Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 22
Com meus amores!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/739658/chapter/22

E naquela manhã ela recebeu uma ligação, gritos e sussurros e algumas vozes se misturavam e ela não pode entender o que era, mas era pavoroso. Depois de algum tempo a ligação se desfez e uma mensagem chegou para ela.

"SALVE-SE..."

Cristina arregalou os olhos e passou as mãos no cabelo o que era aquilo e ela correu até o pai abraçando.

JAIRO ‒ O que foi filha que está acontecendo? ‒ falou tenso abraçando ela.

CRISTINA ‒ Era ele pai, era o meu amor! ‒ começou a chorar.

JAIRO ‒ Calma, minha filha, você precisa me dizer o que foi que houve! – tirou o telefone da mão dela, estava tremendo e olhou a mensagem. ‒ Precisamos ir até polícia de novo Cristina!

CRISTINA ‒ Não, papai e se a gente for lá falar com aquela mosca morta e piorar? Eu ouvi um monte de barulho e não entendi nada.

JAIRO ‒ Mas não podemos ficar com você assim nesse estado sem tentar resolver de alguma forma! Já estou começando a ficar preocupado porque tenho medo que possa fazer mal a você ou as crianças. ‒ Cristina se afastou dele na mesma hora.

CRISTINA ‒ O que está insinuando?

JAIRO ‒ Que pode ser que essas pessoas queiram fazer mal a nossa família que talvez seu marido tenha sido sequestrado não sei, me passa muita coisa pela cabeça e tudo que me passa pela cabeça é ruim.

CRISTINA ‒ Você quer que meu marido seja culpa não é mesmo? Eu ouvi você falando no telefone.

JAIRO ‒ Meu amor, não diz isso, não quero que ele seja culpado, eu sou uma das pessoas que mais defende o seu marido e a inocência dele, eu só quero cuidar da nossa família.

CRISTINA ‒ Quer cuidado arrumando um modo dele nunca mais chegar perto de mim não é isso?

JAIRO ‒ Filha, você precisa se acalmar eu não estou contra o seu marido só estou querendo que a gente fique em segurança! Nós precisamos estar em segurança você tem três filhos, não posso permitir que essas pessoas que estão te ligando se aproximem de você ou das crianças.

CRISTINA ‒ Se eu precisar entrar em contato com essas pessoas pra achar o meu marido eu vou me aproximar! ‒ ela saiu das vistas dele bufando e se trancou no escritório.

Andou de um lado para o outro e ligou para a empresa dizendo que naquele dia não iria e depois de deixar Alonso na responsabilidade do dia, ela saiu do escritório subiu arrumou uma bolsa com as coisas das crianças e algumas suas e pegou o filho descendo as escadas, passaria na escola pra pegar as filhas e passaria aquele dia inteiro junto a eles.

Cristina passou pela sala como um foguete e não deu ouvidos ao pai que achou ela um tanto "louca" e ela foi para o carro colocou o filho na cadeirinha o beijou entregando o bichinho dele e fechou a porta indo para o outro lado depois de guardar a bolsa. Os seguranças abriram o portão para ela e ela seguiu até a escola de Dani conversou e pegou a filha e logo foi até a escola de Aurora e fez o mesmo e ela seguiu com os filhos até a casa de praia que tinham ela havia prometido mais não tinha conseguido ir com eles e agora estava ali pra dar todo a atenção que eles mereciam dela.

Aurora e Dani chegaram na casa e começaram a correr para todo lado rindo e sendo as meninas felizes que elas eram, Lucas batia palma ao ver as irmãs brincando e queria também e se jogava do colo pra querer ir ao chão.

CRISTINA ‒ Meninas, sem correr assim que podem se bater nas coisas e se machucar!

AURORA ‒ A gente vai trocar de roupa mãe! Dani, vamos colocar o biquíni. ‒ ela falou correndo na frente da irmã.

Estava tão feliz de ter atenção da mãe poder ir à praia e poder pensar em coisas boas só sabia rir.

DANI ‒ Eu vou plinero cagoninha! ‒ correu subindo as escadas com suas perninhas curtas e gritando já cansada.

AURORA ‒ Sai fora, fedegosa! ‒ e ria da irmã estava tão feliz.

Passou correndo e ultrapassou a Dani, mas como viu que a irmã estava muito cansada e voltou e pegou ela no colo beijando.

DANI ‒ Aí até que fim me azudo!

AURORA ‒ Vai colocar o biquíni rosa? ‒ Cristina sorriu vendo as duas queria elas assim rindo alheia a qualquer problema que tivesse ao redor delas.

DANI ‒ Eu quelo verde! ‒ apertou as bochechas da irmã de leve.

Cristina também subiu para trocar de roupa e colocar uma sunga no filho estava bem calor.

CRISTINA ‒ Não façam bagunça de mais que depois vão arrumar! ‒ ela falou rindo.

DANI ‒ A dona alanha subiu pela palede, veio a chuva folte e a delubou... ‒ Dani começou a cantar enquanto a irmã vestia ela. ‒ Aulola, eu quelo falar com meu papai de novo.

AURORA ‒ Ele está viajando, Dani, ele vai voltar e levar a gente na Disney. ‒ ela disse com saudades também.

DANI ‒ Maise eu falei com ele ande onte, ele disse que vai tazer pesente e uma boneca pa você. ‒ sem Entender direito o que aquilo queria dizer, ela olhou para irmã com toda atenção.

AURORA ‒ Você falou com ele é, Dani? ‒ ela assentiu e abaixou pegando o lacinho de amarrar o cabelo e deu a ela. Ela pegou e colocou nela. ‒ Ele te ligou Dani? Ele ligou como?

DANI ‒ É seguedo! Vamos nadar? ‒ sorriu.

Aurora a beijou e abraçou, a irmã com toda certeza estava imaginando aquilo porque o pai não dava notícias e não ligaria só para ela de jeito nenhum, suspirou fico imaginando se tivesse acontecido algo com seu pai nunca mais ela seria feliz.

DANI ‒ Vamos irmã! ‒ sorriu e Cristina apareceu na porta pronta pra ir junto a elas.

Desceram e ela arrumou uma toalha na areia e deitou o filho que logo virou de barriga para baixo engatinhando para a areia, Dani começou a brincar com seus baldinhos e Aurora sentou ao lado da mãe. Era tão linda e cheia de vida que dava gosto de Cristina olhar sua menina, os filhos eram tudo para ela e não deixaria que nada acontecesse a eles.

AURORA ‒ Mãe, Dani disse que papai está voltando para casa e que ia trazer uma boneca para mim um presente para ela! ‒ Cristina a olhou.

CRISTINA ‒ Sua irmã está com saudades do seu pai amor e fica sonhando com ele é isso amor. ‒ beijou o rosto dela. ‒ Augusto falou com você amor? ‒ sabia que a filha ainda estava sentida com tudo que tinha acontecido mais precisava saber como ela estava se sentindo.

AURORA ‒ Ele tem outra! ‒ ela falou triste. ‒ Eu já sei e vi beijando ela! ‒ Os olhos ficaram tristes.

CRISTINA ‒ Vamos nos vingar, minha filha? ‒ olhou ela nos olhos.

Ela a olhou.

AURORA ‒ Ele nunca gostou de mim, mamãe, ele só me usou!

CRISTINA ‒ Por isso mesmo, vamos contratar uns caras bem grande e sequestra ele e dar aquele susto. ‒ falou rindo não era coisa que se ensinasse para um filho mais ela queria a filha bem.

Ela riu e beijou a mãe.

AURORA ‒ Ele vai se ferrar, mãe, ela é uma biscate e vai pôr chifre nele!

CRISTINA ‒ Garotas como ela não merecem amigas como você! Você vai encontrar alguém pra te amar minha vida e vai ser muito feliz na hora certa porque agora você é só uma menina que tem que brincar de boneca e pegar seu irmão que tá comendo areia. ‒ Cristina riu alto pegando o filho e tirando a areia da mão dele antes de chegar a boca.

Ela soltou uma gargalhada e olhou a irmã falando sozinha e depois ela olhou para ela e sorriu jogando beijo. Aurora sentiu o coração partir e disse a mãe.

AURORA ‒ Mãe, eu tenho que dizer uma coisa... eu me arrependo de ter brigado com Dani e ter feito com ela coisas ruins, eu estava chateada, mas eu juro não quebrei a boneca dela de propósito eu sentei em cima sem perceber.

CRISTINA ‒ Minha filha, não foi isso que ela disse ao seu pai e por isso ele ficou tão bravo com você!

AURORA ‒ Mas eu sou inocente, mãe e queria que você acreditasse em mim, eu fiz coisas ruins, mas eu não fiz isso.

CRISTINA ‒ Meu amor, não estou te julgando estamos conversando me diz e eu te escuto, sou sua mãe e quero entender de verdade a minha falha que chegou a esse extremo.

AURORA ‒ Eu estava com raiva ai a Dani deixou a boneca lá, eu não olhei e sentei no sofá da sala e quebrou aí eu pegue e estava tentando consertar quando ela chegou e me viu, eu estava puxando os braços da boneca por isso ela achou que estava quebrando foi isso mamãe! ‒ a Dani olhou para trás e deu adeus a irmã sorrindo e Aurora devolveu.

CRISTINA ‒ Eu acredito em você e sua irmã só falou o que viu!

AURORA ‒ Mas eu não quebrei, você acredita?

CRISTINA ‒ Sim, minha filha, eu acredito em você!

Dani que tinha seu baldinho cheio de areia veio andando com certa dificuldade e aproveitou que as duas conversavam sem "perceber" que a viam, ela chegou bem perto da irmã e jogou toda a areia no colo dela e caiu na risada saindo correndo pra bem longe. Cristina riu e viu a filha levantar pra ir atrás da outra.

AURORA ‒ Você vai ver, sua safadinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. ‒ e correu atrás da irmã até a pegar e rolaram no chão.

Lukinhas olhou a mãe e riu babando e comendo um pouquinho de areia que ele pegou.

CRISTINA ‒ Meu Deus, meus filho não pode comer isso! ‒ ela limpou a boca dele e deu água estava calor. ‒ Aurora, ela vai fazer xixi no biquíni e vai chorar, pára minha filha. ‒ ela parou e levou a irmã na água.

As duas correram estava sem onda e pularam e Aurora rodou a irmã na água.

DANI ‒ Aí meu zezuis quisto, vamos mola aqui Aulola?

Cristina levantou e caminhou pra molhar os pés do filho e antes que chegasse o celular que estava na toalha tocou e ela voltou achou que era o pai mais ao abrir viu uma foto onde ela estava ali mesmo na praia com as filhas e ela sentiu o coração acelerar e olhou para todos os lados procurando. Com a legenda que chegou logo depois...

"Eu estou de olho"

AURORA ‒ Vemmmmmm, mãeeee... ‒ Aurora gritou.

Cristina olhou mais uma vez para o telefone e o filho reclamou querendo ir pro chão e ela largou o telefone e tentou agir naturalmente e foi com o filho até elas. Cristina e as Crianças ficaram na praia durante bastante tempo aponto de Aurora e Daniela Saírem de lá com os rostinhos vermelhos apesar do protetor solar.

Depois elas comeram e Cristina colocou todos na sala junto com ela depois de tomar em um bom e gostoso banho e a tarde foi tranquila com eles dormindo todos juntos, mas no fim da tarde quando Cristina acordava para levar os filhos embora teve a impressão de que era olhada pela porta de vidro e a imagem do marido se projetou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aposta alta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.