Dive escrita por Lia


Capítulo 15
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá meu amores, aqui estou eu com mais um capitulo. Vocês pediram por mais cenas William e Felicity e eu atendi. Espero que gostem de ler tanto quanto eu amei escrever. Obrigada as minhas betas Jardy e Klara que leem os capítulos e aprovam antes de eu postar, obrigada meninas. E obrigada a linda da Marcia que deixou uma recomendação na fic essa semana, esse capitulo é para você meu amor.
Boa leitura e até as notas finais xo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/739793/chapter/15

— Você acha que está bom de farinha? - pergunto para William, que esta conferindo a receita na internet.

— Acho que sim, parece mole demais essa massa. - ele encara a batedeira, franzindo levemente a testa.

— E você tem algum conhecimento sobre massas de bolo mocinho? - pergunto, colocando mais uma xicara de farinha na batedeira, que começa a operar com dificuldades. O que poderia estar errado? Coloquei dois ovos, uma colher de manteiga, uma xicara de chocolate em pó e a farinha. Segui a receita corretamente, não sei o que deve estar errado. William parece estar pensando o mesmo que eu, pois continua a olhar para a batedeira como se ela fosse um bicho de sete cabeças.

— Acho que agora a massa está dura demais... coloca mais um ovo. - fiz como ele disse e soltei uma risada incrédula, eu só podia estar muito desesperada para poder ouvir os conselhos culinários de uma criança de sete anos. Oliver tinha ido resolver uma emergência na QC, e como era um sábado a tarde, eu me ofereci para ficar com o William.

— De quem foi essa ideia maluca de fazer um bolo mesmo?

— Totalmente sua. - ele disse com um sorriso. Ele era a copia do Oliver, o que significa que teríamos problemas quando ele crescer. Nós. Eu já estou m considerando parte da família e do futuro dele. A verdade é que eu me apeguei a todas as pessoas que eu conheci desde que me envolvi com o Oliver. Minha vida nunca foi tão feliz como está sendo nesse momento. Mesmo com os tempos difíceis que passamos dois meses atrás, quando a mãe do Oliver faleceu, eu não mudaria nada na nossa história. Pois cada coisa que passamos juntos serve para solidificar o nosso relacionamento, me dar ainda mais certeza de que eu quero passar o resto da vida ao lado desse homem.

— Da próxima vez que eu surgir com uma ideia assim você me chama para jogar vídeo game.

— Mas é divertido ver você com a cara cheia de farinha. - eu posso ter ligado a bateria só com a farinha dentro dela e acidentalmente ter jogado tudo na minha cara. Quem poderia imaginar que a farinha ia voar quando começasse a rodar? Eu sou ótima com computadores, mas os eletrodomésticos me odeiam.

— Divertido vai ser limpar toda essa bagunça antes do seu pai chegar. - solto um suspiro frustrado, eu só queria fazer algo para passarmos o tempo, mas tudo virou uma bagunça. Pego um pouco da massa e provo, cuspindo tudo na pia logo depois. — Isso tá horrível!! Okay... o que você acha da gente ir até a padaria e comprar um bolo pronto e coberturas para decorar?

— Será que da pra gente decorar igual o jogo do pacman?

— Eu acho que sim. Vai trocar de roupa enquanto eu arrumo a cozinha para a gente... - ele espera eu terminar de falar, vai correndo para o quarto trocar de roupa.

Limpo toda a bagunça que eu fiz com a farinha e jogo toda a massa na lata de lixo. Coloco as louças na maquina de lavar e deixo o restante das coisas no lugar que eu encontrei. Ninguém saberia da bagunça que estava esse lugar a cinco minutos atrás se entrasse por aquela porta. Vou com William na padaria e eu compro um bolo redondo de chocolate, o chantilly e uma lata de cobertura de chocolate. A moça do caixa recomendou um corante para colocar no chantilly e decorar o bolo.

— Acho que a gente se sai melhor decorando os bolos, huh? - olho para nossa obra, um bolo em forma de pacman. Colocamos corante amarelo no chantilly e cortamos um triangulo na lateral para fazer a boca. Usamos o chocolate para fazer os outros detalhes. Ficou lindo.

— Mas a bagunça é a mesma. - William fala e eu rio a olhar para ele, que tem chantilly até dentro da orelha.

— Você esta uma gracinha com a cara toda amarela assim.

— Você também tem chantilly no rosto. E tem chocolate também. - ele chega perto de mim e antes que eu perceba ele passa o dedo cheio de chocolate no mu nariz. Ele sai correndo pela casa e eu vou atrás dele com a mão cheia de chocolate para sujar ele também. Estávamos tão entretidos tentando sujar o outro que nem percebemos quando Oliver chegou.

— Parece que vocês se divertiram muito sem mim. - ele esta com um sorriso bobo na cara, um dos meus favoritos pois seu olho brilha com a felicidade.

— Hey, Oliver.

— Olha o bolo que a gente fez pai. - William vai correndo até o pai e pega sua mão, o arrastando até a cozinha.

— Uaaaaaau, que bolo legal buddy. Vocês fizeram tudo? Eu pensei que você não levasse jeito na cozinha. - ele me lança um olhar divertido.

— Formamos uma dupla muito boa, né William? - dou uma piscada para ele, que me da um sorriso com o nariz sujo de chocolate.

— Fico me perguntando o que seria essa gosma aqui na lixeira, é claro que não seria o bolo de vocês né? Vocês são quase profissionais. - Oliver vira para mim, com o olhar cheio de diversão.

— Droga, Oliver. Não podia fingir que acreditou que fizemos tudo? - finjo estar irritada com ele, mas falho miseravelmente rindo no final.

— Mas a gente decorou tudo sozinhos, pai. Eu ate coloquei o recheio dentro.

— Aposto que deve ser o recheio mais bem espalhado do mundo. - ele da um sorriso orgulhoso para o seu filho e eu me derreto de amor, como é em todas as vezes que eu os vejo interagindo.

— Oliver, o que é isso no seu nariz? - antes que ele se de conta das minhas intenções eu passo o dedo sujo de chantilly no nariz dele.

— Você não fez isso!!

— Eu fiz.

— Pega ela pai, pega ela. - William diz, totalmente animado.

— Você está encrencada, Felicity Smoak. - trinta minutos depois, estávamos os três cobertos de doce, sentados na bancada da cozinha, comendo bolo. Não tinha nada que eu gostasse mais na vida do que passar momentos assim com os meus meninos. Isso é a felicidade plena para mim.

Oliver preparou o jantar para nós essa noite. No inicio do mês eu recebi uma doação de uma empresa querendo patrocinar a Smoak Tech. Eu não posso acreditar que finalmente eu vou ter minha própria empresa, é como ver um filho nascendo e eu não poderia estar mais feliz com isso. Eu já encontrei um prédio para montar a sede da empresa e consegui uma pequena equipe de funcionários. Curtis, Ray e Alena, alguns amigos da época da faculdade e trouxe a Siobhan comigo da QC.

Eu ainda tinha um longo caminho pela frente, comprar equipamentos, materiais, uma equipe funcional... mas as coisas estavam finalmente indo para o caminho que eu queria. Essa semana eu dei uma entrevista para o jornal de Star City que vai sair amanhã, mal posso conter minha animação para ver a matéria falando sobre a Smoak Tech.

Depois de toda a bagunça na cozinha, Thea e Roy chegaram e comeram o restante do bolo. Depois se ofereceram para levar William no cinema e depois dormir com ele na mansão Queen. Depois da morte da Moira, Oliver evitava a todo custo aquela casa por causa das recordações. Mas William adorava a piscina e sempre que podia Thea levava ele para tomar banho lá. Então hoje era só eu e Oliver, uma massa deliciosa e duas garrafas de vinho.

Aproveitamos aquele tempo sozinhos para conversar sobre tudo. Sobre como estava a busca do setor de RH por alguém para me substituir na QC. Sobre nossos amigos e família. Sobre meus planos para a Smoak Tech, sobre os projetos que eu já tinha em mente. Conversamos sobre nossa infância e adolescência. Tinha uma coisa sobre o Oliver que me fazia querer falar por horas, eu me sentia leve segura dentro da minha própria pele quando estávamos juntos. O nosso amor me fortalecia e me fazia ser a melhor versão de mim mesma. E então, chegou uma hora que começamos a falar do nosso futuro, sobre o que queríamos para ele.

— Você quer ter outros filhos? - pergunto. Depois de tanto vinho a minha mente já está sem nenhum filtro. Não que ela tenha algum filtro quando estou sóbria, mas a coisa só piora quando tem álcool envolvido na equação.

— Depende.

— Qual seria a situação que faria você querer ter outro?

— Você ser a mãe. - eu não posso conter um sorriso diante da sua declaração.

— Eu adoraria. - ele retribui meu sorriso, mas seus olhos estão cheios de malicia.

— Acho que poderíamos começar a tentar agora, huh?

— Eu não acho que seja o momento apropriado para isso, Oliver... não por mim ou por nós, mas por causa do...

— Do William. - ele completa a minha frase.

— Isso, acho que ainda é muito cedo para dividir você com alguém.

— Eu sei. Eu também acho que não seja o momento certo para isso. Mas eu quero muito isso, sabe? Ter outro filho e fazer tudo certo dessa vez. Sentir a euforia de descobrir que serei pai, acompanhar as consultas medicas, ouvir os batimentos cardíacos pela primeira vez, pintar o quarto de rosa ou azul e montar o berço, ouvir ele falar pai pela primeira vez, vibrar pelos primeiros passos... - ele da um suspiro cheio de tristeza antes de continuar. — Eu nem sabia o quanto desejava isso até que eu perdi todos esses momentos com o William. Eu daria tudo para voltar no tempo e ter todas essas oportunidades.

— Eu sei querido.

— Você quer a sobremesa agora? - ele rapidamente muda de assunto.

— Só se a sobremesa for você.

— Alguém já te disse que seu tesão aumenta quando você fica bêbeda?

— Acho que você já me disse isso... mas foi você que me deixou com vontade de fazer amor, com todo esse papo de filhos.

— Então agora você quer produzir bebês?

— Produzir ainda não, vamos apenas treinar um pouco. - ele levanta da cadeira e vem na direção da minha do outro lado da mesa, tropeçando durante o caminho. Acho que não é só eu que está afetada pelo álcool. Começamos a rir histericamente até Oliver parar abruptamente e olhar para mim.

— Tive uma ideia.

— Desde que isso não envolva piercings e tatuagens, eu topo. - ele me leva até o sofá e liga o celular na caixa de som que tem na sala. Olho para ele interrogativamente.

— Você já recebeu uma dança privada antes?

— Ah, não. Oliver, você não vai fazer isso!! - começo a rir novamente e só paro quando noto que ele esta falando serio. — Quão bêbado você está?

— O suficiente para fazer isso mesmo sabendo que vou me arrepender amanhã. - ele da play no celular e de repente começa a tomar "You Can Leave Your Hat On" e eu reprimo a vontade de explodir em risadas.

Oliver começa a mexer os quadris de forma totalmente dessincronizada com a musica e uma minhoca seria mais sensual do que ele nesse momento. Joe Cocker começa a cantar sobre tirar o seu casaco lentamente e Oliver começa a desabotoar a camisa e sua dança pode não ser sensual, mas seu abdômen me tira totalmente o folego. Eles termina de tirar o ultimo botão da casa, e vai descendo a camisa de forma nada sensual pelos braços, rebolando a cintura e eu me esforço muito para manter minha atenção em seus gominhos perfeitamente esculpidos e não rir de sua performance. Mas então, ele começa a tirar a calça e quando esta começa a passar ela pelos pés, tropeça e cai de bunda no chão. Imediatamente eu começo a rir, o álcool não ajuda nada na contenção das risadas e logo estou derramando lagrimas e minha barriga está doendo de rir.

— Péssima ideia essa de rir de mim, Mrs. Smoak. - levanto a cabeça para olha-lo e prendo a respiração. Eles esta diante de mim usando somente uma boxe que não faz nada em esconder sua ereção. Engulo em seco enquanto ele se encaminha para o sofá e fica em cima de mim, cada joelho de um lado do meu corpo. Ele começa a mover seu quadril em cima de mim, cada vez mais pressionando sua ereção contra minha perna. Solto um gemido cheio de desejo.

— Acho que agora você está fazendo essa coisa de seduzir corretamente.

— Eu sempre faço tudo corretamente, baby. - ele pisca para mim e continua seus movimentos totalmente errados para a musica, mas precisamente corretos para me enlouquecer. Sem pensar duas vezes, coloco as mãos em seu pescoço e o puxo para um beijo. Nossas línguas se mexem freneticamente, tão enlouquecidas de desejo como nossos corpos estão. Então, antes que eu perceba, estamos deitados na cama fazendo amor.

Eu adoro esses momentos onde ficamos deitados depois do prazer. Ouvir os batimentos cardíacos se acalmarem, a respiração desacelerar, o corpo lentamente esfriar... são pequenas coisas que fazer tudo ser mais especial com o Oliver. Eu nunca tive esse tipo de conexão pós-sexo com nenhum outro namorado. Oliver levanta da cama e volta com um copo de suco e dois analgésicos.

— Vai ajudar na ressaca amanhã.

— Você é tão atencioso. Deve ter muita experiência com ressaca para saber disso.

— Touchê. - ele pisca para mim ao falar. Oliver põe o copo na mesinha de cabeceira e deita ao meu lado na cama.

— Amo você. - digo, ao me aconchegar em seus braços.

— Eu também te amo, baby.

— Obrigada por cuidar de mim. - dou um beijo no seu peito e fecho os olhos, caindo em um sono tranquilo e profundo. Mal sabia eu que o inferno estava para acontecer na manhã seguinte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me digam nos comentários qual a parte que vocês mais gostaram, eu sinceramente tenho duvidas se gostei mais da cena do bolo ou da dança sensual (sqn). E se você está gostando da história deixe uma recomendação. Até semana que vem amores. xo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dive" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.