Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 15
Adormecida




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DIONÍSIO ‒ Entra no carro, minha filha, entra carro agora!

E sem que ele pudesse dizer mais nada dois tiros foram disparados na direção dele. Aurora deu um grito desesperado e Dionísio abaixou e entrou correndo no carro com ela e com o braço sangrando ele ligou o carro e saiu cantando pneu.Todos ficaram tão apavorados dentro do carro e ele não parou de dirigir mesmo com o braço baleado.

Dionísio piscou por varias vezes, ver aquela imagem terrível sair de sua cabeça e Aurora ainda estava na sua frente, tinha se passado a imagem tenebrosa diante dele e tinha medo de imaginar uma coisa ruim como aquela.

DIONÍSIO ‒ Eu não sei quem são essas pessoas, minha filha, vamos para casa! ‒ ele conduziu a filha até o carro e a fez entrar e se sentou no banco do motorista e dirigiu conversando com a família.

Cristina estava calada e apenas olhava para a rua, sentia uma angústia um nó na garganta e se alguém falasse com ela, ela choraria de novo. Quando chegaram em casa todos entraram e Dionísio segurou a mão dela para que ficasse com ele e os dois ficaram encostados no carro e ele a abraçou.

DIONÍSIO ‒ Meu amor prometo que você não vai ficar sozinha, mas nenhum momento da sua vida! Eu te amo tanto eu te quero e eu não quero que você fique desse jeito, eu ainda preciso viajar para resolver aquelas coisas que eu tinha que resolver, mas se você ficar assim não vou conseguir. ‒ ela se agarrou mais a ele o apertando e chorou de soluçar tinha tanto medo que não conseguia nem imaginar a vida sem ele.

CRISTINA ‒ Não vai amor não vai, por favor. ‒ ele apertou o seu amor contra seu corpo e Sabia que não poderia sair dali com ela daquele jeito.

DIONÍSIO ‒ Amor, se você não quer eu não vou viajar, eu não vou!

CRISTINA ‒ Fica aqui comigo, com a sua família Dionísio não vai, eu sinto aqui no meu peito que essa tempestade ainda vai piorar! ‒ ela soluçou de novo.

DIONÍSIO ‒ Eu não vou se você não quer, se esta sentindo desse jeito eu não vou não posso te deixar assim, agora se acalma, por favor, que não vou deixar você nervosa desse jeito e não vou desamparar os meus filhos.

Ela se afastou dele e limpou o rosto os olhos estavam vermelhos pelo choro e ela decidiu entrar pela cozinha e tomar um copo com água e depois subir para o quarto e descansar até que o filho exigisse sua atenção. Ela beijou o marido e saiu sem dizer mais nada e fez o que tinha pensado e ao deitar em sua cama ela não demorou nada a pegar no sono.

Dionísio entrou em casa e pediu a todos que descem a Cristina um pouco de descanso e deixasse ela dormir o tempo que precisasse, da babá ele exigiu que ela preparasse uma mamadeira para o filho afim de aplacar a fome dele para que a mãe pudesse dormir um pouco e ele só seria amamentado quando ela acordasse.

Lukinhas reagiu bem porque já estava acostumado a comer algumas outras coisas na sua dieta de bebê, Dani ficou brincando pela casa como era comum para ela depois de passar algumas vezes no quarto e olhar a mãe de longe sem acordar. Aurora ficou do lado dos avós conversando e rindo e sempre que os dois trocavam um beijinho ela se sentava no meio deles e colocava as pernas sobre o avô e o a cabeça no colo da avó.

Dionísio foi o escritório fez ligações resolveu coisas e de lá saiu depois de quase duas horas e meia, já sabia que não podia viajar estava decidido e seria assim ficaria com sua família, Jairo fugiu com Vânia para a sala de TV que ficava ao lado com a desculpa de que queria falar algo com ela e quando chegaram lá ele a agarrou empurrando na parede e beijando enquanto acariciava as pernas dela...

VÂNIA ‒ Jairo para com isso... ‒ riu saindo de perto dele. ‒ Isso não é hora e nem lugar! Temos um par de olhos que está a nossa procura e que vê tudo nessa casa e sai falando. ‒ se referia a Dani e o apego que tinha a eles.

JAIRO ‒ É só um beijo só isso só um beijo... ‒ ele apertou mais a cintura dela e com a outra mão invadir a saia acariciando a perna que ele gostava tanto enquanto beijava loucamente os lábios dela, pressionou o corpo contra ela mostrando o quanto desejava a companhia dela.

VÂNIA ‒ Jairo, eu não quero assim para... meu filho está na sala vamos embora... ‒ se afastou de novo e arrumou a roupa não queria que o filho a olhasse e risse dela fazendo piada era reservada e sua intimidade era somente dela.

Jairo riu limpando os lábios.

JAIRO ‒ Tudo bem, eu posso esperar! ‒ ele sorriu mais uma vez e saiu estendendo a mão a ela para sair de mãos dadas.

Ela saiu com ele e voltaram para a sala. Dionísio veio e sentou junto aos dois olhando o sogro e a mãe,ele estendeu para eles com um pequeno papel no envelope pardo.

DIONÍSIO ‒ Eu preciso que vocês guardem isso para mim e preciso que você me prometa uma coisa mamãe junto com o Jairo! Eu tenho certeza que estão armando contra mim e se acontecer alguma coisa comigo preciso que minha família esteja segura, eu sou inocente do que fui acusado ontem, mas tudo provava que eu era culpado então existe alguém conseguindo me culpar, preciso que guardem esse documento para mim e que se me acontecer alguma coisa cuide da minha família. ‒ ele Estendeu o pequeno envelope a Jairo. ‒ Prometo que não vou deixar minhas filhas passarem por nada ruim caso algo aconteça!

VÂNIA ‒ Por que está falando assim meu filho? Esta me assustando.

DIONÍSIO ‒ Por que sim, mamãe, preciso que me prometa!

VÂNIA ‒ Eu prometo, meu filho, eu vou estar sempre aqui mais não fala assim. ‒ ela foi ate ele e o abraçou com todo seu amor.

DIONÍSIO ‒ Te amo, mãe, eu quero que tudo se resolva, mas vocês são tudo que tenho!

VÂNIA ‒ Os advogados estão trabalhando no seu caso, meu amor.

DIONÍSIO ‒ Eu sei mãe, eu confio que tudo vai dar certo, mas preciso estar preparado para se tudo der errado! – ele suspirou. ‒ Não sei o que está acontecendo nem porque estão me confundindo com alguém que é um bandido e fico feliz que vocês dois estejam juntos assim as coisas até melhoram.

VÂNIA ‒ Nos vamos descobrir quem está por trás disso meu filho e acabar com a raça dele ou dela. ‒ Dani desceu as escadas e foi até o pai.

DANI ‒ Papai, a mamãe não acorda...

Dionísio sentindo calafrio subiu correndo junto com a filha e os pais e entrou no quarto indo direto para cama, tomou o pulso de Cristina e começou a chamar por ela nervoso e preocupado, olhou o frasco de remédio ao lado da cama e ficou imaginando que ela poderia ter tomado mais que um. Cristina estava com dor de cabeça e pra aliviar tomou dois dos remédio do frasco que ela não olhou qual era por achar que era os seus remédios para dor.

Dionísio bateu no rosto dela de modo leve para ver se despertava, mas como não tinha resultado, ligou para o médico que chegou em minutos acalmando a todos e dizendo que ela tinha tomado uma dose maior do calmante e que seria necessário apenas esperar que passasse o efeito. Depois daquele susto todos saíram do quarto e Dionísio se deitou com ela agarrado a sua esposa sofrendo.

DIONÍSIO ‒ Amor não me mata de susto! ‒ ele disse completamente apavorado abraçado a ela que ainda estava adormecida.

Foram mais algumas horas em que ele velou o sono dela e quando ela despertou Dani, Lucas e Aurora estavam na cama aguardando por ela.

AURORA ‒ Mãe? ‒ Aurora chamou quando ela se moveu.

Cristina tossiu sentindo a garganta seca, estava um tanto que perdida ali naquele quarto.

DANI ‒ Mãezinha, você acordo... ‒ Dani foi até ela e a encheu de beijos.

Aurora se levantou pegando a água que estava do lado da cama.

AURORA ‒ Toma, mamãe! ‒ ela entregou assustada e cuidando do irmão que ria na cama deitado.

Cristina se soltou de Dani e sentou um pouco tomando a água e passando as mãos no cabelo.

CRISTINA ‒ O que aconteceu? ‒ deixou o copo de lado.

AURORA ‒ Você tomou um monte de remédio aí mãe, a Dani chamou e você não levantou e meu pai chamou o médico e você ficou dormindo até agora! ‒ Aurora foi até a mamãe e a abraço quase chorando. ‒ Eu fiquei com medo danado de você não acordar!

CRISTINA ‒ Eu não tomei um monte de remédio! Eu só tomei pra minha dor de cabeça. ‒ ela abraçou a filha assustada.

AURORA ‒ Você tomou errado mamãe não era de dor de cabeça você tomou para dormir! Vem cá Dani. ‒ Aurora chamou a irmã com a mão e se sentou ao lado da mãe abraçada e puxou o irmão também.

Cristina segurou o filho e como pode abraçou as duas meninas.

CRISTINA ‒ Desculpa se mamãe assustou vocês, eu não queria isso!

Cristina beijou os filhos e se perguntou o que o marido estava pensando naquele momento será que estava pensando que ela queria se matar? Ela negou com a cabeça nunca faria isso não tinha motivos algum para acabar com sua vida. Era feliz era muito feliz para fazer uma loucura como aquela se entristeceu e se agarrou mais aos filhos, Dionísio entrou no quarto com uma bandeja linda cheia de guloseimas, doces, salgadinhos, sucos e coisas que ele comeria com os filhos e com esposa na cama.

DIONÍSIO ‒ Então, bela adormecida já acordou? ‒ ele entrou Sorrindo com uma rosa na mão junto com a bandeja.

Ela o olhou com certo receio e ele foi até a cama colocou a bandeja e viu as filhas rirem para ele, foi até Cristina e sorriu a beijando na boca.

DIONÍSIO ‒ Descansou meu amor? Você deve estar com fome. ‒ sorriu sem tocar no assunto.

CRISTINA ‒ Estou sim com fome! ‒ ela tocou o rosto dele.

AURORA ‒ Então vamos todos comer porque ta tudo uma delícia! ‒ Aurora começou a rir e ajeitou os irmãos na cama. ‒ Tem queijinho Dani. ‒ ela riu e contou para a irmã.

Dani foi até a irmã e sentou no colo dela comendo, Aurora comeu frutas e deu melão ao irmão foi tão bonita e tão educada que o pai percebeu e comentou com a esposa.

DIONÍSIO ‒ O que você fez com ela?‒ riu olhando a filha distraída com os irmãos.

Cristina comeu em silêncio apenas olhando a sua família até que ouviu a voz do marido e o olhou.

CRISTINA ‒ Eu não fiz nada!

DIONÍSIO ‒ Ela está mansa... algo você fez amor. ‒ ele pegou uma uva e deu a ela. Ele sorriu. ‒ Seu pai e minha mãe sumiram. ‒ ele riu baixo balançando a cabeça. ‒ Acho que estão na casinha da piscina, só assim para Dani dar um pouco de sossego a eles dois e não ficar correndo atrás deles o tempo todo. ‒ Cristina sorriu.

CRISTINA ‒ Ela tem tão pouco deles que quando aparece juntos ela fica doidinha neles, acho que agora ela entendeu que não precisa atacar ninguém pra ter o espaço dela e por isso acho que ela está mais calma.

DIONÍSIO ‒ Nossas filhas são duas princesas, mas as duas são ciumentas e as duas querem espaço! A Dani corre todo tempo atrás dos avós porque eles dão atenção que ela ama e agora ficou perdida porque eu me distanciei com todas as minhas viagens e você acabou ficando sozinha com eles meu amor.

Ele comeu um pedaço de torrada e depois tomou um copo de suco, pegou um pedaço de melão e colocou na boca do filho e pegou um pedacinho de queijo com goiabada colocou na boca de Dani que comeu sorrindo e para Aurora ele colocou um pedaço de torrada com manteiga. Cristina sorriu o marido era sempre atencioso e ela amava isso nele se acomodou melhor na cama tinha ainda um pouco de sono e ficou olhando eles por um momento e pegou Lucas para que ele mamasse.

AURORA ‒ Dani você está com fome de quê agora? ‒ Aurora perguntou a irmã prestando atenção na televisão.

DANI ‒ Do meu mama... ‒ Olhou o irmão mamando.

AURORA ‒ Quer a mamadeira? De Nescau? Ali, papai trouxe ta na bandeja. – mostrou a ela a mamadeira que estava no canto da bandeja.

DANI ‒ Quero do rosinha, Aulola...

AURORA ‒ Tá, então, vamos lá fazer a Rosa na cozinha! ‒ Aurora desceu da cama e ficou em pé esperando o Dani pular no colo dela.

Ela levantou e gritou.

DANI ‒ Lá vai o aviãozinho... ‒ pulou no colo da irmã rindo.

Aurora riu também e fez ela voar, voar e saíram às duas rindo para cozinha, Lucas estava agarrado ao mama e cheirava a mãe quase adormecido cedo ou tarde estaria dormindo.

CRISTINA ‒ Amor, você coloca Dani na cama? Se ela quiser dormir com aurora pode deixar.

DIONÍSIO ‒ Coloco sim! – ele sorriu vendo que ela se ajeitava com filho na cama e sabia que os dois iam acabar a dormindo juntos.

CRISTINA ‒ Obrigada, amor...

Dionísio cuidou de tudo e ficou feliz em ser o pai que sempre era atencioso com suas filhas e cuidadoso com as coisas que tinha para fazer com a família, depois de colocar as filhas para dormir ele se sentou no quarto com a esposa e o filho assistindo TV. O telefone de Dionísio tocou e depois de conversar por trinta minutos ele pegou sua carteira a chave do carro e saiu.

Passaram-se pelo menos quarenta minutos com ele fora de casa só retornando depois com uma maleta em suas mãos, quando entrou em casa foi direto ao escritório e colocou a maleta dentro do seu cofre uma maleta marrom e tinha um cadeado depois de colocar e fechar o cofre, ele respirou profundamente e trancou com uma nova senha saindo dali e indo direto ao quarto. Olhou sua esposa e seu filho e se deitou para dormir.

NO QUARTO AO LADO...

Jairo ria no chuveiro com Vânia...

JAIRO ‒ Que delicia, em raposinha!

VÂNIA ‒ Você não cansa bode velho? ‒ ele riu.

JAIRO ‒ Eu esperei anos por essa raposinha!

VÂNIA ‒ Eu também mais você foi um idiota nem devia te aceitar de volta!

JAIRO ‒ Me mostra essa raiva vai... ‒ ele riu e a beijou nua em sua frente.

VÂNIA ‒ Sai que se te mostra minha raiva se vai gostar! ‒ falou rindo e se virando de costas pra terminar seu banho. Ele beijou as costas dela.  Amor... Você acha que ele é culpado?

JAIRO ‒ Não! Inocente de tudo que ele está sendo acusado eu tenho certeza, eu não tenho dúvida em momento algum sobre isso!

VÂNIA ‒ Eu sinto que isso não acabou ainda...

JAIRO ‒ Eu acho que a coisas ainda se complicam por conta da policia, mas os advogados vão provar a inocência dele!

VÂNIA ‒ Assim espero porque Cristina não vai aguentar, você viu o que aconteceu hoje. ‒ ela virou. ‒ Por mais que eu tenha ciúmes dela... - admitiu. - Eu não a quero sofrendo. ‒ ele riu e acariciando as costas dela passando sabonete.

JAIRO ‒ Eu sei que você não quer o mal da minha filha e ela também não quer mal a você, é só bobagem de mulher, mas ela vai ficar bem vamos ficar bem seu filho vai ser consultado e as coisas vão se ajeitar!

VÂNIA ‒ Consultado em que?

JAIRO ‒ Consultado a respeito do depoimento dele vai ser inocentado!

VÂNIA ‒ Se meu filho entrar novamente naquela delegacia não sai!

JAIRO ‒ Não diz uma coisa dessas Vânia não pense uma coisa dessas! Ele não vai voltar para lá e não vai acontecer nada com ele vamos pensar em coisas boas, onde vamos morar quando estivermos casados? ‒ ele mudou de assunto você sabia que ela ficava tensa com aquele assunto e deslizou a mão pelo traseiro dela com carinho.

VÂNIA ‒ Eu na minha e você na sua! Não vou casar. ‒ passou os braços pelo pescoço dele. ‒ Agora que voltei a ter relação assim sexual eu quero curtir a vida. ‒ olhava nos olhos dele.

Ele congelou e a olhou.

JAIRO ‒ Como assim curtir a vida, Vânia? ‒ ele estava em choque, ela não ia ficar com ele? ‒ Você não vai morar comigo? ‒ ela negou com a cabeça.

VÂNIA ‒ Quero só que tenhamos um caso! ‒ ele se afastou.

Jairo não podia acreditar naquilo que ela estava falando porque tinha esperado tanto tempo para se casar com ela e agora tinha que ouvir que só iam ter um caso? Sentiu o rosto queimar.

VÂNIA ‒ Você não quer ser o meu caso? Não me ama tanto assim, Jairo?

JAIRO ‒ Eu quero ser seu marido! Marido Vânia. Eu não quero ter um caso com você eu quero estar casado com você.

VÂNIA ‒ Quer me prender quando já rodou em muitas camas e eu não posso rodar antes de ficar só na sua? Foram anos te esperando e vendo você com essas putinhas e agora quer exclusividade? Não meu querido agora serei uma velha safada e vou pra esbornia! ‒ Vânia nunca falava daquele modo mais queria sim ver como ele iria reagir aquele achaque dela. ‒ Eu quero provar outro homem pra sabe se é você mesmo que amo!

JAIRO ‒ Não admito isso Vânia! Eu estive sim por aí com muitas mulheres, mas eu não tinha compromisso com ninguém, você me disse assim que nós reatamos que você queria ficar comigo e agora está me dizendo que não vai ficar comigo que vai passar por aí na mão de outros? Se você estivesse comigo eu não teria passado na cama de ninguém, mas você estava de luto no seu eterno luto. ‒ falou zangado se afastando dela desesperado com a ideia de não conseguir a mulher que ele amava para ser sua esposa.

Ela deu dois tapas bem fortes no braço dele.

JAIRO ‒ É o que? Eu com umas e você com outros e a gente se junta no fim de semana?

VÂNIA ‒ Você me largou me largou naquela cama seu desgraçado e foi comer outras e a culpa é minha por querer provar outras camas? Você não vai rodar mais em cama alguma vai guardar esse pau ai pra mim pra quando eu voltar!

JAIRO ‒ O que você pensa que vai fazer? Ficar por aí fazendo o que quiser e eu esperando você em casa? Sofrendo mais um ano como idiota esperando por uma mulher que não quer me amar?

VÂNIA ‒ Você quis me amar? Você passou todos esses anos dizendo que me amava e estava onde? A idiota aqui sou eu seu bode velho! ‒ ela saiu do box e se enrolou na toalha.

Ele a puxou com raiva.

JAIRO ‒ Não saia e não me dê as costas! ‒ falou zangado.

VÂNIA ‒ Sou uma idiota mesmo por te aceitar assim tão fácil depois de comer não sei quantas putas!

JAIRO ‒ Eu não estava com ninguém então eu não fiz nada errado você não saiu com ninguém porque não quis porque estava lá só pensando naquele maldito! Não guardou o seu luto porque estava pensando em mim guardou seu luto por causa de um homem que está morto, foi por causa dele que você não teve nada com ninguém não foi porque me amava o porque estava me esperando. ‒ ele estava dizendo aquelas coisas porque estava muito enciumado, mas não acreditava de verdade sabia bem que ela era uma mulher maravilhosa e de caráter.

Ela bateu de novo nele e se soltou.

VÂNIA ‒ Eu sou uma idiota mesmo, sai daqui!

JAIRO ‒ Não! ‒ ela saiu do banheiro.

Ele a olhou com raiva e saiu atrás dela.

JAIRO ‒ Nós vamos conversar e Vamos acertar as coisas agora nesse momento!

VÂNIA ‒ Eu não quero falar com você machista acha que só os homens podem as coisas mais não é assim não se eu quero eu vou fazer!

JAIRO ‒ Então faça e isso se acabou aqui! Eu não estou sendo machista se você tivesse saído com qualquer pessoa naquele momento em que não estávamos juntos eu não ia me opor nem ia dizer nada, porque naquele momento você não estava comigo e nem eu estava com você, mas se fizer agora você está me traindo e se eu fizer também estarei te traindo! Você quer dizer que eu acho que não tem direito a sair por aí você tem, mas vai fazer isso sem estar comigo porque eu não te trai, seria traição se tivéssemos alguma coisa e eu tivesse saído com essas mulheres mais eu não te trai, eu não traí com ninguém.

A voz dele era firme, ao afirmar aquilo porque era verdade ele não tinha traído ela os dois não tinham nada, mas o que ela estava propondo naquele momento sim era terrível porque ela queria ter um relacionamento com ele e com todos os outros.

VÂNIA ‒ Ótimo acabamos, porque eu vou voltar a guardar o meu luto! É o melhor que eu faço porque você não é mesmo homem pra mim, agora vai embora do meu quarto que amanhã não vai ter o prazer de me ver aqui to indo embora! Achei que você me conhecia mais estou vendo que não! ‒ ele sentiu o rosto queimar.

JAIRO ‒ Você não precisa ir embora pode ficar aqui com seu filho e nossos netos eu vou para casa da cidade amanhã, você não terá mais que conviver com a minha presença indesejada, de um homem ordinário safado que é como você acha que eu sou! ‒ ele se calou.

VÂNIA ‒ E não foi isso que você pintou para mim Jairo?

JAIRO ‒ Honestamente Vânia o que você espera de mim hoje? Quer que eu fique com dividida? Eu te amo desgraçada, eu te amoooooo! ‒ gritou com ódio.

VÂNIA ‒ Não grita comigo e sai daqui! ‒ ele foi até ela.

JAIRO ‒ Se eu te pedisse para ficar comigo e me dividir com ninfetas você ia gostar? Só responde isso para você mesma! ‒ ela o olhou.

VÂNIA ‒ Olha pra mim Jairo e diz se eu tenho cara de piranha que sai por ai dormindo com qualquer um? Olha pra mim e diz se eu sou essa puta que te pintei aqui? Eu não guardei luto de marido nenhum, eu só não fui pra cama com outro por medo de ser deixada ali depois de qualquer um outro ter prazer assim como você me deixou aquela noite! ‒ ele foi até ela e a abraçou forte.

Não existia nenhuma mulher no mundo por quem ele tivesse tanta paixão como ele tinha por ela nem mesmo a mãe de Cristina ele tinha amado como amava Vânia, estar ali diante dela depois de tantos anos tendo a chance de casar com ela e ela dizia que não queria tinha deixado ele completamente louco. Apertou com seus braços fortes o corpo dela junto ao seu e disse sussurrando em seu ouvido.

JAIRO ‒ Eu te amo casa comigo?

VÂNIA ‒ Você é um idiota... ‒ ele se soltou dela e a olhou.

JAIRO ‒ E você é o que? Hum?

VÂNIA ‒ Eu sou sua mulher!

Ele a agarrou com força beijando sua boca com loucura, ouvir aquela frase da boca dela saindo com tanta firmeza deixou louco ela o beijou com gosto e o apertando a ele buscando o membro pra que ele a tomasse logo de uma vez. Ele arrancou a toalha dela e a jogou na cama e com loucura deitou sobre ela apertando e beijando em todo corpo.

JAIRO ‒ Minha mulher!

Estocou firme e rude dentro dela quando disse isso, ela abriu mais as pernas e gemeu alto arranhando as costas dele sem pena sentindo ele ser bruto e forte dentro dela a fez arfar e quase gozar naquele momento. Ele buscou o seio dela e chupou forte e coiçou dentro dela como se o mundo fosse acabar e foram tantas arremetidas brutas que ele viu ela gozar forte e gozou em seguida deixando o corpo cair sobre dela com a respiração ofegante. Deitado sobre ela entre as pernas dela sussurrou ainda cansado.

JAIRO ‒ Nunca mais diga uma coisa dessas ou vai me matar do coração... você é minha mulher, de agora e para sempre a minha mulher!

VÂNIA ‒ Mais eu não vou casar... ‒ falou quase sem conseguir.

JAIRO ‒ Mas é minha mulher e vamos viver juntos! Pode ficar na sua casa, mas vamos estar sempre juntos e você vai usar uma aliança a mais cara que eu puder pagar. ‒ as mãos deslizavam alisando o corpo dela com carinho.

VÂNIA ‒ Isso sou eu quem decide bode velho! ‒ ela virou ficando de costas para ele esperando as mãos bobas dele.

Ele a puxou para mais perto dele se agarrou a ela beijando suas costas sem dar trégua.

JAIRO ‒ Minha, minha e minha! ‒ as mãos deslizaram em todo corpo dela. ‒ Nunca mais você me escapa! ‒ mordeu ela forte e apertou o traseiro deitando sobre ela mais uma vez a fez dele com a sua habitual rudeza.


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