Dive escrita por Lia


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu to com um probleminha com a minha internet hoje, então não consegui responder os comentários de vocês porque ta muito difícil carregar qualquer pagina. Assim que normalizar eu respondo a todos. Aproveitem o capitulo e nos vemos nas notas finais, por favor leiam o que estiver escrito lá porque vai ter uma pergunta importante!!



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Ela fica tão linda assim, me encarando com esses olhos cheios de desejo, despertando os desejos mais primitivos em mim. Passo a mão no seu rosto e vou descendo pelo seu pescoço, sua clavícula... ela continua me olhando, ansiosa para eu dar aquilo que ela tanto quer... continuo descendo minha mão, passando pelo seu peito macio onde encontro seus mamilos tão duros quanto a minha ereção pulsante. Abaixo a boca em seu seio esquerdo e sinto seu maravilhoso gosto, enquanto minha mão brinca com o outro. Ela se contorce embaixo de mim, me mostrando com suas unhas afiadas, descendo pelas minhas costas, o quanto está gostando da nossa brincadeira.
— Oliver... por favor. - ela se contorce outra vez.
— Shhhh, tenha paciência. - ela da uma bufada frustrada. — Se você se comportar receberá sua recompensa.
Coloco minha boca no seu seio esquerdo e dou toda a atenção que ele está pedindo, passando a linga pelo mamilo, sugando e dando pequenas mordidas enquanto minha mão trabalha descendo pela sua barriga, chegando a barra da sua calcinha rosa de renda. Coloco meu dedo indicador entre o cós da calcinha e sua barriga, movendo da direita para a esquerda, esquerda para direita, enquanto minha linga continua sugando seu pequeno mamilo rosado. Ela impulsiona sua pélvis para cima, fazendo meu dedo escorregar mais fundo dentro da calcinha.
— É isso que você quer? - digo, puxando a calcinha um pouco para baixo. Ela geme um "sim" cheio de desejo fazendo meu pau pulsar dentro da minha boxer.
Minha mão trabalha arrancando sua calcinha enquanto eu vou descendo beijos pela sua barriga, circulando minha língua ao redor do seu umbigo, descendo mais um pouco com os beijos e encontrando o seu núcleo. Ela está molhada, posso ver sua excitação deixando sua pele brilhosa e inferno se eu não fico ainda mais excitado sentindo o delicioso cheiro dela. Finalmente deixo um beijo em seu clitóris inchado e passo a língua pela sua fendam sentindo o seu doce sabor. Eu não posso acreditar que eu estou finalmente provando essa mulher.
— Oliver. - sua voz soa tão diferente agora, será que é pelo prazer a que estou proporcionando? Sinto um toque nas minhas costas e viro pra ver quem é assustado, de repente tudo some ao meu redor e eu só posso ver uma nevoa embaçada enquanto tento abrir os olhos.
— OLIVER!!! - finalmente meus olhos abrem e eu encontro William me encarando.
— Hey buddy, bom dia. - olho na mesa de cabeceira procurando pelo meu despertador - Você viu meu despertador?
— Ele tocou por um monte de tempo e você não acordou, ai eu desliguei. - ele diz, entrando o despertador na minha mão. Vejo que acordei 20 minutos depois do que de costume.
— Desculpa, eu perdi a hora, - passo a mão pelo rosto e noto que William já esta em seu uniforme de escola — vou preparar seu café. - levanto da cama e vou para a cozinha.
Deixo William na cozinha e vou para o banheiro me arrumar que ir a QC. Olho no espelho e lembro o meu sonho. Não posso acreditar que sonhei com a Felicity, um sonho erótico que me tem com as bolas azuis. Preciso tomar um banho gelado e obrigar minha mente a esquecer as cenas, tão bem vividas pela minha mente, se eu quiser ter um dia produtivo na empresa.
Eu não a vejo desde sexta-feira no big belly, mas isso não me impediu de ficar pensando nela o final de semana inteira. Fico lembrando do seu sorriso, da forma que ela é protetora com seu irmão, a forma como seus olhos brilharam quando eu disse que achava ela incrível por querer mudar o mundo, o sorriso contente quando eu disse que iria arrumar um estágio na QC para o Roy... nada consegue tirar Felicity Smoak do meu sistema, hoje é segunda-feira e era suposto eu estar esquecendo ela e não fantasiar um momento intimo com ela enquanto estou inconsciente.
Consegui encarar o dia sem pensar nela, tirar a tarde de sexta-feira livre deixou várias pendencias a serem resolvidas hoje. Eu normalmente teria resolvido tudo durante o final de semana, mas agora eu tenho um filho e preciso me dedicar a ele, prometi a mim mesmo que teria esses dois dias na semana livres para o meu filho. E esse final de semana foi um pequeno passo ao coração do menino, eu sinto isso. Eu comprei um jogo que eu vi ele pesquisando no seu celular, nós jogamos durante horas e, por mais que ele continuasse a conter suas palavras perto de mim, consegui arrancar dele algumas pequenas risadas quando eu perdia no jogo. Isso fez meu coração pulsar de uma forma diferente, realmente feliz de ter um momento bom com o William.
Estava no meio de uma ligação quando ouço um som de saltos batendo no chão do corredor que leva a minha sala, olho em direção a porta de vidro e vejo a culpada pelo meu sonho pecaminoso vindo em minha direção. Encerro a chamada com um dos meus clientes e me ajeito na cadeira.
— Ei, errou de andar no elevador? - digo com um sorriso.
— Resolvi explorar para descobrir da onde saiu o menininho de nove anos que foi parar na minha sala na semana passada.
— Se fosse um menino de sete anos eu ia achar que você estava se referindo ao meu filho.
— Sete? Uaal, Oliver!! Seu filho é muito inteligente para a idade dele, estou impressionada. - ela diz, sentando na cadeira que fica em frente a minha mesa.
— Infelizmente não posso dizer que eu tive algo com o desenvolvimento dele. - lhe dou um sorriso triste. — Então, o que te traz aqui?
— Eu resolvi que eu vou te ajudar com o seu filho, Oliver. Eu vejo como você ama ele e o quanto está sofrendo com essa distância que existe entre vocês. Eu daria tudo para que o homem que doou o esperma que me concedeu tivesse a mesma consideração comigo e com o Roy. - é a sua vez de me dar um sorriso triste agora.
— O que aconteceu com o seu pai? - pergunto, apoiando meus cotovelos na mesa e meu queixo entre minhas mãos cruzadas, olhando em sua direção.
— Vou te dar a versão curta, Noah traiu minha mãe e engravidou outra mulher. Então ele simplesmente nos abandonou e foi criar uma outra vida ao lado dessa mulher e a criança deles.
— Algum dia você vai me contar a versão longa? - olho para ela e tento mostrar com o meu olhar o quanto eu quero conhecer ela, cada parte dela... foco Oliver, ela quer te ajudar com o William, pense com a cabeça certa!
— Quem sabe... - ela me da um sorriso tímido e algo nele me diz que ela entendeu o meu olhar. — Voltando ao William, eu vou te ajudar com o que eu puder... vou conversar com ela, não sei, tentar de alguma forma descobrir porque ele levantou essas barreiras tão altas quando se diz respeito a você.
— Obrigada, Felicity. - coloco minhas mãos em cima da sua mão direita que estava em cima da mesa — Eu preciso tanto que ele se abra comigo, eu sinto que ele sofre pela perda da sua mãe.
— O que aconteceu com ela? Com vocês? Porque ela escondeu um filho por tanto tempo?
— É uma história complicada... - ela me da um olhar intrigado e eu noto que nossas mãos ainda estão juntas, isso aquece o meu coração. Estou prestes a dizer o motivo a ela quando somos interrompidos pelo meu telefone tocando. Ela finalmente percebe nossas mãos juntas e tira a sua envergonhada.
— Eu vou deixar você trabalhar agora Mr. Queen. - ela pega um post-it e uma caneta que está em cima da minha mesa, escreve algo e me entrega — Meu número, quando você precisar da minha ajuda é só me chamar. Quero realmente ver aquela tristeza dos olhos dele desparecer. - o telefone para de tocar.
— Não sei se fico aliviado ou preocupado em saber que isso não era coisa da minha cabeça.
— Você fica aliviado, porque agora você tem mais uma aliada para exterminar aquela tristeza. Somos como o Mario e o Luigi, unindo forças para salvar a princesa Peach das garras do Bowser. - ela fica adorável quando deixa esse lado nerd aparecer.
— Você gosta mesmo desse jogo...
— A garota cresce, mas ninguém pode tirar a nerd dela. - ela levanta da cadeira e começa ir em direção a porta andando de costas - Até logo, Oliver. - ela me da um último sorriso, vira e desaparece pelo corredor. Olho para o meu telefone e vejo que a chamada perdida foi da Thea. Retorno sua ligação.
— Ollie... - ela diz com uma voz chorosa.
— Speedy, aconteceu algo? William está bem?
— Sim, ele está ótimo... o problema é a mamãe, - sua voz quebra — ela ta no hospital Ollie, situação dela complicou e tiveram que internara-la.
— Você está no loft?
— Sim.
— Já estou chegando. - desligo a ligação, falo com minha secretaria para desfazer todos os meus compromissos o dia e vou para casa.

Passei as últimas semanas alternando entre a minha casa, a empresa e hospital. Minha mãe está com câncer no pulmão, ela teve dificuldades em oxigenar o sangue o que causou uma insuficiência respiratória, os médicos a entubaram e a introduziram ao coma induzido para minimizar sua dor e desconforto. Eu fiquei com medo. Medo de perder a minha mãe. Medo da dor que eu já estava começando a sentir no meu coração. Medo pela dor que minha irmã estava sentindo. Estava com medo porque, apesar de tudo, não existe nada no mundo que dona Moira Queen ame mais que os seus filhos e eu não suportaria a ideia de perder ela sem termos resolvido nossas diferenças. Eu estava com medo pelo meu filho que poderia ter perdido outra pessoa da família sem ter tido ao menos a chance de conhece-la.
Alguns dias depois dela ter sido internada eu mandei uma mensagem para a Felicity avisando o que estava acontecendo e que o nosso plano de salvar Peach teria que ser deixado de lado por um tempo. Ela desejou melhoras a minha mãe e disse que se precisasse de alguém para ficar com o William ela poderia ajudar. Durante esses dias a gente trocou algumas mensagens, ela me disse que o Roy tinha começado na faculdade e que todos na empresa estavam preocupados com a recuperação da minha mãe. Eu disse que estava sem tempo para o William e que ele estava se afastando novamente, disse que eu sentia medo porque minha mãe e eu estávamos brigados e eu não queria que ela morresse assim. Eu estava desesperado e eu precisava conversar com alguém, então eu me abri para ela e recebi o conforto transmitido pelas suas mensagens.
Depois de 25 dias em coma, minha mãe finalmente acordou. Eu e Thea optamos por nos afastar do hospital assim que ela recobrou a consciência, nossa relação estava abalada ela precisava de paz e descanso naquele momento. Passei o resto dos dias daquela semana em casa com o William e a Thea, recuperando o tempo que foi negligenciado dele. Dei folga ao John e eu mesmo levei e busquei William na escola. Nós jogamos vídeo game, assistimos alguns filmes de super-herói que ele gostava e jantamos todos os dias no big belly burger. Descobri que ele realmente ama o milk-shake de morango que é servido lá. Na manhã de domingo, enquanto eu estava preparando o café, recebo um convite do Tommy para almoçar na sua casa e levar a Thea também. Vou até o quarto do William.
— O Tommy nos convidou para almoçar na casa dele, você quer ir ou prefere que fiquemos em casa? - pergunto, parado na porta do seu quarto.
— Ele tem um vídeo game?
— Eu acho que não... - ele me dá um olhar triste — mas você pode levar o seu, o que você acha?
— Legal. - ele passa por mim e vai até a sala, onde seu vídeo game está conectado na televisão, separar as coisas que tem que levar. Sinto meu celular vibrar no meu bolso e vejo que é uma mensagem da Felicity.
F: Recebi um convite para almoçar na casa de dois pediatras. Será que mais alguém recebeu?
O: Eu sei de pelo menos três, além de você, que estão indo nesse almoço.
F: Você, William e ...?
O: Minha irmã, Thea.
F: Como nosso Peach está hoje?
O: Separando o videogame para levar ao almoço. Usou frases completas para falar comigo, até me fez perguntas.
F: (imagine uma carinha surpresa aqui). Que avanço Oliver. Fico realmente feliz por você... Diz a ele que não precisa se preocupar com o jogo que vou levar um que ele vai gostar.
Rio da sua mensagem.
— Hey, William. Felicity também vai estar no almoço, - ele me da um olhar animado — ela disse que vai levar um jogo para você.
— É do Mario?
O: Ele perguntou se é um jogo do Mario.
F: Sim, rs.
— Ela disse que sim.
— Legal!! - seu olho brilha com empolgação.
O: Ele está animado. Te vejo daqui a pouco, até mais.
F: Até.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram do capitulo? A pergunta que me referi nas notas iniciais é: vocês gostaram da parte hot? Da escrita, o jeito que eu descrevi a cena, as palavras usadas... Eu sou nova nesse lance de escrever, então fico insegura principalmente nessas partes que minha experiencia é ainda menor. Espero o feedback de vocês, e caso estiver ruim deixem sugestões de como vocês querem, como eu posso melhorar. O próximo capitulo está bem legal, acho que vocês vão gostar. Então até sábado que vem, beijooooos xo



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