Clichês escrita por Miss A


Capítulo 10
140 Caracteres


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, sinto muito por não ter postado ontem. Estive ocupada durante a semana e não consegui revisar a tempo.
Mas aqui estou agora.
Espero que vocês peguem a referência do título u.u
Boa leitura.



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Despertei de repente de um pesadelo terrível onde Bukowski urinava arco-íris. Olhei ao redor, o quarto tinha alguma claridade advinda das frestas da janela. A cortina era fina demais para conter toda a luz.

O relógio ao lado da cama marcava seis horas. Dominique não estava na cama.

Recordei-me da conversa que tivemos antes de dormirmos.

— Rose?

— Hum?

— Você já se apaixonou?

Fiquei em silêncio, sem saber o que responder.

— Já amou tanto alguém que te deixou sem fôlego?

Que piegas, foi o que eu pensei.

— Já ficou tão obcecada que só conseguia pensar na outra pessoa 24 horas por dia?

Engoli em seco.

— Já desejou tanto alguém que parecia que você era um cachorro no cio?

Ela riu. Provavelmente bêbada.

— Talvez - Respondi. Ela deu um suspiro melancólico.

— Estar apaixonada é uma droga, não é?

— Sim. Uma tremenda droga.

Ela riu sem humor e depois se calou. Dormimos.

 

 

Suspirei.

Eu deveria romper com James?

Não acho que eu conseguiria.

Mas continuar talvez não fosse pior?

Talvez.

Dizer o que eu sentia definitivamente não era uma opção. Arriscar uma amizade como a nossa não era uma possibilidade.

A única solução era tentar livrar-me desse sentimento que contaminava o meu peito.

 

 

Quando acordei novamente, Dominique dormia ao meu lado. Era quase dez da manhã. Com toda a força que eu não tinha, levantei-me e fui tomar banho.

Contra todas as possibilidades, estávamos na rodoviária às onze horas. O ônibus chegaria dali dez minutos e não havia nenhum sinal de Albus e Roxy.

Olhei de esguelha para James. Ele estava digitando no celular. Provavelmente tuitando. Pense em alguém viciado em Twitter.

— Rose?

— Oi? – Virei-me para Dominique, sentada ao meu lado.

— Você está bem?

— Sim.

A verdade é que eu estava de mau humor. Refletir sobre meu relacionamento com James tinha esse efeito colateral.

— Você está quieta.

Dei de ombros.

— Você nunca fica quieta.

Ergui uma sobrancelha.

— Tipo, nunca mesmo. Você vive falando de coisas aleatórias e esquisitas e teorias bizarras. Você nunca cala a boca.

— Que elogioso.

— Nunca ouvi palavras tão verdadeiras - James falou.

— Se eu falo demais vocês reclamam, se eu não falo, vocês reclamam também. Não acham que deveriam se decidir?

— Não. Mas acho que você deveria arrumar um meio termo - Dominique propôs.

— O único meio termo possível seria vocês me deixando em paz.

Não queria ser grossa, mas o comentário de James havia me irritado profundamente. Isso e o fato dele mal ter me dirigido a palavra desde a boate. Estar irritada com isso era mais irritante ainda.

— Impossível, amor. Você acha que eu conseguiria ficar longe da minha ruiva favorita? - Dominique falou. Seu tom era uma mistura de ternura e ironia.

Revirei os olhos, mas deixei escapar um pequeno sorriso.

Era quase impossível resistir àquela libriana com ascendente em leão.

O ônibus chegou ao mesmo tempo em que Fred apareceu.

— Querem café?

— Não. Só quero dividir o banco com você porque não vou ficar sentada durante uma hora ao lado desses dois falsos.

— Tudo bem. Mas a janela é minha.

Mas é claro que na batalha da janela quem perdeu não foi eu.

 

 

Chegamos à Toca e pensei estar tendo alucinações.

Roxy e Albus já estavam lá.

Era claramente um sinal de que coisas bizarras acontecem. Como Donald Trump ter ganhado as eleições dos Estados Unidos em 2016.

Levamos longos minutos para cumprimentar todos os familiares, mas finalmente sentamos na imensa mesa de jantar.

Vinte cincos pessoas e onze delas eram jovens famintos e barulhentos.

Sentei-me entre Ted e Dominique, Molly II estava a minha frente e James estava a algumas cadeiras distantes.

— Como está a faculdade, Rose? - Perguntou-me Molly.

— Ótima - Sorri. Eu tinha alguns amigos, as aulas eram interessantes e os professores legais. Nada insignificante, mas nada de extraordinário.

— E a sua? - Perguntei. Eu nunca me lembrava qual curso ela fazia.

— Maravilhosa.

Ela tagarelou sobre alguma exposição de arte que prestei atenção parcialmente.

O importante era sorrir e assentir nos momentos certos.

Quando acabamos, virei-me para o Ted.

— Eu amei o cabelo azul.

Ele sorriu.

— Azul é a cor mais quente.

Eu ri.

— Está defendendo algum movimento com isso?

— O movimento hipster - Dominique zombou.

— Quem está fazendo isso é o Hugo. Não notaram que ele está deixando a barba crescer?

Ao ouvir seu nome, meu irmão olhou para nós.

— O que tem eu?

— A intenção é ter uma barba igual ao Tolstói¹ ainda nessa vida?

— Igual não porque a dele parecia ser nojenta.

— Conheço alguém que diz que escritor bom é escritor barbudo - Victorie disse.

— Que alguém babaca - Falei.

— Também concordo. Não é, Ted?

Ted deu um sorriso amarelo.

— Só porque ele leu Guerra e Paz² em menos de um mês agora ele acha que sabe tudo de escritores e literatura – Contou-nos Victorie.

— Você leu Guerra e Paz em menos de um mês? - Perguntou Molly, surpresa.

— Você não fez nada da vida, só leu nesse um mês, né? - Dominique falou.

— Claro que não. Eu estive trabalhando.

Estreitei os olhos. Ted era grafiteiro.

— Não sabia que ler era sinônimo de trabalhar - Victorie debochou.

— O livro era para o trabalho.

— Vai fazer algo sobre a guerra napoleônica?

— Não. É sobre Tolstói.

— Grafites do Tolstói?

— Não. Ilustrações. Peguei um trabalho como ilustrador.

— Que legal!

— É preciso pagar as contas, não é?

— Ele diz isso, mas está pulando de felicidade por ter conseguido o trabalho - Victorie nos confidenciou. Sorri. Eles haviam se casado há pouco tempo e eram provavelmente o casal mais legal que existia no planeta Terra.

Ela, professora do primário, filha exemplar, mantinha sempre um ar de seriedade e deixou a família em choque ao tornar público seu relacionamento com Ted, um rebelde, grafiteiro e filho de amigos da família.

Sob os murmúrios das conversas paralelas da mesa, vozes se elevaram. Lily e Fred brigavam sobre alguma coisa, provavelmente irrelevante. Lily, a caçula da família, se irritava facilmente e Fred adorava irritar qualquer um.

— Meninos - Vovô Arthur tentou chamar a atenção de ambos. Eles não ouviram. Ele falou de novo. Nada - MENINOS!

Lily e Fred se viraram, assustados. Vovô nunca gritava.

— Vocês acham que estão em um reality show para brigar o tempo todo assim?

Nós rimos.

— E desde quando o senhor assiste reality show?

— Não assisto. Eu só vejo os memes.

— Como assim ele sabe o que é meme? – Lily perguntou ao Fred.

— Isso é culpa do James! 

— Por quê?

— Ele ensinou o vovô a ver memes na internet.

— Que os deuses tenham piedade de nós.

Depois disso terminamos o almoço sem novas ocorrências.

 

 

Saí para a varanda e encontrei James e vovô Arthur sentados na mureta. Um celular passava de mão em mão e eles riam de algo. Encostei-me na parede e fiquei observando-os por um tempo.

Vovô desceu para o chão e foi quando me notou.

— O que você está fazendo aí, querida? Venha aqui. Pegue um pouco de sol com James. Você está muito pálida.

Eu ri enquanto me encaminhava até ele.

James olhou para mim e depois desviou o rosto.

Vovô guardou o celular no bolso da bermuda e olhou para a casa.

— Acho que vou fazer um bolo. O que vocês acham?

— Você pode tentar. Mas duvido que a vovó deixe você cozinhar enquanto estamos aqui.

— Ela só cozinha quando vocês estão aqui para receber elogios.

Nós rimos.

Ele suspirou.

— É melhor comprar sorvete mesmo. Um bolo não vale uma discussão.

— Não diga isso perto da Lily ou ela vai se sentir ofendida - James falou.

Vovô riu e se afastou.

Inclinei-me sobre o muro e deixei meus cotovelos sustentarem minha cabeça, enquanto eu olhava para o sítio. Era bem grande. Árvores, grama e terra. A casa mais próxima estava longe.

— Você tem um cigarro? - Perguntei. Havia me dado uma vontade súbita de fumar.

— Não. Você perguntou ao irmão errado.

Ficamos em silêncio por um tempo.

Silêncio longo e torturante.
Que diabo tinha acontecido?

— Tem algo incomodando você?

Não queria perguntar, mas aquilo estava me corroendo.

— Não - Ele respondeu rapidamente com um tom seco.

— Óbvio que não.

Oi, dissimulação.

Ele me olhou e tornou a desviar o olhar.

— Não é nada.

Franzi o cenho. Decidi outra abordagem.

— James, você sabe que é o melhor amigo, não é?

— Claro que eu sei - Ele finalmente me olhou nos olhos.

— Ótimo. Quando você se sentir confortável o suficiente para agir como meu amigo de novo, me avise.

Ele ergue as sobrancelhas.

— Não sei porque você está irritada.

— Você está agindo estranho e não quer conversar sobre, como posso não estar irritada?

— Nós não precisamos falar sobre tudo, Rose – Ele exasperou-se.

Ele não tinha falado comigo o dia inteiro, um comportamento anormal, não queria falar sobre e eu não tinha nem o direito de ficar irritada?

— Se você continuar agindo como idiota talvez seja melhor a gente não falar sobre nada.

Saí dali antes que ele replicasse.

Aquilo tudo tinha sido absolutamente desnecessário.

Garoto inepto.

 

 

— O que é isso? Dormi e acordei num pesadelo? - Perguntei ao chegar perto da roda desestruturada que meus primos formavam. Lily estava cantando Bob Dylan, ou será que estava o imitando? Com aquela voz era bem provável.

— Minha voz é maravilhosa, está bem? - Lily retrucou.

— Pior do que a do Fred pelo menos não é - Eu disse - Ele estava cantando Dust in the wind esses dias. Quem é que canta essa música quando se está feliz?

— Por que ele estava feliz? - Perguntou Luce.

— Felicidade pós-coito, segundo ele.

Os garotos fizeram coro de “hum”.

— Olha só, reação bovina³ - Dominique zombou.

— Quem é a da vez? - Perguntou Louis.

— Ninguém que te interesse, pirralho.

— Como assim Fred Weasley não vai se vangloriar de suas conquistas? - Albus debochou.

— Talvez ele esteja doente - Sugeriu Hugo.

— As pessoas mudam - Fred se defendeu.

— Pessoas sim, trasgos não - Molly falou.

— É bom saber que sou tão amado por essa família.

— Oh, pobre criança - Lily zombou - Quer que eu chame sua mamãe?

— Que eu saiba a criança do grupo é você.

— Sério? Porque não está parecendo - James se aproximou e sentou-se no chão próximo a nós.

O hipócrita. Revirei os olhos.

— Tadinha da Lily. Precisa do irmão para defende-la - Fred a provocou.

Lily estreitou os olhos.

— Sei muito bem me defender sozinha, idiota.

— Ele só está magoado porque ninguém tomou as dores dele - Dominique informou.

— Eu, magoado? Como se eu precisasse de vocês.

— Saí daqui aqui então - Luce retrucou.

Fred se levantou.

Puxei seu braço.

— Senta aí e para de frescura.

Ele sentou-se novamente. Só estava fazendo cena.

Vovó nos gritou, anunciando que tinha sorvete e nos atropelamos para chegar até a casa.

Afinal, era sorvete.

 

 

— Tio Carlinhos vai vim para o natal?

— Ele nos disse que é uma possibilidade - Tia Ginny respondeu.

— Ele que não se atreva a não vim nem no natal! Fica o ano inteiro fora e não aparece nem no Natal? - Vovó Molly reclamou.

— Carlinhos vai ouvir um esporro da mamãe - Comentou tio George num tom de voz baixo para vovó não ouvir.

— George! - Angelina ralhou com ele.

— O que eu disse?

Angelina estreitou os olhos, irritada e foi para o outro lado da sala. Segurei o riso.

— São por coisas assim que Carlinhos nunca se casou - George disse.

— Não a deixe ouvir isso ou vai receber mais do que um olhar gélido - Tio Harry disse.

— Foi só uma brincadeira - George se explicou - Carlinhos é um babaca por ter escolhido fósseis ao invés de uma esposa.

— Não vai funcionar, velho. Mamãe não está aqui para ouvir - Fred debochou.

— Velho? Eu sou mais jovem do que você.

— Aposto que sim.

— Quer apostar? - Um sorriso petulante bastante parecido com o do filho se expandiu por seu rosto - Que tal uma queda de braço?

— Vovó iria surtar – Falei. Eles olharam para a vovó.

— Tudo bem. Vamos deixar para o natal.

Rolei os olhos.

— Fechado.

— Rose, como os meninos estão se comportando? - George perguntou.

— James está sendo muito irresponsável?

Eu olhei para Fred.

— Esse é o momento pelo qual eu estava esperando.

— Não acreditem no que ela disser. É tudo difamação.

— Está dizendo que eu sou uma mentirosa?

— Estou dizendo somente que da sua boca não saem palavras verdadeiras.

Eu ri.

— Mas eu nem disse nada ainda!

— James! - Fred chamou - Venha cá, me ajude antes que essa garota destrua nossa reputação.

— Fred, sua reputação já foi destruída faz tempo - George disse ao filho.

James se aproximou do nosso grupo.

— É tudo mentira.

— Foi o que eu disse!

— Rose nem nos contou nada ainda - Harry comentou.

— E nem precisa, não é mesmo, Rose?

— Nós nos comportamos muito bem - James confirmou.

— Sempre trancamos a porta. Compramos comida. Chegamos em casa antes das sete - Fred informou.

— Antes das sete? - Harry perguntou, claramente descrente.

— Antes da sete da manhã.

 

 

— O que você acha, Rose? - Minha mãe perguntou.

— O que? - Levantei o rosto, encontrando três pares de olhos me fitando. Tia Ginny e Fleur estavam na cozinha conosco.

— No que você está pensando?

— Nada.

Ginny deu um sorriso insinuante.

— Será mesmo?

Não respondi.

— Está pensando em algum rapaz? – Ela perguntou - Ou uma garota, talvez?

Fleur riu.

— Ginny!

— O que? Pode acontecer. Não temos preconceito nessa família, não é, Hermione?

— Nenhum - Respondeu minha mãe - A não ser com as pessoas que leem 50 tons de cinza.

Nós rimos.

— Eu não entendo esse mundo. Para quê ler 50 tons se existe Anaïs Nin? - Tia Fleur disse. As outras concordaram.

— Informação demais - Brinquei. Saber que minha mãe e minhas tias tinham lido 50 tons de cinza era uma coisa, agora saber que elas liam Anaïs Nin era outra. No fim era a mesma coisa, só que Nin era muito melhor e por isso pior.

— Diga-me, Rose. Você sabe se aconteceu algo com James? - Perguntou Ginny.

Balancei a cabeça.

— Por quê?

— Ele está tão quieto hoje. Não é típico dele.

Eu não disse nada, não tinha o que dizer.

— Jovens tem o humor inconstante. Não deve ser nada, Ginny - Fleur disse.

— Pode ser.

— Vocês brigaram? - Minha mãe questionou.

— Quem? James e eu? – Fiz-me de desentendida. Droga.

Porque minha mãe era sempre direta? E eu detestava mentir para ela.

— Sim. Mal vi vocês juntos hoje - Ela disse - E vocês não se desgrudam desde quando você nasceu.

— Lembram-se quando Rose começou a fazer ginástica artística nas férias e James chorou e implorou para que pudesse fazer também? - Ginny recordou. Rimos.

— Ele ficou uma gracinha com a roupa de ginástica - Fleur comentou.

Eu lembrava-me vagamente daquilo. James tinha oito e eu seis. Depois de temos passado o verão tendo aulas de ginástica artística a professora tinha organizado uma pequena apresentação para os pais. Foi algo bem pequeno e amador, mas nós nos sentimos maravilhosos com nossas roupas coloridas.

James havia largado a ginástica depois daquele verão, mas eu continuei por alguns anos ainda.

— Eu acho que eu ainda tenho uma foto em algum lugar - Falou Ginny.

— Sério? Eu adoraria ter essa foto em minhas mãos - Falei.

— Para aprontar com ele? - Minha mãe adivinhou.

— Claro que não. Eu jamais faria algo assim.

— Certo.

— É verdade. Eu só iria postar no instagram. Nada demais.

Elas riram.

— É provável que ele nunca mais falasse com você - Fleur brincou.

Bem, não é como se ele estivesse falando agora, não é mesmo?

 

 

Fomos embora ao fim da tarde. Quando estávamos no ônibus, recebi uma notificação do Twitter no celular.

Vovô Arthur está seguindo você.

Ué.

Entrei no perfil. Já havia vários tuites. O último deles:

Minha esposa me perguntou o que eu fazia no celular. Respondi que estava no Twitter. - Por quê?

— Porque estamos no século XXI.

O perfil se atualizou e chegou um novo:

Saudades do início do século, dos seus cavalos e disquetes.

Eu ri. Muito alto.

Não acreditava naquilo em que meus olhos viam. Meu avô estava no Twitter!

James me olhou. Não resisti.

— Você é terrível! - Eu disse, mostrando a tela do meu celular. Ele riu.

Aconcheguei-me no meu assento e fui “stalkear” meu vô.

Está aí uma frase que eu nunca pensei em dizer.

 

 


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Notas finais do capítulo

1. Tolstói: russo, escritor, dono de longa barba, criador de Guerra e Paz.
2. Guerra e Paz: livro também conhecido como tijolo.
3. Reação bovina: é comum os bois e vacas fazerem coro. “Huuuuum”.
Sobre Donald Trump: eu não resisti.
Sobre Anaïs Nin: escritora de literatura erótica. Escreveu “Delta de Vênus”. Leiam. SÓ leiam. UASHUAHSUA

A fic agora será postada só aos domingos. Porém se houver a oportunidade, eu estarei postando de quarta uma vez ou outra.
Meu tempo livre vai ser diminuído e eu preciso terminar o último capítulo da história antes que chegue o momento de postá-lo, portanto precisei aumentar esse período de entrega. Mas não se preocupem, a fic será postada até o fim.
JayRose não merece ser abandonada. Por mim, nem por vocês. Conto com vocês nos comentários ♥



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