Dive escrita por Lia


Capítulo 18
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, hoje temos aqui um capitulo muito especial. Preciso avisar que estamos seguindo a reta final dessa primeira fase da história. No inicio eu disse que ia dividir a história em partes assim eu poderia avançar uma grande quantidade de tempo. Mas podem ficar tranquilos, como eu prometi, não irei separar o casal nesse salto temporal.
Quero agradecer a todos que comentaram no capitulo anterior, o carinho de vocês me deixou bem feliz.
Esse capitulo vai para minhas nenéns Klara e Jardy, que sempre me ajudam e aprovam o capitulo antes de ser postado. Obrigada por todo apoio meninas, amo vocês daqui até a lua, ida e volta.
Espero que vocês gostem do capitulo. Até as notas finais. xo



ps.: não sei se todos sabem, mas a Siohban é a personagem da Italia Ricci em Supergirl. A Italia é esposa do Robbie Amell, o Ronnie de The Flash e primo do nosso querido Stephen Amell (Oliver). Eu quis juntar seus personagens na fic e formar um casal como na vida real. Espero que vocês tenham gostado da referencia que eu fiz :D



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— Bom dia, casal. - Caitlin fala, assim que eu e Felicity entramos na cozinha, onde todos estavam tomando café, com exceção das crianças que estavam brincando com o fedorento no quarto. Com fedorento eu quero dizer Doug, o cachorro que peida toda vez que me vê.

— Estou surpreso que você consiga andar, Felicity. - Tommy diz, tirando um olhar confuso dela.

— O que você quer dizer? - eu pergunto, enquanto nos acomodamos a mesa.

— Com todos aqueles gritos que veio do seu quarto ontem, todos nós achamos que Felicity ia ter dificuldades para se locomover. - é Sara que responder e eu lhe dou um olhar furioso ao notar o rosto envergonhado da minha namorada.

— Eu poderia ter ficado com inveja se você não fosse meu irmão, Ollie. Preciso dizer que estou traumatizada. - Thea diz de forma dramatizada.

— Será que a gente pode parar de falar da minha vida sexual? - Felicity fala. — Caitlin você já está tendo cólicas? Nyssa, a Beta se adaptou bem na escola? O William demorou muito pra poder fazer amigos e ... Ah, a mamãe ligou ontem e falou para você ligar para ela, Roy. Sioh, você pode me passar a manteiga? - ela diz tudo apressadamente, denunciando seu nervosismo com a situação.

— Felicity, você não precisa ficar constrangida com a situação. Nossos homens compartilham a mesma genética, eu entendo que pode ser difícil se conter nessas situações. - Siohban pisca um sorriso para ela, enquanto a entrega a manteiga.

— Eu não estou constrangida, eu só prefiro não falar sobre isso quando pode aparecer uma criança a qualquer momento. - Felicity defende.

— Seja lá o que você fez, preciso de umas aulas, Oliver. Thea nunca gritou assim. - eu engasgo com um pedaço de pão que tinha colocado na boca.

— Eu não preciso saber da vida sexual da minha irmã, Roy.

— Eu também não, mas fui forçado a escutar em primeira mão. - Felicity enterra o rosto entre as mãos e solta um grunhido frustrado.

— Touché. - Sara fala. John está sorrindo abertamente.

— Era suposto você estar do meu lado, John.

— Isso tudo é muito engraçado, Oliver. Não posso conter minha diversão.

— Estou começando a me arrepender de ter forçado você a ser meu amigo, pelo menos quando era só meu segurança você ficava do meu lado.

— Vocês são tão divertidos, menos o Tommy é claro. - Ronnie brinca, assim como Siohban se tornou amiga da Caitlin, meu primo se tornou muito amigo do marido da sua ex. Queria que o Chase pudesse ser evoluído assim, mas ele insiste em me fazer pagar por um erro que cometi a quase dez anos atrás.

— Você sabe que só me odeia porque tem ciúmes que eu me apaixonei pela Caitlin e não por você. - Tommy responde, lhe dando um sorriso malicioso.

— Você dormiu comigo e me prometeu amor eterno, depois casou com minha noiva. É claro que eu ia ficar magoado.

— Sinto que sou a única pessoa normal nessa casa. - Lyla fala e todos balançam a cabeça concordando.

— Normal até demais as vezes. - Sara fala.

— Não faça eu me arrepender de ter dado seu nome a minha filha, Sara. - John defende sua esposa. Quando Lyla estava gravida teve sérios problemas de saúde e precisou de doação de sague. Sara era a única que tinha o sangue compatível e, mesmo sem conhecer muito bem a família Diggle naquela época, ela se ofereceu a doar sangue salvando a vida da Lyla e da bebê que crescia dentro dela. Quando a bebê nasceu, John e Lyla homenagearam Sara batizando a filha deles com o nome dela.

— Vocês podem trocar o nome dela para Thea, eu sou bem mais divertida. - minha irmã fala. Roy passa o braço pelos ombros dela e a puxa para perto dele, depositando um beijo em sua têmpora.

— Eu sou muito mais divertida que você, Thea. Eu posso fazer coisas que você nem imagina. - Nyssa dá um sorriso cumplice para sua esposa e isso me da uma vaga ideia de que as habilidades de Sara são completamente sexuais.

— Suas habilidades não iam funcionar para mim Sara, receio que Roy tem atributos diferentes dos que a Nyssa possui. - Tommy solta uma gargalhada.

— Vocês são impossíveis. - Lyla fala e balança a cabeça com um sorriso nos lábios.

Olho para o lado e pego Felicity sorrindo e quando seus olhos encontram os meus eles se aquecem, cheios de amor. Eu sei que ela se sente tão feliz e completa como eu me sinto agora, aqui com ela e com a nossa família nada tradicional. Então me bate a realização de que eu não preciso esperar mais para fazer a proposta que está em minha mente desde que recebi o anel da minha mãe.

Eu só preciso falar com alguém antes, a única pessoa além de Felicity que me importa a opinião sobre esse assunto. Meu filho. Eu não posso fazer algo que o deixe desconfortável agora, ele é minha prioridade e por mais que eu ame a Felicity eu não poderia me casar com ela se isso o incomodasse de alguma forma. Então seria isso, eu ia conversar com meu filho e quando essa viagem acabasse eu ia voltar noivo para casa.

— Ei, buddy. A gente pode conversar um pouco? - William está ensinando Beta a atirar com o arco que eu dei a ele.

— Tem que ser agora? Eu estou muito ocupado no momento. - eu seguro uma risada diante sua definição de ocupado. Se ele continuar se dedicando assim ele será um homem muito melhor que eu fui. Isso me deixa feliz, saber que ele será melhor do que eu, que ele não irá repetir os meus erros.

— É realmente importante. Eu preciso decidir uma coisa, mas eu preciso da opinião de outro homem antes. - seu peito infla de orgulho ao ser chamado de homem, ele ficou genuinamente feliz com o meu comentário.

— Sendo assim eu vou dar uma pausa na minha aula, não posso deixar suas decisões esperando pela minha opinião. - ele se desculpa com a Roberta e me segue para uma área isolada na parte de cima da casa.

— Então... eu tenho uma coisa muito importante que precisa da sua ajuda. - eu digo, assim que a gente se acomoda em um sofá. Ele me olha intensamente, interessado em saber o que eu quero perguntar. — O que você sentiria... se eu pedisse a Felicity... em casamento? - ele fica em silencio por um momento, fazendo o nervosismo crescer dentro de mim.

— Ela iria morar com a gente se vocês se casassem?

— Sim... se ela aceitasse, sim. Isso seria um problema para você buddy?

— Eu não me importo, eu acho a Felicity legal, ela me trata como minha mãe me tratava, eu gosto dela. - ele balança a cabeça positivamente, depois franze o cenho como se estivesse confuso. — Eu posso pedir ela em casamento também?

— Como?

— Eu posso pedir ela em casamento também? Igual você? Assim eu já vou saber quando eu for pedir a... - ele para de falar, como se percebesse que me deu informações demais. Eu não posso conter um sorriso.

— Treinar para quando for pedir a Roberta? - ergo uma sobrancelha em questionamento. Suas bochechas ganham um forte tom de vermelho que me diz que acertei com o meu palpite. — Eu posso deixar você pedir ela em casamento, desde que só eu case com ela depois.

— Eu não posso me casar com ela, pai. Seria como casar com a tia Speedy ou você. Eca. - meu coração incha de alegria ao perceber que ele pensa em Felicity como parte da família dela, que ele a ama tanto quanto eu amo.

— E você tem um anel?

— Um anel? - ele me olha confuso.

— Um anel bonito, quando pede uma mulher em casamento tem que dar um anel para ela.

— Eu não tenho um anel... a gente pode comprar um? - eu pondero por um tempo. A cidade mais próxima fica a uma hora de distância, eu ainda não sei como vou fazer o pedido, então ir para a cidade pode me ajudar a pensar em algo. William está realmente interessado em fazer o pedido, eu não posso tirar isso dele.

— Eu acho que a gente pode fazer isso... desde que você esteja disposto a me ajudar a fazer uma surpresa para ela. Você me ajuda? - ele concorda com a cabeça e eu o puxo para um abraço, colocando um beijo em sua cabeça. — Então vamos fazer isso, buddy.

Eu e William saímos logo depois do almoço e voltamos quando já estava anoitecendo. Eu disse para Felicity que tinha esquecido de comprar algo para o jantar e ia sair com o William para comprar. De fato eu passei no mercado e comprei uma carne diferente para fazer. Fomos a três joalherias diferentes e no fim William optou por comprar uma pulseira de ouro branco com uma delicada flecha incrustada de esmeraldas brilhantes. O presente tinha tudo a ver com o meu filho, tenho certeza que Felicity irá amar.

William me ajudou a decidir como iria fazer a surpresa, ele disse que tinha visto Thea mostrar um vídeo de pedido de casamento para Roy que tinha um monte de rosas e velas envolvidos. Em um momento de desespero acabei ligando para Thea e pedi sua ajuda. Ela me mandou comprar flores, velas, luzinhas de natal e qualquer coisa romântica que eu visse pela frente. Acabei comprando dois painéis de LED em forma de coração. Assim que eu estaciono o carro na garagem, encontro Thea me esperando.

— Trouxe tudo que eu falei?

— Flores, velas, luzes, corações? Faltou algo? - pergunto.

— Não, isso deve ser o suficiente. Dei uma olhada no terraço e o espaço é limpo e tem umas armações que da pra colocar as luzes. Você pode ir se arrumar que eu vou cuidar de tudo. - ela faz uma pausa e olha com os olhos cheios de admiração para o meu rosto. — Estou orgulhosa de você, Ollie. Sei que a mamãe e o papai ficariam também. Você está se saindo um pai e um namorado incrível, tenho certeza que vai ser um ótimo marido também. Felicity é uma mulher de sorte, assim como eu, por ter o seu amor. - ela me da um beijo na bochecha e vai para a mala do carro pegar as coisas que compramos. William vai atrás dela.

— Tia, eu posso te ajudar?

— Claro, querido. Toda ajuda é importante.

— Você quer ver o que eu comprei para pedir ela em casamento?

— Como? - ela me da um olhar confuso e eu dou de ombros para ela.

— Longa história. Depois que você ajudar sua tia você me procura, buddy. Até daqui a pouco.

— Eu vou pedir a Felicity em casamento também, se ela negar o pedido do meu pai ela ainda vai ter o meu para aceitar, então ela poder ir morar com a gente e... - William começa a explicar os motivos dele para pedir ela em casamento enquanto eu entro na casa, sua voz morrendo com a distância.

Meu coração começa a bater rapidamente, o nervosismo tomando conta do meu corpo, um tipo diferente de adrenalina correndo pelas minhas veias. Estou com William no terraço da casa, onde tem uma pequena tenda formada com as luzes brilhantes, o chão coberto de pétalas vermelhas de rosas e velas perfumadas formando um caminho até o fim da parede, onde tem os corações de LED pendurados. William e eu estamos entre os dois corações, o ambiente permaneceu escuro e misterioso mesmo com todas as luzes e velas.

 

        

 

Mas meu nervosismo ainda continua aqui, um medo se instala em mim e pesa no fundo do meu estomago. O medo dela rejeitar meu pedido. Felicity desperta em mim uma insegurança que eu nunca senti antes e me assusta o poder que ela tem sobre as minhas emoções. Ela poderia quebrar o meu coração com um simples "não". William parece sentir meu estado de espirito e se aproxima de mim na tentativa de me acalmar.

— Você acha que ela vai gostar da minha pulseira, pai?

— Claro, ela é muito bonita. Tenho certeza que ela sempre vai lembrar de você quando usar. - ele me dá um sorriso satisfeito e nós dois viramos a cabeça em direção a escada, assim que ouvimos passos abafados vindo de lá.

Respiro fundo e me preparo pelo que vai acontecer. Consigo sentir meu coração batendo tão acelerado que poderia sair do meu peito a qualquer momento. Finalmente avisto seu corpo, sua cabeça olhando para seus pés, concentrada em não cair da escada escura. Ela finalmente chega ao topo e ergue o olhar, sua boca cai aberta assim que ela coloca os olhos na decoração. Mesmo a distância eu posso ver seus olhos brilhando de felicidade e talvez algumas lagrimas emocionadas.

— Oliver!! - ela fala e leva as mãos a boca.

— Ei, baby. - dou um sorriso para ela, me esforçando para não mostrar minha confusão de sentimentos.

— Oi, Fliss. - William a cumprimenta com o apelido que ele criou para ela, segundo ele seria assim que o flash pronunciaria seu nome quando estivesse falando bem rápido.

— Ei querido. - ela lhe dá um sorriso tão verdadeiro e sincero que aquece meu coração, aliviando um pouco do meu nervosismo. Depois ela olha para mim interrogativamente. — Isso é lindo, mas... eu esqueci alguma data importante? É aniversário de namoro ou dia dos namorados? Eu sou péssima com datas, me desculpa.

— Relaxa, honey. Hoje não é nenhuma data importante... ainda. - respiro fundo, decidindo que era esse o momento que eu ia abrir todo o meu coração para ela. — A quase um ano atrás eu me encontrei em uma situação onde meu mundo foi virado de cabeça para baixo, e por mais que eu tentasse eu não conseguia resolver o problema. Então num dia qualquer eu encontrei você e tudo mudou. Você entrou na minha vida que estava escura e sem esperança e iluminou tudo com seu sorriso, sua bondade, seu amor, sua essência verdadeira. Nesses sete meses que passamos juntos eu me tornei um homem muito melhor, eu me tornei um pai muito melhor. Eu sou uma nova pessoa, uma versão melhor de mim mesmo. E você fez isso, você fez minhas partes boas se destacarem porque você atrai a luz. Você é a minha luz. Você ilumina meu mundo mais do que essas luzes podem fazer. - eu digo, apontando para as velas e luzes espalhadas. — Muitas pessoas podem dizer que sete meses é pouco tempo, mas a vida é incerta e eu não quero me arrepender de não ter dito tudo que eu precisava dizer para você. - ela enxuga uma lagrima que escorreu pelo seu lindo rosto. — Se o amor fosse comparado a agua eu poderia te dar um oceano inteiro, se o amor é luz eu te dou toda a constelação solar. Eu te amo tanto e eu não posso mais guardar isso para mim. Minha vida é melhor com você nela. A vida do meu filho é melhor com você nela. - coloco a mão no meu bolso e seguro a caixinha. — Eu preciso ter certeza de que você estará sempre ao meu lado, por isso eu preciso saber se... - eu olho para o William e depois para Felicity, com os olhos cheios de lagrimas a derramar. E então, quando eu me ajoelho aos seus pés, abrindo a caixinha com o anel que foi da minha mãe, eu finalmente deixo a pergunta que depende de um "sim" para me deixar completo. — Felicity Smoak, você aceita se casar comigo?

— E comigo? - William diz, se ajoelhando ao meu lado com sua caixinha aberta nas mãos, mostrando a linda pulseira que ele comprou. Felicity olha para ele e sorri em meio as lagrimas, depois ela olha para mim e respira fundo antes de responder.

— Nada no mundo me faria mais feliz do que me casar com vocês. Eu aceito os pedidos. - ela diz com um sorriso e eu me levanto, colocando delicadamente o anel em seu dedo e um beijo em seus lábios. Felicity se vira para o William e o puxa para um abraço, seus olhos se conectando com o meu, gritando um eu te amo silencioso. Ela pousa um beijo em sua bochecha, antes de estender o braço para que meu filho coloque a pulseira nela. — É linda, querido.

— É para você sempre se lembrar de mim. - ele diz.

— Eu sempre vou me lembrar de você. - eu me aproximo do seu corpo, a abraçando. — Eu amo vocês. - ela descansa o rosto em meu peito e com o outro braço eu abraço meu filho. Sinto uma responsabilidade enorme ao perceber que tenho meu mundo inteiro em meus braços, as pessoas que eu tenho que cuidar e amar até o meu último suspiro de vida.

— Eu amo vocês também. - eu digo.

— Agora eu tenho uma família outra vez. - finalmente uma lagrima escorre pelos meus olhos a ouvir meu filho nos chamar de uma família. Um sentimento de paz toma conta de mim. Nada disso estaria

acontecendo se eu não tivesse conhecido Felicity meses atrás. Ela me completou. Ela completou a vida do meu filho. E eu não poderia ser mais grato por isso.

O resto do final de semana passou voando e logo eu já estava na QC resolvendo mil questões de trabalho que ficaram pendentes durante minha folga. Passei o dia imerso em trabalho e só parei para tomar um rápido café. Eu ainda não consegui contratar um substituto para o Chase e para Felicity, então tenho que lidar com dois setores sobrecarregados em suas funções. Estou revendo um contrato quando ouço baterem na minha porta. Ergo o rosto e encontro o sorriso sádico de Adrian Chase.

— O que você está fazendo aqui? Não fui claro quando disse que você tinha sido despedido?

— Eu só vim te dar os parabéns, Oliver. Fiquei sabendo que você vai casar.

— Chase, eu não estou com paciência para os seus joguinhos. É melhor você sair da minha sala antes que eu chame os seguranças para te arrastar fora daqui.

— Eu também li a matéria que saiu na revista, Oliver Queen consegue tudo o que quer. - ele diz de forma debochada, caminhando até a minha mesa. — É melhor você aproveitar sua alegria enquanto pode, Oliver. Felicity pode escapar rapidamente pelas suas mãos. - sem pensar eu levanto da minha cadeira e paro a sua frente, agarrando sua camisa pelo colarinho.

— Você está me ameaçando?

— Claro que não... eu não ameaço ninguém. Eu apenas dou avisos sobre o que está por vim. - ele empurra meu peito com as duas mãos e eu seguro minhas mãos em punhos pronto para socar a cara do desgraçado. — Você acha que pode simplesmente ficar feliz depois de tudo que fez comigo? Você vai pagar por tudo, e eu não vou me importar em quem eu tiver que usar para conseguir isso. Inclusive a sua Felicity.

— Eu juro por Deus, se você ferir ela, eu acabo com a sua vida. - finalmente disparo um soco em sua cara, seguido por outro e mais outro e outros socos me fazendo perder a conta. Eu só paro de bater nele quando meu corpo é erguido do dele que está caído ao chão, minhas mãos cobertas pelo seu sangue. Os seguranças levanto o seu corpo do chão e ele olha para mim com um sorriso vitorioso. Como se fosse o meu rosto que estivesse sangrando. Ele balança a cabeça da esquerda para a direita, como se estivesse se lamentando.

— Tsc, tsc, tsc... eu não teria feito isso se fosse você. Pense em quem vai pagar as consequências. - eu avanço para cima dele outra vez, mas alguém segura meus braços. Olho para trás e finalmente noto que foi John que me tirou de cima do Chase.

— Tirem ele daqui. - meu amigo diz.

— Aproveite cada segundo que você tiver com a sua noivinha, pode ser o último momento que você vai passar com ela. - ele ameaça, enquanto os seguranças arrastam seu corpo para fora da empresa. Meu corpo gela com a sua ameaça, porque no fundo eu sei que ele não está dizendo da boca para fora. Ele pretende agir. John parece chegar a mesma conclusão que eu.

— Você precisa dar queixa à polícia, Oliver. Esse jogo se tornou perigoso demais. - eu balanço a cabeça concordando. Será que meus minutos de felicidade foram só um gostinho? Será que eu realmente não mereço ser feliz? Eu quero acreditar que tudo vai dar certo e que a polícia irá deter Chase, mas grande parte de mim está com medo de que sua palavra se cumpra e eu perca alguém que eu ame outra vez. Mas dessa vez a perda será irrecuperável.


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Notas finais do capítulo

Então é isso galera. Pra quem estava sentindo falta de drama, ele finalmente está chegando. Posso dizer que o próximo capitulo será um pouco sofrido. Mas prometo recompensar todo sofrimento depois.
Não deixem de recomendar se está gostando da história e me conte nos comentários o que vocês acharam do pedido de casamento. Nada na vida irá superar o do 409, mas a gente tenta né?! shuahsuhasua
Até a próxima semana meus amores, beijos xo



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