Dive escrita por Lia


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!! Deixo com vocês mais um capitulo e espero ansiosamente pelo feedback de vocês nos comentários, tentei responder todos do capitulo anterior, se eu esqueci algum peço desculpas!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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CAPITULO 3

Duvido que já existiu alguém no mundo inteiro que já ficou mais nervosa do que eu estou agora. Não sei se isso se deve ao fato que Roy chegará em instantes e eu vou finalmente ver ele depois de meses, ou ao fato de que meu chefe, Oliver Queen, está no aeroporto esperando ele comigo. Eu estou tão nervosa que nem balbuciar eu consigo, no caminho pra cá eu e Oliver mal falamos, trocamos algumas frases simples conversando sobre o clima e as músicas que estavam tocando na radio, ele deve ter percebido meu estado de nervos e não forçou conversas comigo. Agora nós dois estamos sentados em um banco em frente a fila do desembarque, o voo do Roy já pousou então a qualquer instante ele pode aparecer.


— Então, você não vai me contar aquela história de como você foi presa? - Oliver pergunta, quebrando o silencio entre nós.
— Noooooop. - digo fazendo biquinho e balançando a cabeça.
— Talvez eu consiga arrancar isso do seu irmão... qual é o nome dele mesmo? - Oliver fica sem uma resposta quando avisto meu irmão saindo com a malas nas mãos e vou ao seu encontro.
— Roy!! - dou um gritinho e um aceno pra chamar sua atenção, ele vem em nossa direção e posso notar seu olhar confuso quando percebe Oliver ao meu lado.
— Hey Sis, sentiu saudades? - Roy diz assim que para na minha frente e deixa as malas cair no chão me puxando para um abraço.
— Baby boy, - digo retribuindo seu abraço, mostrando com aquele simples gesto toda a falta que senti do meu irmãozinho - pensei que você nunca ia sair daquele avião, porque demorou tanto? - falo enquanto saio do seu abraço e dou um tapa no seu braço.
— Aí, não precisa me bater Felicity, foi só um problema com a minha bagagem, - ele olha para o Oliver e depois diz pra mim em um sussurro – e não me chame de baby boy, principalmente na frente de outras pessoas. - ele dá um suspiro frustrado que me faz soltar uma risada.
— Roy, esse é Oliver Queen, meu chefe. - digo apontando para o Oliver – Oliver, esse é Roy Harper, meu irmãozinho. - digo apontando para um Roy envergonhado por ser chamado assim em publico.
— Prazer em te conhecer, Roy. Ouvi algumas histórias encantadoras de você envolvendo boneca humana ou algo do tipo.
— Não duvido, minha irmã tem a péssima mania de não saber filtra o que sai da boca dela.
— É, eu consegui perceber isso.
— Será que vocês podem parar de falar do meu filtro, ou da falta dele, e irmos logo tomar o nosso café? - viro para o meu irmão - Roy, o senhor Queen nos convidou para tomar um café com ele, mas se você estiver cansado a gente pode ir para casa. - digo na esperança do meu irmão escolher a ultima opção e eu não precisar ir a esse "encontro".
— O senhor que vai pagar? - meu irmão pergunta ao Oliver, me matando de vergonha pela falta de educação.
— Me chame de Oliver, odeio ser chamado de senhor, ainda não tenho cabelo branco para merecer esse termo. E sim, eu vou pagar por tudo, Roy.
— Então quem sou eu pra recusar né, Oliver?! - Roy diz, piscando para o Oliver.
— Gostei de você garoto.
— Será que a gente pode ir então? Essa aglomeração do aeroporto me da calafrios. - digo para os meninos.
— Claro, estou ansioso para apresentar o melhor frappuccino que vocês já provaram. - Oliver fala enquanto nos encaminha para o estacionamento.


A viagem de carro até o Big Belly Burger, a famigerada lanchonete com o melhor frappuccino da cidade, foi tranquilo. Eu sentei no banco do carona a lado do Oliver e Roy sentou atrás. Durante o caminho fomos mostrando lugares importantes na cidade, assim ele ja ia se familiarizando com o local que iria morar pelos próximos anos. Ao chegarmos lá, Oliver fez questão de fazer nossos pedidos, ele disse que sabia o que melhor tinha no cardápio e queria que a gente experimentasse.


— Então, como você conheceu esse lugar? - pergunto ao Oliver, enquanto esperamos nosso pedido ficar pronto.
— A cunhada do meu segurança trabalha aqui, ele precisou passar aqui pra deixar uma coisa com ela e eu acabei fazendo um pedido. Depois disso nunca mais comi em outro lugar, sinto como se tivesse traindo um filho. - solto uma risada devido a sua paixão assumida a essa lanchonete. — E você, Felicity, vai finalmente me contar como foi presa?
— Talvez em uma outra vida, Queen.
— Ah, mas eu posso te contar Oliver, – diz meu querido irmão e futuro cadáver - quando ela estava na faculdade resolveu ser hacktivista, Felicity e seu grupo estavam com um projeto de pra descobrir desvio de dinheiro no governo. - ele faz uma pausa e da uma risada – Um dos idiotas que estudava com ela esqueceu de esconder o IP e a polícia rastreou a sede deles.
— Acabou que só eu estava no local na hora, - digo cortando meu irmão fofoqueiro - então a polícia acabou me prendendo. Depois disso larguei minha carreira de hacker.
— Nossa mãe teve que pedir ajuda ao patrão pra contratar um advogado e tirar ela de lá.
— E porque você se envolveu nessa coisa de hacktivismo? - Oliver me pergunta.
— Eu queria fazer alguma coisa útil, queria usar meu QI pra algo que ajudasse as pessoas, sabe? Porque não expor os políticos, que em vez de ajudar a sociedade estavam enriquecendo com nosso dinheiro? Na minha cabeça eu ia ser a heroína que ia acabar com a corrupção no mundo. Quão ingenua eu era? - olho para o Oliver e noto que ele estava me fitando com uma mistura de orgulho e encanto. Fico envergonhada com esse tipo de atenção, nenhum homem me fez sentir dessa forma que Oliver faz. Ele verdadeiramente se interessa pelas coisas que eu falo. Parece que eu tenho um borboletario na minha barriga agora.
— Eu não acho que você era ingênua, eu acho que você é incrível por isso. - Roy limpa a garganta chamando nossa atenção e interrompendo meus pensamentos. Achei que sua presença ia finalmente fazer Oliver sair da minha mente, mas nem isso esta funcionando.
— Oliver, você é o chefe da Felicity... - Roy diz com uma cara de confuso - não é antiético ou algo assim, sair com uma funcionária?
— Isso é exatamente o que eu disse a ele, baby boy. Eu só concordei porque não aguentava mais ver a cara de cachorrinho que ele estava fazendo.
— A cara de cachorrinho nunca funciona comigo, você vai ter que me ensinar depois essa sua técnica. - Oliver da um piscada em concordância para o Roy.
— Você é meu irmão Roy, tinha que me defender. - falo exasperada.
— Eu não, você acabou de me chamar de baby boy na frente dele, porque eu tinha que facilitar a sua vida? - Roy é poupado da minha resposta quando a garçonete nos interrompe trazendo nosso pedido.


Oliver estava completamente certo, esse era o melhor frappuccino que já provei. E os quitutes que ele pediu eram maravilhosos também, eu com certeza não me arrependeria desse encontro. Conversar com Oliver e meu irmão foi surpreendentemente fácil, Roy sempre foi tímido, mas ele se entrosou de uma forma tão natural com Oliver que me assustou. Estava cada vez mais difícil não cair nos encantos do meu chefe. Roy contou a ele sobre a bolsa de estudos e que vai procurar por emprego pra poder se manter na cidade.


— Então Roy, - Oliver diz — se você quiser eu posso te conseguir um estágio na empresa, não é um salário alto, mas seria na área do seu curso, e seria ótimo para o seu currículo.
— Você esta falando sério? - Roy não consegue esconder a animação em sua voz.
— Claro. Essa época do ano sempre fazemos contratações.
— Oliver, eu não sei nem como te agradecer. - digo a ele.
— Você já me agradeceu quando cuidou do meu filho ontem. - fixamos nossos olhares e eu consigo enxergar todos os sentimentos conflitantes, que eu sinto, nele também. Ficamos assim por um momento até alguém chamar meu nome.
— Felicity? - olho para o lado e me deparo com minha melhor amiga Caitlin. Ela olha para os homens ao meu lado e fica chocada. — Oliver? Roy? Como diabos você conhece o Oliver e não me avisou que o Roy estava vindo para Star? - dou um sorriso culpado para minha amiga e levanto para abraça-la.
— Primeiro, eu te liguei hoje de manhã pra avisar que ele estava vindo, tudo foi decidido as pressas. Segundo, o Oliver é meu chefe. Como vocês se conhecem afinal?
— Ollie, você não devia esta trabalhando ou algo assim?
— Tommy, pensei que já tinha tomado minha dose da sua presença hoje.
— Oliver e Tommy são amigos de infância. - minha amiga fala.
— E como vocês duas se conhecem? - Oliver pergunta.
— Fomos vizinhas na época da faculdade, Caitlin terminou primeiro que eu e se mudou pra Central, - digo olhando para o Oliver – e quando eu me mudei pra Star ela já estava morando aqui com o Tommy. - Nos duas sempre mantemos contato mesmo enquanto moravamos longe, ter Caitlin por perto me ajudou muito na adaptação nessa nova cidade. Eu lembro do dilema que minha amiga passou pensando se terminava ou não com o Ronnie pra seguir seu coração e ficar com o Tommy. - E como você não sabia que ele era meu chefe? Você sabia que eu trabalhava na QC.
— Sim, mas Oliver trabalha na administração e você no TI, nunca pensei que tivessem contato.
— Foi ela que encontrou o William ontem, Caitlin. - diz Oliver para minha amiga.
— Perai, o Tommy é amigo de infância do Oliver, então ele que é o primo do Ronnie? - alterno meu olhar chocado entre os três que assentem. — Meu Deus, quanta coincidência!
— É o destino que queria que tivéssemos nos conhecido, Felicity.
— Quanto tempo eu não via esse Ollie galanteador. - Tommy zomba.
— Porque vocês não sentam com a gente? - Roy pergunta ao casal que estava em pé ao lado da nossa mesa durante todo esse tempo.
— A gente só passou para pegar um café antes de irmos para o hospital. - Tommy mostra os cafés em sua mão enquanto Caitlin fala — Mas vamos marcar um almoço lá em casa para você e o Roy. - ela da um sorriso para o meu irmão.
— Claro, eu adoraria. - meu irmão responde.
— O menino não recusa comida de graça. - Oliver brinca piscando para o meu irmão que retribui com um sorriso. Não sei se amo ou odeio essa cumplicidade que criaram. Caitlin e Tommy se despedem deixando nós três na mesa novamente. Ficamos conversando mais um pouco até eu olhar no relógio e ver que já esta ficando tarde.
— Acho que é melhor a gente ir para casa, você tem que ligar para a mamãe Roy, ela deve esta preocupada querendo saber se você chegou bem. - Oliver olha o relógio e concorda comigo.
— Minha irmã adora o William, mas acho que já abusei da ajuda dela por hoje. Vamos, eu deixo vocês em casa. - Oliver paga a conta e eu noto que conheço a garçonete de algum lugar e ela me conhece também pois me da um sorrisinho. Não consigo lembrar de onde a conheço, mas no seu crachá esta escrito Carly.


Passo meu endereço ao Oliver e ele nos leva pra casa, ele e meu irmão trocaram números de telefone, me deixou um pouco decepcionada ele não ter pedido o meu também, e combinaram de se encontrar para assistir um jogo de futebol. Parece que não vou me livrar de Oliver tão cedo. Ao chegar em casa mostro todo o local ao meu irmão e o lugar onde ele vai dormir. Aproveito quando ele liga para nossa mãe, avisando que chegou bem, para ligar para Caitlin e explicar tudo que aconteceu para ela, desde conhecer Oliver até como o Roy veio morar aqui comigo.


— Então quer dizer que ele veio com esse papo de agradecer, por você ter encontrado o William, te levando para tomar um café? - minha amiga pergunta do outro lado do telefone.
— Sim... Caitlin, eu estou encrencada... eu não consigo parar de pensar nele, mas o que poderia sair dessa relação? Ele é meu chefe e eu preciso desse emprego, eu sei que se eu deixar me levar por essa atração que existe vou me arrepender depois.
— Se arrepender porquê? Você nem conhece ele, como sabe que não poderiam dar certo?
— Ele tem muita bagagem, muitos problemas com o filho para resolver... não quero me meter nessa situação.
— Eu acho que você tem medo de se envolver e ser abandonada igual sua mãe foi. Mas nem todo homem é como o Noah, desde que eu te conheci você se priva de gostar de alguem por causa disso. E não digo que você tem que se abrir ao Oliver, porque eu concordo que ele está em um momento difícil onde toda sua atenção tem que está no seu filho, você tem que se abrir pra você mesma, permita-se viver sem medos.
— O que eu faria da minha vida sem você sendo minha voz da razão? - digo com uma voz manhosa.
— Você nunca vai precisar descobrir amiga.
Vou dormir pensando em tudo que Caitlin me falou e decido que vou ajudar Oliver com o seu filho, vou fazer de tudo para melhorar a situação entre eles e ser a melhor amiga que eu consigo, isso é tudo que eu posso a oferecer a ele no momento.


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Notas finais do capítulo

Então, muitas pessoas especularam falando que o Oliver não ia se dar bem com o Roy. Eu sei que na maioria das fanfics olicity acontece dessa forma, então eu resolvi fugir do obvio. Meu sonho de consumo seria ver Roy e Oliver sendo o brotpzão que todo mundo respeita em arrow. Sim, no inicio o Oliver era super cuzão com o menino, mas era a forma que ele tinha de afastar o Roy e até mesmo a Thea do perigo. Mas na s3 quando eles se despediram, todo mundo viu como o Oliver estava sofrendo.
Então decidi que vou explorar essa parte da relação deles, espero que vocês gostem do que esta por vim.
Não deixem de me contar nos comentários o que estão achando da história ou as coisas que vocês gostariam de ver, quem sabe eu adote alguma ideia.
Beijo, e até sábado que vem!! xo



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