Doce Vingança escrita por Haruno Patthy


Capítulo 27
Capítulo 27




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O clima estava quente e Sakura decidiu fazer compras para o jantar de Temari. Cuidou-se pelo resto da tarde, deixaria Temari orgulhosa aquela noite. O vestido de linho num tom rosado de creme era bem modesto na frente, mas com um enorme decote nas costas e mais curto do que geralmente usava. Tinha custado muito caro, mas serviria para o casamento de Tenten no verão.

— Meu Deus, Sakura, você é um colírio para olhos cansados – exclamou Shikamaru, quando abriu a porta para ela. – Onde está seu carro?

— Estacionei na rua para sair com facilidade. – Sorriu quando a irmã apareceu num vestido de seda num tom verde jade que provavelmente custara o dobro do dela. – Oi, Temari.

A irmã sorriu e a beijou com aprovação.

— Um vestido novo, adorei!

Sakura abriu os braços quando uma figurinha de pijama desceu correndo a escada, com Choji bem atrás.

— Titia, estou melhor. E veja, veja! Choji voltou.

Sakura tomou Shikadai nos braços e o beijou.

— Está mesmo e ele voltou mesmo. Oi, Choji.

— Ola, Sakura – O garoto sorriu e estendeu os braços para Shikadai. – Venha, vou levá-lo para a cama.

— Vou subir e ler uma história para você assim que o último convidado chegar – prometeu Temari.

— Farei isso – apressou-se Sakura, enquanto jogava beijos para o sobrinho sorridente que Choji levava para cima.

Seguiu Shikamaru e Temari para se juntar aos convidados no grande jardim nos fundos da casa e aceitou uma bebida enquanto cumprimentava e conhecia os outros.

— Sou Aburame Shino – apresentou-se um dos convidados. – Quem é você, o que faz e, se vive aqui, por que não a conheci antes?

Sakura sorriu, educada. O homem era bonito, sabia muito bem disso e não fazia nem um pouco o tipo dela.

— Sou Haruno Sakura, irmã de sua anfitriã, sou contadora e não moro aqui.

— Sakura – Shikamaru se aproximou com mais bebida –, deixe-me encher seu copo.

— Não, obrigada, já tomei minha cota. Longa viagem para casa lembre-se.

— Passe a noite dessa vez! Shikadai vai adorar.

Por uma vez, ao pensar no chalé e na mansão vazios, Sakura se sentiu tentada.

— É melhor não, papai vai ficar fora durante o fim de semana.

Os olhos de Aburame Shino brilharam.

— Onde você mora?

— À uma hora de carro daqui – explicou Shikamaru e lhe tomou a mão. – Com licença, Aburame, parece que nosso último convidado chegou.

Temari sorria abertamente enquanto levava seu acompanhante ao jardim.

— Apresento você aos outros mais tarde, Sasuke. Já conhece Sakura, assim o deixarei em suas mãos capazes.

— Boa noite, Uchiha. – Shikamaru se aproximou afável. – Vinho ou cerveja?

A elegância morena e esguia de Sasuke era um contraste impressionante com a boa aparência convencional de Aburame Shino. O coração de Sakura disparou enquanto ele cumprimentava o anfitrião, pedia uma cerveja e então se virava para ela.

— Está linda esta noite, senhorita Haruno. Mandaram que lhe desse uma mensagem, Shikadai está pronto para ouvir uma história.

Temari tentou impedir.

— Vou ler para ele, Sakura, fique aqui e converse com Sasuke.

— Eu prometi. Vejo você depois, Sasuke. – Saiu sem pressa e esperou que a visão de suas costas valesse o dinheiro que pagara pelo vestido.

Leu a história para o sobrinho, despediu-se com um beijo e saiu.

Sasuke esperava por ela ao pé da escadaria.

— Recebi ordens para escoltá-la até a sala de jantar, no caso de você ter esquecido o caminho.

Sakura sorriu enquanto atravessavam o largo corredor.

— Não sabia que estaria aqui esta noite.

Ele ergueu uma sobrancelha sardônica.

— Evidente, ou não teria vindo.

— Errado. Precisava de companhia hoje e a mansão está muito vazia.

— Embora não viva lá?

— Aí estão vocês – interrompeu Temari, com um gesto para chamá-los. – Venham se sentar. – Abaixou a voz para falar com Sakura: – Coloquei-a entre Sasuke e Shino, então divirta-se, é uma ordem.

O vinho era abundante, a comida, maravilhosa e, como todos se conheciam, a conversa foi agradável e tranqüila. Sakura descobriu que estava se divertindo mais do que esperava. O prazer doce-amargo de se sentar ao lado de Sasuke foi estragado apenas pela proximidade de Aburame Shino, que lhe exigia atenção quase o tempo todo.

— Devo lhe dar um soco no olho? – sussurrou Sasuke num dado momento, e sorriu quando ela engoliu uma risada.

— Se tudo mais fracassar, vou lhe pisar o pé com o salto do sapato. – Então ergueu a voz. – Este caranguejo está delicioso.

— Você também – sussurrou Sasuke.

Sakura ruborizou e então percebeu que Temari falava com ela.

— Estava contando a todos sobre a filmagem na mansão, Sakura.

E, de repente, Sakura se encontrou no centro da atenção de todos. As perguntas vinham de todas as direções enquanto ela e Temari descreviam a experiência. Depois de algum tempo, olhou para a irmã perturbada.

— Desculpem… devemos estar entediando todos vocês.

Temari sorriu.

— É claro que não estamos, foi fascinante. Quem é o próximo da lista, Sakura?

— A filmagem de um programa de culinária para a televisão.

— Seu lucro deve ser fabuloso. – Shino falava de uma maneira tão animada que era como se o lucro fosse dele.

Shikamaru lhe lançou um olhar frio.

— Um pouco pessoal demais, Aburame.

Shino deu de ombros.

— Sem intenção de ofender. Se tivesse a oportunidade de aumentar minha renda, uma equipe de filmagem poderia alugar minha casa quando quisesse.

— Mas você vive numa monstruosidade moderna – disse um dos convidados. – Quem iria querer filmar lá?

— Se for o tipo certo de casa moderna, alguém poderia querer – informou Sakura, então se virou para Sasuke. – Como está sua cunhada?

Quando todos foram tomar o café no jardim, Sasuke tomou com firmeza o braço de Sakura.

— É agora que deixo evidente para aquele idiota que você não está disponível.

Cumpriu a palavra e ficou perto de Sakura o resto da noite, o que não escapou a Temari.

— Não posso culpar o homem por tentar, você está simplesmente maravilhosa – disse Sasuke.

— Ora, obrigada, gentil senhor.

Ele se aproximou.

— Somos amigos de novo?

— É claro. – Suspirou. – Mas apesar da noite adorável, preciso voltar para casa.

— Vou acompanhá-la no meu carro.

— Será uma viagem muito longa de volta.

— Já fiz isso antes, lembra-se?

— É muito gentil da sua parte, mas não sonharia em lhe dar tanto trabalho. Ficarei bem sozinha!

— É claro que sim. – A voz se tornou áspera e, para seu desapontamento, virou-se para falar com outra pessoa.

E então a festa acabou para Sakura. Alegando a longa viagem para casa, despediu-se.

Para surpresa de Sakura, Temari a abraçou.

— Estou contente por você ter vindo. Nós, garotas Haruno, devemos ficar unidas.


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