Doce Vingança escrita por Haruno Patthy


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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As coisas começaram mal na manhã seguinte. O carro de Sakura se recusou a pegar, o pai estava fora, a oficina mecânica que usava estava fechada no domingo e foi obrigada a fazer uma corrida muito cara de táxi até a grande e moderna casa de sua irmã. Quando chegou, teve uma recepção mista: amigável de Shikamaru, impaciente de Temari e sem sinal de Shikadai, que geralmente se jogava nos braços da tia no momento em que Sakura passava pela porta.

— Você chegou muito tarde – reclamou Temari. – Já passa de onze e meia!

— O carro não pegou e tive que chamar um táxi. Onde está Shikadai?

— Dormindo. Está com um leve resfriado.

— Mais do que isso, está com febre. – Shikamaru observou a esposa, inquieto. – Não tenho certeza se você deve deixá-lo, querida.

Temari enrijeceu.

— Perder o almoço? Por quê? É apenas um resfriado e Sakura é mais do que capaz de cuidar dele. É boa com seu sobrinho. – Virou-se para a irmã. – Não se importa se eu for não é?

— Não. – Secretamente, Sakura estava impressionada por Temari querer deixar Shikadai quando o menino não estava bem. – Vão para muito longe?

— Não, apenas alguns minutos de caminhada. Poderemos voltar logo se precisar de nós. – Shikamaru lhe beijou o rosto. – Obrigado por nos ajudar, Sakura.

Temari pareceu arrependida.

— Sim, é verdade. Embora tivesse medo de que não chegasse a tempo.

— Nesse caso, teríamos chegado tarde, o que já é de costume nosso. Vamos reembolsá-la pelo táxi, Sakura.

Shikamaru era alto, corpulento e muito bem vestido, 20 anos mais velho do que a esposa, parecia exatamente o que era um homem de negócios rico e feliz consigo mesmo.

E então Temari decidiu que o vestido que usava não era adequado e decidiu trocá-lo. Subiu rapidamente a escada.

— Veja como está Shikadai! – gritou Shikamaru, então sorriu para Sakura. – Temari ficou arrasada quando Choji precisou partir de repente. A mãe dele adoeceu e Temari se sente perdida sem ele. Estaremos de volta às quatro horas, mas, se houver qualquer coisa, ligue para meu celular.

Então ouviram o choro que vinha do andar superior.

— Vocês podem ir, cuidarei dele.

Sakura subiu e foi para o quarto da criança, onde encontrou Temari, já com outro vestido, tentando acalmar o filho. O menino estendeu os braços para a tia.

— Quero descer – soluçou.

— Então vamos descer. – Sakura o pegou no colo e ficou alarmada com o calor do pequeno corpo. – Vamos primeiro lavar seu rosto e então nos enroscar no sofá. Diga adeus para a mamãe. – Fez um movimento com a mão para Temari, que mostrou um vidro na mesinha de cabeceira.

— Dê-lhe uma colher depois do almoço. Deixei muitas coisas prontas na geladeira, mas se ele não quiser lhe dê uma fruta. – Virou-se para o filho. – Seja bom com sua tia, querido. – Beijou a cabeça do menino e saiu depressa.

Sakura pegou um pijama e levou a criança para o banheiro. Lavou-lhe o rosto quente, as mãos e lhe vestiu o pijama limpo.

— Pronto, vai se sentir melhor agora.

— Choji vai voltar titia?

— É claro que sim.

Sakura sinceramente esperava que fosse verdade. Choji era a grande referência da vida do sobrinho. Temari adorava o filho, mas não gostava do trabalho de cuidar dele.

Sakura calçou os chinelinhos que Shikadai queria e desceu com ele para a cozinha. Sentou-o na cadeira especial, verificou a geladeira e viu uma salada muito tentadora, claramente destinada para ela, além de outros pratos para o almoço da criança.

— O que você quer docinho? Massa? Ovos mexidos?

— Uma banana, por favor. – O menino estava muito rouco.

Sakura cortou a banana e a levou para a mesa com um copinho de iogurte.

— Consegue comer sozinho ou quer que o ajude?

— Quero que me ajude. Posso sentar no seu colo? A cadeira está me machucando.

— É claro. Mas que tal levar uma bandeja para a sala e assistirmos televisão? Assim pode ver um de seus DVDs enquanto come.

Shikadai se entusiasmou.

— Mas no seu colo.

Conseguiu que o menino comesse a metade do almoço e, quando lhe deu água, ele estava pronto para dormir de novo.

— Vamos tomar o remédio primeiro, depois pode dormir.

— Aqui com você!

— Pode apostar.

Depois de lhe dar o remédio, Sakura se acomodou no sofá com o menino no colo e se sentiu aliviada quando o corpinho relaxou contra o dela. E sorriu quando ele fez o pedido inevitável.

— História, titia. – A rouquidão havia piorado e Sakura se preocupou ainda mais. Aquilo não era apenas um resfriado.

— Era uma vez… – começou a contar a história para o menino, sobre três garotinhos que viviam numa casa enorme à margem de um rio.

O menino logo adormeceu. No entanto, foi o único interlúdio tranqüilo da tarde. Quando Temari não voltou as quatro, Sakura decidiu ligar para o celular de Shikamaru, mas, antes que pudesse pegar o telefone, Shikadai vomitou e ela levou algum tempo limpando a criança, vestindo-lhe novamente com outra peça de pijama limpo e convencendo-o a tomar um pouco de água.

— Vamos pedir a papai e mamãe que voltem para casa, está bem?

— Quero que você fique aqui, titia.

— Depois que mamãe e papai voltarem, veremos, docinho.

Quando Sakura falou com Shikamaru, ele se mostrou arrependido.

— Deus, sinto muito, Sakura. Devíamos ter partido há muito tempo. Vou procurar Temari. É uma boa caminhada, mas chegaremos logo aí.

Ao pensar nos saltos altos da irmã, Sakura não acreditou, mas, para sua surpresa, chegaram logo depois. Temari correu para o filho e gritou quando sentiu a febre no rosto de Shikadai.

— No que estava pensando? – acusou. – Por que diabos não ligou antes?

— Quando não chegaram às quatro horas, como prometeram, demorei um pouco porque Shikadai vomitou de novo e precisei limpá-lo e tranqüilizá-lo. Precisa chamar um médico agora.

Shikamaru pegou o celular.

— Vou chamar.

Temari tentou pegar Shikadai, mas ele se agarrou a tia.

— Quero titia!

— Bem, isso não é nada engraçado… – E então correu, a mão sobre a boca, para o banheiro, onde vomitou.

Sakura se sentou de novo no sofá com Shikadai. Shikamaru agradeceu a alguém, fechou o telefone e passou a mão pelos cabelos, olhando o filho.

— O médico estará aqui assim que puder. Não devíamos tê-lo deixado, está com febre muito alta.

— Temari disse que era importante que você fosse.

— Consegui fazer alguns contatos úteis, é claro. Mas, inferno, nada tem mais importância do que meu filho. Não o teria deixado com mais ninguém além de você, Sakura, incluindo Choji.

— Obrigada. Mas como voltou com tanta rapidez?

— Conseguimos uma carona com um dos convidados… O que me lembra, deixei-o sozinho na sala de estar. – Ergueu o olhar quando Temari voltou muito pálida. – Sente-se melhor?

— A lagosta deve ter me feito mal.

— Você bebeu demais, assim como eu! Foi inacreditavelmente irresponsável da nossa parte, quando nosso filho está doente.

— Sabia que ficaria bem com Sakura – defendeu-se.

Seguiu-se uma discussão e, de repente, Temari começou a chorar, soluçando alto, o que assustou Shikadai e o fez chorar também.

— Não chore querido – tranquilizou Sakura. – Mamãe está com dor de cabeça e precisa fazer um chá. – Olhou deliberadamente para Temari. – E eu também gostaria de tomar.

As lágrimas de Temari secaram diante do olhar severo do marido.

— Certo. – A voz estava rouca quando acariciou a cabeça do filho ao sair. – Mamãe vai lhe trazer um suco.

— Talvez possa servir também uma bebida para o nosso bom samaritano.

— Pode pegar Shikadai,  Shikamaru? – Sakura sorriu. – Preciso ir ao banheiro.

— Oh, Deus, sim. – Tirou o paletó e pegou o menino do colo de Sakura. – Pronto, pronto, a titia não vai demorar.

Quando Sakura passou pela sala de estar de volta do banheiro, Temari chegou à porta e a chamou.

— Venha conhecer Uchiha Sasuke, que gentilmente nos deu uma carona da festa. Sasuke, esta é minha irmã, Haruno Sakura… Mas vocês já se conhecem. – Deu sua risada social, então se virou quando a campainha da porta tocou. – Deve ser o médico. Com licença.

Sasuke, elegante num terno leve de verão, olhou para Sakura em silêncio por um momento.

— É evidente que minha presença agora é inconveniente. Preciso partir. Mas quando você ligou para sua irmã, havia tanto pânico em sua voz que me ofereci para trazê-los.

— Foi muito gentil de sua parte.

Shikamaru entrou depressa.

— Desculpe interromper, Uchiha, mas o médico precisa que Sakura lhe dê algumas informações.

Quando Sakura chegou à sala, Shikadai tentou se livrar dos braços da mãe e estendeu as mãozinhas para ela.

— Não gosto do homem, titia – soluçou.

O médico sorriu.

— Parece que perdi meu jeito com crianças. Sei que cuidou dele esta tarde, senhorita Haruno. O que lhe deu?

Temari entregou o menino para sua tia.

— Eu lhe disse exatamente quando lhe dar o remédio. Espero que não tenha esquecido.

Sakura lhe lançou um olhar furioso.

— É claro que não esqueci.

Sakura contou ao médico como cuidara do sobrinho. Então Shikamaru chegou, parecendo velho e cansado.

— O que há de errado com ele, doutor?

— Um vírus forte está atacando no momento e seu filho tem todos os sintomas. Temo que não haja muito a fazer, a não ser lhe dar bastante líquido e mantê-lo em repouso enquanto a natureza age. – Pegou a maleta. – Preciso sair. Entre em contato amanhã se precisar de ajuda.

A loira acompanhou o médico até a porta e voltou depressa, um olhar esperançoso em Sakura.

— Pode ficar mais um pouco?

— Só até Shikadai estar no berço. Acha que posso tomar uma xícara de chá agora, Temari?

— Oh, céus, sim, é claro. Vou buscar.

— Tem certeza, Sakura? –Shikamaru pareceu preocupado. – Você vai trabalhar amanhã.

Sakura olhou para o rostinho adormecido, vermelho e febril, que repousava sobre seus seios.

— Ficarei até ele se acomodar. Odeio a palavra “vírus”.

Temari voltou, reclamando por Sakura não ter comido a salada que preparou para ela com tanto cuidado. Sakura não respondeu.

— Dê aqui meu garoto. – Shikamaru estendeu os braços. – Ficarei com ele para você tomar seu chá. Temari vá buscar alguma coisa para sua irmã comer.

— Um pouco daquela salada seria bom, mas não se preocupe em trazer aqui, posso comer na cozinha.

— Shikadai só quer você, é melhor ficar aqui. – Temari se afastou o corpo rígido.

— Temari está sofrendo de culpa – suspirou Shikamaru.

E deve mesmo, pensou Sakura. Tomou o chá e sorriu.

— Deus, precisava disso. Agora me dê aqui este menino lindo, precisa voltar para sua visita.

Shikamaru entregou o menino sonolento.

Temari voltou com uma bandeja e a colocou ao lado de Sakura, que agradeceu.

— Vou ver se o Uchiha quer outra bebida. – Shikamaru saiu depressa.

— Sei o que está pensando, Sakura, mas Shikamaru fez alguns contatos importantes na festa. – Temari estava defensiva. – E, por falar em festas, por que não fomos convidados para a da casa do papai?

Sakura deu de ombros.

— Os convites foram feitos por Uchiha Sasuke, não tive nada com isso. Papai queria ir e eu fui apenas para garantir que nada acontecesse a casa e aos jardins. E agora tenho o dinheiro para consertar o telhado.

— Isso significa que papai não terá que vender a casa?

— É um começo. Tsunade vai mandar uma equipe para fotos de moda e Yamanaka Ino tem outros clientes à espera. Assim, por enquanto, a perspectiva é um pouco melhor.

— Oh, graças a Deus! Papai está satisfeito?

— Com certeza. Isso parece delicioso, Temari, mas prefiro deitar Shikadai antes de comer.

— Está bem. Suba e me encontrarei com você depois de ter uma palavra com Uchiha Sasuke. – Temari lançou um olhar especulativo à irmã. – Você nunca disse que já o conhecia.

— Foi a tanto tempo que esqueci. – Sakura saiu com o menino adormecido. – Cuidado para não acordar Shikadai quando subir preciso ir para casa…

Mas Temari já estava saindo para o corredor. Sakura subiu, deitou a criança, que gemeu e o acariciou até ficar tranqüilo e voltar a dormir profundamente. Então desceu para a sala de estar e encontrou Temari tentando extrair informações de Sasuke sobre a festa. Enrubesceu quando Sakura chegou.

— Shikadi está dormindo? – Havia uma expressão de culpa no olhar de dela.

— Sim, mas cuidado quando for ao quarto dele.

— Teremos cuidado. – Shikamaru tomou a mão da esposa. – Com licença um momento, Uchiha.

Quando ficaram sozinhos, Sasuke levou Sakura até o sofá.

— Sente-se, pelo amor de Deus, parece exausta.

O que significava que ela estava horrível.

— Foi um dia difícil. O pobrezinho está muito mal.

Sasuke se sentou ao lado dela.

— Não é da minha conta, é claro, mas se a criança estava tão doente, por que sua irmã o deixou?

Boa pergunta.

— Temari sabia que ele ficaria bem comigo.

Ele não pareceu convencido.

— Não vi seu carro diante da casa.

— Não consegui fazer o motor funcionar – bocejou –, assim peguei um táxi.

— Então vou levá-la para casa. Ou vai passar a noite aqui?

— Não posso. Tenho um compromisso com um cliente logo cedo. Escute Sasuke, é muita gentileza sua, mas não posso permitir que faça uma viagem tão longa e depois volte.

— Não precisa se preocupar tenho uma cama pronta na casa do meu irmão. – Sasuke se levantou quando Shikamaru voltou à sala. – Como está seu garotinho?

— Dormindo, felizmente. Sakura pode subir por um momento? Temari quer falar com você.

— É claro. – Sakura sorriu para Sasuke. – Bem, se já tiver ido antes de eu voltar, então... Adeus.

— Não estou com pressa.

Os olhos astutos de Shikamaru passaram de um para o outro.

— Já que está dirigindo, Uchiha, que tal um café?

Temari esperava Sakura no corredor diante da porta do quarto do filho.

— Por favor, passe a noite aqui, Sakura. Vou precisar de ajuda com Shikadai e você é tão boa com ele.

— Desculpe, mas preciso voltar. Tenho uma reunião com um cliente logo cedo.

— Seu trabalho é mais importante do que ajudar a cuidar de seu sobrinho? – Temari fazia drama, como sempre.

— Uma simples festa foi mais importante para você do que ficar em casa com seu filho. Temari eu amo Shikadai, mas ganho a vida com meu emprego. Preciso voltar para casa.

— Oh, está bem, mas terá sorte se conseguir um táxi numa tarde de domingo! – Temari estava tão petulante como sempre. E não percebeu que sua atitude fez Sakura tomar uma decisão.

— Uchiha Sasuke gentilmente se ofereceu para me levar.

— Nesse caso, é melhor que vá. – Temari tocou a mão da irmã. – Muito obrigada por cuidar do Shikadai.

— Ligo amanhã para saber como ele está.

Sakura desceu com Temari e sorriu para Sasuke.

— Desculpe por fazê-lo esperar. Vou pegar minhas coisas.

Imediatamente Sasuke se despediu de Temari e de Shikamaru, desejou melhoras para o garotinho e pegou as coisas de Sakura.

— O que a fez mudar de ideia? – perguntou, assim que saíram de carro.

— Temari queria que eu passasse a noite.

— Ir comigo foi o menor de dois males?

— Não, de jeito nenhum. Estou muito grata a você, Sasuke.

— Você me surpreendeu ao dizer que estava pronta para partir.

— Não pareceu surpreso.

— Aprendi a esconder meus sentimentos nos últimos anos.

— Eu também. – Havia amargura na voz dela.

— Descobri naquele dia em que entrei no seu escritório. Deve ter ficado abalada ao descobrir que eu era o homem que queria alugar sua casa, mas nem piscou.

— Não foi à pior parte do acordo – garantiu-a. – Quando se levantou para falar na festa, por um momento horrível pensei que ia contar ao mundo que alugou a minha casa para humilhar minha família.

Ele lançou um olhar apavorado para ela.

— Deus do céu! Certamente me conhece melhor do que isso, Sakura!

— O homem que uma vez conheci não se parecia em nada com o Sasuke em que você se tornou.

— É evidente, se pensou que eu fosse capaz de sujeitá-la a uma humilhação pública. E, mesmo se fosse apenas um idiota arruinaria a própria festa antes que começasse. Posso ser muitas coisas, mas não sou idiota. Pelo menos, não mais. – O tom de voz fez o estômago de Sakura dar um nó. – Para a sua informação, senhorita Haruno, o bem-estar dos meus funcionários é muito mais importante para mim do que idéias tolas sobre vingança.

O resto da viagem foi feito num silêncio tão tenso que Sakura poderia ter chorado de alegria quando Sasuke entrou no caminho de carros para o chalé.

— Muito obrigada por me trazer para casa. – Saiu do carro antes que ele pudesse ajudá-la.

— De nada. – A voz era distante quando lhe entregou a bolsa. – Espero que seu sobrinho fique bem logo.

— Eu também.

A mão de Sakura tremia enquanto abria a porta. Incapaz de olhar para ele, que sabia que estava frio e hostil, ela resmungou um “adeus” e teria entrado, mas Sasuke lhe segurou a mão.

— Sakura. Não vamos nos separar assim. – Puxou-a para si e ela se aconchegou ao corpo dele fraca. – Por favor, prometa que vai diretamente para a cama. Parece prestes a desmaiar.

— Estou. – Sorriu para ele. – Obrigada por me trazer em casa.

— Sempre que quiser. Durma bem.

Quando o som do motor do carro de Sasuke desapareceu, ela sentiu uma fome súbita e se lembrou de que não comera nada o dia todo. Fez chá com torradas, comeu e se deitou. E dormiu profundamente a noite toda. Teve dificuldade em se levantar na manhã seguinte. A cabeça doía quando ligou para a oficina e pediu que levassem um carro e pegassem o dela. Então ligou para saber sobre Shikadai enquanto esperava que um mecânico chegasse e soube que o médico tinha sido chamado de novo naquela manhã.

— Contratei uma enfermeira – contou Shikamaru. – O médico garante que é apenas um vírus, mas de madrugada tive medo de ser alguma coisa muito pior. Temari ficou histérica.

Sakura rolou os olhos. Ninguém precisava lhe dizer aquilo.

— Sinto-me culpada por não ter ficado, mas tenho reuniões…

— Pelo amor de Deus, Sakura, não se sinta culpada – interrompeu. – Você tem um emprego. Posso pagar uma enfermeira para cuidar de meu filho.

— Diga a ele que o amo. E a Temari, também. Vai trabalhar hoje?

— Preciso, mas só depois que a enfermeira chegar. Então volto para casa e trabalho aqui até meu pequeno ficar bem.


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