Doce Vingança escrita por Haruno Patthy


Capítulo 11
Capítulo 11.


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora, estava sem acesso a internet.



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Sakura só se acalmou quando chegou em casa. Trancou a porta do chalé, subiu, tirou as sandálias e pendurou o vestido com cuidado, espantada por ele estar imaculado depois da noite, principalmente daquele abraço e beijo vulcânicos. Estremeceu e tomou um banho de chuveiro bem quente antes de cair na cama.

Quando acordou na manhã seguinte, percebeu que tivera duas horas extras de sono, afinal. A equipe encarregada de desmontar a marquise só chegou ao meio da manhã. Sakura fez um café forte, tomou-o e, com relutância, ligou para Sasuke para ter notícias de Karin.

— Está dopada com analgésicos e, felizmente, dormindo. E você, como está Sakura?

— Um pouco cansada, mas ótima.

— Estava saindo para ir à sua casa e garantir que o pessoal encarregado da marquise deixe tudo em ordem. Ainda estão aí?

— Acabaram de chegar.

— Certo, estou indo.

Sakura cerrou os dentes e disse a si mesma para parar de agir como uma idiota. Sasuke iria lá apenas para ter certeza de que não haveria danos pelos quais teria que pagar. E precisava aproveitar para contar ao pai sobre o acidente com Karin. Encontrou-o no momento em que tirava o carro da garagem.

— Estou atrasado, preciso partir.

— Preciso lhe contar uma coisa.

Embora o pai exclamasse adequadamente com o choque e a pena, estava ansioso para sair. Dever cumprido, Sakura voltou ao chalé e, com um suspiro de prazer, se enroscou no sofá com os jornais de domingo e uma caneca de café. Pouco depois, ouviu o som conhecido do motor do carro de Sasuke subindo pela alameda e respirou fundo para se acalmar enquanto abria a porta para o moreno. Parecia cansado e tinha olheiras; o sorriso era cauteloso quando lhe entregou um buquê de flores.

— São de Konan e Itachi, para agradecer a noite de ontem. Disse a eles que é o mesmo que levar carvões para uma carvoaria, mas insistiram, assim, aqui estão.

— Foi um gesto adorável. Por favor, agradeça a eles por mim. Karin ainda está dormindo?

— Estava quando saí, felizmente. – Os lábios viraram para baixo. – Vamos esperar que durma bastante para dar uma folga a Konan. Ponha estas flores na água e venha comigo para verificar o jardim. Por favor – acrescentou, irritado, quando ela não fez menção de obedecer.

Sorria enquanto cuidava das flores. Sempre tinha sido bom contrariar Sasuke no passado. Ele tinha uma tendência a dar ordens, mas então não se importava, estava apaixonada demais por ele.

— Bom – aprovou, quando ela trancou a porta ao saírem. – Precisa se preocupar com sua segurança numa propriedade tão grande como esta. Não se importa de viver tão longe da casa principal?

— Não. Para mim, essa é a maior vantagem.

Sasuke franziu a testa, o olhar abaixado para ela enquanto subiam o caminho.

— Como já disse, você mudou muito, Sakura.

— Depois de tanto tempo, seria estranho se não tivesse mudado! Você também mudou muito, Sasuke.

— Não nas maneiras que importam. – Ela ergueu uma sobrancelha, mas ele mudou de assunto. – Devemos convidar seu pai para inspecionar o jardim?

— Ele saiu. Tem uma vida social agitada.

Chegaram ao terraço e observaram o processo eficiente do desmonte da marquise.

— Não vi nenhum veículo quando cheguei – observou Sasuke.

— Eles entraram pelo padoque. – Sakura se virou. – Vou deixar você observando.

— Vai sair?

— Não. Tenho um encontro com um sofá e os jornais de domingo. – Lançou-lhe aquele sorriso frio e polido que curiosamente o irritava tanto.

Sasuke acenou contido.

— Vou apenas repetir meu agradecimento pela sua ajuda na noite passada. E, por falar nisso, gostou da festa?

— Mais do que esperava. Seu pessoal se divertiu muito, ficou claro. Foi uma festa inesquecível. – Ruborizou diante do olhar dele.

— Inesquecível em mais de uma forma! – Suspirou profundamente. – Vou levar Karin de carro para Londres depois do almoço. Está se sentindo tão mal que quer a tia Kushina. Itachi precisa estar no tribunal cedo amanhã, assim me ofereci para levar à inválida junto com Tenten e Neji. – Espreguiçou-se e bocejou. – Amanhã volto para a pedreira do Uchiha Live. E você?

— Volto para minha pedreira particular. Agradeça a Konan e Itachi as flores e diga a Karin que lhe desejo uma recuperação rápida. Adeus, Sasuke.

— Ansiosa para se livrar de mim?

— De jeito nenhum. Presumi que estivesse com pressa de voltar para sua família.

— Por falar em família, me conte se seu pai vai ficar bravo quando souber sobre mim.

— O que você poderia fazer?

— Fornecer um ombro para você chorar?

— Aprendi a não precisar de um, mas obrigada pela gentileza.

Sakura se virou e começou a andar, pensando que ele ficaria para vigiar a equipe que desmontava a marquise, mas ele a acompanhou até o chalé.

— Konan gosta de você, Sakura – disse abruptamente, enquanto ela abria a porta. – Ainda não conhece ninguém aqui e, assim, quando a convidar para voltar a visitá-la, pode ir? Não voltarei aqui por algum tempo, se isso fizer diferença.

— Fico feliz em visitar sua cunhada a qualquer momento. Esteja você aqui ou não. – Estendeu a mão. – Adeus, Sasuke.

Ele a apertou rapidamente.

— Faça disto um au revoir. Devo vir muitas vezes, agora que Itachi vive aqui.

Sakura o observou com curiosidade.

— Sabe, há uma coisa que nunca descobri tantos anos atrás, Sasuke. O que o trouxe para esta parte do mundo?

— Trabalho. Eu me candidatei ao emprego que uma empresa de computação anunciou e o resto, como dizem, é história. Agora, preciso ir e deixar que você recarregue suas baterias. – Sorriu. – A menos que queira ajuda para isso.

Os olhos dela entrecerraram. Estaria ele pensando em continuar de onde pararão na noite anterior?

Os olhos dele brilharam.

— Não se preocupe, não estava pedindo que partilhasse sua cama comigo para uma tarde de prazer. – Não – acrescentou, aproximando-se – que a ideia não seja atraente.

Ela deu um passo para trás.

— Que lisonjeiro. – Deu-lhe o sorriso social que ele detestava e entrou no chalé. Fechou a porta com um clique decisivo.

Sasuke ficou parado olhando para a porta fechada por um momento, então, se afastou para conversar com a equipe que cuidava da marquise. Uma vez satisfeito de que nada seria deixado para trás para estragar a perfeição dos terrenos da Haruno House, voltou para o carro. Uma coisa era evidente, percebeu enquanto descia o triunfo da noite anterior não tinha sido suficiente para ele. A valsa que haviam dançado tinha sido uma forma de purgatório para ele, e vê-la dançar aquele tango sexy depois alimentou a chama. A senhorita Haruno estava enganada se achava que tudo havia terminado. Além disso, pensou com satisfação súbita, Haruno Kizashi ainda precisava descobrir quem fornecera o dinheiro que aceitara com tanta ganância.


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