Bubbly escrita por Ryoka chan


Capítulo 3
Talking Only Me and You




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Os sons familiares das vozes de seus amigos foram audíveis no momento em que girou a maçaneta, principalmente a de Lance, pois seus agudos se sobressaíam em meio aos burburinhos abafados. Contudo, hoje, a de Pidge competia com o amigo. Não era só a voz que aparentava irritação, sua expressão também, o cenho franzido e os lábios comprimidos quando se aquietava por um tempo.

 — Oi, pessoal... E Lance. O que está acontecendo?

— Haha, oi, mullet. — Lance zombou, sarcástico.

— Nenhuma novidade, apenas a faculdade me matando. — Pidge suspirou antes de bater a cabeça no notebook.

— Pidge! Você está bem?! — Hunk roeu as unhas, depois pegou o café e tentou colocar o canudinho na boca de Pidge. — Aqui, café, é café!

Pidge sugou o líquido rapidamente e se endireitou na cadeira, como se isso restaurasse sua energia; e reclamou:

— Ah, como queria procrastinar.

— Já conversamos sobre isso, você precisa continuar a pesquisa. — Hunk repreendeu, porém, o tom de fala somente demonstrava preocupação.

— Não é difícil, mas ... Argh. É muita coisa.

— Bem, come algo e depois continua, queria poder ajudar, no entanto, eu e Keith já temos que ir. Vai vir com a gente, Lance?

— Pode ser.

— Que bom, dessa vez fiz um creme brulee de pistache e seria ótimo que mais gente provasse.

— O que?! Ah não, eu quero! — Pidge exclamou e fez olhinhos de filhotinho.

— Calma, eu guardo o seu.

— Tudo bem... — Pidge murmurou e voltou sua atenção para o que digitava.

Um pequeno sorriso surgiu no rosto de Keith quando adentraram a espaço de Hunk. Ele gostava do aspecto bagunçado e um pouco rústico do lugar. O piso de porcelana clara combinava com as paredes de madeira escura e com as bancadas, também de madeira. Até mesmo as estantes bagunçadas, com diversos produtos, alguns que só Hunk sabia para o que serviam, combinavam com o aspecto simples da oficina.

Hunk e Keith se dirigiram para verificar as motos, que estavam postas em cima de uma rampa elevatória, a qual os permitia observar as partes inferiores do veículo sem que houvesse a necessidade de se deitar ou se agachar demais. Lance se sentou afastado dos dois, ficou encostado numa das paredes enquanto trabalhava em seu tablet. Surpreendentemente, ele ficou em silêncio, Keith reparou, para sua felicidade. Ah, paz.

Shiro havia o ensinado a ter foco e isso ele mantinha, com certeza se passara dezenas de minutos, contudo não notara. Keith saiu do seu transe ao perceber que precisava de um spray de tinta, o qual não estava por perto, e sim numa estante próxima a Lance. Como não queria interromper sua concentração, pedira para Lance pegá-lo. É claro que ele aceitaria de bom grado.

— Pega você, estou ocupado. — Respondeu sem tirar os olhos do tablet.

— Lance, está do seu lado. Vai usar tanto esforço só para isso? — Keith desejava gritar, todavia, reprimiu a vontade, a qual entalava na sua garganta.

— Sim. — Ele finalmente levantou o rosto, exibindo um sorriso arrogante, como se soubesse da irritação de Keith, porém, não fizesse nenhum esforço para facilitar a situação. — Você tem pernas, esquentadinho, é só pegar.

— Claro, fui estúpido de pensar que você seria agradável por um segundo. — Colocou a mão na testa e foi buscar o que precisava.

— Estúpido você sempre foi, agora, agradável, só sou para quem merece. — Esclareceu e virou-se para encarar Keith, sem deixar o sorriso desvanecer-se.

— Que seja, se isso faz seu grande ego se sentir melhor.

Hunk riu audivelmente.

— O que foi?! — Lance perguntou, irritado.

— Ah, nada... Vocês estão se dando muito bem.

— De jeito nenhum! — Keith e Lance opuseram em uníssono.

— O creme brulee vai ser uma sobremesa simples para comemorar. — Hunk ignorou e continuou usando a ferramenta para separar o suporte da roda da motocicleta.

— Cara, aceito o creme, mas não tem nenhuma chance de sermos amigos. — Lance disse.

— Concordo totalmente.

— Obrigado pelo apoio, Keith.

— Se vocês dizem. — Hunk riu e limpou uma lágrima de riso. — Ah, Lance, acabou uns parafusos, poderia comprar?

— Claro, Lancey Lance salvará o seu dia.

— Não! Ele não vai! — Keith discordou, cruzando os braços, envolvidos por sua simples jaqueta vermelha, perto do peito. — Irá escolher os piores!

— Ei! — Exclamou Lance.

— É fácil, Keith, ele não vai errar. E se você for, nosso dia aqui vai demorar mais.

— Garanto que não.

— Não, posso muito bem fazer isso sozinho, eu que vou! — Lance protestou e virou-se para Keith, mostrando uma careta emburrada em desafio.

— Eu que vou!

— Eu!

— Não, vai ser eu!

— Já chega! — Os dois se viraram rapidamente para Hunk, que os observava com irritação. A dupla conversou pelos olhos, que estavam arregalados de surpresa. Como se houvessem códigos que só eles entendiam, a conversa fora rápida, e decidiram escutar Hunk.

Para a raiva atingir o amigo, eles deviam ser insuportáveis. Hunk sempre fora o cara legal, atencioso, doce, nada o tirava realmente do sério, então, se foram capazes de aborrecer esse bolinho de gente... É...

— Caras, eu não estou zangado, mas se insistem tanto, que vão juntos. — Acalmou-se.

Lance e Keith se entreolharam e suspiraram.

— Tudo bem, já voltamos. — Lance falou.

— Que bom. — Sorriu. — Ah, se passarem por aquela padaria, poderia comprar um pãozinho?

— Pode deixar, amigo. — Lance garantiu.

***

— Lance, não! É muito caro! — Avisou Keith.

— Por isso é melhor! Vamos levar esse! — Cruzou os braços.

— Sempre compramos desta marca, que é mais barata, não tem necessidade de gastar tanto! — Pegou um pacote de parafusos de onde estava pendurado.

— Se é barata, quer dizer que não é de qualidade! — Ele levantou os braços para cima, abaixou-os e começou a gesticular com a mão, sem parar, imitando Keith.

— Não de onde tirou isso! — As sobrancelhas escuras e grossas se franziam e o vinco em sua testa aumentava.

— Você não tem consideração por Hunk! Vai comprar mesmo esta porcaria?! — Lance tomou a embalagem dele, mostrou a língua e fez uma careta de desgosto.

Os continuaram a discutir no ambiente branco e cercado de materiais para casa e construção. Elegantes lustres iluminavam por todo o lugar, chegando a cegar. Suas discussões enchiam o corredor e era possível ouvi-las nos próximos. O debate parecia tão interessante, que eles nem perceberam os passos de uma mulher de meia-idade, a qual soltou uma risadinha, aquilo que os fez repará-la.

— Hum... desculpe, senhorita. — Lance tossiu.

— Perdão... — Keith se desculpou.

— Ah, não se preocupem, eu e meu marido fazemos a mesma coisa. Bem, vou indo, espero que cheguem a um consenso.

A dupla observou, em silêncio, ela ir.

— Q-qual iremos escolher? — Lance gaguejou. Keith ficou se perguntando por que da expressão estranha na face de Lance, aparentava desconfortável, talvez? Ele hesitou antes de respondê-lo.

— Bem, vamos ver, talvez essa aqui, que tem um preço razoável. — Apontou. Era melhor que resolvessem isso rápido, antes que algum funcionário os repreendesse. E não era como desgostasse do ‘’amigo’’, entretanto, às vezes era irritante. Queria poder ignorar o que havia acontecido entre eles e acabar com as discussões. Entretanto, ainda sentia rancor de quando o conheceu, insultá-lo do nada foi totalmente grosseiro! Além disso, as brigas podiam ser divertidas. Podia ser bem satisfatório desfazer a pose convencida de Lance.

— Sim, vamos levar?

— É, acho que sim. — Assentiu. — Viu nem tudo se resolve brigando.

— Você que começou! — Ofendeu-se.

— Não, não, você sempre que começa, me olhando emburrado desse jeito. Viu, só? Está fazendo de novo. — Riu.

— Eu não faço isso... — Murmurou e cruzou os braços mais apertado.

— Acredito em você. — Riu. — Vamos logo, ainda temos que comprar o pão.

Quando a ‘’jornada’’ acabou, eles foram recebidos pelo cheiro delicioso de pistache e um Hunk sorridente.

***

Como em uma manhã normal, Pidge reclamava de tudo para Hunk e, Lance e Keith brigavam por algum motivo bobo. Contudo, uma pessoa que não dava sinais de sua presença por um tempo havia aparecido. Allura caminhou tranquilamente pelo piso monocromático de sua loja, mesmo usando apenas uma simples camisa social azul-claro e calça pantalona rosa, demonstrava um brilho que fazia todos seguirem seus passos.

— Ah, bom dia, pessoal! — Cumprimentou sorridente e se juntou a eles.

— Bom dia, Allura. — Hunk retribuiu.

— É bom te ver, Allura. — Lance piscou e ela virou os olhos, mas sorriu, consciente da brincadeira. Há alguns anos atrás, Lance costumava cantá-la sempre que via, porém, certos acontecimentos os aproximaram e se tornaram bons amigos. Atualmente, atitudes do tipo eram em forma de piada.

— Faz tempo que não a vimos, anda ocupada? — Pidge perguntou.

— Infelizmente sim, de qualquer maneira, estou feliz de estar seguindo corretamente o negócio do meu pai. — Ela fitou a superfície da mesa enquanto entrelaçava as mãos. Sorriu, no entanto, os olhos estavam distantes, lembrando de momentos passados, mais precisamente do dia do falecimento de seu pai.

Sua mãe já não estava mais presente, só restava seu pai, sua única família, então no dia que recebeu a notícia de que ele faleceu, foi como se o seu coração parasse de bater e o chão desabasse. Todavia, assumira o lugar dele com pontualidade, fizera um discurso perfeito no funeral, sua expressão estava dura como pedra. Ela esperou quase todos irem embora para que deixasse suas lágrimas escorrerem. Lance e Hunk estavam presentes quando elas brotaram, eles se certificaram de aconchegá-la em um cobertor e colocar a saga inteira de Harry Potter para assistir, não era como isso parasse seu choro, Allura nunca havia chorado tanto em sua vida, ao menos... não se sentiu sozinha.

— E como vai as demandas, Hunk, Keith? — Allura se iluminou ao mudar de assunto.

— Felizmente, estamos terminando, falta muito pouco. — Hunk suspirou.

— Não vejo a hora disso acabar. — Keith desabafou, as olheiras demonstravam o cansaço.

— Aqui, tenho algumas fotos. — Pidge pegou o celular com capinha verde, que estava sobre a mesa e mostrou algumas fotografias do trabalho dos amigos.

— Gente, isso está incrível! Vocês se superam cada vez mais.

— Obrigado, acho que merecemos. — Agradeceu Hunk.

— Hunk é meu gênio favorito! Keith... Bem, nem um gênio ele é. — Lance debochou. Ele quase bebeu um gole do café fumegante em sua mão, entretanto, parou rapidamente ao notar a temperatura da bebida. Como não notaria? Sua língua queimou. O semblante de Keith mudou para um de riso, divertindo-se com a situação em que Lance se encontrava.

— Exatamente. — Concordou Allura. — Posso ficar com vocês até irem embora?

— Sem problemas, mas terá que aguentar Pidge reclamando... Eu não aguento mais...

— Você diz isso como se desconhecesse a dor de não poder procrastinar! — Pidge prostestou.

Allura riu, ela sentira falta de dias descontraídos que nem este.

— Posso ficar com vocês até às 10h? Não tenho nada para fazer... — Indagou Allura, apreensiva.

— Isso nem precisava perguntar! — Lance disse.

— Exatamente. — Pidge aprovou.

— Você é bem-vinda, Allura. — Keith sorriu.

— Ah, eu amo vocês tanto! — Hunk caía aos prantos. — Quero abraço!

— Acho que não vai dar certo... — Pidge manifestou antes de Hunk tentar envolver com braços, Lance e Keith pelo lado direito, Pidge e Allura pelo esquerdo. — Deixa para lá.

O abraço foi uma bagunça, em contrapartida, podia-se ouvir os risos borbulhantes de cada um.

***

As temperaturas subiram, o sol sorria maquiavelicamente para a população, mas iluminava as árvores, as quais exibiam o belo verde das folhas, além das coloridas flores que se desabrochavam a cada esquina, era bonito, porém Keith só conseguia imaginar a sujeira que elas faziam na calçada. Contudo, estava feliz por poder usar uma roupa fresca como uma regata preta. Nunca se deu bem com temperaturas mais frias, era muito... frio? Que seja, ele nunca lidou muito bem com elas.

Havia uma melhor notícia que a mudança de estação. Ele e o amigo terminaram todos os pedidos. A alma de Keith voltou para ele. Estava vivo agora. Comemorava internamente a realização, mesmo que fosse invisível para os outros. Poderia chorar só de pensar que finalmente haveria mais tempo para dormir.

Keith estava contente, no entanto, Lance não. Este passava impressão de que queria morrer, não era para pouco, sua pele marrom parecia derreter e seus fios, da mesma cor, estavam molhados e bagunçados.

— Coran? — Keith chamou, próximo ao balcão.

— Precisa de alguma coisa, Keith? Um bolinho? Um crossaint? Está com um cheirinho tão bom. A receita é antiga...

— Estou bem. Será que poderia abaixar a temperatura do ar condicionado? Lance...

— Ah, vejo! — Ele retirou o controle do bolso e apertou os botões. — Não sei porque ele sofre tanto com o calor, Cuba é quente! Mais alguma coisa, Keith?

— Só isso, obrigado, Coran. — Afastou-se e foi-se juntar aos amigos.

— Graças. Posso viver agora! — Lance falou.

— De nada, Lance. — Keith sorriu torto.

— O que... Foi você?! Esquece, sem agradecimentos. — Lance fechou a cara. Keith ignorou e foi conversar algo com Hunk.

— Voltando, Lance, eu estava falando que o triângulo das bermudas é uma farsa. — Pidge revelou. Tal atitude fez os ouvidos de Keith aguçarem.

— Explica então o desaparecimento anormal de aviões!

— Pelo amor... Ei, Keith! Confio em você, acha mesmo que ela é real?

— Olha, você me conhece, eu detesto ter que concordar com Lance...

— Keith, não...

— Sim! Viu só?! Até Keith reconhece!

— Por que acha isso, Keith? — Pidge perguntou, colocando a mão na testa.

— Bom, ninguém agora conseguiu explicar de onde aquelas estranhas tempestades vieram, e até hoje não encontraram os destroços dos transportes aéreos que sobrevoaram essa área.

— Sem falar dos naufrágios!

— Tenho alguns documentários salvos na minha playlist do youtube, que são muito bons... — Keith continuou.

— Posso ver? — Lance aproximou-se dele.

— Aqui, tem este. — Keith mostrou o vídeo pela tela de seu celular.

— A minha pessoa está cercada por idiotas. — Pidge lamentou-se e observou os dois amigos assistirem o vídeo, que mantinham uma conversa acalorada sobre o assunto.

Foi uma surpresa descobrir que Lance também lia mistérios como aquele. Keith sabia mais, claro, de repente, os anos que passou pesquisando sobre teorias, aparentavam mais próximos. Ele contou as que sabia para Lance, que reagia com interesse e fazia piadas. Keith sentiu-se perdido, não entendendo como o diálogo havia começado, porém seguiu falando.  

Ele nunca havia ficado assim tão próximo de Lance, com exceção das suas brigas, que eram somente... brigas. Lance, geralmente, demonstrava animação perto de Hunk, Pidge, Allura, Coran e os clientes do café. Analisando, agia dessa maneira com todas as pessoas, menos Keith. 

Keith não diria que a situação era ruim, definitivamente não era, entretanto, era de certa forma estranha. Lance estava animado recomendando canais do ‘’youtube’’ que conhecia. Por um momento, sua voz parecia agradável, as piadas e as risadas que vinham em seguida faziam o semblante mal-humorado de Keith se desmanchar.

— Pelo menos estão se dando bem. — Pidge comentou. Hunk balançou positivamente com a cabeça. — Já tenho que ir, tchau.

— Tchau, cuidado. — Ele decidiu esperar mais uns minutos para fazer o mesmo que Pidge.

— Pessoal, já vou! Tchau!

— Mesmo? Onde está Pidge? — Lance disse.

— Nem percebeu que já foi?

— É...

Hunk riu.

— Boa tarde, aliás, boa noite, logo vai escurecer. — Ele passou pela porta, que fez ruídos.

Pela primeira vez em horas, Lance e Keith silenciaram. Aquele cantarolou ‘’Young Folks’'** baixinho e este olhava para o azul da parede e escutava.

— É, melhor irmos. — Lance dirigiu-se para Keith, que assentiu. Levantaram-se para sair do local, despedindo-se de Coran.

— Por que lado vai? Ah, esquece, pergunta estúpida, somos vizinhos. — Lance lamentou, suspirando. Keith achou engraçado e curvou os lábios.

— Infelizmente. — Brincou.

— Essa é minha fala! — Fingiu estar magoado, porém sua boca tremia de riso.

O alaranjado do céu desaparecia entre a penumbra da noite. As horas correram, Keith fora ao café no começo da tarde para comemorar a finalização dos pedidos e de súbito ficou de noite. Ele e Lance andaram juntos, em um silêncio confortável, pelo caminho até o apartamento.

— É... Até mais, Keith... Desculpe-me por aquilo... quando nos conhecemos. — Lance coçava seu pescoço, demonstrando estar tímido. Não era todo dia que se desculpava com alguém.

— Eu também, desculpe. — Respirou fundo. — Até mais, Lance.

Lance olhou para Keith pela última vez antes de fechar a porta. Keith não dormiu direito naquela noite.


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Notas finais do capítulo

* Acho que não preciso explicar, mas vai que alguém não sabe que o Lance já chamou o Keith de mullet no show por causa do estilo do cabelo dele.
** A escolha do título do capítulo vem dessa música.

Provavelmente não irei mais postar a fanfic aqui...
Então, esse foi capítulo.



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