Dive escrita por Lia


Capítulo 19
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Mas já, Thalia? Ainda nem é sábado!!
Eu sei, eu sei, estou muito adiantada dessa vez shauhsuahsau mas como o capitulo já estava pronto e hoje não tem arrow, resolvi postar o capitulo para a alegria de vocês (ou não).
Quero pedir desculpas desde já a todas vocês, queria dizer que amo todos meus leitores e pedir por favor NÃO ME MATEM.
Estamos chegando a reta final dessa parte da fanfic e resta mais dois capítulos apenas. Depois que eu encerrar essa parte vou dar uma pequena pausa nas postagens. Na parte dois terá passado alguns anos e as coisas que eu quero desenvolver na história precisa de um pouco de pesquisa, não quero escrever nada sem sentido para vocês. Mas podem ficar tranquilos que eu não vou deixar nenhum assunto inacabado e nenhum final triste, será somente um encerramento de uma fase deles para entrar em uma nova fase.

Espero que gostem do capitulo, até as notas finais xo



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— Você tem que dar mais detalhes de como tudo aconteceu, Felicity. O que você sentiu, o que ainda sente... - Caitlin diz, acariciando sua barriga de cinco meses. Ela e Tommy estão ganhando uma menininha e decidiram pelo nome de Reese.

— Se a gente quisesse saber da decoração, teríamos perguntado a Thea.

— Vocês perguntaram. - eu acuso. Já se passou um mês desde que eu aceitei o pedido do Oliver e elas sempre insistem em perguntar novamente.

— Sim, e eu fiquei mais de duas horas detalhando tudo para elas. - minha futura cunhada responde.

— Agora é sua vez de responder nossas perguntas. - Sara diz, com um sorriso nos lábios.

— Ok... mas vocês vão ter que contar como foi o pedido de vocês também.

— Eu posso começar. - Siobhan diz, tomando mais um gole do seu vinho. Estamos na casa da Sara e da Nyssa em uma noite só para garotas, o que significa que William ficou muito chateado que eu vim na casa da Roberta e não trouxe ele. Tive que prometer levar ela para brincar com ele durante a semana.

— Eu não fui pedida em casamento ainda. - Thea fala e eu posso notar que ela deseja isso, deseja casar com meu irmão.

— Você pode contar como meu irmão te pediu em namoro. - dou uma piscada para ela, que me retribui com um sorriso sincero. Sou imensamente grata por ter os irmãos Queen na minha vida e ainda mais feliz de ter Thea como cunhada, duplamente.

— Então, tinha quase dois anos que eu e Ronnie estávamos namorando. A gente já estava morando juntos, mas era mais por praticidade do que qualquer outra coisa. Então certo dia ele estava em um avião que teve que fazer um pouso de emergência. Isso mexeu tanto com a minha cabeça. Eu fiquei pensando em todas as oportunidades que eu deixei passar, todas as vezes que eu poderia ter dito que amava ele e não disse, todos os beijos que deixamos de dar e tudo que a gente perdeu. Eu tomei a decisão de que eu não ia deixar nada passar na nossa vida, e quando ele chegou em casa, ainda abalado pelo acidente, eu perguntei se ele aceitava se casar comigo.

— Você está falando sério? - Caitlin pergunta, com os olhos arregalados.

— Você é minha heroína, Siohban. - Sara diz, erguendo sua taça de vinho.

— Talvez eu devesse fazer isso, propor casamento ao Roy. - eu engasgo com o meu suco antes de começar a rir.

— Você me deixaria presenciar a cena? - pergunto a ela com um sorriso malicioso.

— Eu ainda estou tentando processar o fato que foi você que pediu o Ronnie em casamento e não ao contrário. - diz Caitlin a Siobhan. — Ele sempre foi tão...

— Tradicional? - Caitlin acena com a cabeça, concordando com ela. — Ele ficou chocado a princípio, mas logo aceito o meu pedido. Disse que me amava mais que tudo e que seria o homem mais burro do mundo se deixasse passar a chance de me ter como sua esposa. - Siobhan da um sorriso, como se estive lembrando daquele momento que é tão especial para ela. — No dia seguinte ele me levou para jantar fora e quando chegamos em casa o quarto estava cheio de arranjo de flores. Então ele ajoelhou e colocou um anel no meu dedo. - ela levanta a mão, balançando os dedos, para mostrar o anel de noivado. — E aqui estamos, quase um ano depois, preparando um casamento para quinhentos convidados.

— Uau, é um número bem grande de convidados. Eu quero um casamento pequeno, só família e amigos mais próximos. Cinquenta pessoas no máximo. - eu falo.

— Sua vez agora, Felicity. Como foi que o Oliver pediu sua mão em casamento? - olho para a minha mão que contém o anel mais lindo que eu poderia imaginar. E no meu pulso a pulseira que William me deu. São as coisas materiais mais preciosas que eu possuo, não pelo valor monetário e sim pelo sentimental, essas joias representa todo o amor que esses meninos sentem por mim e eu não poderia pedir mais nada da vida.

— Pulando a parte da decoração que vocês já sabem... eu cheguei lá e vi tudo aquilo e pensei seriamente que tinha esquecido alguma data comemorativa importante, mas Oliver me tranquilizou dizendo que não era nenhuma data importante ainda. Então ele começou a falar como eu tinha mudado a vida dele, como a vida dele e do William ficou melhor depois que eu entrei nela. - meus olhos queimam com lagrimas por causa das lembranças, por causa do amor que se agita e pede pra ser transbordado para fora de mim. — Ai ele se ajoelhou e mostrou a caixinha, perguntando se eu queria me casar com ele. Então William se ajoelhou ao seu lado, - dou um sorriso de canto a canto, lembrando da doçura do seu gesto. — e abriu a caixinha dele também. Eu nunca me senti tão completa em todo a minha vida como me senti naquele momento.

— Para de chorar. - Nyssa fala, me entregando um guardanapo de papel.

— Eu não estou chorando. - digo, passando a mão no rosto e me surpreendendo por encontrar lagrimas lá. Ando muito hormonal devido a minha situação. Em breve não vou conseguir esconder mais. Eu só preciso descobrir um jeito de contar ao Oliver primeiro, antes de contar as outras pessoas. — Agora é sua vez, Sara.

— Eu sempre fui curiosa para saber quem foi que fez o pedido. - Siohban fala.

— Foi um consenso na verdade. - diz Nyssa.

— Não foi bem um consenso... a gente começou a fazer as visitas no orfanato e ficamos cada vez mais apegadas a Beta, o medo dela ser adotada por outra família e a gente nunca mais poder pôr os olhos nela apavorou o inferno ora de mim.

— Foi então que eu sugeri que a gente adotasse ela, - Nyssa continua — mas a gente sabia que não iriamos conseguir se não estivéssemos casadas.

— Estávamos conversando sobre isso durante semanas, já tínhamos conversado até com a Laurel para ir atrás da documentação. Então ela chegou um dia em casa, com a caixinha e o anel, sentou do meu lado na cama e disse "Sara Lance, desde o dia que te conheci..."

— "... te guardei dentro do meu coração, e desde então te amo com toda a minha alma. Tudo o que eu mais quero é tornar o nosso amor oficial, é construir uma família com você, ver nossos filhos crescerem e te amar até o meu último suspiro de vida. Me faça feliz, seja a minha mulher." - Nyssa conclui. Sara ignora toda a plateia e dá um beijo apaixonado em sua esposa, tocada com a emoção que as palavras de Nyssa despertam nela.

— Isso foi tão doce. - eu falo.

— Você está chorando de novo? - Caitlin pergunta.

— Histórias de casamento me deixam sentimental, parem de pegar no meu pé por isso.

— Tem certeza que é só isso? Não tem nada a ver com a sua menstruação estar atrasada? - pergunta Siohban.

— Como você sabe que minha menstruação atrasou?

— Eu trabalho com você Felicity, e posso garantir que até o seu tablet consegue perceber quando você está de tpm.

— Ai meu Deus!! Eu vou ser tia!!

— Cala a boa, Thea. Eu não estou grávida. - sim, eu estava grávida, mas não queria que ninguém soubesse antes do meu noivo. Fiz um teste de farmácia na ontem e deu 4 semanas de gestação. Eu estava tão nervosa e animada, mas eu queria fazer um exame e ter tudo sob controle antes de contar para o Oliver.

— Você devia fazer um exame. - Sara sugere.

— Ok, amanhã eu faço isso, - eu realmente tinha um exame marcado para amanhã. — Agora vamos voltar ao que interessa, como meu irmão te pediu em namoro Thea?

Passamos o resto da noite conversando sobre nossos homens, trabalho e coisas bobas de meninas. Foi bom a Siohban ter sugerido uma noite só para as meninas, minha ansiedade diminuiu com toda a distração que as meninas ofereceram. No sábado de manhã eu sai bem cedo, antes das meninas acordarem, para fazer o exame e comprar tudo o que eu precisava para a surpresa que eu ia fazer para o Oliver. Eu fiz um exame de sangue e logo depois a medica sugeriu uma ultrassonografia para ouvir o coração do bebê.

Lagrimas quentes e gordas escorreram pelo meu rosto assim que o primeiro tum do coraçãozinho do meu bebê escoou pela sala do consultório médico. Como pode eu amar tanto assim alguém que eu só soube da existência a dois dias. Me pergunto se foi assim que Oliver se sentiu quando descobriu sobre William. Se ele também sentiu esse amor esmagador dentro do peito e essa responsabilidade enorme de saber que uma vida depende de você.

Eu tinha muitos medos quanto a minha gravidez, o maior de todos era o medo de não ser uma boa mãe, de não saber cuidar do meu bebê, dele não me amar... mas eu também temia coisas mais perigosas, como Adrian Chase. O psicopata que quase destruiu a minha empresa, jurou a Oliver que ia se vingar. Antes eu não tinha medo, preferia que algo acontecesse comigo do que com Oliver ou William. Mas agora eu carrego um bebê dentro de mim e a ameaça dele estar solto no mundo me deixa nervosa e ansiosa, coisas que não fazem bem para o bebê.

Coloquei o exame e o DVD que continha os batimentos cardíacos do nosso bebê na bolsa e sai do escritório. Eu iria comprar uma dessas caixas de música e mudar a melodia pelo batimento cardíaco do bebê, e quando Oliver perguntasse o que era aquilo, eu iria dizer que era o sim do coração do nosso filho. Do fruto do nosso amor. A minha melhor parte junto com a melhor parte dele.

Estava quase chegando a loja quando senti alguém agarrar o meu braço, assim que eu olhei para ver quem era, encontrei aqueles olhos azuis me encarando com ferocidade e maldade. Diferente dos azuis de Oliver, que me lembram chamas de fogo que me aquecem, os olhos de Chase lembram frio e gelo. Maldade e crueldade. Nenhum sinal de alma quando se olha em seus olhos. Ele estampa um sorriso em seu rosto quando um material gelado encosta em minhas costas. Eu imediatamente identifico que é uma arma e meu corpo todo se arrepia com o medo que ele desperta.

— Faça tudo o que eu mandar, Smoak. Vamos dar um passeio. - ele me puxa para um beco que tem entre as lojas e eu o sigo, com medo de fazer algum movimento errado e ele atirar em mim, atirar no meu bebê.

— O que você quer, Chase? - arrisco em perguntar.

— Vingança, Ms. Smoak. Quero que o Oliver pague por tudo, se eu não posso ter a Laurel ele também não pode ter você... ou o seu bebê. - ele da um sorriso malicioso e encosta perto de um carro.

— Não existe nenhum be...

— Não testa minha inteligência. Estou te observando a meses, eu vi você saindo da clínica que faz pré-natal. - ele abre a porta do carro. — Entra no carro e não faça nenhuma gracinha, ou eu atiro em sua barriga sem pensar duas vezes. - faço como ele mandou e entro no carro, com medo demais para tentar fazer qualquer coisa diferente disso.

— O que você vai fazer comigo?

— Eu disse, só vou te levar para um passeio, ter uma conversa agradável...- ele olha para a minha barriga e depois pergunta. — De quanto tempo você está gravida?

— Você só pode estar brincando comigo... - balanço a cabeça indignada com o jogo que ela quer seguir.

— Acho melhor você responder tudo que eu perguntar, é bom ter respeito por quem possui a arma nas mãos. - ele diz tudo com a voz carregada de raiva, os olhos injetados, prontos para matar. E em segundos ele põe um sorriso no rosto e repete a pergunta. — De quantos meses você esta gravida?

— Cinco semanas. - o teste que eu fiz hoje foi mais preciso do que o de farmácia que apontou somente quatro semanas. A medica disse que mesmo tomando o anticoncepcional pode ocorrer falhas, mas eu não acho que meu bebê é uma falha. Ele foi um presente e eu estou com tanto medo de perde –lo.

— Para de chorar, porra. Eu não fiz nada com você ainda. - minha coluna gela com suas palavras... ainda... ele pretende fazer algo comigo, só não fez ainda. Noto pela primeira vez a velocidade que Chase está andando, KM acima do limite permitido.

— Vai mais devagar, por favor. - falo em um sussurro.

— Devagar não é divertido. - ele desvia de um carro e acelera ainda mais. — Como Oliver reagiu quando descobriu que vai ser pai outra vez?

— Ele.. ele ainda não sabe...

— Que droga, Felicity. - ele bate o punho no volante, seus olhos espumando raiva. — Você estragou toda a parte boa do meu plano. Ele iria sofrer mais em perder um filho que já tinha começado a se apegar. - ele rapidamente coloca a mão na lateral da minha cabeça e empurra com força, fazendo com que se chocasse com a janela do carro. Minha visão apaga por um momento e tudo eu vejo são pontos pretos. A dor pulsante quase me fazendo gritar, o sangue quente escorrendo pelo meu pescoço, fazendo náuseas surgirem. Todo meu corpo é consumido pela adrenalina e pelo medo, sinto com cada osso do meu corpo que algo muito ruim vai acontecer. — Agora ele só vai chorar pela morte da sua noiva! - ele grita. Minha visão finalmente estabiliza a tempo de notar que o sinal esta amarelo e não tem carro nenhum a nossa frente, mas Chase não faz nenhum movimento para desacelerar o carro. Tudo acontece muito rápido, o sinal fecha e Adrian aumenta a velocidade e só para quando um caminhão atinge o seu lado da porta. O carro capota várias e várias vezes, deixando meu corpo dolorido e minha mente em pânico, até que todo o mundo desaparece e eu caio em um sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Por favor, sejam gentis nos comentários shuahsuahushaus estavam sentindo falta de um drama, então aqui está!!
Deixem ai nos comentários o que vocês acham que vai acontecer com a Felicity, o bebê e principalmente o Chase. Eu ainda não escrevi o capitulo, mas tenho uma ideia formada já, mas dependo dos comentários eu posso alterar um pouco. Estou sempre aberta a sugestões.
Até semana que vem amores xo



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