Hero escrita por spyair


Capítulo 11
Incendiário


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna!
Olha eu aqui mais uma vez!
Estou bem animada com esse capítulo, então espero que gostem!
Sem mais delongas, nos vemos nas notas finais!



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Antes mesmo que o sol se revelasse toda a classe já estava de pé. Eu estava apenas de pé, era praticamente um corpo sem alma, pois minha alma estava dormindo muito plenamente no dormitório feminino.
— Bom dia pessoal — Aizawa-sensei saudou. — A partir de hoje daremos início a um treinamento pesado. O objetivo do acampamento é fortalecer todos vocês, além de fazê-los receberem uma “licença temporária de herói”. Uma investida do inimigo é inevitável, então preparem seus corpos e almas para entrarem em combate a qualquer momento. Dito isto, Bakugou! — chamou o loiro, atirando para ele a mesma bola de softball do primeiro dia de aula. — Arremesse isso. No teste passado seu recorde foi de 705,2 metros, vamos ver o quanto melhorou.
Estava alheia á tudo, quase dormindo em pé, até que a explosão do arremesso de Bakugou me acordou.
— Vai pro inferno! — gritou para a bola.
Pelo que eu sei o inferno é mais em baixo...
— 709,6 metros. Em três meses vocês ganharam experiência e certamente tiveram uma evolução, mas apenas a nível espiritual, então a partir de hoje vocês irão aprimorar suas Individualidades — um sorriso sádico surgiu no rosto do sensei. — Vai ser bem difícil, por isso tentem não morrer no processo.
Aizawa-sensei, você me dá medo.

***

Após treinar continuamente por mais de dez horas retornamos ao acampamento, crentes de que encontraríamos um jantar prontinho aguardando para ser comido. Totalmente enganados, encontramos uma mesa cheia de ingredientes, atrás dela estavam Pixie Bob, a Pussycat loira, e Ragdoll, uma nova Pussycat que havia chegado hoje para auxiliar no treinamento.
— Nós avisamos não é? Dissemos que só iríamos cuidar de vocês por ontem! — Pixie Bob avisou, sorrindo animadamente.
— Se querem comer terão que cozinhar sozinhos — completou Ragdoll.
Entoando um coro cansado de “Sim, senhora”, todos foram trocar de roupa para começarmos a preparar o jantar. Na cozinha dividimos as funções, cada um teria que ajudar em uma parte. Como iríamos preparar curry com arroz e meus dotes culinários não são muito abençoados, optei por ajudar no arroz. Eu forneci a água para cozinhar o arroz, já que iríamos preparar em grande quantidade e buscar água na torneira seria cansativo demais.
— Okay, agora precisamos de um fósforo — Mineta lembrou, tentando ligar o fogão. Fiquei impressionada que ele alcançasse o fogão.
— Todoroki-kun, vem aqui! — chamei, buscando o garoto de cabelo vermelho e branco no meio do tumulto que aquela cozinha havia virado. — Pode acender pra gente? Não achamos um fósforo — pedi quando ele se aproximou.
O garoto concordou, girando todos os botões do fogão (era um fogão pequeno e tínhamos muitas panelas), apontando sua mão para as bocas quando o gás começou a escapar e soltando uma pequena faísca em cada boca, fazendo com que acendessem.
— Obrigada, Todoroki-kun! — agradeci, tampando as panelas para que a água fervesse mais rápido.
— Sem problemas... — então ele sumiu para ajudar Ashido com o curry. Enquanto a água fervia passei em cada um dos “departamentos” para auxiliar no que eu pudesse, e logo voltei para preparar o arroz. Não demorou muito para que estivesse pronto.
Fitei as panelas. Não possuíam alças.
Como diabos eu vou tirar o arroz daí?
Procurei algo que pudesse me ajudar. Yaoyorozu estava longe e ocupada demais para criar algo para mim, a única solução que eu encontrei foi roxa e baixinha.
— Mineta — sibilei diabolicamente, estendendo minhas mãos até seus cabelos e puxando duas daquelas bolinhas roxas sem dó. O garoto gritou de susto, mas meu plano já havia sido concluído. Grudei cada uma das bolinhas em um lado da panela, e não é que aquilo serviu como alça? — Arroz pronto! — anunciei.
— Salada também! Ficou fabulosa! — Aoyama ergueu uma salada no ar, exibindo-a para todos.
Enfeitada demais!

***

No dia seguinte tivemos a mesma rotina, por mais que o treinamento tenha sido um pouco mais leve do que o anterior. Na hora de preparar o jantar, como não iríamos fazer arroz hoje eu tive que mudar de função, ajudando na salada.
— Bakugou? Desde quando você corta assim? — indaguei para o garoto que fatiava uma cenoura com maestria digna do Lunch Rush.
— O que quer dizer com isso, cacete?! Pensou que eu era ruim nisso?! — ele se exaltou, apontando a faca pra mim.
— Se acalma, cara! — Kirishima pediu, aparecendo atrás do amigo.
— Idiota, acha que se eu pudesse matá-la assim eu já não teria feito? — o loiro investiu com a faca contra meu rosto já liquefeito. A lâmina apenas atravessou a água, não causando nenhum ferimento. Quando ela se afastou, meu rosto voltou ao normal a tempo de eu revirar os olhos.
Após o jantar de hoje haveria um campeonato de sustos entre as duas classes, apenas para nos descontrair. Os times foram decididos por sorteio, e definitivamente não tenho sorte.
— Eu mereço... — murmurei, cruzando os braços.
— Alguém troca comigo! — o garoto ao meu lado pediu.
— Alguém troca com ele! — pedi também. Bakugou me lançou um olhar assassino que eu retribui da mesma forma.
— Certo, então a classe B vai assustar primeiro. A as duplas da classe A entrarão em intervalos de três minutos. Não tem nenhuma regra quanto a forma de assustar, a classe que tiver pensado nas formas mais criativas de assustar e irritar vence — Mandalay anunciou. Cerca de dez minutos depois Bakugou e eu entramos na floresta.
— Que saco — murmurou, caminhando com as mãos nos bolsos. Nós dois íamos lado a lado, aguardando que algo assustador acontecesse. Num certo ponto do percurso algo surgiu do chão repentinamente. Não era algo assustador... Mas veio tão do nada que eu me assustei. — Medrosa.
— Cala a boca, eu só me surpreendi! — recobrei a postura, voltando a andar, mas parei ao sentir um forte cheiro de queimado. — Está sentindo esse cheiro?
— Deve ser só mais uma tentativa de susto da classe B, continua a andar, porra! — mandou, alguns passo na minha frente. Porém antes que desse mais um passo algo caiu na sua frente. Era um corpo. De fato era alguém da classe B, que provavelmente havia desmaiado devido àquele cheiro de queimado.
— Bakugou, é tóxico! Não respire isso! — coloquei a mão sobre o nariz.
— Eu já sei, caralho! — ele se abaixou, apanhando o menino do chão e o colocando nas costas.
— Vamos sair logo daqui — me coloquei ao seu lado, erguendo minha mão para tapar seu nariz, já que as suas duas mãos estavam ocupadas segurando o garoto desmaiado.
Andamos apressadamente para fugir daquele cheiro, e logo eu percebi que era uma espécie de gás que nos rodeava. O gás estava muito concentrado, não estava se dissipando, então nós conseguimos escapar dele seguindo a trilha.
— Pessoal! — uma voz falou na minha cabeça. Era a Individualidade de Mandalay, telepatia — Dois vilões atacaram! Pode haver mais! Aqueles que conseguem andar vão pros dormitórios! Não entrem em combate! Fujam!
Vilões?!
— Esse gás também deve ser obra dos vilões... Ah, estou preocupada com o nii-san e os outros, mas mesmo assim devíamos voltar para o acampamento — sugeri.
— Não me dê ordens, droga!
— Bakugou, é o mais racional a se faz... — antes que eu continuasse meu sermão, avistei uma sobra no meio da trilha. — O que é aquilo? É uma pessoa?
— Quem entrou na nossa frente? — o garoto pediu.
— Shoji e Tokoyami — olhei para ele, entendendo logo o que estava pensando — Bakugou, você não vai fazer isso! Não podemos usar nossas Individualidades, devemos voltar para o acampamento! Você ouviu o que a Mandalay disse!
— Já disse pra parar de me dar ordens! — ele atirou o garoto que carregava para mim. Eu quase caí, aquele garoto era pesado. — Até parece que eu não vou acabar com esse cara!
Revirei os olhos, batendo o pé no chão.
Garotinho teimoso da porra!
— Vá na frente! Você leva o cara pra um lugar seguro! — Bakugou mandou, empurrando-me para fora da trilha quando o vilão avançou contra ele.
— Não! — protestei, fitando o garoto que se esquivava dos repetidos ataques do vilão. — E-eu não consigo levar ele sozinha! — apontei para o que carregava nas costas.
— Eu já sei que você é fraca, mas tente fazer uma forcinha dessa vez — ironizou, desviando de um soco.
Bufei, olhando para ele.
— Acabe logo com isso e me alcance!
Por um instante nossos olhares bateram, e eu o vi sorrir e acenar positivamente com a cabeça. Comecei a correr para longe da trilha onde Bakugou lutava, adentrando cada vez mais na floresta. Por um momento eu fiquei um pouco perdida, mas segui reto. Se eu continuasse nessa direção uma hora ou outra eu iria encontrar a trilha novamente, por mais que correr e carregar aquele garoto fosse muito difícil.
Correr não é meu forte!
Quando minhas pernas já não suportavam mais correr, parei e me apoiei numa árvore para descansar um pouco. Deixei o garoto desmaiado no chão enquanto recobrava as forças, apoiando minhas mãos nos joelhos e respirando fundo.
— Ah, maldito seja, Dabi! Eles nos pegaram! O que diabos você é?! Um fracote, por acaso?! — pude ouvir uma voz algumas árvores á minha esquerda. No mesmo segundo prendi a respiração, tentando não fazer ruídos.
Vilões!
— Já terminou? Cara, eu sou fraco mesmo... — uma segunda voz disse. — Clona-me novamente, duas vezes.
— Posso fazer quantos fracotes você quiser! Deixa comigo! — a primeira voz respondeu.
Droga, droga, droga! Preciso sair daqui!
Pensei em simplesmente me liquefazer e entrar pela terra fofa da floresta até encontrar uma corrente de água para fugir dali, mas não podia deixar o garoto desmaiado ali. Abaixei-me lentamente e passei o braço do garoto pelo meu ombro, o levantado silenciosamente, dando passadas grandes e suaves.
— Preciso acabar com aquele profissional... Mas antes, vou acabar com a garota bem ali — a segunda voz disse, e eu soube que haviam me visto. Meu corpo congelou, eu não conseguia me mover um centímetro, estava totalmente paralisada de medo. Um homem saiu das sombras, aproximando-se de mim. Era um jovem adulto de cabelos pretos e espetados. Seu rosto parecia ter sido rasgado ou queimado e depois costurado. Mordi a língua para tentar recobrar os sentidos e consegui dar alguns passos para trás. — Está carregando um garoto? Bem, uma morte a mais.
No momento em que ele apontou sua mão para mim eu larguei o garoto no chão e ergui meus braços, fazendo um paredão de água se erguer do chão, defendendo-me das chamas que o homem que eu deduzi ser Dabi lançou. Puxei o garoto do chão novamente, colocando-o nas costas para fugir dali. Mas antes que meu plano se concluísse alguém agarrou meus cabelos, me fazendo recuar alguns passos. Liquefazer meu corpo naquela hora seria uma má ideia, já que se eu estivesse na forma de água e Dabi lançasse suas chamas e minhas moléculas evaporassem seria o meu fim, e agora haviam chamas em todas as direções depois daquele ataque.
— Jin, cuide dele — Dabi agarrou o garoto desmaiado pela gola, tirando-o de mim.
— Não! — protestei, tentando alcançá-lo novamente.
— Quieta! — ordenou, puxando meus cabelos com mais força.
— Me solta, porra! — gritei, chutando seu tornozelo.
— Sabe, você está começando a me irritar — Dabi me passou uma rasteira, me derrubando de bruços no chão de terra. — Eu ia acabar com você rápido, mas você está pedindo para sofrer um pouquinho. — o senti subir em cima de mim, prensando seu joelho em minhas costas. Ainda segurando meus cabelos ele empurrou meu rosto contra o chão e apanhou meu pulso. Tentei me debater, mas ele prendia minhas pernas com a sua própria perna, e eu não podia usar minha Individualidade.
Senti uma dor profunda e dilacerante no cotovelo se alastrar por todo o meu braço direito, ouvindo o som de ossos rachando e batendo um contra o outro. Um grito agudo e estridente escapou de minha garanta e lágrimas brotaram no canto de meus olhos. Após aquilo ele soltou meu braço no chão, o que me causou ainda mais dor.
— Acho que ainda não é o suficiente... — disse para si mesmo. Dabi saiu de cima de mim, me virando de barriga para cima com o auxílio de seu pé. Ele me puxou para cima por meu braço esquerdo, me colocando sentada no chão com o braço erguido. — Ah, relaxa. Esse aqui eu não vou quebrar.
O que eu senti em seguida foi bastante pior do que ter seu braço quebrado. Senti toda a pele do meu braço se abrasando, dores impetuosas e ardentes rasgando todos os músculos da região. Logo não havia quase nenhuma dor, pois os meus nervos já haviam sido totalmente destruídos.
— Membros das classes A e B, eu lhes dou autorização para lutar! — a voz de Mandalay ecoou na minha cabeça. Mas naquele estado eu não poderia fazer mais nada. Com os dois braços destruídos e com a mente absorta na dor eu não conseguiria usar a minha Individualidade de maneira alguma. Alguns poucos segundos depois, a voz de Mandalay continuou — O aluno chamado Kacchan! Quem quer que seja esse Kacchan, não entre em combate! Não ande sozinho em hipótese alguma!
Eu o havia deixado sozinho e em combate!
Droga, droga, droga, droga!
Se aquele vilão o capturasse seria minha culpa! E também havia o garoto desmaiado, eu não podia deixá-lo ali e fugir.
Nem ao menos pude me culpar mais um pouco e Dabi agarrou meu rosto, erguendo-me do chão. Quando senti sua mão esquentar soube aquele seria meu fim. Mas então ouvi sons de explosões e a mão esfriou, me largando novamente no chão.
Num piscar de olhos Bakugou apareceu, explodindo o rosto de Dabi e me agarrando pela cintura, jogando-me sobre seu ombro. Ele também pegou o garoto desmaiado pela gola, correndo para longe dali. Atrás de nós o mesmo vilão da trilha nos perseguia.
— Droga, você é uma inútil mesmo!
— Por que você veio pra cá! É o alvo deles! — gritei, apertando os olhos para ignorar a dor aguda no braço quebrado
— Sou uma pessoa de palavra, porra! — ele gritou de volta.
— Você é idiota! — retruquei, encarando o vilão que vinha atrás. Tentei esquecer a do dos meus braços e concentrar me concentrar em atacar o vilão, mas eu não conseguia controlar minha Individualidade no momento.
— Vai se foder, cacete! Eu te acabei de te salvar e você me chama de idiota?! Mal agradecida do caralho!
Revirei os olhos e fiquei quieta, já que não tinha meus braços para bater nele. Ouvi uma espécie de rugido alto e várias árvores se quebrando quando chegamos à trilha.
— Ele está se aproximando! — avisei para Bakugou.
— Fica quieta, eu tenho um plano! — anunciou, correndo na direção contrária do acampamento. Bakugou correu pela trilha rumo ao barulho alto que eu havia ouvido agora á pouco, parando subitamente. Tentei ver por que ele tinha parado, mas ele segurava minhas pernas contra seu peito e eu estava em cima de seu ombro, de modo que eu só via o que acontecia atrás.
— Bakugou, por favor, faça luz! — ouvi a voz de Shoji então entendi porque tínhamos parado.
Dark Shadow.
— Kacchan! — pude ouvir também o apelo de Izuku.
— Não! Vejam!
— Não! Não! Não! — o vilão protestou com sua voz trêmula. Nada bom! Não vou deixar! Imperdoável! O único que vai estraçalhar os corpos dessas crianças sou eu! — declarou, direcionando seus ataques por cima de nós, provavelmente para a Dark Shadow enlouquecida. Eu não pude ver o que aconteceu, mas em um instante o vilão havia sido arremessado para muito longe dali e Bakugou corria até Tokoyami, disparando pequenas explosões para gerar luz e acalmar a Dark Shadow.
— Você e eu temos algum tipo de química bizarra — ele falou para Tokoyami enquanto me colocava no chão cuidadosamente. Gemi de dor quando meu braço quebrado bateu em seu ombro.
— Hanae! O que ouve com você?! — Izuku indagou, aproximando-se. Shoji o carregava, seu braço também estava destroçado.
— Eu é que pergunto! Passou dos limites de novo, não é, seu saco de estrume?!
— Vocês são uma família estranha... — Tokoyami murmurou.
— Deveríamos voltar para o acampamento, já que fomos informados que Bakugou é o alvo dos vilões — Shoji sugeriu, pondo um fim naquela discussão.
— Não podemos ir pela trilha ou chegaríamos ao ponto onde os profissionais estão lutando — Tokoyami apontou — Se cortarmos caminho pela floresta chegaremos lá mais rápido.
— Tem dois vilões na floresta — alertei, fitando meu braço esquerdo.
— O Shoji tem a habilidade de detectar inimigos!
— Além disso, se conseguirmos controlar a Dark Shadow podemos usá-la como último recurso!
— Ótimo! Vamos nessa! — me animei. Naquela altura do campeonato eu já não sentia mais nada no braço queimado e estava tentando ignorar o braço quebrado.
— Até parece que eu vou deixar vocês me protegerem, seus merdas! — Bakugou se manifestou.
— Calado — todos nós ordenamos juntos. Aquela não era hora para ceder aos surtos de teimosia de Bakugou.
— Vão pro inferno — murmurou para si mesmo, aproximando-se de mim novamente com a cara fechada. Encarei-o confusa. O garoto rapidamente me pegou em seus braços, estilo noiva, fazendo-me corar.
— O-o-o que está fazendo?! — indaguei, tentando me desvencilhar dele. Obviamente eu não consegui, já que eu só podia usar minhas pernas. Dei-me por vencida, corando ainda mais ao olhar para Izuku, que nos encarava de olhos arregalados. Escondi meu rosto na camisa de Bakugou, decidida a não olhar mais para Izuku ou para o próprio Bakugou. Percebi que já havíamos saído da trilha e adentrado a floresta novamente, demorando um longo tempo até que alcançássemos a trilha novamente.
— Uraraka?! — Shoji exclamou.
— Shoji! Pessoal!
— Tem gente demais... Não quero ser morta, então tchau, tchau — uma garota que também estava ali se despediu, sumindo na floresta.
— Aquela garota... — comecei.
— Uma vilã, ela é louca — Tsuyuy explicou, ela também estava lá.
— Que bom que estão bem... — Izuku suspirou, olhando para a garotas por cima do ombro de Shoji.
— Estamos escoltando Bakugou de volta para o acampamento. — no segundo em que Tokoyami disse isso, direcionei meu olhar para o rosto do loiro, instantes antes dele sumir e meu corpo bater contra o chão. Não estou falando no sentido ficcional. Ele realmente havia sumido, evaporado.
— Bakugou! — chamei, atraindo a atenção dos outros e me sentando no chão com algum esforço.
— Onde ele foi? — Tokoyami indagou confuso.
— Já que querem saber, eu acabei de usar a minha magia para pegá-lo — um homem mascarado proferiu, surgindo de pé no galho de uma árvore. — Alguém assim não tem o que fazer do lado de heróis — o homem mostrou uma pequena bolinha entre os dedos indicador e médio.
Puta merda...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?!
Comentem, peeeease!
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