil principalmente quando as informações estavam escrechadas em sua cara.

Fadas adoravam energia jovem e era por isso que elas viviam naquele fliperama, bem distante de outras partes de Gotham que carregavam uma energia muito pesada, mas elas não costumavam se aproximar das pessoas que ali vinham com exceção daquela nova "estranha".

Um suspiro saiu dos lábios de Robin enquanto ela observava aquelas fadas se alimentarem da energia daquela garota estranha, ela não parecia vê-las no entanto ela aparentava sentir quando as pequenas travessas tocavam seus cabelos e sua pele.

"Doce, doce, doce !" -elas cantavam alto enquanto dançavam ao redor da estranha. "Seria doce de mirtilo ou doce divertido? Doce, doce, doce ."

Foi a vez de Robin revirar os olhos, as fadas não sabia rimar ou se quer criar versos, afinal nenhuma delas eram um oráculo para isso.

As horas foram passando e o fliperama foi lotando, principalmente depois do meio dia, quando todo mundo já havia saído da escola, Robin estava que nem uma louca correndo de um lado pro outro separando fichas e fichas, chegava a ser enlouquecedor mas no final da tarde tudo estava mais calmo, afinal todos os clientes já estavam com todas as fichas e Robin não conseguia mais distribuir nenhuma nem pegar mais fichas das máquinas, as chaves estavam com seu pai.

—Ele está demorando. -murmurou ela, olhando para a entrada do fliperama.

A energia alegre do lugar estava ali,mas algo no interior de Robin dizia que algo ruim iria acontecer e ela estava com medo.

—Quem está demorando? -perguntou alguém.

Robin pulou da cadeira e olhou para o lado, encarando um homem desconhecido.

A morena não soube o que responder, apenas ficou em silêncio por alguns minutos.

—Meu chefe -respondeu ela por fim.

O homem assentiu mas não parou de encarar Robin nos olhos, algo que causou desconforto na garota.

—Posso ajudar em algo? -perguntou a garota. -Se o senhor quizer fichas eu peço que por favor que me desculpe mas todas elas acabaram e eu não tenho como pegar mais.

O homem riu da garota, como se o que ela tivesse acabado de dizer fosse uma piada muito boa.

—Ah não minha querida -ele respondeu num tom de deboche. -Eu não quero ficha nenhuma, eu só vim aqui para conseguir uma pequena informação da sua parte.

"Alerta vermelho!!!"

Ao ouvir aquela pergunta, o coração da adolescente deu um salto, aquele homem estava vestido muito bem para ir a um fliperama o terno risca giz preto dizia bem isso e o sotaque italiano denunciava participação na máfia.

—E o que séria senhor? -perguntou a garota fingindo traquilidade. -Gostaria de saber quando vai acontecer os torneios de Street Fighthers os os de de The King? Também temos os torneio de Nintendo.

—Não filha, eu não me importo com esses joguinhos infantis eu vim conseguir outro tipo de informação.

—Aqui é um fliperama meu pai, -retrucou Robin, no mesmo tom de desprezo que o homem havia usado. -Que tipo de informação o senhor deseja?

O homem apontou o dedo para a parede atrás de Robin, a garota se virou e pode ver a parede dos campeões dos torneios, havia fotos de todos que saiam vitoriosos, todos sem exceção.

—Quem é aquela jovem ? -perguntou.

Ele havia apontado para a foto de Agatha, que estava bem ao lado da foto do departamento de Polícia de Gotham, a garota beijava o troféu que tinha em mãos por ter conseguido zerar o Super Mario Bros em tempo recorde.

Robin voltou a encarar o homem e num tom frio e agressivo ela respondeu.

—Não é da sua conta.

O homem deu um sorriso malicioso antes de dizer.

—Resposta errada, meu bem.

O homem fez alguns gestos com a mão e outros dois homens se aproximaram e eles não pareciam nenhum pouco amigáveis.

—Agora meu bem, você vai me dar as respostas que eu quero ou não?

Robin olhou para o homem a sua frente e sorriu debochada.

—Aqui é área neutra, "senhoor" -respondeu a garota dando ênfase ao "senhor" com muito desprezo. -Se você ousar abrir fogo aqui, vai acabar desencadeando uma guerra na cidade.

Aquele homem realmente queria encrenca e parecia não se importar e Robin teve certeza disso quando ouviu o barulho do primeiro tiro.

O primeiro tiro teve o som ecoado por todo o salão, até mesmo os mais distraidos ouviram e como num início de tempestade, houve um minuto de silêncio antes do pânico.

Robin caiu no chão, sentindo uma forte queimação em seu estômago.

—Isso foi só um aviso, meu bem.

Havia homens armados por todo salão e eles começaram a abrir fogo contra todos os adolescentes do local.

Gritos e a correria começaram a se espalhar pelo salão, todos procuravam uma maneira de fugir dos projéteis, se escondendo entre máquinas ou correndo para as saídas de Emergência, no entanto quem tentava correr para fora era alvejado pelosbdos homens de preto.

Robin tossiu, sentindo a dor se espalhar por seu corpo.

—Já que você não quis colaborar minha querida, não me resta escolha a não ser queimar esse arquivo e isso inclui você e esse lugar. -um sorriso maléfico estampou o rosto daquele homem, alimentando a raiva de Robin. -Eu sinceramente espero que você morra de hemorragia a sensação de ser carbonizada viva deve ser deveras desagradável.

Robin gritou ao ser atingida por um outro tiro desta vez em seu peito. A garota tentava raciocinar, tentava lembrar das palavras mas a dor nublava sua mente e a escuridão a puxava para os braços de Morfeu.

"Deuses, minha mãe vai me matar!"

A morena estava preste a apagar quando ela viu um luz pairando sob seu corpo, a dor pareceu ter desaparecido, ao abrir os olhos pode ver a garota de mais cedo, aquela que parecia incomodada com a falação da ex funcionária.

Robin olhou para a mão incandescente da cliente confusa.

—O que?

A outra garota virou o rosto e sorriu para ela, seus olhos também estavam incandescentes.

—Ah que bom que acordou, eu detestaria não puder salva-lá.

—O que está fazendo? -perguntou Robin.

—Bom, eu não sei -admitiu a garota. - eu só fiz, você esta bem?

—Estou, mas seja o que for que você está fazendo, não para, aquele cara vai pagar por ter ousar tentar matar.

Desta vez foram os olhos de Robin que se tornaram incandescentes, eles brilharam numa cor amarela e as fadas do fliperama também ganharam uma cor amarelada.

—augá'd salotsip samra sa e ananab ef alab meriv sietéjorp so sodot euQ.

Os homens do salão olharam confusos para suas mãos, onde antes estavam armas de calibre 36 agora mão seguravam nada a não ser pistolas d'água e seus pentes de munição cheios de bala de banana.

—Eu cuido dos caras de terno e você dos feridos, fechou? -perguntou Robin se colocando em pé, enquanto sentia seus ferimentos se fechando.

—Fechou. -respondeu a morena

—Alias, eu me chamo Robin - disse a feiticeira.

—Sou Manna. -disse a ex-desconhecida.

Robin sorriu.

—Prazer Manna, então o que acha de colocar os adultos no lugar deles?

—Acho uma excelente idéia.


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