Doce Vingança escrita por Haruno Patthy


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma ótima leitura.



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Ambos se entreolharam com uma antipatia recíproca que nenhum dos dois se esforçou para esconder. Para Sasuke, aquele era o homem que destruiu seu relacionamento com a única mulher que amou. Para Kizashi, o homem alto e dominador que o observava com tanta hostilidade era o ladrão que lhe roubou alguma coisa que jamais valorizara antes até o amor de Sakura lhe ser negado.

Kizashi não se deu ao trabalho de cumprimentar.

— Preciso falar em particular com minha filha.

— Sakura está de cama, doente.  Acredito que graças a o trabalho que ela passa inúmeros dias fazendo como uma funcionaria sua senhor. Aliás é uma vergonha de sua parte cobrar aluguel de sua própria filha, sendo que esta é herdeira de todo seu magnífico reinado – A voz de Sasuke era inexpressiva.

— Quem pensa que é para falar assim comigo ? –– A voz de Kizashi saia estridente.

— Tenha cuidado comigo senhor, não sou o mesmo de anos atrás, e ao contrario do que o senhor fez para conquistar todo seu reinado como tanto bate no peito e orgulha-se em dizer que foi por trabalho, acredite eu sei qual trabalho teve e não fora o mesmo que eu tive para conquistar tudo o que tenho hoje, então o senhor me de licença pois preciso ir, assim depende de você garantir que Sakura fique em segurança.

Kizashi olhou, indignado, enquanto Sasuke lhe dava as costas e andava para o carro e partia. Depois de uma leve hesitação, entrou e fechou a porta. Ouviu movimentos no andar superior, a água correndo no banheiro, e tossiu para anunciar sua presença.

— Sasuke? – chamou Sakura, rouca, enquanto vestia o roupão.

— Não, sou eu.

Então estivera sonhando. Desceu cuidadosamente a escada. Se apenas sua cabeça parasse de martelar...

— Recebeu meu recado? – Os olhos estavam entrecerrados.

— Sim. Alguma coisa errada com Shikadai?

Ela acenou com cuidado.

— Está com algum tipo de vírus, pobrezinho.

Ele lhe lançou um olhar preocupado.

— Você não parece nada bem, deve voltar para a cama.

Por uma vez Sakura concordou completamente com o pai.

— Desci apenas para pegar água, vou voltar para a cama e ficar lá.

A boca do pai afinou.

— O Uchiha abriu sua porta para mim. O que estava fazendo aqui?

Sakura engoliu seco, então não imaginara coisas.

— Veio saber como Shikadai estava, ele estava no mesmo almoço a que Temari e Shikamaru compareceram e me deu uma carona da casa de Temari, tive que ir de táxi, pois meu carro não pegou.

— Compreendo, você deve tirar uma folga amanhã. Vou pedir que Kurenai venha ver você pela manhã, agora vá dormir. Boa noite.

Sakura trancou a porta depois que ele saiu, pegou duas garrafas de água tônica na geladeira e subiu. Gemeu de alívio quando finalmente se deitou. A noite foi longa e desconfortável. Acordava assustada quando cochilava, sentia-se quente e depois gelada, todo o corpo doía. Estava desesperada para dormir, mas a dor de cabeça não deixava. Na madrugada, tomou mais analgésicos, ergueu os travesseiros na cabeceira da cama e apenas ficou deitada olhando o céu clarear. Quando o escritório abriu, ela ligou para dizer que estava com enxaqueca e não trabalharia. Sua secretária prometeu avisar aos sócios.

Pouco depois, Kurenai chegou com uma bandeja com o desjejum e aconselhou Sakura a comer antes de tomar mais analgésicos.

— Obrigada, Kurenai e desculpe por aumentar sua carga de trabalho. – Estava inquieta e sonolenta.

— Bobagem, quer um chá?

— Chá com torradas.

— Precisa de mais alguma coisa?

— Não, obrigada.

Kurenai saiu do quarto e Sakura ligou para Temari e perguntou sobre o sobrinho, soube que o menino estava melhorando depressa, mas a irmã tinha certeza de que tinha pegado o mesmo vírus.

— Por favor, tire um dia de folga e venha para cá, Sakura, Shikamaru precisa trabalhar e estou me sentindo muito mal.

— A enfermeira ainda está aí?

— Sim, mas cuida apenas de Shikadai, preciso de alguém que cuide de mim!

— Sinto muito, Temari, estou de cama com uma enxaqueca. Eu me sinto muito mal também.

— O quê? Mas você nunca fica doente!

Sakura ergueu os olhos quando Kurenai voltou.

— Temari – sussurrou, e Kurenai imediatamente pegou o telefone.

— É Kurenai escuta aqui sua garota mimada, sua irmã não está bem e não pode ao menos com seu corpo e você ai fazendo drama, quer alguém que lhe cuide? Então contrate uma empregada pois sua irmã não é enfermeira e quando  ela melhorar, ela lhe telefonará para ter noticias de seu sobrinho – Ouviu por algum tempo, então rolou os olhos para Sakura.  – Que pena. Espero que melhore logo. – Desligou e entregou o celular a Sakura.

— Obrigada, Kurenai, Temari queria que eu fosse cuidar dela.

O olhar de Kurenai mostrou-lhe claramente o que pensava da ideia.

— Vou fazer mais chá.

Sakura deixou uma mensagem no telefone de Konan para adiar o almoço, então se entregou ao sono que seu corpo exigia. Quando acordou e viu Kurenai entrar na ponta dos pés, era começo da tarde.

— Seu pai está aqui e quer ver você, Sakura. Está disposta?

Sakura piscou como uma corujinha.

— Preciso de alguns minutos para me aprontar.

Quando voltou a se deitar na cama que Kurenai arrumou, Kizashi bateu à porta, mas não entrou.

— Como está?

— A dor melhorou um pouco, mas uma enxaqueca sempre me deixa fraca.

— É evidente que você tem trabalhado demais, precisa de férias.

Ela franziu a testa quando a campainha da porta tocou.

— Vou ver quem é, mandei Kurenai para lhe fazer compras.

Voltou um pouco depois com uma enorme cesta de flores.

— Trouxe apenas para você ver, mas vou levá-las para baixo para o perfume não lhe fazer mal.

Sakura observou o enorme buquê e sorriu quando leu a mensagem no cartão.

Carvão para uma carvoaria de novo. Fique boa logo. US

— São de Sasuke – disse ao pai.

O queixo dele endureceu.

— Compreendo, vou levá-las para baixo e deixá-la em paz. Kurenai não vai demorar. Precisa de alguma coisa?

— Não, obrigada, estou com sono de novo.

— Liguei para a garagem, seu carro está pronto e alguém o trará esta tarde.


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