Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 20
Eu sou corna??




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Quando estavam do lado de fora para ir embora Aurora viu uma mulher.

AURORA ‒ Mamãe, aquela mulher é amiga do meu pai, talvez ela saiba alguma coisa! ‒ Apontou para Acácia que estava do outro lado da rua e conversava com Diego. ‒ Aquela mulher ali amiga dele! ‒ falou do nada inocente por que não sabia que a mãe já conhecia.

Cristina analisou a cena que se desenhou frente a seus olhos e não se moveu apenas observou a atitude suspeita dos dois.

CRISTINA ‒ Você já viu ela com seu pai onde?

AURORA ‒ Umas duas vezes que a gente veio na rua, aquela vez que fomos ao shopping e outras vezes, eu vi meu pai conversando com ela enquanto eu brincava com a Dani nos brinquedos ou quando fomos ao cinema da outra vez que ele veio para casa ele também encontrou com ela, ela falava coisas com ele e entregou alguns papéis. ‒ Aurora falava sem entender porque a mãe estava perguntando tantas coisas.

Cristina olhava os dois através de seu óculos escuros e viu Diego a segurar firme no braço.

CRISTINA ‒ Minha filha, vamos pra casa e você me conta mais do que sabe e depois eu encontro essa mulher!

AURORA ‒ Está bem, mamãe, eu conto qualquer coisa que você quiser. ‒ ela entrou no carro e fechou a porta.

Cristina ainda os olhou por mais um momento e entrou no carro. As duas fizeram uma viagem para casa e rapidamente chegaram, Aurora beijou e abraçou sua mãe agradecendo por ela ter ido ao médico com ela.

AURORA ‒ Eu vou estar no meu quarto, Mãe, você quer falar comigo antes?

CRISTINA ‒ Não, filha, vai descansar um pouco que eu vou pedir pra trazer seus remédios, eu preciso resolver algumas coisas do trabalho do seu pai. ‒ beijou mais ela e a deixou ir.

Jairo estava com Daniela no colo quando veio até a filha.

JAIRO ‒ Você quer ajuda para analisar os documentos? Nem tivemos tempo de conversar como foi. Dani não põe a mão suja na boca.

DANI ‒ Mãezinha, vem-me da amo só um pouquinho... ‒ deu os braços e Cristina sorriu pegando a filha e a apertando em seus braços.

Jairo Riu do modo como ela falou.

CRISTINA ‒ Aí que bebê mais dengoso da minha vida! Papai, eu vou dar atenção a minha dengosa e mais tarde falamos da empresa, eu quero mesmo conversar contigo e se Alonso chegar me chama.

JAIRO ‒ Minha filha, não se preocupe que vamos resolver tudo, se ele chegar eu te chamo!

Cristina beijou o pai e subiu com Dani que começou a falar sem parar enquanto Cristina a escutava e a respondia com calma ela foi ao quarto deu um banho na filha tomando o seu junto a ela e depois foram a cama brincar de boneca e ela sorriu com a paz da filha e dando graças a Deus dela ainda não ter lembrando do pai mais logo lembraria e seria difícil não ter ele ali com ela.

MAIS TARDE DAQUELE DIA...

Cristina depois de dar atenção aos três filhos desceu e foi ao carro tirando todos os documentos de dentro e foi ao escritório sentou com uma taça de café e começou a ler tudo que Alonso tinha dado a ela era muita coisa e o que ela não sabia o que se tratava foi riscando pra depois perguntar a ele e ficou ali por um longo tempo até que seu pai entrou.

JAIRO ‒ Minha filha, estou aqui, posso te ajudar no que você precisar acho que seria interessante se você tivesse acesso a agenda dele!

CRISTINA ‒ Papai, pelo que entendi aqui os acionistas Riveros recebem mais dinheiro do que Dionísio em determinados meses e não encaixa em nenhum negócio que Alonso me passou esse dinheiro todo.

JAIRO ‒ Deixa eu verificar, minha filha... ‒ ele pegou os papéis que ela estava mostrando e analisou por alguns minutos. ‒ Os balancetes não estão fechando talvez seria bom fazer algumas vistorias nas contas da empresa. ‒ ele falou modo mais prático.

CRISTINA ‒ Isso é muito trabalhoso e se aquela cretina daquela policial resolver bater na empresa eu preciso estar atenta a tudo!

JAIRO ‒ Ela com certeza irá, ela quer pegar alguma falha e você está deixando que ela consiga irritar você, você precisa ser soberana mesmo que esteja com muita raiva dela finja que não está!

CRISTINA ‒ E o senhor acha que eu consigo isso? Papai eu não consigo nem olhar pra cara daquela mocreia!

JAIRO ‒ Claro que consegue, minha filha, você consegue qualquer coisa que você quiser! ‒ ele estava atento a aqueles números e nada do que tinha ali batia.

CRISTINA ‒ Será que estão nos roubando? ‒ ela buscou o número de Alonso para ligar para ele. ‒ Alonso deve saber, né, pai? ‒ discou o número dele.

JAIRO ‒ Sim, Cristina!

Alonso atendeu de imediatamente assim que ela ligou.

CRISTINA ‒ Você pode vir aqui? Eu preciso da sua ajuda claro se não estiver ocupado.

ALONSO ‒ Posso, sim, já estou indo! Você precisa que eu leve algum documento?

CRISTINA ‒ Tudo que envolva os Rivero, por favor!

ALONSO ‒ Levarei todos os relatórios para uma melhor avaliação sua, Cristina!

CRISTINA ‒ Obrigada te espero! ‒ desligou e voltou a conversar com o pai.

Alonso chegou meia hora depois com o um sorriso no rosto, cumprimentou o pai dela e estendeu uns papeis.

CRISTINA ‒ Pode sentar já comeu? Quer alguma coisa?

ALONSO ‒ Não, obrigada, prefiro resolver logo que temos para acertar dessas contas!

CRISTINA ‒ Tudo bem então, me diga porque os Rivero sempre recebem mais? Tá eles são um casal e sócios mais é até mais que meu marido e tudo vem da empresa cinco.

ALONSO ‒ Eles tinham um acordo com Dionísio um acordo que a senhora Rivero tinha feito e que é sigiloso só seu marido tinha acesso!

CRISTINA ‒ Eu vou ter que conversar com essa mulher? A polícia está atrás do meu marido e isso pode complicar a situação dele ainda mais.

ALONSO ‒ Eu acredito que a única que poderá responder é ela... mas preciso alerta-la sobre algo pessoal. ‒ ele suspirou.

CRISTINA ‒ Me diga? – ele estava realmente incomodado com o que ia dizer.

Cristina prendeu os cabelos pois até calor deu, ele olhou e suspirou não tinha mais como guardar aquilo.

ALONSO ‒ Dizem nos corredores que seu marido e a senhora Rivero tinham uma relação e que quando o senhor Rivero descobriu pediu que em troca de não revelar a você sobre o caso que fizesse o tal misterioso contrato, eu nunca vi seu marido em nenhuma atitude suspeita, mas não sei não posso afirmar. ‒ Cristina sentiu o ar faltar e um ódio cresceu dentro dela. ‒ Portando se for conversar com a senhora Rivero vá preparada!

CRISTINA ‒ Eles já viajaram juntos? ‒ perguntou sabendo que ele não iria mentir.

ALONSO ‒ Sim, muitas vezes... ela sempre foi uma sócia muito presente e inclusive numa dessas viagens tiveram que voltar às pressas... ‒ Cristina levantou de imediato da cadeira. ‒ Por que ela passou mal... estava grávida... e isso fez com que os dois tivessem que retornar.

Cristina andou de um canto a outro nervosa que merda era aquela que maldita merda era aquela ela tentou respirar mais era quase impossível ela queria matar o marido se aquilo que Alonso dizia era verdade.

CRISTINA ‒ O que mais? Diga logo tudo de uma maldita vez!

ALONSO ‒ É o que sei, mas nunca vi nada suspeito entre eles... ‒ ele disse calmo.

CRISTINA ‒ E essa criança nasceu? Porque eu não vi barriga alguma! ‒ a mão tremia e ela apertou uma na outra sem parar de andar.

ALONSO ‒ A um ano, é um menino e se chama Victor Manuel. ‒ Cristina estava atordoada com toda aquela informação. ‒ Ele é bem pequeno nasceu doente, a senhora Rivero se afastou por um tempo. – Cristina tomou uma dose tequila e o olhou.

CRISTINA ‒ É filho do meu marido? Que diabos esse desgraçado foi fazer? E eu ainda sou corna sem saber? – ela estava indignada e queria matar o marido e olhou Alonso esperando uma resposta.

 


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