Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 21
Salve-se!




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ALONSO ‒ A um ano, é um menino e se chama Victor Manuel. ‒ Cristina estava atordoada com toda aquela informação. ‒ Ele é bem pequeno nasceu doente, a senhora Rivero se afastou por um tempo. – Cristina tomou uma dose tequila e o olhou.

CRISTINA ‒ É filho do meu marido? Que diabos esse desgraçado foi fazer? E eu ainda sou corna sem saber? – ela estava indignada e queria matar o marido e olhou Alonso esperando uma resposta.

ALONSO ‒ Não sei, Cristina eu não sei... Mas podemos pedir um DNA.

CRISTINA ‒ Eu vou acabar com a raça dele!

ALONSO ‒ Se você levantar a suspeita, mas se for será mais uma coisa para complicar tudo!

CRISTINA ‒ Eu quero uma auditoria da empresa e quero saber que contrato é esse, investigue e se não descobrir marque uma hora pra essa mulher falar comigo, você já pode ir já foi suficiente pra mim hoje.

ALONSO ‒ Sim senhora e me desculpe pelas notícias marcarei a reunião e poderá conversar com ela! ‒ ele sorriu e saiu da sala levando alguns papeis.

Cristina novamente pegou o telefone e ligou para o celular de Dionísio e deixou uma mensagem bem malcriada e sentou para beber a simples ideia de que o marido a enganava ou que era um bandido estava a deixando louca e ela bebeu... Jairo veio com o rosto tenso.

JAIRO ‒ Filha, pare de beber. ‒ pegou o copo da mão dela. ‒ Não resolve nada isso!

CRISTINA ‒ Você sabia que eu tenho fama de corna naquela empresa? ‒ voltou a pegar o copo.

JAIRO ‒ Eu não, minha filha...

CRISTINA ‒ Sabia que aquele desgraçado viajava com uma mulher sempre e que não era à secretaria dele?

JAIRO ‒ que te disse isso? Dionísio... – ele suspirou.

CRISTINA ‒ É um desgraçado um maldito desgraçado que me deixou aqui sozinha nessa merda de confusão! ‒ estava revoltada.

JAIRO ‒ Minha filha, eu não sei, posso estar errado, mas Dionísio nunca foi um homem de fugir de nada eu temo que esteja acontecendo algo mais! Ele poderia simplesmente te largar se ele não te amasse.

CRISTINA ‒ Como meu marido some do meu lado dormindo e eu não vejo? Como ele pode ter sumido assim? Aquela maldita daquela policial deve estar mesmo certa e ele é culpado e fugiu deixando a bucha aqui pra receber o passado e as punições.

JAIRO ‒ Não, não minha filha isso está obvio demais... eu não sei eu sei lá! ‒ ele andou pelo local como se sentisse algo.

CRISTINA ‒ O que vamos fazer, ligar pra polícia e dizer meu marido sumiu eles vão culpar ainda mais ele. ‒ ela bebeu mais.

Ele pegou de novo copo da mão dela e colocou longe.

JAIRO ‒ Vamos esperar até amanhã e vamos sim a polícia, agora você vai subir e vai dormir!

CRISTINA ‒ Eu não consigo dormir, eu não consigo! Eu quero o meu marido eu quero o meu amor.

JAIRO ‒ Minha filha, vamos! – ele foi até a filha e deu a mão a ela abraçando e fazendo ela se levantar para subir com ele. ‒ Vamos dormir você tem que descansar. ‒ carregou a filha abraçada a ele até o quarto.

Cristina beijou o pai e deixou que ele fosse para o quarto e ela foi até o quarto de Aurora e depois de bater entrou.

AURORA ‒ Oi mãe, quer pipoca? ‒ ela ofereceu pipoca para mãe e Dani estava deitada nos braços da irmã comendo junto com ela pipoca e assistindo desenho.

CRISTINA ‒ Eu posso ficar aqui com minhas meninas?

AURORA ‒ Vemnmmm, mãe! ‒ ela riu toda feliz.

DANI ‒ Só não pode comer minha pipoquinha! ‒ Dani riu pra ela e Cristina foi até a cama e deitou trazendo as filhas pra ela.

AURORA ‒ Você ta bem, mamãe? ‒ ela beijou a mãe e se agarrou.

CRISTINA ‒ Agora eu vou ficar! ‒ beijou as duas.

AURORA ‒ Mãe a Dani te contou que ela tirou em matemática? ‒ ela falou toda orgulhosa da irmã porque tinha visto boletim da escola.

CRISTINA ‒ Sua irmã não gosta mais da mamãe. ‒ fez voz de sofrida pra ver como a filha ia reagir e ela arregalou os olhos e quase jogou a pipoca toda na cama e ficou de joelhos olhando a mãe e apontou o dedo.

DANI ‒ No pode fala assim, Quistina, eu sou a sua amor, eu sou! ‒ Cristina a olhou e caiu na risada a vendo se agarrar nela. ‒ Eu te amo mamãe. ‒ Aurora riu alto.

AURORA ‒ Ai Dani, você tinha que ser atriz porque você é muito engraçada!

DANI ‒ Eu sou eu, Aulola. ‒ sorriu e piscou pra irmã. ‒ Mamãe, eu tilei um em matimatica. ‒ Cristina a olhou.

CRISTINA ‒ Um, minha filha? E sua irmã tá com orgulho? ‒ brincou com a voz seria.

Aurora riu muito e comeu mais pipoca.

DANI ‒ Eu sou especial... Mamãe e tilei dez po meu papai e pa voxe e pa vovô e vovó e Aulola. ‒ enumerava com os dedos.

AURORA ‒ Eu fiquei muito feliz, mãe e com minha mesada eu vou comprar um presente para ela que é um jogo da barbie.

DANI ‒ Aí meu colação Aulola não binca assim. ‒ agarrou a irmã e beijou Cristina olhava as duas e sorria gostava de ver as duas assim e não brigando como estavam.

CRISTINA ‒ Mamãe fica orgulhosa das duas se darem tão bem e de Dani tirar dez e amanhã vamos tomar sorvete na praia que tal?

AURORA ‒ Aquele que você queria, Dani... vamos no shoping amanhã com vovô e lukinhas e compramos, vamos na praia mãe? ‒ ela deu um grito. ‒ Eu querooooooooo. ‒ Dani pulou na cama derrubando pipoca pra todo lado.

DANI ‒ Eu vou, eu vou e vou falar pro meu vovô agora. ‒ ela se arrastou na cama e desceu quase caindo e saiu correndo se dar chance de Cristina segura-la pra não encomendar o pai.

CRISTINA ‒ Sua irmã está terrível! ‒ Cristina se aproximou mais da filha e a beijou depois começou a pegar as pipocas da cama.

AURORA ‒ Mãe, eu queria muito ir na praia, eu quero te mostrar uma coisa. ‒ ela se levantou e foi no guarda roupa e pegou uma canga linda. ‒ Olha mãe. ‒ ela entregou e beijou a mãe. ‒ Comprei pra você quando voltava da escola, mas aconteceu tanta coisa que nem te dei.

CRISTINA ‒ Nossa, minha filha que linda! Muito obrigada. ‒ beijou muito a filha e abraçou. ‒ A dor passou?

AURORA ‒ Passou to super bem, mãe, não to sentindo nada, mas queria te perguntar uma coisa antes de Dani voltar. ‒ ela se sentou e pegou a bacia de pipoca nas pernas cruzadas.

CRISTINA ‒ Diz minha vida? ‒ se arrumou na cama.

AURORA ‒ Você se masturba mãe? Você se toca? Isso é normal? ‒ Cristina sorriu para a pergunta dela.

CRISTINA ‒ Minha filha ultimamente eu não tenho muito tempo pra isso mais antes sim, toda mulher precisa se tocar, encontrar seu ponto de prazer que como chamamos é o ponto "G" da mulher a gente se toca pra conhecer o corpo e saber onde nosso parceiro vai tocar e nos dar mais prazer que o normal. – Aurora começou a rir.

AURORA ‒ Ai, mãe...

CRISTINA ‒ O que? olhou a filha com atenção. ‒ Você nunca se tocou? Eu sei que começou a sua vida sexual agora e que não quer mais...

AURORA ‒ Eu não quero falar mãe!

CRISTINA ‒ Minha filha se tem dúvidas me pergunte foi por isso tivemos que ir ao médico porque se tocou de maneira errada?

AURORA ‒ Mãe ele me ensinou a me tocar... ‒ ela disse um pouco tímida. ‒ E ele dizia que tinha que ser assim bem lá dentro e com força com meus dedos. ‒ ela falou inocente.

CRISTINA ‒ E você fez? Amor você tem unha grande tem que tomar cuidado a gente tem a pele muito sensível.

AURORA ‒ Não fiz não eu acho do meu jeito melhor, eu gosto de passar a mão e esfregar do lado de fora mãe, é muito mais gostoso. ‒ ela colocou um monte de pipoca na boca e riu. ‒ Eu sou uma depravada?

CRISTINA ‒ Isso eu tenho que concordar com você meu amor é duas vezes melhor. ‒ sorriu. ‒ Não meu amor você tem desejos e vontades isso não é ser depravada!

AURORA ‒ Eu só vou fazer assim não quero mais nada! ‒ ela se deitou de novo no peito da mãe e Dani entrou correndo apavorada como se tivesse visto algo.

CRISTINA ‒ O que foi meu amor? ‒ Cristina a olhou preocupada.

DANI ‒ Pelado mamãe pelado, pelado. ‒ falou apavorada olhando a mãe e a irmã.

AURORA ‒ Quem, Dani? ‒ Aurora derrubou a bacia de pipoca assustada. ‒ Do que que você tá falando?

DANI ‒ Do pepi, pepi tá pelado e com fio...

AURORA ‒ Ai, Dani... ‒ Aurora riu e a olhou. ‒ Que susto poxa.

DANI ‒ Azuda eu, vovó não abiu pa mim. ‒ Cristina levantou e pegou a filha no colo.

CRISTINA ‒ Vovó já está dormindo filha! – Aurora sorriu e olhou as duas.

AURORA ‒ Tem que lavar o urso ta sujo!

DANI ‒ Você que suzo meu filo?

CRISTINA ‒ Vamos colocar o pijama pimentinha de mãe!

DANI ‒ Eu vou domi com Aulola.

AURORA ‒ Pode dormir aqui Dani ainda vou ver outros desenhos. ‒ ela riu e beijou ela.

DANI ‒ Viu mamãe eu vou fica! ‒ Cristina deixou ela na cama.

AURORA ‒ Vem minha cheirosa. ‒ fez cocega na irmã.

DANI ‒ Eu tim amo! ‒ abraçou ela e depois soltou ela e foi até a mãe e a abraçou. ‒ Eu também tim amo. ‒ beijou a mãe muito.

CRISTINA ‒ Eu também amo as duas, vou buscar seu pijama! ‒ beijou ela e depois beijou Aurora.

Aurora riu e agarrou Dani rolando na cama e as duas rindo horrores uma com a outra. Cristina buscou o pijama dela e voltou dando a Aurora beijou as duas novamente e depois de abençoar foi para o quarto do filho e o pegou beijando ele e levou para seu quarto para dormir junto a ela.

E OS DIAS SE PASSARAM...

E a vida seguiu com Cristina cada dia mais descobrindo coisas que ela não fazia ideia de que acontecia naquela empresa, Alonso tinha se tornado seu braço direito e sua perna também estava lá sempre atendendo a todos os pedidos dela. Acácia fazia questão de ser Indelicada pouco profissional e extremamente enxerida o que acarretou na sua dispensa e troca de setor, mas Cristina não queria que ela ficasse longe, pois sabia que ela guardava escondia coisas, assim a Acácia foi transferida.

Cristina naqueles dias teve muito trabalho e ficou em função de papéis e mais papéis a cabeça doía e quando não estava com os filhos estava bebendo ou dormindo pra ver se a vida fluía melhor e depois de registrar o desaparecimento de Dionísio e o caso dele se complicar ainda mais por ser constatado uma "fuga" Cristina ficou ainda mais revoltada porque já não conseguia mandar caixa de mensagem para o marido gritando xingando e outras dizendo o quando amava depois de beber.

Teve naquele também dois encontros com a "amante" de Dionísio e se controlou não era momento ainda dela ficar cara a cara com a mulher tinha que conseguir tirar mais coisas de Acácia e enquanto não conseguisse não ia sossegar, contratou um homem para abrir o cofre de sua casa e o da empresa mais nenhum ele conseguiu abrir e ela procurava por outro homem que fosse capaz de "arrombar" para que ela assim conseguisse de uma vez por todas desvendar os mistérios que ainda a cercava.

E naquela manhã ela recebeu uma ligação, gritos e sussurros e algumas vozes se misturavam e ela não pode entender o que era, mas era pavoroso. Depois de algum tempo a ligação se desfez e uma mensagem chegou para ela.

"SALVE-SE..."


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