Dive escrita por Lia


Capítulo 14
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Mais um dia que eu posto capitulo antes do "combinado", mas é que faltava tão pouquinho para sábado que eu não resisti ;) shauhsaushaus
Queria agradecer a minha chuchuzinha, Klara, que me fez reescrever uma cena 2324x para que ficasse perfeita (estou exagerando na quantidade, mas obrigada mesmo assim shaushaus), e pedir desculpas novamente você sabe por causa de que (carinha de lua maliciosa). Não sei o que seria de mim sem você e a Jardy me ajudando com a história.
Aproveitem o capitulo e nos vemos nas notas finais, beijoooos xo



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Continuo em choque. Nada poderia me preparar para a dor que estou sentindo nesse momento. Meu coração dói de uma maneira que me faz pensar se ele não foi arrancado de dentro de mim. Continuo a olhar para o anel que ela deixou em minhas mãos e me pergunto se um dia essa dor irá desaparecer. Eu deveria saber que esse momento iria chegar, que as coisas estavam perfeitas demais para durarem para sempre. A vida estava boa demais e eu deveria ter suspeitado, mas ao invés disso eu só continuei vivendo e agora meu coração está quebrado. Esse anel em minhas mãos representa tantas coisas: a vida que ela deixou, a dor que estou sentindo, o futuro que eu preciso planejar... 

Os últimos oito meses da minha vida foram os melhores. William estava cada vez mais próximo de mim. Thea estava cada vez mais feliz ao lado do Roy. Meu primo Ronnie e sua noiva Siobhan tinha finalmente se casado. Caitlin estava gravida e Tommy não poderia estar mais feliz com isso. Sara e Nyssa estavam sendo perfeitas como mães. Minha querida sogra e meu ex-sogro estavam casados e supreendentemente felizes. Diggle e Lyla estavam pensando em ter outro filho. Até Laurel e Adrian pareciam estar felizes, por mais que ele ainda me odiasse visivelmente.  

Eu vivi cada minuto intensamente ao lado da minha família e dos meus amigos. Tudo começou no momento em que descobri que tinha um filho, foi difícil no começo, mas tudo se tornou perfeito quando Felicity aceitou namorar comigo a quase quatro meses atrás. Então, de repente, a vida resolve brincar comigo e desestabilizar tudo. Eu queria jogar esse maldito anel na parede, mas não podia porque era a última coisa que ela deixou para mim. 

— Oliver... as pessoas estão te esperando. - viro o meu rosto para a porta e encontro um par de olhos me encarando. "Meu menino, eu vejo a forma como você a ama, a forma como ela te acalma e te faz sentir bem. Nada me faria mais feliz em ver vocês dois casados, mas eu sei que isso não será possível." Sim mamãe, você estava certa. Sobre tudo. E isso dói como o inferno. 

— Eu já estou indo. - olho novamente para o anel em minhas mãos e dou um suspiro, lembrando das palavras exatas que ela me disse antes de partir. "Oliver, eu quero que fique com esse anel. Eu e seu pai tivemos muitos problemas, muitas brigas e traições. Eu confesso que até certo ponto o nosso relacionamento foi toxico. Mas nunca faltou amor entre nós. Eu sei no fundo do meu coração que você é uma pessoa melhor do que eu e seu pai fomos e sei que vocês serão felizes juntos. Pegue esse anel e reescreva uma nova história de amor com ele. Uma que faça jus a toda essa beleza." Uma lagrima escorre e eu faço o meu melhor para esconder. 

— Você não precisa sofrer sozinho, todo mundo está aqui para te apoiar. - eu quero tanto deixar essa dor ir embora, mas parece tão difícil deixar tudo ir. "Eu sei que não vou estar lá ao seu lado no momento em que vocês casarem, mas sinto que de alguma forma estarei presente através desse anel. Eu desejo que vocês sejam tão felizes quanto eu e seu pai jamais fomos." Então de repente eu deixo tudo ir e uma onda de lagrimas escorrem pelo meu rosto. Eu nem percebi que ela tinha se aproximado até o momento que senti seus braços ao meu redor. — Eu estou aqui para te apoiar, Oliver. E eu nunca vou sair do seu lado, eu te amo demais para fazer isso. - eu encaro aquele par de olhos azuis que sempre abalou meu mundo e uma paz tão grande me invade. E ao mesmo tempo eu sinto um peso diminuindo das minhas costas, como se ela estivesse dividindo essa carga comigo. Como se fossemos um só. 

— Como você consegue fazer isso? - ele me olha, confusa diante da pergunta. — Como você consegue me transmitir paz em um momento de dor? Como consegue aliviar o peso que estou sentindo? Como consegue me deixar melhor com apenas um olhar? - ela me da um pequeno sorriso antes de falar. 

— As pessoas chamam isso de amor. 

— Eu te amo tanto, Felicity. Não sei como eu poderia passar por isso sem ter você ao meu lado. - eu nunca vou esquecer daquele momento, onde tudo mudou. "Eu te amo, querido. Cuide da sua irmã, construa sua família e seja feliz, meu menino bonito." Seus olhos se fecharam, seu aperto em minha mão perdeu força e meu mundo nunca mais voltou a ser o mesmo. Minha mãe já não existia no mesmo plano que eu. 

— Então é uma boa coisa o fato de que eu nunca vou sair do seu lado, vou ser a placa mãe do seu computador. - consigo dar meu primeiro sorriso sincero em dois dias, o ultimo que eu dei foi para a minha mãe antes dela falecer.  

— Promete? Porque eu não sei se eu poderia seguir em frente se um dia eu perdesse você. 

— Eu tenho muitas dúvidas na minha vida, Oliver. Eu sei que eu ainda faço você manter o nosso relacionamento em segredo, mas não é porque eu duvide de nós, do nosso amor. É porque eu tenho certeza demais, sei que vamos envelhecer juntos, então alguns meses não vai interferir em todo o nosso futuro. - essas palavras me tranquilizam, no fundo eu ainda tinha medo que ela tivesse receios quanto ao nosso relacionamento. — Agora você precisa levantar, ir naquela sala, abrir seu coração e ler esse discurso que você preparou em homenagem a sua mãe. Você precisa desse momento para se despedir dela, então depois vamos para casa assistir um filme com o William, porque é isso que sua mãe iria querer que fizéssemos. Que continuássemos a viver as nossas vidas. 

Então é isso que eu faço. Vou para a sala e encaro todas aquelas pessoas, muitas que eu não consigo nem lembrar o nome, mas isso não me impede de abrir o coração e me despedir da minha mãe. Da mulher forte que ela foi, que mesmo com falhas e defeitos nunca deixou de amar e proteger seus filhos. O que mais me dói em toda essa situação é a dor que minha irmã e meu filho estão sentindo, principalmente William, que está perdendo outra pessoa que ele ama em u intervalo tão curto de tempo. Eu queria ter uma formula para arrancar a dor dele, mas eu não conseguia lidar nem com a minha. 

 

Foram necessários alguns dias até que eu conseguisse voltar ao trabalho, eu não conseguia me concentrar em nada, então tirei uns dias de folga e passei tempo com William. Eu passava todas as tardes com ele e a noite Felicity vinha trazendo o jantar, isso me dava uma sensação de família. Eu nunca tinha sonhado com isso, mas de repente era tudo o que eu podia pensar, passar todas as noites com o meu filho e a mulher que eu amo. E então eu lembrava do anel que minha mãe me deixou e eu não sei se conseguiria ver Felicity usando sem me lembrar do momento em que minha mãe morreu. Eu estava pronto para casar com ela, só não estava em condições de fazer o pedido ainda. Hoje era um desses dias que ela veio trazendo o jantar, estava na cozinha arrumando a bagunça enquanto Felicity e William estavam sentados no sofá conversando. 

— Pai, a Felicity vai me ensinar a montar um robô usando pilhas!! - William disse, sua voz estava cheia de empolgação. 

— Você não aprendeu isso ainda? - ele estava fazendo um curso de robótica na escola a dois meses, pensei que a essa altura ele já teria algum conhecimento. 

— Não, - ele disse, desanimado — eu acho que o professor não é tão bom quanto a Felicity, porque parece que ninguém entende o que ele fala.  

— Ninguém é tão bom quanto ela. 

— Ela é incrível mesmo. - William concorda. 

— Vocês vão me deixar convencida, meninos. - ela da um sorriso terno para o William e meu coração falha uma batida, como eu tive a sorte de encontrar uma mulher tão incrível como ela? 

— Nós só estamos falando a verdade, não é buddy? - olho para o meu filho que acena com a cabeça concordando. Dou um sorriso para ele e vou até a sala o pegando de surpresa nos braços. deixando ele pendurado em meus ombros. — Agora é hora do rapazinho dormir, amanhã você acorda cedo para ir para a escola. 

— Boa noite, Felicity. - ele diz, em meio a gargalhadas. Minha relação com ele melhorou consideravelmente, ele conversa comigo todos os dias, nós brincamos e jogamos sempre, tento passar o máximo de tempo possível com ele, mostrando o quanto eu amo e me importo com o seu bem-estar. Sinto que ele confia em mim agora, sabe que eu não vou abandonar ele e que sempre que precisar eu estarei aqui. Parece que a cada dia que passa meu amor por esse menino de quase nove anos de idade aumenta mais. 

— Você quer que eu leia uma história para você?  

— Você sabe que eu já sou velho demais para isso, pai. - ergo minhas sobrancelhas diante seu comentário, ontem mesmo eu li uma história para ele. — A Felicity ainda está aqui. - ele sussurra a última parte. 

— Você quer que ela leia a história para você? 

— Não, ela vai achar que eu ainda sou um bebê e não vai querer me ensinar a montar um robô. 

— Posso te contar um segredo? - ele acena com a cabeça me dando permissão para contar. — Da última vez que eu dormi com ela, eu tive que contar a mesma história três vezes antes que ela conseguisse dormir. - ele me olha com os olhos arregalados, mostrando que ficou surpreso com a minha revelação. 

— Ela ouve histórias antes de dormir? 

— É claro, como você acha que ela é tão inteligente? Ela pensa sobre a história durante toda a noite e quando acorda ela fica ainda mais inteligente do que era antes. - ele fica me olhando impressionado e antes que eu termine de ler a segunda história ele já está dormindo. Dou um beijo em sua testa antes de sair do quarto e encontrar Felicity no corredor. 

— Então quer dizer que eu só consigo dormir antes de você me contar uma história? - eu aceno com a cabeça concordando e a envolvo em meus braços. — E que tipo de história você me conta? 

— A história de um homem que ama uma certa mulher loira de olhos azuis e todas as coisas pervertidas que ele faz com ela. 

— Hum, isso não parece o tipo de história que faz alguém dormir. Me parece que deixa a pessoa bastante acordada. - com um impulso eu pego Felicity no colo e a levo para o meu quarto. Ultimamente ela tem passado quase todas as noites aqui e Thea tem ficado no apartamento dela com o Roy. 

— O que você acha de testar a teoria? Eu posso te contar uma história e você me diz se isso te fez dormir ou te manteve acordada. - dou um olhar malicioso para ela. 

— Eu queria falar uma coisa com você antes. - dou um beijo em seu pescoço, antes de sentar na cama e esperar para ouvir o que ela tem para falar. Se eu continuasse perto dela a conversa iria acabar antes de começar. — Eu estive pensando, e eu acho que é a hora de eu tentar abrir a minha própria empresa. Eu paguei a última parcela do meu empréstimo e minha mãe e o Roy não precisam mais da minha ajuda. Eu vou começar a mandar e-mails para uns professores da época do MIT para conseguir financiamento para a abertura da Smoak Tech. Gostou do nome? 

— Eu adorei o nome, baby. E quanto ao financiamento você não precisa se preocupar, você pode contar comigo para isso. 

— Oliver, eu não quero o seu dinheiro. Nem os seus contatos. Eu quero conseguir isso por conta própria, quero provar que sou capaz de realizar meus sonhos sem depender de... de você... 

— Você está disposta a pedir ajuda aos seus professores, mas não quer receber a minha ajuda? 

— Oliver, nós já conversamos sobre isso... eu não quero brigar com você... Deixa eu fazer do meu jeito, se eu não conseguir eu prometo que vou aceitar sua oferta. 

— Felicity... 

— Oliver... - ela me da um olhar que não deixa espaço para discussões. 

— Ok, vamos fazer do seu jeito. - digo, mas tenho a impressão que nenhum de nós acreditou em minhas palavras. — Agora, deixa eu te contar uma história.  

— O que eu ganho se eu deixar? - eu dou a ela um sorriso que não deixam dúvidas sobre o que ela irá ganhar. 

— Era uma vez um homem que se encontrou perdido assim que viu a bela mulher pela primeira vez. Esse homem ficou encantado com a beleza da mulher e assim que teve a chance de pôr as mãos nela, ele nunca mais a deixou partir. Ele adorava cada parte daquela mulher e adorava ainda mais o corpo dela. Ele adorava o pescoço dela, - coloquei um beijo atrás da sua orelha, e fui descendo até chegar na curva do seu pescoço — adorava sentir a sua pulsação excitada através da língua, adorava sentir ela se contorcendo em baixo do seu corpo devido ao prazer que estava sentindo. - e assim eu fui narrando tudo o que estava acontecendo entre nós, como se estivesse contando uma história. Uma que com certeza ia deixa-la muito acordada e quente para mim. — O homem também adorava os seios dela, eles não eram grandes, mas eram do tamanho perfeito da sua vontade. Ele adorava sugar os mamilos rosados e sentir como eles ficavam duros em sua boca, sentir seu gosto doce e inebriante. Ele adorava descer seus beijos pela sua barriga e chegar aonde seu corpo pulsava em desejo, ele adorava colocar sua boca lá, saboreá-la e deixa-la louca de prazer. 

— Oliver... eu adoro tanto... tanto... essa sua boca suja. - ela diz em meio a gemidos, enquanto eu tomo meu tempo sugando o seu clitóris. A essa altura Felicity já estava nua na cama a ponto de explodir em minha boca. Assim que o orgasmo atinge o seu corpo, eu levanto da cama e tiro as minhas roupas. 

— E eu adoro a sua boca. - eu digo, ao voltar para a cama, antes de tomar os lábios dela nos meus, nós dois com as mãos frenéticas passando em todos os lugares que conseguíssemos tocar, antes de nos tornarmos um só. Nosso corpo se movimenta em perfeita sincronia, nossas almas se conectavam e eu poderia jurar que toda vez que fazia amor com ela eu conhecia um pedaço do céu. E nesse céu, Felicity era o meu anjo. 

 

Horas depois, enquanto Felicity estava adormecida em meus braços, eu tomei uma decisão. Eu iria ajudá-la a realizar os seus sonhos da mesma forma que ela me ajudou com o meu filho. Ela não queria aceitar o meu dinheiro, mas não poderia negar se não soubesse que era meu, certo? Eu tinha ações em várias empresas e poderia usar uma delas como fachada para financiar o projeto dela. Eu só espero que ela não desconfie e resolva investigar, porque eu iria precisar da ajuda de todos os deuses se Felicity descobrisse o que eu estava tramando. 


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês não queriam me matar, assim como a Klara quis, quando começaram a ler o capitulo hsuahushuahsuahsua Eu sei que foi cruel deixar vocês pensando que a Felicity que tinha deixado ele, mas eu não consegui resistir!! E caso alguém não tenha percebido, eu inseri um pouco de drama na história, já sabemos que vai dar ruim essa história do Oliver, não é mesmo? Então para os leitores que estavam sentindo falta de drama, sintam-se realizados.
Não deixem de me dizer nos comentários o que acharam e se morreram do coração no inicio do capitulo. E se você está gostando da história, não deixe de recomenda-lá. Até semana que vem amores xo



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