Dive escrita por Lia


Capítulo 16
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu queria agradecer as lindas que recomendaram Dive essa semana. Eu amei cada palavra do que vocês escreveram!!
Briina e smoakingcanary, esse capitulo é especial para vocês.
Quero avisar que eu vou responder os comentários depois, pois não tive tempo de fazer essa semana. Espero que gostem do capitulo tanto quanto eu.
Até as notas finais xo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/739793/chapter/16

— QUE MERDA É ESSA OLIVER? - engasgo com a escova de dente que estava em minha boca quando um jornal bate no meu rosto e desliza para o chão. Levanto meu rosto e encontro Felicity me encarando, com raiva transbordando em seu olhar. Pego o jornal que estava caído no chão e leio a matéria que está na capa, meu rosto perde a cor imediatamente.  

"INOVAÇÕES TECNOLOGICAS OU MAIS UMA NAMORADA TROFÉSENDO MIMADA? Fontes afirmam que a Smoak Tech foi financiada por Oliver Queen, na tentativa de agradar sua mais nova namorada..." 

Sento na tampa do vaso sanitário e começo a procurar a página que tem a matéria completa. Meu coração está batendo aceleradamente. Minhas mãos estão tremendo dificultando na hora de folear as páginas. Preciso ler o que está escrito na matéria. Estou com medo do que escreveram nela. Não era pra Felicity descobrir, não assim pelo menos. Finalmente encontro a matéria e preferia não ter encontrado quando o faço. Ao invés da meteria estar dizendo os projetos que ela tem em mente, o público que ela deseja atingir, suas qualificações e méritos... a matéria está falando sobre o nosso relacionamento e colocando em dúvida tudo que ela construiu. Isso era exatamente o que ela temia quando negou a minha ajuda. 

— Eu ainda estou aqui esperando por uma explicação.  

— E-eu não sei o que dizer.  

— Você pode começar me falando se isso é verdade ou não? - ela está vestida com uma camiseta minha, o cabelo preso em um coque e usando seus óculos. Ela está tão linda que por um momento esqueço que nosso relacionamento está por um fio e corro risco de perde-la. — OLIVER!! - dou um suspiro e finalmente falo. 

— É verdade. A empresa que investiu na Smoak Tech é minha. - olho em seus olhos e encontro uma mistura de decepção, magoa, raiva e dor. Meu peito aperta e eu me levanto indo em sua direção. Ela dá um passo para trás, fugindo do meu alcance. Sua rejeição dói. Ela caminha para o quarto e eu sigo atrás dela. 

— Porque você fez isso Oliver? Tudo que eu te pedi era para esperar, eu disse que ia aceitar sua oferta caso não recebesse nenhuma oferta de patrocínio. Mas você não respeito a minha palavra, passou por cima da minha decisão e ainda mentiu para mim. Como eu posso confiar em você depois disso? 

— Felicity, por favor. Me deixe explicar o qu... 

— Não, Oliver. Agora eu não quero ouvir uma palavra sequer do que você tem a dizer. Eu estou com a cabeça quente e eu não quero falar nada que eu vá me arrepender depois. Já tenho muitas coisas para me preocupar agora que minhas capacidades foram colocadas em dúvida. - ela da um sorriso amargo e pega suas roupas as colocando dentro da bolsa e veste um short apressadamente. 

— Você não pode sair assim, deixa que eu te levo em casa.  

— O Roy está me esperando com um taxi lá em baixo. - ótimo, vou ter que ouvir a Thea falar durante horas o quanto eu estou errado. Ela começa a sair pela porta quando eu chamo o seu nome. 

— Felicity, - ela olha para trás — só não... só não desiste da gente. Eu não quero perder você. - seu olhar suaviza um pouco e ela assente em concordância. Assisto ela sair do quarto e sento na cama me sentindo derrotado e frustrado.  

— Ei, Felicity. - ouço William dizer da sala. 

— Ei, querido. - ouço um barulho de beijo e uma risada do William. Imagino a cena dela beijando a bochecha dele e o pensamento faz meu coração doer com a possibilidade dela me deixar e tudo isso acabar. 

Como foi que eu deixei as coisas chegarem a esse ponto? Por que eu achei que seria melhor para ela fazer as coisas assim? E como essa história vazou para o jornal? Nós não tínhamos nem assumido nosso namoro publicamente ainda. Minhas cabeça gira com tantos pensamentos confusos e eu tenho a impressão que ela explodirá a qualquer momento. Estou tão absorto no meu mundo de culpa e arrependimento que nem percebo Thea entrando no quarto e sentando ao meu lado na cama. Felicity provavelmente foi embora e eu nem percebi. 

— Você fez merda, big bro. 

— Sim, eu fiz... como eu posso consertar as coisas? - olho para ela em busca de esperança. 

— Você tinha que ter começado por ter respeitado a vontade dela. 

— Thea, eu sei que eu estou errado. Não preciso de lição de moral nesse momento. 

— Okay, mas eu vou precisar de duas horas para o meu discurso depois que vocês fizerem as pazes. 

— Se... 

— Quando, Ollie, quando vocês fizerem as pazes. Ela te ama e vai te perdoar. Mas primeiro você precisa resolver os problemas que você criou. 

— Eu nem sei como fazer isso, não sei por onde começar...  

— Você pode começar com outra entrevista, uma em um jornal ou revista que você confie e que publique uma matéria coerente e não tendenciosa. - de repente todas as engrenagens começam a girar na minha cabeça e as ideias vão surgindo uma atrás da outra. 

— Eu posso pedir para entrevistarem seus antigos professores e os colegas de trabalho da QC. Além de entrevistas com os funcionários que ela já contratou e pegar referencias deles também. - eu falo mais para mim mesmo do que para Thea. 

— Olha quem está provando que a cabeça não serve só para mostrar esse rostinho bonito. - ela diz, dando tapinhas leve na minha bochecha. Eu ignoro sua provocação e continuo falando. 

— Vou falar com John para usar os contatos dele e descobrir como essas informações vazaram. - levanto da cama e começo a andar pelo quarto enquanto registro as ideias. — Vou me certificar que esse repórter nunca mais use da confiança das pessoas para criar matérias tendenciosas. 

— A Felicity não vai gostar disso. 

— Eu não vou destruir a carreira do desgraçado, Thea. Eu só vou garantir que ele nunca mais faça isso de novo.  

— Agora você só tem que pensar como vai fazer com que ela ouça suas desculpas. - Thea se levanta e vem até mim, colocando um beijo em minha bochecha. — Eu só tinha vindo em casa pegar mais roupas para voltar para a mansão, posso levar William comido de novo? 

— Claro, deixa só eu falar com ele antes de vocês saírem. 

— Vou pedir para ele entrar. - concordo com a cabeça e volto a sentar na cama. Depois de uns minutos ouço passos leves vindo em direção ao quarto, ergo minha cabeça e dou um sorriso fraco quando ele entra. 

— Hey, buddy. 

— Por que a Felicity estava chateada? Ela parecia o Bowser na última fase do Super Mario World. 

— É complicado... eu fiz uma coisa que ela não gostou... não sei se ela vai me perdoar. - ele põe a mão nas minhas costas e seu toque me traz tanto conforto. 

— Ela vai voltar, pai. Ela olha para você de um jeito muito engraçado e está sempre te fazendo carinho. Tia Speedy disse que ela fica te tocando porquê te ama, mas eu não fico tocando em você toda hora. - ele me olha todo pensativo e não percebe que acabou de mudar totalmente o meu mundo outra vez. Ele simplesmente admitiu que me ama. Meu filho me ama. Como pode o mesmo órgão sentir tanta dor e felicidade ao mesmo tempo, como o meu coração está fazendo nesse momento? — Acho que ela não vai aguentar ficar muito tempo longe.  

— Você me ama? - é tudo o que eu consigo dizer nesse momento. Na minha cabeça as palavras "ela fica te tocando porquê te ama, mas eu não fico tocando em você toda hora" ficam repetindo e eu não posso pensar em mais nada. Somente no meu filho. - Você acabou de dizer que me ama? - ele fica constrangido com a minha pergunta e eu tento brincar com ele bagunçando seus cabelos. Parece funcionar pois ele relaxa visivelmente. 

— Eu não falei que te amo, eu só... - suas bochechas ficam vermelhas e eu passo o braço ao redor dele e o abraço, descansando minha bochecha em seu cabelo.   

— Eu também amo você, buddy. - assim que as palavras saem da minha boca, seus pequenos braços circulam meu corpo e mesmo em meio a tanta dor eu encontro um ponto de felicidade e conforto ao lado dele. Depois de alguns minutos abraçados, William finalmente fala. 

— Você podia dar um cachorrinho para ela. Meu amigo Joe disse que o pai dele tinha esquecido o aniversário da mãe dele e quando a deu um cachorrinho ela perdoou ele. Pode funcionar.  

— Sabe, você é muito inteligente. Você com certeza não puxou o seu pai. - só o cachorrinho não iria resolver o problema, mas ele pode ajudar a amolecer o coração dela para que eu possa me desculpar corretamente.  

Meu celular toca e eu vejo que tem uma mensagem do John. Enquanto eu esperava pelo William eu mandei uma mensagem para ele pedindo para descobrir como a história vazou. Ele me respondeu imediatamente e disse que ia cuidar disso. Não fico surpreso por ele já ter as informações que eu preciso em tão pouco tempo, além dele ter sido um ótimo militar, ele é amigo da Felicity. Então isso é mais do que assuntos de trabalho, alguém magoou uma pessoa que ele considera família, e John Diggle não ia deixar barato. 

 

John: Tenho um nome. 

Oliver: Quem foi o desgraçado? 

John: Adrian Chase. 

Oliver: Eu vou matar o desgraçado. 

John: Se precisar de ajuda com o corpo é só me avisar. 

 

— Que tipo de cachorro você acha que a Felicity iria gostar? - pergunto ao William, tentando manter minha calma e pensar corretamente antes de cometer mais erros. 

— Uma vez ela me disse que acha os pugs fofinhos. 

— Que tal você ir com a sua tia naquela feirinha de adoção e ver se encontra um? Eu tenho que ir resolver uns assuntos e quando eu voltar eu levo o cachorrinho para a Felicity. 

— Eu posso escolher o nome? 

— Claro, assim a gente não corre o risco de ela nomeá-lo de Oliver.  

William dá uma risada e sai correndo para contar as novidades para Thea. Pego minha carteira e minhas chaves e começo a sair do quarto, quando lembro que eu estava escovando os dentes quando Felicity despejou tudo em cima de mim, eu ainda estou vestido com roupas de dormir. Finalmente com uma roupa decente, pego minhas coisas e desço para a garagem com o objetivo de ir à casa de Chase. O desgraçado vai ter o que merece, nem que isso me deixe com a mão doendo depois. Durante todo o trajeto vou pensando em tudo o que tenho que dizer para Felicity e nenhuma palavra parece capaz de expressar minha culpa e meu arrependimento.  

Aproveito o tempo para fazer uma ligação para minha secretaria pedindo para procurar uma revista a nível nacional para a matéria sobre a Smoak Tech. Minha intromissão estragou tudo então nada mais justo do que usar meu nome para conseguir uma entrevista de verdade e consertar as coisas. Mesmo que ela me perdoe, sei que as coisas não vão ser as mesma entre nós enquanto ela lembra que destruí sua chance de ter o próprio projeto, de ser independente, de construir o seu sonho. Deus, eu sou fodidamente estupido.  

Chego na rua do Chase e estaciono o carro. Tomo fortes respirações na tentativa de me acalmar, abro a porta e saio do carro. Chase mora em uma casa, assim como Tommy, então eu paro a sua porta e toca a campainha, esperando inquietamente pela porta ser aberta. Assim que ela é aberta e a cabeça do desgraçado aparece, toda minha calma evapora e eu lanço meu punho direito em seu nariz. O idiota cambaleia para trás e toca seu nariz, dando um sorriso perturbado ao olhar o sangue em sua mão. 

— Ollie, a que devo o prazer da sua visita? - ele diz, ainda com um sorriso estupido em sua cara. 

— Eu vou te dar uma chance de se explicar entes que eu te dê outro oco na cara, não se faz de idiota. 

— Ah, então você descobriu. Achei que iria demorar mais tempo. - ele da uma risada e meu estoma embrulha com nojo. 

— Felicity nunca te fez nada, Adrian. O que você ganhou em destruir o sonho dela? 

— Isso nunca se tratou dela, Oliver. Isso se trata de você. Eu esperei anos e finalmente consegui me vingar de você. 

— Isso é pela Laurel? que inferno, vocês estão juntos novamente, qual a necessidade de ter feito isso além de você ser um doente maldito? 

— Você acha que eu ia ficar vendo você brincar de família feliz, depois de tudo que você me causou? Eu ia pedir a Laurel em casamento e você roubou ela de mim. Nada mais justo do que tirar isso de você também. 

— Você é doente. - ele limpa o nariz novamente, ainda com o sorriso no rosto. Ele nunca se abala. 

— E você não merece ser feliz, Oliver. Não depois de tudo o que fez comigo. - percebo que ficar aqui discutindo com ele não vai resolver os meus problemas, 

— Segunda-feira você pode passar na QC e pegar suas coisas. Não quero mais ver você na minha empresa. 

— As coisas não vão ficar assim, Oliver. É melhor você ter cuidado comig... 

— Você tinha que ter pesado nisso antes de ter mexido com alguém que eu amo e me importo. Foda-se você e suas ameaças, eu não vou deixar você sair impune pelo que fez com ela. - antes que ele tenha a oportunidade de me responder, eu caminho para o carro e vou embora. Antes de sair noto que ele me encara, ainda com aquele sorriso maldito no rosto, como se fosse um psicopata doente. 

 

William nomeou a coisa feia de Doug. Como Felicity pode achar essa cara amassada fofa? Eu até comecei a achar ele bonitinho depois de muito tempo nos encarando até que a coisa soltou um pum que dentro do carro, que me obrigou a parar no acostamento e abrir as portas para que o mal cheiro saísse. Pelo jeito eu iria pagar novamente pelo erro que cometi toda vez que o cachorro tivesse que aliviar suas necessidades. Pelo menos Doug me livrou de surtar durante o caminho até a casa dela, me distraindo pelo caminho. Passo livremente pela portaria, uma vez que eu venho sempre aqui e tenho a passagem liberada. Pelo menos Felicity não teve a ideia de barrar a minha entrada, isso é um ponto positivo uma vez que ela não pode negar a minha entrada no prédio. 

Sigo em seu corredor com Doug no colo, temendo que ele vá flatular novamente e dessa vez em meus braços. Não sei se sobreviveria a isso. Poderia morrer de intoxicação. Paro em frente à sua porta e toco a campainha, ao ouvir passos em direção a porta, levanto os braços e deixo Doug na linha de visão do olho magico. É mais provável que ela abra a porta para um cachorro do que para mim. Ouço um murmuro de algo parecido com "onnnw que fofinho" e isso deve ser porque William vestiu Doug de Arqueiro Verde, ele tem até uma aljava de flechas de borracha nas costas. Meu coração começa a bater mais rápido quando ouço o barulho da chave abrindo a fechadura e me preparo para a sua reação. 

— Oliver? - antes que eu possa responder, ela toma Doug de minhas mãos e entra, trancando a porta novamente. Fico de boca aberta encarando a porta. Isso não foi bem como eu imaginei que seria. Apoio minha testa em sua porta e decido falar. Sei que ela continua do outro lado, porque não ouvi seus passos se afastando da porta. Ela está esperando eu me afastar primeiro, mas isso não vai acontecer. Eu não vou ir para outro lugar sem ser o que ela estiver. 

— Felicity... eu não pretendo justificar o meu erro pois sei que não a um meio para isso. Eu só preciso que você me escute e entenda o que me levou a fazer isso. - ela continua em silencio do outro lado da porta e eu tomo isso como uma deixa para continuar. — Eu não sei lidar com esses novos sentimentos que eu descobri, eu nunca tive esse senso de proteção com a Laurel. Eu não sei explicar, mas quando se trata de você a minha única vontade é te enrolar em um plástico bolha igual se faz com um Cristal caro, para que nada te machuque. Porque você é preciosa para mim e eu não suportaria se alguém te quebrasse. Eu suporto a minha dor, mas eu não sou capaz de lidar com a sua. Eu queria te proteger de se decepcionar e no fim foi eu que te decepcionei. Eu não deixei você tomar o seu próprio caminho, seguindo os seus princípios e isso foi errado. Me desculpa por ter sido idiota. Me desculpa por não ter respeitado a sua vontade. Me desculpa por ter mentido para você. e principalmente me desculpa por ter destruído o seu sonho, o seu projeto de vida. Só... me perdoa... por favor... - nada vem do outro lado, apenas silencio. — Eu vou ficar aqui até você se sentir pronta para falar.  

Com isso eu encosto na parede ao lado de sua porta e deslizo até o chão, ficando ali no meio do corredor. Apoio meus cotovelos em meu joelho e enterro minha cabeça entre minhas mãos. Eu não vou saber lidar com a dor se ela me deixar. Não depois de perder a minha mãe a tão pouco tempo. Não depois de ter a certeza que ela é o amor da minha vida. Quando eu estou quase perdendo o pouco de esperança que me restava, eu ouço a porta abrir e Felicity sair com Doug no colo. Observo em silencio enquanto ela senta ao meu lado e apoia a cabeça em meu ombro. 

— Você está errado. 

— Eu sei, e eu pedi desculp... 

— Não por isso. Quero dizer, sim você errou em esconder isso de mim, mas não foi a isso que me referi. Foi a você ter falado que destruiu o meu sonho. - olho para ela interrogativamente, com os olhos cheios de confusão. — Quando eu descobri tudo eu me senti tão humilhada e eu estava magoada, com raiva, decepcionada... mas quando eu cheguei em casa eu fiquei pensando e percebi que você pode ter sim destruído qualquer chance de construir a minha empresa, mas eu seria a única destruindo o meu sonho se eu não te perdoasse. Porque o meu sonho envolve você, Oliver. Envolve o William e outros filhos. Envolve nós dois envelhecendo juntos e tendo uma vida feliz. Eu percebi que eu não seria completa sem você ao meu lado. Meu sonho é você, Oliver Queen. - Lagrimas escorrem pelo seu rosto e eu posso dizer o mesmo de mim. Seguro sua cabeça entre minhas mãos e pouso um beijo em sua testa. 

— Se você teve essa epifania hoje a tarde, por que me deixou esperando esse tempo todo aqui fora? 

— Porque eu ainda queria que você sofresse um pouquinho as consequências pelo que você causou. - ela dá um sorriso e eu enxugo suas lagrimas com meu polegar. 

— Me perdoa? Prometo que não vou fazer isso outra vez. - ela concorda com a cabeça e eu aproveito para falar. — A culpa de vazar foi toda minha. Eu pedi ao John para investigar e ele descobriu que quem vazou as informações foi o Chase, ele usou do seu acesso como funcionário da QC para conseguir o que precisava. Ele queria se vingar por eu ter roubado a Laurel dele a anos atrás. Sinto muito que isso tenha te atingido. - conto detalhadamente sobre o meu encontro para ela, não deixando de fora nem a parte onde dei um soco na cara do infeliz. 

— Eu só queria saber como vou resolver essa situação agora. - ela suspira de forma frustrada e passa a mão pelas costas do Doug. — Não consigo acreditar que ele fez isso somente por vingança. 

— Eu vou resolver isso, baby. Não vou deixar que você saia prejudicada por minha causa. - passo meu braço em volta dos seus ombros e ela descansa a cabeça no meu peito. Doug faz um barulho e logo um fedor começa a nos rodear. — A única coisa que eu não posso resolver é o mal cheiro que sai desse cachorro. - Felicity começa a rir e eu relaxo meu corpo junto ao dela. Muitas coisas deram errado hoje, mas meu filho e a mulher que eu amo continuam ao meu lado. Então parece que tudo deu certo no final. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam de deixar nos comentários o que acharam do capitulo. Até semana que vem amores xo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dive" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.