Dive escrita por Lia


Capítulo 17
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, primeiramente queria dizer que só consegui responder os comentários do ultimo capitulo. O dos capítulos anteriores infelizmente eu não vou conseguir responder, mas eu li cada um deles e guardei com muito carinho a palavra de vocês. Vou tentar responder certinho toda semana agora. Prometo.
Queria dizer que o capitulo de hoje é suuuuuuper especial e totalmente dedicado aos minhas meninas Klara e Simone, que pediram por cenas especificas e eu desenvolvi todas elas nesse capitulo. Foi o maior até agora e foi bem difícil para escrever porque eu não estava inspirada essa semana e minha mente estava totalmente cansada. Mas eu me comprometi com vocês então não poderia deixar de postar. E eu particularmente gostei bastante desse capitulo, espero que vocês gostem também.
Queria agradecer a todos que estão acompanhando a história e que sempre comentam e me incentivam a continuar. Vocês são muito importantes para o processo produtivo da fic. Obrigada de coração.
Aproveitem o capitulo amores e até as notas finais. Beeeeijos xo



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Eu estou sem reação. Chocada demais para conseguir dizer ou fazer alguma coisa. Olho outra vez para o artigo em minhas mãos. Um artigo da revista Forbes, uma das mais importantes do mundo. Leio outra vez o título da reportagem "Smoak Tech: empresa que pretende revolucionar a medicina". Não acredito que Oliver fez isso. Eu tenho uma matéria de quatro páginas com entrevistas do meus ex-professores e colegas do MIT, todos falando sobre minhas notas e projetos geniais. Em algum momento lagrimas começaram a cair pelo meu rosto e eu só percebo quando Oliver toca em minha bochecha para enxuga-las. 

— Você está bem, baby? - eu olho para ele, completamente encantada com o que ele fez. Depois do fracasso que foi a matéria da semana passada, eu pensei que nunca mais ia conseguir construir minha empresa, ter credibilidade em meu trabalho. E eu estava ok com isso, desde que tivesse Oliver comigo. Mas ele não ficou satisfeito, ele conseguiu reverter os danos causados pelo Chase e eu estou tão grata nesse momento. 

— Eu não poderia estar melhor, obrigada. - Oliver descansa a testa na minha e eu dou um suspiro satisfeito. Um peso que eu nem sabia que tinha saiu das minhas costas. Alivio inunda minha mente. Eu me sinto completa novamente. É como se uma parte de mim que eu pensei que tivesse sido perdida, tivesse retornado para mim. A parte que sonhava em revolucionar o mundo para o bem das pessoas. A parte que eu mais admiro em mim. — Eu não acredito que você fez isso, Oliver. - dou uma risada incrédula. — Quero dizer, é a maldita Forbes.  Todo o mundo vai ter acesso, vai conhecer meu projeto... a dimensão disso é surreal para mim. - ele da de ombros. 

— Eu consertei a merda que tinha feito. Eu não conseguiria viver comigo mesmo sabendo que arruinei isso para você. 

— Eu te amo, Mr. Queen. - dou um beijo casto em seus lábios. 

— Eu te amo, Ms. Smoak. - dou um sorriso para ele e volto os meus olhos mais uma vez para a revista. Tem uma página falando somente do projeto que temos desenvolvido, uma nanotecnologia capaz de reverter a paraplegia. Um dos meus professores disse que o projeto é admirável, e ele se sente honrado por ter me ensinado algo e de certa forma ter contribuído com isso. Meu celular apita e eu vejo uma mensagem de Curtis. 

 

Curtis: O escritório está uma loucura, não para de chegar emails e ligações de empresas interessadas em patrocinar nosso projeto. Acho que Oliver resolveu tudo afinal. 

Felicity: Não acredito que você sabia sobre isso e não me contou. Obrigada pelas suas palavras na entrevista. 

Curtis: Tudo pela minha incrível chefe.  

 

Dou uma risada e Oliver me olha desconfiado. Mostro as mensagens para ele e sua mandíbula endurece. Acho que ele está com ciúmes. Isso me faz abrir um sorriso, aparentemente Oliver não conheceu Curtis pessoalmente, se tivesse iria saber que ele é Gay.  

Hoje é uma quinta-feira, mas não fui trabalhar, então Curtis ficou com minhas funções na empresa. Amanhã vamos viajar com nossos amigos para uma casa de praia da família do Oliver. Combinamos de passar no mercado hoje para comprar mantimentos para o local por isso tiramos o dia de folga, aparentemente não existe muito comercio na cidade onde vamos. Acho que Oliver também queria que eu estivesse perto quando finalmente lesse a reportagem. Ele queria ter certeza que tinha ficado tudo bem. Oliver olha para o relógio e depois para mim. 

— Já está na hora de buscar o William, vamos lá. - ele levanta do sofá e estende a mão para mim, entrelaçando nossos dedos antes de me puxar para fora do sofá. Assim que firmo meus pés no chão ele põe as mãos na minha cintura me puxando para perto do seu corpo e me dando um beijo que me leva para as alturas, completamente sem folego. Sorrio para ele depois que o beijo termina e ele me dá um leve tapa no traseiro, antes de pegar as chaves do carro para sairmos.  

 

 

— Felicity, para de colocar comida enlatada no carrinho. - ele pega as latas que coloquei no carrinho e abandona na prateleira do supermercado. 

— Mas a gente vai ficar o final de semana inteiro fora, Oliver. - ele estreita os olhos e continua me fitando. — Eu não sei cozinhar, vou passar fome. Preciso garantir a minha alimentação. 

— Eu não vou deixar você passar fome, honey. - Oliver se distraí pegando mais mantimentos na prateleira e eu aproveito para voltar com minhas latas para o carrinho. Afinal eu preciso me mantar alimentada, não tenho culpa se Deus não me abençoou com o dom da culinária.  

— Pai, a gente pode fazer uma fogueira com marshmallows? A tia Sara falou que a Roberta nunca acampou, eu acho que ela ia gostar daqueles que você fez com chocolate. - eu tenho a impressão que Will desenvolveu uma queda pela filha da Sara, se isso for verdade ele terá que lidar com duas mães em cima dele. Não sei qual das duas tem mais ciúmes daquela menina, Sara ou Nyssa. Sorrio lembrando do quanto aqueles duas amam a menina, Roberta não poderia ter uma família melhor. 

— Boa ideia, buddy. Você quer ir escolher qual comprar? - ele acena com a cabeça. — É a dois corredores daqui, vou te esperar voltar antes de mudar de lugar. - William concorda e sai correndo atrás do doce. Oliver coloca vários pacotes de massas e molhos no carrinho e nota minha careta a analisar o que ele está fazendo. — O que há de errado? Você não gosta das coisas que eu escolhi? 

— Não, quer dizer, sim, eu gosto. Eu só estava pensando... como você sabe que essa quantidade vai dar pra todo mundo e como você sabe cozinhar? - Oliver descansa um braço na minha cintura e me dá um sorriso antes de responder. 

—  Quando eu era criança meus pais costumavam dar vários jantares para investidores e sócios. Eu e Thea gostávamos de ficar na cozinha vendo os funcionários preparar o jantar, que era sempre para muitas pessoas. A gente acabou aprendendo a cozinhar e eu descobri que é algo que eu realmente gosto de fazer. - ele me da um beijo casto nos lábios e quando está prestes a aprofundar, William despeja um monte de pacotes no carrinho. 

— Uau, você está planejando estocar para o apocalipse zumbi? - pergunto. 

— Vai muitas pessoas na viagem... e se todo mundo gostar de marshmallows e quando a Beta for comer já tiver acabado? - Oliver abre a boca pra responder, mas William continua o seu discurso. — Eu também peguei esses biscoitos que ela gosta, porque pode ficar com fome. E eu trouxe três tipos de chocolates, porque eu não sei qual ela gosta. Eu esqueci de perguntar qual o preferido dela. - faço um esforço para segurar o riso, William está realmente gostando da menina, e não está medindo esforços para agrade-la. Ele é definitivamente filho do seu pai.  

— Você não pode levar isso tudo, buddy. Não é saudável. -William encheu metade do carrinho com biscoitos e chocolates. 

— Mas você deixou a Felicity levar as comidas enlatadas. - ele faz um olhar de cachorrinho para o pai. 

— Eu devolvi todas as latas de comida, olha aqui não tem nenh... - ele olha para o carrinho e encontra todas as minhas latas lá dentro. — Felicity!!  

— Oliver, eu preciso delas. E se eu acordar de madrugada com fome e não tiver comida? Lá não tem restaurantes, Oliver, eu vou ter que acordar você para me alimentar. 

— Eu faria isso com o maior prazer. 

— As latas ficam. E os doces do William também. Assim todo mundo fica feliz. 

— Essas coisas não são saudáveis. Eu tenho que cuidar da minha família. - eu dou um sorriso mediante as suas palavras... minha família... sim, somos a sua família Oliver.  

— Que tal a gente levar só metade das coisas? - eu olho para William e ele parece relutante em ceder. — Prometo proteger os doces e não deixar ninguém comer a parte dela. Vou ficar de olho em todo mundo igual a Overwatch. - ele finalmente concorda. — Pode ser, Oliver? 

— Felicity... 

— Oliver... - imito seu tom de voz. 

— Felicity?! - estou prestes a responder com outro "Oliver", quando percebo que a voz não veio dele. 

— Curtis? Ei, o que você está fazendo... - antes que eu possa terminar minha pergunta, ele me abraça e tira meu corpo do chão e começa a falar animadamente comigo em seus braços. 

— A Smoak Tech está um inferno, no bom sentido é claro. A gente recebeu um monte de propostas para analisar e está todo mundo empolgado. Você virou um fenômeno, Felicity. - Oliver limpa a garganta e Curtis me solta, me deixando um pouco desorientada com a rapidez de seus movimentos. 

— Quem é você e porque está abraçando minha namorada desse jeito? 

— Curtis Holt, muito prazer em conhecer você, Oliver. - Oliver ignora a mão dele, claramente com ciúmes da situação. 

— É Mr. Queen. - William olha para mim, percebendo o que está acontecendo e se esforçando para não rir do seu pai. 

— Oliver!! - repreendo — Ele trabalha comigo na Smoak Tech, e está me substituindo durante a viagem. O que me traz de volta a minha pergunta inicia, o que você faz aqui? - Oliver põe a mão na minha cintura e me puxa para perto. 

— Caitlin passou lá para ajudar naquele projeto da Alena, para crianças com autismo. Então de repente, ela teve uma vontade absurda de comer salada de frutas, com frutas que estão fora da estação. Ela disse que se eu não trouxesse para ele e a criança nascesse com cara de fruta o Tommy ia dar um jeito de transformar meu lindo rosto em uma fruta também. Esse já é o quinto lugar que eu passo procurando as malditas frutas. - faço uma cara feia por ele ter amaldiçoado perto do William. — Oh, desculpe, William. 

— Então é melhor você ir procurar as frutas, Mr. Holt. Tommy é a pessoa mais violenta que eu conheço, ele não vai gostar se o filho dele nascer desfigurado por sua causa. - Curtis arregala os olhos e eu seguro uma risada. Tommy não faz mal nem a uma formiga. 

— Oh, sim, claro. - ele engole em seco. — É melhor eu ir andando... - ele faz um movimento para ir me abraçar, mas Oliver olha feio para ele e aperta mais o braço na minha cintura, o fazendo recuar. — Tchau Mr. Queen. Felicity. William. Se divirtam na praia e ganhem um bronzeado. - ele acena e sai apressadamente para longe do Oliver. Assim que ele sai da nossa linha de visão, eu olho para o William e nós dois quebramos em risadas. Oliver olha interrogativamente para a gente. 

— Do que vocês dois estão rindo? 

— De você, pai. Você estava com ciúmes. 

— Eu não estava com ciúmes. Eu só queria que ele me respeitasse e parasse de dar em cima da Felicity na minha frente. - eu engasgo com o riso e William olha para o seu pai como se ele fosse a coisa mais engraçada do mundo. — Eu não vejo motivo de tantas risadas. 

— Ele é gay, Oliver. Era mais provável ele estar dando em cima de você. - Oliver cora, percebendo o que acabou de acontecer. E sai andando com o carrinho em direção ao caixa, deixando eu e William para trás. 

— Temos que agradecer ao Curtis. - William fala. 

— Pelas risadas? 

— Não... ele ficou com tanta vergonha que acabou levando todos os doces e comidas nada saudáveis com ele. - William me dá um sorriso cumplice e eu pisco para ele, antes de irmos até Oliver no caixa. 

 

 

Depois de três horas de viagem e duas horas arrumando a casa e fazendo o jantar, estávamos finalmente acendendo a lareira. Começou a chuviscar e William insistiu que queria comer os benditos marshmallows hoje. Então Oliver teve a ideia de fazer na lareira, já que com a chuva não daria para acender uma fogueira. William estava andando impaciente pela casa, porque todos já tinham chegado a casa, menos Sara e Nyssa. Ele estava com medo de que elas não viessem mais. 

A casa que estávamos é bem grande, com mais quartos que a mansão de Star City. Cada casal ficou em um quarto e as crianças iriam dormir cada um em um quarto, que eram todos equipados com brinquedos e jogos. Oliver tinha trago com a gente várias coisas para deixar nessa casa, no caso de viagens futuras. Mas nada disso parecia distrair William, nem mesmo a fantasia de Green Arrow que Oliver tinha comprado para ele.  

— Chama ele para vim te ajudar na lareia, Oliver. Assim distrai ele dessa ansiedade. - ele concorda com a cabeça e chama William. 

— Buddy, por que você não vem aqui me ajudar com essa lareira? Pega aquele jornal ali para mim e corta em tiras, por favor. - William acena com a cabeça e eu sento no sofá observando Oliver colocar a lenha na lareira. Siobhan desce as escadas e senta ao meu lado. 

— Por que você está franzindo a testa? - assim que ela faz a pergunta Oliver olha para o meu rosto para ver sobre o que ela está falando. 

— Você está fazendo isso errado, Oliver. 

— E você sabe como fazer? - ele ergue uma sobrancelha e eu lhe dou um sorriso. 

— Eu sei fazer um monte de coisas, você ficaria surpreso. 

— Menos cozinhar. O bolo dela é horrível. - William fala.  

— Deus não me abençoou com esse dom, mas eu sei pegar um telefone e ligar para pedir comida. Então tenho tudo resolvido. 

— Vai lá e mostra pra eles como que se acende uma lareira, mostra seu girl power. - Siobhan fala, e começa a bater palmas. Sou um sorriso para ela e levanto do sofá, indo até o Oliver. 

— Você tem que colocar primeiro a lenha formando um quadrado, e depois colocar o jornal aqui dentro. - William se aproxima e entrega o jornal picado na minha mão. — Então você coloca as outras madeiras em cima, deixando espaço para o oxigênio circular. É isso que vai fazer o fogo acender. - pego o isqueiro da mão do Oliver e coloco fogo em um pedaço de jornal. — Pronto, agora é só esperar. - saio de perto do Oliver e me sento no sofá novamente.  

— É assim que se faz, mostra pra eles que mulher não precisa cozinhar e pode muito bem acender uma lareira. - ela levanta a mão e eu bato a minha na dela, lhe dando uma piscadela. Oliver abre a boca para falar algo, mas alguem abre a porta o interrompendo. 

— BEEEETA!!! - William grita animado e sai correndo para a porta. 

— Ele está apaixonado. - eu sussurro para a Siob.  

— Olha se não é o casal mais atrasado que eu conheço. 

— Cala a boca, Ollie. - Sara responde. 

— Achei que a maternidade ia te fazer mais delicada, Sara. 

— Eu sou delicada com a minha filha, com você eu não preciso ser. - ela lhe da um sorriso e depois um abraço.  

— Espero que o jantar esteja pronto, a chuva atrasou nosso caminho, estamos morrendo de fome. - Nyssa fala. 

— Claro, eu preparei o jantar para vocês. - digo. Todos fazem cara de nojo, até mesmo a Roberta e eu sorrio com a reação deles. — Foi o Oliver que cozinhou, não queria ninguém me denunciando por infecção alimentar. 

— Graças a Deus. - Nyssa fala. 

— Vão pra cozinha que eu vou subir para chamar o restante do pessoal. - Oliver fala. Ele deposita um beijo em minha bochecha e depois sobre para chamar nossos outros amigos. 

Eu fico imaginando a bagunça que essa cara vai estar amanhã. Estamos aqui em quinze pessoas. Eu, Oliver e William. Diggle, Lyla e baby Sara. Tommy e Caitlin. Nyssa, Sara e Roberta. Ronnie e Siobhan. Praticamente todo mundo que importa para mim está nessa casa. 

— Como anda os nossos pais? - pergunto para Sara. Ela me da um sorriso antes de responder. 

— Eu amo a sua mãe. Ela tem deixado meu pai louco.  

— Você é estranha. - eu digo. 

— Eu falo isso para ela todos os dias. - Nyssa acrescenta. 

— E mesmo assim você me ama. 

— Não... é por isso que eu te amo. - Sara sorri e as duas trocam um beijo apaixonado. 

Depois do jantar Diggle e Lyla subiram para fazer baby Sara dormir. Caitlin estava muito cansada e foi deitar também, Tommy ofereceu uma massagem para ela. Ficamos conversando um pouco, mas logo todo mundo foi para seus quartos, deixando somente Sara, Nyssa, eu e Oliver fazendo marshmallows para William e Beta. Oliver entrega um para William e ele leva para a menina. Ele relaxou depois de descobrir que ela gosta de todos os sabores de chocolate, mas fez Oliver colocar todos os chocolates jutos no marshmallow. Ele está muito empenhado para agradar a menina de cinco anos. 

— Amanhã a gente pode brincar de heróis? Meu pai comprou uma fantasia do Green Arrow para mim. - William fala. — Tem até um arco verde. 

— Mas eu não sei que herói eu posso ser. - ela faz um biquinho. 

— Você pode ser a Black Canary. 

— Ela é a namorada do Green Arrow. - eu sussurro para que as crianças não possam ouvir. Nyssa engasga com um pedaço do doce que estava comendo. 

— Seu filho esta dando em cima da nossa filha, Ollie? - Sara pergunta, fazendo uma cara feia para ele. Oliver só da um sorriso orgulhoso. 

— Ele está empenhado para fazer ela gostar dele, Sara. Ele também é uma criança, deixa eles se resolverem. 

— Deus me ajude se esse menino for igual você. - Nyssa fala, balançando a cabeça contrariada. 

— Ah, ele é igualzinho ao pai. - eu digo, sorrindo orgulhosa. William, assim como o seu pai, é um tipo maravilhoso de homem que eu nunca pensei que teria a sorte de encontrar. 

— Você quer ir lá ver a fantasia agora? - William pergunta. 

— Está na hora de vocês irem dormir mocinhos. Amanhã vocês brincam. - Nyssa fala, se levantando e pegando a Beta no colo. William faz uma cara de triste, mas da boa noite para todos e sobe para o seu quarto.  

Subo para o quarto enquanto Oliver fica na sala para apagar a lareira e arrumar o restante das coisas. Troco de roupas, deito na cama e abro meu aplicativo de livros, estou lendo a trilogia "cinquenta tons de cinza" pela quinta vez, confesso que sou apaixonada por esses livros e já estou no último livro. Oliver entra no quarto e começa a tirar a roupa, deitando na cama somente em sua cueca boxe. Oliver tenta me puxar para o peito dele, mas eu balanço a cabeça negando o mostro o celular, indicando que estou lendo. Algumas páginas depois, estou na parte onde Christian pega um pote de sorvete de baunilha e passa pelo corpo da Ana, sugando cada gota que derrete pelo corpo dela. Aperto minhas pernas juntas, na tentativa de aliviar a tensão que a cena deixa em meu corpo. Oliver toma o celular da minha mão ao notar minha inquietação. 

— Oliver, devolve o meu celular. 

— Eu quero sabe o que você está lendo primeiro, ver o que é mais importante do que seu namorado. - tento tomar o celular de sua mão mais algumas vezes, até que eu desisto e deito de costa pra ela na cama. Não querendo ver sua reação ao ler a cena que eu estava lendo. Começo a ficar irritada com a sua demora em ler, então viro meu corpo e olho para ele. Oliver está com um sorriso no meu rosto enquanto lê a cena distraído. Aproveito o momento e tomo o celular de suas mãos. 

— Então... você prefere ler sobre sexo do que fazer sexo com o seu namorado, Ms. Smoak? - coro diante das suas palavras e antes que eu possa responder alguma coisa, Oliver levanta da cama. 

— Onde você está indo? Você está realmente chateado? - ele sai do quarto sem me dar nenhuma resposta e eu fico de boca aberta, encarando a porta. Ele está realmente chateado? Olho para o meu celular e vejo que a cena que ele estava lendo é antes da que estava quando ele pegou meu celular. Ele deve ter passado o olho em várias cenas do livro. Nessa cena a Ana tem os braços e pernas amarrados. Guardo o celular e tento decidir se vou ou não atrás dele e assim que estou saindo da cama a porta abre e Oliver entra. Ele tem um pote de sorvete na mão e um sorriso travesso no rosto. Meu corpo treme em expectativa do que eu sei que está prestes a acontecer. 

— Desculpa, baby, mas só tinha de chocolate. - ele diz, apontando para o pote de sorvete. Ele coloca o pote na cabeceira da cama e me dá um beijo que tira todo o meu folego. Depois me deixa sentada na cama e vai para o closet. — Sabe, quem olha para você com essa carinha de anjo nem imagina as coisas sujas que se passam pela sua mente. - sua voz sai abafada pelas roupas. Oliver sai carregando um cinto em sua mão e meu coração começa a acelerar. Ele não está mais rindo, ele é todo sério e dominador. — Tire suas roupas, Felicity. - eu engulo em seco e levanto da cama, tirando minhas roupas. Oliver para na minha frente e agarra minha nuca, me dando um beijo áspero e desesperado. Cheio de desejo. Diferente de todos os beijos que já trocamos e mesmo assim parece tão bom como todos os outros. Fico totalmente sem folego quando ele afasta sua boca da minha. 

— Oliver... - tento puxar ele para mais um beijo, mas ele dá um tapa em minha bunda. Meu corpo todo vibra com surpresa e prazer.  

— Deita na cama, Felicity. - eu faço como ele falou, deito na cama, meu corpo nu e exposto para ele. — Coloque suas mãos na cabeceira da cama. - Oliver pega o cinto e prende meus pulsos na grade da cama, tomando cuidado para que não fique apertado e machuque minha pele. — É disso que você gosta, huh? - ele passa o nariz pela lateral do meu rosto, descendo até o meu pescoço e seios. Meu corpo arqueia com o prazer do seu toque. Oliver abre o pote de sorvete e pega uma colher, levando o doce gelado até a minha boca e selando ela com a sua. O prazer do sabor do chocolate e do beijo invadem a minha mente, minha respiração começa a ficar irregular. Oliver se afasta e lambe uma gota de sorvete que caiu na minha bochecha. — Delicioso. 

Oliver pega outra colher de sorvete e ao invés de levar até minha boa, ele despeja em cima do meu seio direito. Meu corpo se arrepia com o frio, mas Oliver suga rapidamente e o frio é substituído pelo calor da sua língua. Eu arqueio meu corpo em direção a ele e Oliver me dá outro tapa na bunda, nada forte, somente o suficiente para me deixar completamente molhada.  

— O sabor do chocolate combinou muito bem com o sabor dos seus seios, fico pensando com que parte do seu corpo ele pode combinar também. - solto um gemido e remexo o corpo novamente, parte porque estou excitada e parte porque quero que ele me dê outro tapa. O que realmente acontece, me fazer gemer mais uma vez. 

— O que eu vou fazer com você, Ms. Smoak... - ele balança a cabeça, em uma decepção fingida, pega outra colher de sorvete e leva até minha barriga, mas antes que ele possa despejar eu me mexo mais uma vez. Oliver me dá um olhar quente, cheio de luxuria, então ele leva a colher mais em baixo e despeja o sorvete em meu ponto pulsante. A parte de mim que mais precisa dele nesse momento. Sem deixar meus olhos sequer uma vez, ele coloca sua boca em meu clitóris, chupando e lambendo cada gosta do sorvete. O frio do sorvete e o calor da sua boca levando meu corpo ao limite, finalmente explodindo em um milhão de pedacinhos quando Oliver coloca dois dedos dentro de mim. Oliver continua olhando para mim, com seus olhos incendiados de desejo. — O que você quer agora, Felicity? 

— Eu quero que você me tome, duro, rápido e profundo. Como se nossas vidas dependessem disso. - Oliver me dá um sorriso e tira sua cueca, a ponta da sua ereção brilhando de excitação. Oliver se acomoda na cama e em um rápido movimento me coloca de barriga para baixo, puxando minha bunda de encontro a ele. E antes que eu possa processar minha nova posição, Oliver entra dentro de mim. Tão rápido que não consigo contar os segundos que fica dentro de mim. Tão duro que se não fosse minhas mãos presas firmemente na cabeceira da cama, eu bateria com a cabeça. E tão profundo que eu posso sentir ele chegando ao meu útero. Tenho certeza eu nesse momento todo mundo a um raio de 10km pode ouvir meus gemidos, mas eu não me importo. Nesse momento eu só me importo com o prazer que Oliver está me dando. — Oliver... 

— Espere por mim, baby. - ele diz, assim que sente as paredes do meu corpo se apertarem. Oliver solta o cinto das minhas mãos e me gira rapidamente, sem nunca sair de dentro do meu corpo, me colocando de frente pra ele. Estou tão sensível que posso sentir seu membro pulsando dentro de mim, toda vez que ele entra e sai, e depois de mais algumas estocadas nós dois gozamos juntos, nossos olhos se encarando e transmitindo o quanto nos amamos, nossas almas se juntando nos levando ao céu.  

— Isso foi incrível, Oliver. Quero dizer, sempre é incrível, não tem como não ser incrível com você, você não faz nada que não seja incr... - Oliver me interrompe, colocando um beijo suave em meus lábios. 

— Sempre que você quiser, linda. Foi incrível para mim também. - ele deixa um beijo em minha bochecha e levanta da cama, levando o sorvete até o frigobar. Oliver volta para a cama e me puxa para seus braços, entrelaçando nossas pernas. — Eu te amo, Felicity. Para sempre. - dou um beijo em seu peito, cansada demais para responder, antes de cair num sono profundo e completamente satisfeito. 


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Notas finais do capítulo

Então foi isso meus amores, espero de coração que vocês tenham gostado.
Deixem nos comentários as partes preferidas de vocês e não deixe de recomendar a história caso estejam gostando dela.
Até semana que vem, beijoooos xo

ps.: se assim como a Simone e a Klara, vocês tiverem algum pedido ou sugestão, podem deixar nos comentários. Farei o possível para atender todos que eu conseguir sem perder o objetivo da história.