Nunca estive em um estado de espirito tão tranquilo na minha vida, sentado aqui, na beira desse lago em Star City, pescando com o meu filho e a mulher, que tenho quase certeza que estou apaixonado, ao meu lado. Tenho medo de repente acordar e perceber que tudo não passou de um sonho, que eu não conheço a Felicity, nunca descobri sobre a existência do meu filho e ainda estou vivendo um relacionamento acomodado com a Laurel. Tenho medo dessa felicidade que estou vivendo escapar pelas minhas mãos. Eu nunca fui um homem de sentir medo, mas quando coisas são tiradas de você o medo aparece gradualmente.

Ontem foi o dia mais feliz da minha vida, ouvir William me chamando de pai foi a coisa mais emocionante que aconteceu comigo, levou tudo de mim para que eu não chorasse na frente dele. Meu coração parecia que ia sair do meu peito a qualquer momento, devido aos fortes batimentos cardíacos causados pela emoção de ter meu filho, finalmente, me aceitando em sua vida. Nada disso teria sido capaz se a Felicity não tivesse aparecido em nossas vidas. Quando eu ouvi meu filho admitir que não podia me amar, porque estaria traindo sua mãe, meu coração doeu. Mas toda essa dor passou no momento em que ele me chamou de pai.

Pai.
Três letras.
E meu mundo inteiro mudou.
Tudo está mais colorido e cheio de vida.
William me deu uma chance de participar da sua vida e eu não vou decepciona-lo.

Pelo resto do dia nós conversamos e brincamos juntos, essa ideia de banir todo tipo de tecnologia foi muito bom para nosso relacionamento. William me contou que tinha somente dois coleguinhas que conversava na escola, disse que sua matéria favorita era matemática e que queria entrar na aula de robótica que a escola dele oferecia. Nesses dois dias eu aprendi mais sobre meu filho do que nos meses que ele estava morando comigo. Ele até me ajudou a preparar os lanches e posso ver que ele herdou o meu talento com a culinária. O plano era passar mais uma noite aqui e voltar domingo à tarde para casa, porém Thea me ligou e disse que a enfermeira avisou que minha mãe estava passando mal novamente, então resolvemos voltar mais cedo para verifica-la, Thea não está preparada para enfrentar dona Moira ainda.

— Oliver, eu não vou conhecer sua mãe assim!! - eu estava a trinta minutos tentando convencer ela a passar na mansão antes de deixa-la em casa.
— Qual o problema de conhecer ela hoje? - eu digo, enquanto desvio de um buraco na estrada. William está dormindo no banco de trás, exausto depois de passar o dia brincando no lago acho que ele não está muito acostumado ase exercitar.
— Eu não tomo um banho decente desde sexta feira. - ela diz, exasperada.
— Isso foi ontem, não seja tão dramática.
— Você diz isso porque não está no meu lugar. - ela abaixa a voz antes de contar o que realmente a está incomodando — Sua mãe é toda fina, Oliver. E se ela não gostar de mim? Pelas coisas que você me contou ela não é uma mulher fácil de agradar. - retiro a mão do volante e pego sua mão, entrelaçando nossos dedos e descansando em sua coxa esquerda.
— Baby, não a nada em você que alguém poderia desaprovar. Você é simplesmente perfeita. E mesmo que ela não goste de você, o que não vai acontecer, eu não daria a mínima. Não estou buscando a aprovação dela, sou muito seguro do que eu quero. - dou uma piscada pra ela e volto minha atenção para o transito. — Vamos fazer assim, a gente passa na minha mãe para ver como ela está e depois eu te deixo em casa. Eu realmente preciso ver como ela está antes de qualquer coisa, ela pode piorar enquanto desvio do caminho para te deixar em casa.
— Não acredito que você vai usar minha consciência contra mim. Golpe baixo, Oliver.
— Eu nunca fui conhecido por jogar limpo.

O resto da viagem foi tranquila, conversamos sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Descobri que ela era uma criança que adorava desmontar os eletrodomésticos de casa para saber como funcionava, descobri que ela é péssima na cozinha e consegue estragar até comida congelada, adora vinho rose e macarrão com queijo. Ela sempre cuidou do Roy, assim como eu cuido da Thea. Ela me conta muitas coisas sobre a vida dela, mas nunca menciona o pai, ele machucou o coração dela ao ponto que até falar dele dói. Eu queria ser capaz de curar isso, mas tudo o que eu posso fazer é aliviar a dor, só o pai dela é capaz de fazer com que o coração cicatrize completamente. Ao chegar na entrada da mansão, Felicity fica tensa e a conversa morre até que o carro esteja estacionado.

— Eu vou esperar no carro com o William, ele está cansado é melhor deixa-lo dormindo, dizem que quando se acorda uma criança ela costuma ficar agitada e não dorme durante de horas seguidas, amanhã não tem aula, mas não seria bom para ele ficar acordado durante a noite e não descansar completamente agor... - interrompo seu discurso colando meus lábios nos dela, dando um beijo longo e inebriante. Ela tende a balbuciar quando está nervosa e conhecer minha mãe a deixa no limite.
— Vai dar tudo certo. Ela vai adorar você. - ela deixa um suspiro pesado escapar.
— Okay...

Acordamos o William e seguimos para dentro da casa. William fica vai na frente e fica cinco minutos dentro do quarto com a minha mãe, enquanto eu converso com Dinah, a enfermeira, para saber o estado de saúde dela. Felicity não sabe, mas eu conversei com a minha mãe durante a semana que se passou e eu contei tudo sobre a mulher ao meu lado. Minha mãe realmente já gosta dela, mas tenho certeza que vai se encantar ainda mais quando ver com seus próprios olhos o anjo loiro de olhos azuis que me apaixonei.

— Pai, eu estou fedendo? - William pergunta ao sair do quarto, me puxando para baixo e me fazendo cheira-lo. Dou um sorriso involuntário ao ouvir ele me chamar de pai, mas constato que seu cheiro é agradável.
— Seu cheiro está normal, buddy. Porque a pergunta? - faço uma cara confusa pensando em como as crianças podem ser aleatórias as vezes.
— Ela ficou com uma cara engraçada enquanto eu estava lá dentro. Parece a cara que eu fico quando entro no banheiro depois de você fazer o número dois. - ele diz essa parte sussurrando, de forma que só eu possa ouvir. Solto uma gargalhada, adorando a forma como ele está descontraído perto de mim.
— Ela só está com dor querido, não tem nada de errado com você. - Dinah diz, tranquilizando o William. Ainda rindo eu pego a mão da Felicity e entro no quarto da minha mãe. Sua mão esta gelada e suada, quase reconsidero minha decisão e deixo ela sair, mas minha mãe nos nota antes.
— Oliver, querido. Você não precisava ter interrompido sua viagem por mim. - sua voz soa fraca.
— Claro que eu precisava. Se acontecesse algo com você e eu estivesse longe eu não iria me perdoar. - dou um beijo em sua testa, me sento na poltrona ao lado da cama e faço sinal para Felicity sentar na outra. — Moira Queen, está é Felicity Smoak. Felicity Smoak, essa é minha mãe. - digo apontando para elas.
— Então você é a mulher que vem ocupando os pensamentos do meu filho nos últimos meses? - Felicity cora antes de responder.
— Culpada.
— Ela é tão bonita quanto você descreveu, filho.
— Eu não sabia que vocês conversavam sobre mim. - ela me da um olhar acusatório.
— Não fique brava com ele, querida. Eu precisava saber quem tinha colocado esse brilho nos olhos do meu menino.
— William agora me chama de pai. - eu digo, orgulhoso pela minha conquista. — Ela é mesmo um anjo, mãe. - digo, olhando para a mulher sentada ao meu lado.
— Ela com certeza é, meu menino bonito. - depois disso Felicity relaxa visivelmente, e conversamos por alguns minutos antes dos remédios fazerem efeito e minha mãe cair no sono.
— Ela não é tão ruim como eu pensava, você me deu uma imagem totalmente diferente dela Oliver. - Felicity diz, assim que saímos do quarto.
— Não é que eu tenha dado uma imagem diferente... é que eu só falei os defeitos dela. Mas ela foi realmente uma mãe incrível, Felicity. Queria que o William tivesse mais tempo com ela. - ela pega minha mão e entrelaça os nossos dedos.
— Você não pode controlar quanto tempo eles ainda terão juntos, mas você pode garantir que ele seja bem aproveitado. Isso vale para a Thea também, ela tem que deixar as diferenças de lado antes que seja tarde.
— Você podia seguir o seu conselho também e conversar com o seu pai antes que seja tarde. - eu digo, enquanto descemos as escadas que levam a sala, onde William está nos esperando.
— Minha situação com meu pai foi totalmente diferente, Oliver. - pelo seu tom de voz posso dizer que ela ficou irritada. — Sua mãe nunca abandonou sua família para viver com outra.
— Ok, eu não quero brigar com você. Só estou dizendo que você era criança na época e não sabe de todos os detalhes. Estou dizendo como pai, que eu não abandonaria meu filho tão fácil assim, só acho que deve ter uma razão maior do que a que você sabe. - paramos ao lado da escada para terminar o assunto antes de entrar na sala.
— Eu não acho isso, mas respeito a sua opinião. Esse assunto é delicado para mim e eu não quero conversar sobre isso.
— Desculpa, não queria chatear você. Prometo não tocar no assunto novamente. - dou um beijo nos seus lábios e encerramos o assunto.

Felizmente aquela conversa tensa não estragou as coisas entre eu e Felicity. Ela ficou conversando com o William sobre jogos, durante o caminho para a sua casa, e quando eu sai do carro para me despedir ela me deu um beijo de tirar o folego que dizia que tudo estava bem entre a gente. Quando cheguei encontrei a casa vazia. Thea provavelmente saiu com Roy, que agora era oficialmente seu namorado, então eu só consegui conversar com ela no domingo à noite. Eu disse que ela precisava perdoar a nossa mãe e aproveitar o tempo que elas ainda tinham juntas, minha irmã chorou um longo momento em meus braços antes de pegar sua bolsa e ir para casa da minha mãe.

Hoje já era quinta-feira e Thea ainda não tinha voltado para casa, ela estava dormindo todas as noites com minha mãe, pegava William na escola e passava a tarde com ele lá. Depois de sair da QC eu passava lá e ficava até a hora de vim para casa e dormir, onde ficava horas deitado na cama pensando na mulher que deu um sentido a minha vida. Nós tínhamos nos beijado, mas não estabelecemos que nós éramos. Estávamos namorando ou só ficando? Pela primeira vez na vida eu não queria fugir de um relacionamento, eu queria tudo com aquela mulher, casar, ter filhos e todas essas coisas clichês.

Liguei para Thea e disse que William iria dormir com ela hoje, ela ia passar na minha casa para pegar as coisas dele antes de busca-lo na escola. Precisava da casa livre para o meu plano. Eu iria preparar uma massa, com um vinho rose para acompanhar e fazer alguma sobremesa de chocolate. Saio mais cedo da empresa e vou para casa preparar as coisas. Eu não tenho ideia de como fazer um jantar romântico, então recorro a pessoa mais sabia que eu conheço, o Google. Acabei descobrindo que existe uma enorme quantidade de vídeos com o título "como preparar um jantar romântico" onde a quantidade de views era enorme, fiquei feliz em saber que não era o único que não sabia como fazer essa coisa. Depois de duas horas no YouTube, acabei optando em juntar um pouco de cada vídeo que assisti. Tinha velas, pétalas de rosas, Ed Sheeran tocando ao fundo e uma mesa posta para dois. A comida já estava quase pronta quando eu mandei uma mensagem para Felicity.

Oliver: Jantar na minha casa as 20h. Traga suas roupas para ir amanhã para a QC. Preciso dormir outra vez com você nos meus braços.
Felicity: Essa é uma oferta perigosa, não sei se posso aceitar.
Oliver: Tem massa, vinho e brownie de chocolate.
Felicity: Adoraria passar um tempo com você, Oliver. Estarei ai as 20 em ponto.
Oliver: Bom saber que você pode ser manipulada com comida.
Felicity: Tchau, Oliver.

Guardo meu celular com um sorriso idiota no rosto. As 19h30 já está tudo pronto e eu estou quase arrancando meus cabelos de ansiedade. Pretendo pedir Felicity em namoro e dizer o quanto estou apaixonado por ela. Espero que ela sinta pelo menos um terço do que estou sentindo por ela e não negue o meu pedido. Eu estava quase ligando para a Felicity dizendo que iria busca-la quando minha campainha toca. A luz esta apagada e a sala está iluminada apenas pelas velas e luminárias que tem perto da mesa e do sofá. Abro a porta e dou um sorriso doce para ela.

— Boa noite. - ela diz e fica na ponta dos pés para me dar um beijo casto nos lábios. Ela está linda, usando um vestido amarelo com flores roxas, e sapatilhas caramelo. Seu cabelo está preso em um perfeito rabo de cavalo e seu rosto está livre de qualquer maquiagem, realçando seus lábios naturalmente vermelhos. Felicity entra em meu apartamento e fica paralisada analisando o local.
— Agora a noite ficou realmente boa. - chego por trás dela e puxo suas costas para o meu peito, distribuindo beijos pelo seu ombro e pescoço. Ela vira o corpo dentro do meu abraço e me olha sorrindo.
— Não imaginei que você fosse um homem romântico, Oliver.
— Eu tenho meus truques, mas só uso com quem merece. - ela balança a cabeça sorrindo e eu pego seu rosto em minhas mãos, selando sua boca com a minha. Esse beijo não foi nada como o outro, esse está cheio de desejo e saudade, está cheio de promessa e isso me deixa mais nervoso ainda pelo que eu pretendo fazer. Relutantemente termino o beijo e me afasto indo para a cozinha. — É melhor comermos logo, antes que o macarrão esfrie.
— Onde está o William?
— Vai dormir com a Thea na casa da minha mãe hoje.
— Roy estava indo para lá quando eu sai de casa. - Felicity diz, enquanto senta a mesa esperando por mim. Coloco o macarrão na mesa e sirvo uma taça de vinho para cada um.
— Minha mãe aprova muito a união Smoak-Queen. - sento na cadeira que fica ao lado dela, em vez de me sentar em sua frete, do outro lado da mesa. Preciso estar perto dela.
— Harper-Queen, você quis dizer.
— Não, eu estava me referindo a eu e você. Mas ela aprova o namoro da Thea com seu irmão também.

Passamos o jantar inteiro conversando sobre nossos trabalhos na QC e ela novamente me disse sobre os planos de futuramente ter uma empresa de tecnologias voltadas para a medicina, como chip que auxilia paraplégicos e nanotecnologia que entra no organismo humano e facilita diversos procedimentos médicos. Sua visão me inspira. Sirvo a sobremesa em apenas um prato e levo pedaço por pedaço em sua boca, é incrivelmente erótico ver seus lábios vermelhos abertos para receber um pedaço do doce. Depois de três pedaços eu já estou no meu limite, deixo o garfo no prato e puxo Felicity para o meu colo, atacando seus lábios e sentindo o inebriante sabor de chocolate em sua boca. Pequenos gemidos escapam da sua boca enquanto eu desço meus beijos pelo seu pescoço e ombro.
— Quarto... vamos para... me leve para... o quarto. - Felicity diz, em meio a gemidos e suspiros que deixam meu pau completamente duro. Levanto da cadeira e, com ela ainda nos meus braços, vou para o quarto. Deito ela na cama e antes que ela possa me puxar para outro beijo eu disparo tudo o que estou sentindo.
— Eu estou apaixonado por você. Eu tenho quase certeza que me apaixonei assim que coloquei os olhos em você e vi o sorriso que tinha nos lábios ao conversar com o meu filho. Eu amo a sua independência. Eu amo a forma que você pode ser doce e forte ao mesmo tempo. Eu amo a forma como você cuida da sua família. Eu amo como você trata o meu filho. Eu amo estar junto de você, pois isso me dá paz. Eu amo o seu sorriso e como seus olhos brilham quando você está falando sobre o seu trabalho. Eu amo seus beijos e o seu abraço. Eu amo como seu corpo se encaixa perfeitamente ao meu. Eu amo o seu lado nerd e o seu lado sexy. Não existe um osso em meu corpo que não esteja apaixonado por você, Felicity Smoak. Você aceita ser minha namorada? - finalmente percebo que tem lagrimas correndo pelo seu rosto e um pequeno sorriso em seus lábios.
— Isso foi a coisa mais doce que eu já ouvi. No momento eu não posso pensar em nada tão perfeito quanto o que você acabou de me dizer. Então serei direta e clara. Eu tentei evitar, tentei negar, tentei fugir... mas tudo me leva de volta para você. Eu amo você, Oliver Queen, e eu não tenho a mínima intenção de esconder isso mais. Nada me faria mais feliz do que estar ao seu lado.
Puxo ela para um beijo e esse é totalmente diferente de todos que já trocamos, esse beijo esta selando nosso amor e nosso compromisso. Nossas línguas se enroscando enviando prazer por todo o meu corpo e me fazendo ficar louco de desejo por ela. Passo minha mão por suas pernas e ela as enrosca em minha cintura me puxando para mais perto dela, pressionando minha ereção em sua carne sensível. Nos dois gememos ao mesmo tempo.
— Eu quero, desesperadamente, fazer amor com você. - digo para Felicity e sua resposta é segurar as pontas de seu vestido e retira-lo pela cabeça, o descartando no chão.
Felicity fica ali, deitada na minha cama somente de calcinha, seus mamilos estão duros evidenciando sua excitação, me mostrando que ela quer isso tanto quanto eu. Tomo meu tempo em cada um deles, mordendo, beliscando, chupando e sentindo seu delicioso gosto. Tiro minha camisa e minha calça jeans, ficando apenas com minha cueca boxe. Volto minha atenção para seus seios rosados que cabem perfeitamente em minhas mãos. Ela é ainda mais perfeita do que eu imaginava. Vou descendo meus beijos pela sua barriga até chegar a sua calcinha, escorrego ela pelas suas pernas e admiro a visão dela toda nua. Perco o folego por um momento, eu sou um filho da mãe sortudo por ter ela comigo. Começo beijando seus pés até chegar a parte interna da sua coxa. Noto que felicity fica tensa, então levanto o rosto e olho em seus olhos.
— O que há de errado? Se você mudou de ideia e quer esperar eu não vou me importar. Tudo o que eu quero é te fazer feliz.
— Eu não estou arrependida, é só que...
— Você pode falar qualquer coisa comigo, você sabe disso certo?
— Eu nunca gostei muito de sexo oral, então acho que poderíamos pular essa parte.
— Você não gostou porque provavelmente o cara não sabia o que estava fazendo. Se eu começar e você não gostar eu prometo que eu paro. - ela concorda com um balançar de cabeça, então eu volto minha atenção para o seu magnifico corpo.
Beijo seus joelhos e passo a língua por toda a parte da sua coxa interna, até chegar a sua excitação. Seu cheiro aumenta minha ereção consideravelmente. Passo a língua lentamente no seu clitóris, sentindo seu gosto e explorando o território antes de começar a chupar seu monte. Felicity começa a gemer e gritar meu nome até que sinto sua libertação em minha língua. Subo meus beijos até seus lábios, onde lhe dou um beijo apaixonado, fazendo com que ela prove seu gosto em minha língua. Ela vira nosso corpo, sentando em minhas pernas e puxando a minha cueca para fora do meu corpo. Ela passa a mão pela minha ereção e eu preciso reunir toda a forma que eu tenho para não gozar.
— Sua vez. - ela diz, depois de dar uma lambida por toda minha extensão.
— Você não precisa fazer isso, Felicity. Essa noite se trata de você e apenas você.
— Não, Oliver, essa noite não se trata apenas sobre mim, se trata sobre a gente, se trata de uma nova fase do nosso relacionamento, de concretizar o nosso amor. Se trata de mostrar fisicamente o que sentimos, então eu vou fazer o que eu quiser com você desde que isso faça você sentir o quando eu te amo, começando por isso. - ela coloca meu membro ereto em sua boca e chupa algumas vezes a cabeça, enquanto movimenta sua mão na base. — Você consegue sentir o quanto eu te amo Oliver?
— Deus, sim... - ela continua me chupando e lambendo, levando meu pau até sua garganta algumas vezes. — Felicity, se você não parar agora eu vou gozar, e eu quero fazer isso com você. - ela me ouve, mas não faz nenhum movimento para parar. Viro nosso corpo novamente e saio da cama indo pegar uma camisinha.
— Você estragou minha diversão, Oliver.
— Sua diversão está apenas começando.
Coloco a camisinha e deito em cima dela, começamos a nos beijar e lentamente deslizo para dentro do seu corpo. Essa é a sensação mais perfeita que eu já senti. Não são só os nossos corpos que estão se fundindo, mas as nossas almas estão se tornando uma só. Eu me sinto tão bem e, pela forma que ela está gemendo, Felicity se sente também. Começo meus movimentos com calma, mas vou acelerando a cada penetração e eu me seguro para não ceder a vontade de ir duro e com força. Essa primeira vez merece ser lenta e romântica. Nossos se chocam por vários minutos até eu sentir suas paredes me apertando.
— Goza comigo, Felicity. - sussurro em seu ouvido e assim que as palavras saem da minha boca ela solta um grito e nós gozamos juntos. Ficamos ali parados por um tempo nos recuperando, completamente suados e exaustos. Com meu membro ainda dentro dela, rolo nosso corpo a deixando deitada sobre meu peito. passo a mão pelos seus cabelos, ajeitando eles atrás da sua orelha, e olho nos seus olhos antes de dizer.
— Eu te amo, baby.
— Eu também amo você, namorado. - ela deita a cabeça no meu peito e ficamos ali abraçados até pegar no sono.