PDV Geral

 Com o fim do vídeo misterioso, o trio iCarly se reuniu para tentar resolver o problema do site. Freddie buscava usar todos os seus conhecimentos tecnológicos para retomar o site, enquanto Carly e Sam murmuravam entre si:

— Só pode ter sido o Nevel - A morena, de braços cruzados, alertou a amiga: - A voz era dele, e lembra que ele disse que tinha um webshow inspirado no nosso?

— Argh - Sam mordeu os lábios. - Quando eu colocar as mãos naquele pirralho...

— Garotas! - Freddie deu um grito e chamou a atenção das duas. Rapidamente, Sam e Carly ficaram de olho no notebook azul do Benson. - Achei quem está fazendo isso conosco. Vocês não vão acreditar no que ele está espalhando para geral...

Freddie deu play no "Ao Vivo" e logo de início Nevel surgiu. No vídeo, o garoto chorava e se fazia de vítima, enquanto passava fotos da Carly e da Sam pela tela:

— "ELA!" - Nevel, chorando, apontou para a foto da Carly. - Pode até parecer gentil e amável, mas é um monstro do pior tipo. - A morena se mostrou ofendida. - Durante um projeto de escola, Carly Shay abusou de mim!

— O quê!? - Carly não acreditou no que ouviu: - É tudo mentira!

Freddie logo saiu do site, voltando a digitar coisas estranhas no próprio notebook.

— Eu juro que irei dar um soco bem dado... 

— Calma - Freddie impediu que a loira se alterasse: - Estou fazendo de tudo para derrubar o site desse tal de Nevel. Ele não deve ser tão bom em tecnologia. 

Spencer, segurando um buldogue, surge no estúdio, com bastante medo na face:

— Galera - Spencer assusta a todos. - Alguém me explica o porquê da imprensa e uma série de adolescentes vibrantes está batendo na nossa porta? 

O trio ficou sem reação com a repercussão negativa. 

— Um mané da nossa escola inventou que a Carly abusou dele. - Sam explicou - E agora estamos sem poder fazer nada para desmentir toda a história. 

(***)

A situação se tornou tão complicada que a Carly não poderia nem sair de seu próprio apartamento, pois acabaria sendo linchada por "fãs" do Nevel ou até abordada por algum repórter fominha. O Freddie se comprometeu de tentar arrumar tudo.

Enquanto nada era solucionado, Sam buscava pensar em sua maneira de resolver as coisas. Assim que chegou sozinha no Ridgeway - no dia seguinte - encontrou várias meninas defendendo a versão do Nevel, que nem se quer tinha dado as caras no colégio. 

Para piorar tudo, Sam ainda teve de aturar as provocações de Billy, que surgiu logo quando a loira retirava os materiais do armário. Para a surpresa da Puckett, o Boots tinha um dos braços enfaixado. 

— Que coisa feia, não? - Billy zombou. - Apoiar uma amiga que abusa de fedelhos.

— Você limpa a porra da sua boca quando falar da Carly, ouviu bem!? Já basta toda essa mentirada absurda. - Ela quase pulou no pescoço do Boots.

Ele deu uma gargalhada, erguendo uma das mãos para o alto:

— Tá nervosa, Puckett!?

Sam não deu atenção, embora ele tenha continuado a falar:

— Sabe, eu gostaria de ajudar vocês. 

— Dispenso - Ela disse de imediato, ainda num tom raivoso.

— Qual é, Sam!? - Billy lançou um sorriso. - É uma ajuda válida. 

A loira o fitou da cabeça aos pés, também sorrindo:

— Ah, por quê acha que eu iria aceitar uma ajuda vinda de você!? Logo você que acabou me incriminando no dia do Baile de Inverno. Sorte a minha que não tiveram provas suficientes, e o diretor Franklin me deu uma chance oportuna. Se bem que, no final, todos sabiam que era obra sua.

Fechou o armário e andou para longe do Billy, que, infelizmente, se impôs de segui-la:

— Última chance de aceitar a minha ajuda. 

— Preciso mesmo dizer ONDE você deve aplicar a sua "AJUDA"? - Ela revirou os olhos sarcasticamente. - Eu tenho os meus métodos de lidar com essa situação. 

— Oh, bater no pivete!? - Billy sorriu, como se tivesse lido a mente da loira. - Sam, Sam... Acha mesmo que 'bater' vai fazer esse moleque tirar as queixas acima da Carly?

— Bem, se eu bater com bastante força, sim - Ela brincou, convicta. - Agora, me deixa em paz!

A loira encarou Boots pela última, seguindo, solidariamente, para a sua classe.

(***)

Após as aulas, Sam fez questão de ir para a casa dos Bensons, apenas para acompanhar o andamento do caso nas mãos do seu nerd favorito. A loira estava com tanta pressa e ansiedade que nem se quer quis tocar a campânia esperar ser atendida por alguém, saiu entrando como se já fosse de casa.

— Freddie!? - Ela gritou, já jogando a mochila no sofá, e invadindo cada canto dos Bensons. Sorte que a Sra. Benson não se mostrava presente naquele momento. 

Por fim encontrou o namorado em seu quarto, bastante concentrado em seu notebook azul.

— Que susto, amor! - O Benson quase pulou da cama com o seu aparelho eletrônico, após a "invasão" da Puckett. - Poderia ao menos bater na porta!? Eu poderia estar pelado ou sei lá. 

A loira revirou os olhos, sorriu e se acomodou na mesma cama que o nerd deitava:

— Ah, me poupe, Benson. Não há nada o que esconder, já nos vimos nus diversas vezes. - Ela deu um rápido beijo no Freddie. - E que papo é esse!? Por acaso estava acessando um desses sites pornográficos!?

Ele riu, nervoso.

— Eu não acesso esses tipos de site.

— Okay, vou fingir que acredito - Ela mudou o foco da conversa: - E aí? Conseguiu o domínio do nosso site? Derrubou o site do Nevel?

— Eh... - Ele coçou a cabeça, decepcionando a loira. - Ainda não. O Nevel aparenta ter uma grande barreira, possivelmente um ótimo antivírus instalado. 

Sam bufou, pensando alto:

— Droga, terei de agir.

— O que pensa em fazer?

— Bom, por enquanto nada. - Ela entortou a boca.- Mas, recebi uma proposta do Billy.

Freddie deixou o notebook de lado e olhou, seriamente, nos olhos da Puckett.

— Billy é aquele que entrou na sua casa!? - Sam confirmou com a cabeça. - Ah, não, Sam. Não aceite ajuda daquele cara em hipótese alguma. Eu senti, desde o primeiro momento, que esse rapaz não prestava...

— Calma - Ela ri, já subindo no colo e entrelaçando os braços aos arredores do pescoço do nerd. - Foi apenas uma proposta. Já recusei.

— Acho bom - Ele suspirou aliviado, recebendo carinho da namorada. - Melhor ainda se você se afastar desse... Billy.

— Até parece que corro atrás dele - Sam lança um olhar sério para o Benson. Os dois permanecem calados, como se tentassem decifrar o que cada um tentava pensar. - Bom, vamos voltar a tentar derrubar o Nevel. 

Dito isso, eles buscaram, incansavelmente, um meio de retomar o iCarly ou, ao menos, destruir o webshow do Papermen. O casal apenas deu uma pausa quando anoiteceu - Freddie se impôs em levar comida para a amada.

— O que trouxe para mim? - Sam nem se quer desviou o olhar do notebook quando o Benson voltou com uma bandeja, contendo duas maçãs, um suco verde e um sanduíche natural. Ele também não se importou de levar a comida até a boca da loira. - Você é o melhor do mundo - disse de boca cheia.

 - O que tá fazendo aí? - Ele quis saber, colocando a bandeja no chão.

— Conferindo seu histórico, bebê - Ela disse de um jeito irônico, o que fez com que o nerd desse altas gargalhadas. - Já estou de olho nas abas de Julho.

— Ainda não acredita em mim? - Ele não tirou o sorriso do rosto. - Bom, se você achar algo nesse histórico, pode pedir qualquer coisa a mim. Mas, se não encontrar, você fica me devendo algo.

— Feito! - Ela disse com um sorriso vingativo. Continuou descendo a página do histórico até se cansar: - Arght... - Ela o olhou, como se tivesse a noção de que perdeu: - Tudo bem, você ESTÁ CERTO. - Largou o aparelho de lado. - O que eu vou ter que fazer?

— Fecha os olhos - Ele pediu, mesmo sabendo que a Puckett iria fazer de tudo para olhar. Aproveitou e apagou as luzes do quarto. Enquanto isso, o Benson ia se despindo o mais rápido possível. - Está pronta?

— Sim, vai logo. 

Freddie, totalmente sem roupas, pulou na cama e surpreendeu a loira com um de seus beijos intensos e longos. Após finalizar o beijo, o nerd sussurrou algo breve nos ouvidos da loira, o que fez com que esta desse altas risadas.

— Tudo bem. - Ela disse.

Por fim, Freddie deitou - completamente relaxado - enquanto a Puckett tocava o seu corpo, sem o mínimo pudor. Ela foi diretamente para a intimidade do namorado - fazendo-o gemer sempre que a língua tocava uma área sensível. 

Durante o ato, o Benson também tentava desviar o cabelo da loira e fazê-la sentir prazer, enquanto alisava sua nuca.