Doces lábios - amf escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 8
" Titio fala demais!"


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem de seu penúltimo capitulo ♥



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FREDERICO ‒ Delícia que não posso ter! ‒ Falou provocando Cristina.Todo aquele show era para provocar Cristina porque ele sabia que ela ficava excitada!

RAQUELA ‒ Frederico, não me faça te dar um soco na cara!‒ Ela falou bem brava e séria. ‒ Palhaçada!

Ele riu e a olhou.

FREDERICO ‒ Você vai fazer as coisas que tem que fazer com Cristina e depois vai encontrar comigo na sede da Prefeitura que quero que você conheça uma pessoa, é um homem influente!

RAQUELA ‒ Não vou e esse vai ser seu castigo por me falar todas essas coisas horríveis na frente da minha sobrinha, acha que as pessoas não têm sentimento e só esse pau aí que tem que ter prazer sempre sem medir ou pensar nas consequências? ‒ Cristina que estava no celular a olhou e depois Frederico sem entender o que ela quis dizer.

FREDERICO ‒ Do que ta falando, Raquela? Não ta gozando comigo? ‒ ele a olhou horrorizado.

Naquele momento por mais grosseiro que ele pudesse ser parou para tentar entender o que a esposa estava falando.

FREDERICO ‒ Cristina, põe o fone, por favor, minha filha deixa eu conversar com a sua tia!

CRISTINA ‒ Eu não trouxe, tio! ‒ ele abriu o porta-treco da frente do carro e pegou um fone dando a ela sabia que a sobrinha não ia colocar e queria ouvir o que ele ia dizer, mas mesmo assim fingiu para Raquela.

FREDERICO ‒ Toma minha filha põe aí deixa eu conversar um negócio com sua tia!

RAQUELA ‒ Eu não vou falar nada com você, Frederico! ‒ olhou para frente e viu que ele chegava na cidade.

FREDERICO ‒ Raquela, eu sou um bruto mulher, mas eu quero saber. Estou te machucando? Não estou te dando prazer? É por isso que tá correndo?

RAQUELA ‒ Eu não vou falar disso com você e muito menos aqui na frente dela então me deixa onde tem que me deixar e assunto encerrado!

FREDERICO ‒ Em casa nós vamos conversar porque não quero que minha mulher sai por aí dizendo que eu não cumpro! ‒ ele parou o carro já beijou na boca. ‒ Cristina, não quero você dando papo para esses moleques aí! ‒ falou assim que se afastou de Raquela e deixou que elas descessem do carro.

CRISTINA ‒ Claro, titio! ‒ foi irônica e Raquela olhou para Frederico.

RAQUELA ‒ Não me beije mais sem eu querer! ‒ falou assim que viu Cristina sair do carro e bater a porta. ‒ Te espero em duas horas para ir para casa que eu não vou em porcaria de prefeitura nenhuma! ‒ pegou a bolsa saindo do carro.

FREDERICO ‒ Tá certo mulher demônio! Cuidado para quem arreganha os dentes se não te parto tua cara quando chegar em casa! ‒ ela não deu confiança a ele e saiu junto a Cristina.

Frederico saiu e foi resolver suas coisas e montou toda a sua programação política, ficou esperando realmente que Raquela aparecesse, mas como ela havia dito não foi. Duas horas depois estava parado no carro esperando que elas duas entrassem para ir embora, mas elas não chegaram e ele ficou parado esperando o retorno delas.

Cristina estava junto com sua tia em um restaurante onde Raquela bebia pra esquecer as afrontas de Frederico e já estava um pouco alta.

CRISTINA ‒ Tia, acho melhor a gente ir, titio já deve estar esperando!

RAQUELA ‒ E que se dane! Vamos ficar um pouco mais aqui deixar que espere por nós, deixa o prefeitinho esperando. ‒ Bebendo mais soltou uma gargalhada.

CRISTINA ‒ Ele vai ficar bravo!

RAQUELA ‒ Eu não tenho medo do seu tio não, Cristina!

CRISTINA ‒ Porque brigaram em tia, eu não entendi nada! – se fez de sonsa.

RAQUELA ‒ Seu tio se doma na cama, minha filha, seu tio está sempre reclamando de alguma coisa parece um velho imbecil!

CRISTINA ‒ Você deveria castigar ele por falar tanta bobagem!

RAQUELA ‒ O melhor castigo para o seu tio é o deixar esperando tudo que ele gosta, só tem três coisas que seu tio ama na vida! ‒ ela bebeu o resto da bebida de seu copo.

CRISTINA ‒ E eu posso saber tia? – tomou seu suco.

RAQUELA ‒ Cavalo, dinheiro e sexo... seu tio gosta tanto de dinheiro que uma vez forrou a nossa cama todinha de notas e você já sabe o que aconteceu na minha filha não preciso dizer o que aconteceu...

CRISTINA ‒ Não precisa não, tia! Eu só quero vocês felizes e se eu puder ajudar me diz... quero só ajudar tia!

RAQUELA ‒ Obrigada, meu amor!

Por mais uma hora elas ficaram ali e só quando Raquela estava bem alta é que as duas foram até o carro, quando chegaram lá Frederico as esperava com ódio no coração. O homem parecia um animal enraivecido, mas não disse uma única palavra apenas deixou que elas entrarem no carro.

Cristina vinha segurando Raquela pelo braço pra ela não cair, ajudou ela a entrar no carro guardou as sacolas atrás, Frederico foi até lá ajudou com as sacolas, olhou com a cara bem feia para ela e como estavam só os dois lá atrás deu um tapa no traseiro dela.

FREDERICO ‒ Vai ser castigada pelo atraso! – disse piscando.

Ela o olhou.

CRISTINA ‒ Eu não fiz nada! ‒ ele a olhou e sorriu.

FREDERICO ‒ Eu quero compensar você, coelhinha ta com a carinha assustada, titio ama a coelhinha dele! ‒ e saiu fechando a mala.

Ela entrou no carro e nada mais falou ele tinha mesmo assustado ela pelo modo como a abordou no banho, Frederico olhou a esposa e ligou o carro. A viagem inteira Frederico não disse uma palavra para ninguém e quando chegou em casa ele segurou Raquela pela mão e saiu arrastando estava tão zangada pelo atraso e pelas coisas que ela tinha falado em resposta ao que ele tinha provocado nela.

Mas a raiva maior era por ela não ter ido à prefeitura como ele tinha pedido sabendo que a coisa ia pegar fogo ele encostou a porta do quarto. Cristina veio até a porta e ficou escutando...

RAQUELA ‒ Aí, bruto, me larga! ‒ bateu na mão dele.

Ele a soltou na cama.

FREDERICO ‒ Você não foi! ‒ olhou de modo sério para ela colocando a mão no bolso.

Ela riu.

RAQUELA ‒ Eu disse que não ia! Não depois daquele monte de merda que você disse na frente de Cristina. ‒ estava alta mais falou certinho com ele.

Ele passou as mãos pelo cabelo.

FREDERICO ‒ O que deu em você? O que você tem? Está dormindo com outro homem?

RAQUELA ‒ E você está dormindo com outra mulher? ‒ gritou com ele levantando.

FREDERICO ‒ Esse é o meu problema, eu não estou dormindo com ninguém, nem com a minha! ‒ falou bem alto e bem firme com ela.

Ela avançou nele.

RAQUELA ‒ Sempre te dei tudo e você não me valoriza! O que quer de mim? Que eu implore pra estar montada em você enquanto sonha com cavalos e dinheiro? Eu quero ser amada e não precisar implorar uma transa com meu marido. ‒ falou com raiva.

FREDERICO ‒ Por Deus, mulher não fale assim! Eu estou aqui o tempo todo para você, você que acorda virada sem se quer me dar bom dia direito, tem dias que você corre de mim tem dias que eu preciso entrar no seu banho para ter sua atenção. O que está acontecendo? Você insinuou no carro que só eu me dou bem então me diz não tem prazer não é? Quando fode comigo não tem prazer?

RAQUELA ‒ Você acha que cinco minutos de transa é o suficiente pra mim Frederico? Quando você me procura pra uma rapidinha e para o seu prazer, você não pensa que eu possa querer mais apenas vai faz seu serviço deixa a "bagunça" e volta pro teu trabalho se acha que eu quero isso? Fujo pra não precisar desejar mais e usar meus dedos pra dar conta do que você não dá! ‒ Cristina na porta ouvia tudo e levou as mãos aos lábios a tia estava furiosa.

Ele ficou paralisado olhando para ela depois de tanto tempo descobrir que a mulher não estava satisfeita com ele que queria mais sexo e ele não dava.

FREDERICO ‒ Pois eu vivo querendo foder você horas e horas, sai por aí querendo dinheiro cavalo porque eu queria minha mulher e não posso ter como eu quero! Porque parece que eu estou implorando por algo que eu tenho direito.

RAQUELA ‒ Mentiroso!

FREDERICO ‒ Você é égua de montaria! Minha égua de montaria!

RAQUELA ‒ Quem é a mulher que você está e que está te fazendo estar comigo e pensando nela? ‒ jogou na cara dele.

Ele se aproximou dela segurou em seus braços e olho dentro dos olhos dela puxando para ele.

FREDERICO ‒ Não tem porra de mulher nenhuma! Eu não estou comendo ninguém! Eu não tenho nenhuma amante, tudo que eu tenho é você Raquela. ‒ ele falou um pouco triste e soltou ela.

Ela se afastou dele e sentou na cama.

RAQUELA ‒ Eu só quero prazer Frederico como vem me dando essa semana! ‒ passou as mãos no cabelo.

Frederico se ajoelhou na frente dela, ele não gostava de ver ela sofrer mesmo que estivesse com aquele trelelê com Cristina ele não ia nunca desejar que nenhum mal acontecesse a Raquela.

FREDERICO ‒ Não foi um bom dia eu disse coisas que não sinto!

RAQUELA ‒ Eu não sou frígida... ‒ começou a chorar.

Ele sentiu o coração partir e a abraçou.

FREDERICO ‒ Você não é, mas às vezes me faz sentir como um homem mais idiota do mundo! ‒ ela se afastou dele e levantou novamente.

RAQUELA ‒ Você nunca tinha me dito essas coisas e por esse motivo vai dormir no quarto de um dos nossos filhos se eu sou frígida você não tem que dormir comigo!

FREDERICO ‒ Eu quero dormir com você Raquela! Eu não quero e não vou dormir no quarto de hóspedes e você também não vai. Vamos dormir juntos na nossa cama porque eu quero fazer amor.

RAQUELA ‒ Mais eu não quero! ‒ quase gritou.

FREDERICO ‒ Eu te esperei hoje o dia todo e ontem eu também quis à noite, então eu vou na rua beber encontrar consolo na bebida!

RAQUELA ‒ Não vou dormir com você depois das merda que me disse! Faz o que quiser e se chegar com perfume de puta aqui... ‒ ela foi ate a gaveta e abriu pegando a amar. ‒ Já volta com o caixão encomendado!

 


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