Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 16
Minhas filhas!




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DIAS DEPOIS...

Cristina parou seu carro frente a sua casa e viu um carro suspeito e do lado de fora encostada no carro estava a policial que estava no caso de Dionísio, ela pegou Dani de dentro do carro e deixou ela no chão que correu para o portão em que o motorista abriu para ela e a fez sumir para dentro de casa, Cristina sentiu seu coração acelerar e sem conseguir se conter foi ate ela.

Arlete olhou profundamente para ela sem dizer palavra alguma esperando que ela pergunta-se. Arlete ficaria ali de guarda na casa dele o tempo que fosse necessário porque sabia que Dionísio não era inocente.

CRISTINA ‒ O que esta fazendo aqui? Vai embora! ‒ ela não se importou que ela era uma policial. ‒ Você quer destruir a minha família é isso?

ARLETE ‒ Se acalme a última coisa que eu quero é uma mulher nervosa histérica na frente de sua casa. ‒ os olhos de Arlete estavam firmes nela. ‒ Seu marido é um homem que foi preso e acusado de coisas muito graves, ele não será deixado até que tenhamos certeza de que ele não tem nenhuma culpa! Eu sinto muito pela senhora, mas em geral a opinião de esposa ou marido não levamos muito em conta.

CRISTINA ‒ Me acalmar? Vou me acalmar quando você sumir das nossas vidas! Porque não vai trabalhar prender bandido de verdade ao invés de ficar aqui vigiando um pai de família que não tem culpa de nada! ‒ falou entre dentes. ‒ Pra vocês é fácil sair acusando as pessoas sem saber ao certo, vocês só querem uma bucha pra ter com o que se divertir! ‒ se alterou. ‒ Sai da frente da minha casa, sai agora!

ARLETE ‒ A senhora não entendeu e eu vou explicar com calma eu sou uma policial posso ficar na frente da casa de quem eu quiser e seu marido é um suspeito! Em menos de quarenta e oito horas talvez a senhora mude de opinião ao descobri que seu marido não é só suspeito, mas é também culpado! O modo como estamos conduzindo essa investigação no bairro nos ajuda a provar se o senhor Dionísio Ferrer é ou não o raposa Negra, o maior estelionatário procurado deste país que lava dinheiro em cassinos do países e do mundo!

Cristina sentiu seu sangue ferver e deu um passo a frente para avançar nela sem se importar que seria presa ou qualquer outra coisa só não ia deixar que aquela pilantra acusasse assim o seu marido.

JAIRO ‒ Cristina... ‒ a voz de Jairo sou alta na direção dela, ele estava com Dani no colo que tinha dito que a mãe não tinha entrado em casa.

Cristina olhou o pai com ódio exposto nos olhos.

JAIRO ‒ Venha para dentro, minha filha, preciso falar com você! ‒ Arlete depositou um olhar de superioridade sobre ela e deu um meio sorriso no canto da boca esperando que ela se afastasse, a mulher acreditava mesmo que o marido era inocente e ela tinha certeza que ele era culpado.

Cristina olhou Arlete e não se importou e ameaçou.

CRISTINA ‒ Fica longe da minha família ou eu vou seu o seu pesadelo! ‒ sem mais virou e saiu indo para o pai.

Jairo ficou olhando sua filhinha se aproximar e a colocou em seus braços assim que ela chegou bem, olhou para o carro da polícia e viu Arlete sair da frente da casa deles.

JAIRO ‒ Meu amor, não pode ficar enfrentando essa mulher você vai criar problemas para você!

CRISTINA ‒ Essa desgraçada, papai, só esta aqui pra desgraçar a minha vida e eu vou acabar com ela!

JAIRO ‒ Você está fazendo exatamente o que ela quer o jogo dela é esse não faça o que ela quer não deixe que ela perceba que está te irritando não deixe que ela perceba que você é o ponto fraco!

CRISTINA ‒ Eu vou quebrar a cara dela! ‒ falou com raiva e entrou para dentro de casa.

DANI ‒ Mamãe tá braba! ‒ levou a mãozinha na boca e riu.

JAIRO ‒ Ela está, sim, meu amor, mas ela vai ficar bem! Quer tomar um banho de piscina com vovô?

DANI ‒ Gelado? Só depois do meu mamazinho... ‒ fez dengo.

Ele riu para neta.

JAIRO ‒ A sua piscina é bem gelada meu amor, vamos pegar o seu mamazinho! ‒ ela se agarrou nele depois de beijar seus rosto deitou a cabeça em seu ombro esperando para que ele entrasse.

Os dois entraram e ele ficou observando a filha agitada andando de um lado a outro, Dionísio veio ate ela.

DIONÍSIO ‒ Meu amor que foi que houve porque está agitado assim?

CRISTINA ‒ Eu vou quebrar a cara daquela mulher, eu vou! ‒ falou sem conseguir parar de andar de um lado para o outro roendo a unha como se pensasse.

DIONÍSIO ‒ Que mulher?

CRISTINA ‒ Aquela policial desgraçada, filha de uma puta! ‒ falou sem se conter e Dani levou a mão na boca assustada pelo jeito que viu a mãe,

DANI ‒ Ela falou feio vovozinho...

JAIRO ‒ Vem com vovô! ‒ ele saiu com a menina.

DIONÍSIO ‒ E onde foi que você encontrou, Arlete? ‒ ele foi até a esposa e segurou em suas mãos para ver se ela se acalmava.

CRISTINA ‒ Já sabe até o nome dela? ‒ tentou se soltar dele, Cristina não era um poço de ciúmes mais aquela mulher a tirava do sério.

DIONÍSIO ‒ Meu advogado me disse o nome dela porque precisamos conversar sobre como seria a minha libertação Cristina só por isso sei o nome dela! Deixa essa mulher pra lá se você ficar desse jeito vai conseguir o que ela quer deixar a gente mal, eu sou inocente eu vou provar isso e fim de papo.

CRISTINA ‒ Eu odeio, ela odeio. ‒ estava com os nervos a flor da pele.

DIONÍSIO ‒ Calma, amor! ‒ ele abraçou a esposa com todo carinho do mundo queria que ela se acalmasse porque as coisas estavam bastante complicada.

Aurora Desceu a escada e foi até a mãe e junto com o pai ela abraçou sua mãe beijando no braço dela.

AURORA ‒ O que houve, mamãe? ‒ ela olhou a filha pronta para ir a escola e beijou seus cabelos a trazendo para ela.

CRISTINA ‒ Só estou um pouco nervosa, minha filha, só isso! Você já almoçou pra ir a escola?

AURORA ‒ Quero almoçar com você e meu pai! ‒ ela falou agarrada à mãe.

Dionísio beijou a cabeça da filha.

DIONÍSIO ‒ Então, nós vamos comer com você, meu amor!

CRISTINA ‒ Sim, filha, vamos comer. ‒ sorriu de leve deixando que o mal momento fosse embora pra não perturbar a filha.

AURORA ‒ Mãe, eu preciso fazer um trabalho, posso ficar um pouco mais depois da aula? ‒ ela estava colocando a comida.

CRISTINA ‒ Um pouco mais quanto? Pro motorista estar lá pra te buscar. ‒ colocou a comida de Dionísio.

AURORA ‒ Mas umas três horas só! ‒ ela olhou para o pai que a olhou de volta para ela.

DIONÍSIO ‒ Eu não vejo nenhum problema e se o motorista não puder eu posso ir buscar você vai estar aonde?

AURORA ‒ Eu vou estar na casa da Graziela pai é do lado da escola.

CRISTINA ‒ Toma cuidado, minha filha e eu vou ficar te ligando pra saber que horas vem tá bom?

AURORA ‒ Ta bem, mãe, tudo bem!

O almoço seguiu e depois que levaram Aurora na escola Dionísio e Cristina foram até uma cafeteria onde ele queria conversar com ela fora de casa, estavam sentados frente a frente e ele pegou a mão dela com carinho.

DIONÍSIO ‒ Meu amor eu preciso que você se acalme por que as coisas podem melhorar ou não e se acontecer alguma coisa comigo eu vou pedir ao seu pai e a minha mãe para ficarem com você! ‒ ele estava tentando preparar para o fato de que talvez a polícia o colocasse novamente na cadeia. ‒ Preciso descobrir quem é a pessoa com quem estão me confundindo enquanto não fizer isso eu estou à mercê da polícia. ‒ ela suspirou alto com a cara fechada.

CRISTINA ‒ Se você voltar para aquele lugar, eu não sei o que vai ser de mim!

DIONÍSIO ‒ Não vai acontecer nada disso, mas preciso que você esteja preparada, eu acho que se eu voltar você precisa se mudar com as crianças Porque vão sofrer bullying na escola coisas que não queremos que elas passem! A Dani ainda é muito nova pra entender, mas Aurora vai sentir a pressão toda.

Ele viu que estava sendo observado por algumas pessoas do outro lado provavelmente eram policiais à paisana e ele suspirou. Cristina estava a ponto de explodir e a cada minuto em que ficava nervosa as mãos tremia junto com as pernas e ela se sentia fraca até pra falar.

DIONÍSIO ‒ Meu amor, eu acho que você deveria consultar um médico tomar alguma coisa para você não ficar assim, estou até com medo do leite secar! ‒ ele beijou a mão dela com carinho ficou observando o rosto tenso da esposa.

CRISTINA ‒ Eu não quero médico, eu não estou doente! ‒ tudo a alterava.

DIONÍSIO ‒ Você não está doente meu amor, mas está nervosa e pode te ajudar a tomar alguma coisa. ‒ ele puxou sua esposa para o braço dele e acalentou em seu peito. ‒ Você precisa ficar bem também não sou só eu, você cuida de mim e cuido de você.

CRISTINA ‒ Vamos embora daqui! Eu não quero ficar nessa cidade mais. ‒ falou sentida.

DIONÍSIO ‒ Vamos .... Nos mudamos para cidade que você quiser e recomeçamos do zero! ‒ estava dizendo a verdade por que faria qualquer coisa que ela quisesse.

Ela não disse mais nada a e ficou ali ouvindo o coração dele bater.

MAIS TARDE...

Aurora estava deitada na cama sorria com os beijos de Augusto, estava sem blusa e ele a beijava muito.

AUGUSTO ‒ Me deixa estar em você, Aurora? ‒ ele falou chupando o seio dela e massageando o clitóris com o dedo. ‒ Me deixa amor...

AURORA ‒ Vai doer, Gu vai doer... ‒ ela o beijou. ‒ Ahhhhhhhh... ‒ pegou o membro dele e esfregou.

AUGUSTO ‒ Só no começo depois passa... ‒ ele ficou mais em cima dela e esfregou o membro nela.

AURORA ‒ Ahhhhhh... Amor, eu quero, mas tenho medo! Tira minha calcinha... ‒ gemeu, estava afastada para o lado.

Ele saiu de cima dela e tirou rapidamente junto com a saia dela que estava em sua cintura e voltou a deitar beijando a boca dela.

AURORA ‒ Amor, você vai ficar comigo não vai?

AUGUSTO ‒ Eu estou aqui com você, não estou? ‒ voltou a chupar o seio dela deixando com uma marca roxa. ‒ Gostosa, Aurora, você é muito gostosa...

AURORA ‒ Ahhhhhh, Augusto, que delicia... Eu te amoooo! Te amo!

AUGUSTO ‒ Eu também, Aurora!

Ele se ergueu e pegou uma camisinha rasgando e colocando rápido no membro com ela olhando para ele, ele sorriu e voltou a olhar para ela e deitou novamente suspendendo uma perna dela e se posicionando para estar dentro dela. Ela tremeu estava com medo.

AURORA ‒ Eu te amo, Augusto, eu te amo!

AUGUSTO ‒ Eu também amo...

Ele começou a pressionar o membro nela e entrando até sentir a barreira que o impedia de estar todo dentro dela, sorriu por ela ser mesmo virgem e ele ser o cara de sorte.

AURORA ‒ Aiíiiiii... ‒ ela sentiu uma pontada e quis desistir, mas não falou nada.

Ele usou mais força entrou todo dentro do corpo dela e gemeu se movendo e apertando o seio dela.

AUGUSTO ‒ Delicia... delicia...

AURORA ‒ Aiiiiiiiiiii Augusto, ta doendo muito! ‒ gritou apertando os braços dele, chorando e sentindo rasgar. ‒ Aiiiiiiiii ta doendooooooo... ‒ mas não podia recuar estava todo dentro dela.

AUGUSTO ‒ Shill, já vai passar...

Ele continuou a se mover dentro dela e a beijar na boca não ia parar não agora que ela tinha se aberto para ele, ela choramingou sentindo dor e o prazer acabou nem se mover conseguia apenas apertava ele esperando passar e ele terminar nunca mais ia fazer de novo.

AURORA ‒ Augusto tá acabando?

AUGUSTO ‒ Acabei de começar... ‒ moveu mais olhando o membro ser acolhido por ela. ‒ Você não está gostando? ‒ a olhou.

AURORA ‒ Não... está doendo e não to gozando não. ‒ ela choramingou. ‒ Ai, Augusto, para um pouquinho. ‒ ela pediu com a mão no peito dele. Ele parou mais não saiu de dentro dela. ‒ Você ta fazendo errado por que ta doendo assim? Por que? Você falou que era só um pouquinho e não é!

AUGUSTO ‒ Você tem que relaxar, Aurora ou quer que eu te leve pra sua casa? ‒ ela o olhou amava ele, queria ele feliz.

Ele estava bem excitado.

AURORA ‒ Eu te amo, Augusto, eu quero que você seja feliz, mas ta doendo. Eu não quero ir embora.

AUGUSTO ‒ Eu quero que você tenha prazer relaxa que vai dar certo! ‒ beijou o ombro dela e depois os lábios.

Ela respirava para se acalmar.

AURORA ‒ Me beija, então e me beija aqui! ‒ mostrou o seio e fechou os olhos com dor.

Ele beijou muito e se moveu com mais calma.

AUGUSTO ‒ Ohhh Aurora que delicia...

Ela sentiu o corpo responder e lubrificou ficando menos doloroso, beijou ele muito parando de chorar... Ele sorriu e voltou a se mover mais rápido sem parar de beijá-la e urrou de prazer sentindo que gozaria a qualquer momento. Ela sentiu tantas coisas tantas sensações nem fazia ideia de como definir aquele momento que ela estava sentindo, mas o que tava em evidência era a dor, já não era tão constante quanto no começo mais ainda era doloroso para ela aquele encontro.

AUGUSTO ‒ Goza pra mim, Aurora... Goza... ‒ moveu mais e mais. Ela apertou ele e gemeu forte sentia uma coisa diferente. ‒ Isso amor...

AURORA ‒ Eu te amo! ‒ ela gemeu. ‒ Te amo!

Ele se moveu mais e mais até que a viu ficar vermelha e deixou se gozar com ela, ela suspirou e sentiu dor quando ele saiu de cima dela, logo se cobriu e ficou quieta não queria fazer nunca mais. Ele deitou na cama arrancou a camisinha e jogou no lixo que tinha do lado da cama.

AUGUSTO ‒ Você é uma delicia! ‒ virou e beijou o braço dela.

AURORA ‒ Eu te amo, mas não quero fazer nunca mais!

AUGUSTO ‒ Porque não, Aurora? ‒ ele sentou na cama.

AURORA ‒ Porque doeu muito, Augusto! ‒ ela começou a se arrumar para ir embora.

AUGUSTO ‒ É só a primeira vez que dói aurora porque não vem aqui que te mostro mais! ‒ ele levantou e foi ate ela e a beijou. ‒ Você é gostosinha...

AURORA ‒ Não, Augusto, doeu muito, tá doendo, eu vou pra casa! ‒ beijou ele na boca.

AUGUSTO ‒ Tudo bem, como você quiser! ‒ ele soltou ela e começou a se vestir rapidamente. Ela sentiu vontade de chorar. ‒ Eu vou sair pela porta dos fundos agradece a Graziela por deixar nós dois se encontrar aqui! ‒ ele já estava pronto e foi até ela e deu somente um selinho e saiu do quarto.

Aurora se sentiu tão mal que só conseguiu chorar e terminar de vestir sua roupa, depois ligou para a mãe.

AURORA ‒ Mamãe, pode vir me buscar?

CRISTINA ‒ Vou pedir para o motorista ir amor, ta tudo bem?

AURORA ‒ Vem você, mãe, vem você! ‒ ela pediu escondendo o choro estava destruída.

CRISTINA ‒ Tudo bem, eu estou indo, amor, espera dentro da casa ta.

Cristina ouviu a resposta dela e levantou da cama e pegou as chaves do carro, colocou as sandálias e saiu depois de olhar Dionísio dormindo com o filho e saiu rapidamente para buscar a filha. Vinte minutos depois ela chegou na frente da casa e ligou para a filha descer, Aurora entrou no carro chorando e agarrou a mãe.

AURORA ‒ Mãe... ‒ soluçou triste agarrada a ela.

CRISTINA ‒ O que aconteceu, amor?

AURORA ‒ Mãe, eu, me perdoa...

Ela estava tão nervosa que simplesmente não conseguia falar sabia que devia ficar em silêncio porque senão a coisa ia pegar fogo, queria o apoio da mãe mais não podia contar o que tinha acontecido ou o pai sairia um atrás do seu amor e a coisa ficaria feia.

AURORA ‒ Eu briguei, mamãe com uma amiga na escola vamos para casa! ‒ ela chorava copiosamente.

CRISTINA ‒ Amor, você precisa se acalmar e me contar a verdade! ‒ soltou a filha e a olhou nos olhos era tão linda, secou o rosto dela e perguntou sendo mãe. ‒ Você brigou com Augusto?

AURORA ‒ Não mãe foi uma amiga! ‒ ela falou com ela como se pudesse enganar a sua mãe. ‒ Só com uma amiga que briguei.

CRISTINA ‒ Tem certeza? ‒ sorriu com todo amor do mundo.

AURORA ‒ Tenho, mamãe, eu tenho sim! ‒ ela falou tensa com ela.

CRISTINA ‒ Tudo bem, vamos pra casa? ‒ ela se arrumou no banco e ligou o carro.

AURORA ‒ Vamos para casa sim, mãe, eu quero ir para casa! ‒ ela ficou deitada no ombro da mãe sem dizer mais nada esperando que ela levasse embora, sentia as pernas doerem.

Cristina digeriu até em casa e as duas desceram e entraram em casa, quando viu a neta chegar o avô veio correndo e ela pulou nos braços dele que suspendeu a neta do chão e sorriu

JAIRO ‒ Como a minha pequena está?

AURORA ‒ Eu estou bem, vovô, eu estou bem! ‒ E quando ele desceu Aurora do colo Cristina pode perceber que havia uma pequena marca de sangue na saia dela.

CRISTINA ‒ Aurora, vamos subir? ‒ Cristina falou com ela.

AURORA ‒ Vamos, mãe! Vovô depois você ver um filme comigo? Ver filme de gente grande a Dani não pode ver.

JAIRO ‒ Vejo sim, meu amor, pode deixar! ‒ ele soltou a neta e deixou que ela acompanhasse a mãe.

Cristina beijou o pai e subiu com a filha e ao chegar ao quarto ela já falou.

CRISTINA ‒ Você transou com ele? ‒ ela olhou a mãe.

AURORA ‒ Mãe, o que disse?

CRISTINA ‒ Você transou com ele Aurora? Não minta pra mim.

AURORA ‒ Mãe... ‒ Ela avançou nos braços da mãe chorando e disse: ‒ Sim, mamãe, foi horrível, eu nunca senti tanta dor na minha vida foi horrível mãe foi horrível!

Cristina abraçou ela mesmo sentindo vontade de bater nela tinha dito pra não fazer aquilo e mesmo assim ela tinha ido e feito mesmo sem estar pronta para aquele momento e pior com um garoto que ninguém conhecia a índole.

CRISTINA ‒ Minha filha, o que nós duas conversamos?

AURORA ‒ Mãe, ele queria muito, ele queria muito e eu fiz! Eu o amo... ‒ soluçou.

CRISTINA ‒ Ele foi cuidadoso? Cuidou de você como tinha que ser?

AURORA ‒ Mãe ele fez, mas deve ter sido errado porque doeu muito! ‒ ela se olhou. ‒ Tem sangue. ‒ falou assustada olhando a saia. ‒ Viu ele me machucou! ‒ Cristina suspirou.

CRISTINA ‒ Vai tomar um banho, a primeira vez sangra mesmo mais se não para nos vamos até o ginecologista pra ver se ele te machucou!

Ela saiu chorando apavorada e começou a tirar a roupa para tomar seu banho, chorava como se fosse uma criança. Cristina sentou na cama e passando as mãos uma na outra esperou pela filha, ela terminou o banho e veio de roupão.

AURORA ‒ Mãe, eu sinto muito! ‒ sentou no colo da mãe. ‒ Eu não quero fazer nunca mais! ‒ Cristina apertou a filha em seus braços e acariciou os cabelos molhados.

CRISTINA ‒ Eu disse pra você não fazer assim, minha filha, que era para esperar! Esta doendo muito? Sangra ainda?

AURORA ‒ Está doendo muito!

CRISTINA ‒ Vamos então, falar com a médica. ‒ beijou o rosto dela secando seus lágrimas.

AURORA ‒ Mãe, não conta a meu pai! Não conta, por favor. ‒ ela sentiu tristeza.

CRISTINA ‒ Minha filha, esse idiota te machucou, você acha mesmo que não devo contar pro seu pai?

AURORA ‒ Eu não quero, não quero que ele saiba nada, por favor! Se ele souber não vou conseguir fazer as coisas mamãe nem sair de casa nem ir à escola não ir a lugar nenhum porque ele vai mandar alguém vigiar.

CRISTINA ‒ Minha filha, um cara tirou sua virgindade a força!

AURORA ‒ Não foi a força, Mãe, eu quis! Ele não me obrigou a fazer nada eu estava lá porque eu quis, mas depois eu não gostei mais eu quis mãe eu quis.

CRISTINA ‒ E porque não falou pra ele parar, minha filha?

AURORA ‒ Por que eu achei que ia melhorar e eu disse que estava doendo muito e ele disse que ia melhorar, mas não melhorou, ai eu gozei, mas senti muita dor primeiro! ‒ ela suspirou. ‒ Não faço nunca mais!

CRISTINA ‒ Você quer ir ao médico?

AURORA ‒ Não precisa, só me segura bem forte no seu colo! ‒ ela agarrou a mãe. ‒ Te amo! Me perdoa eu sou uma burra, por isso que todo mundo gosta mais de Dani! ‒ ela deitou a cabeça na mãe.

CRISTINA ‒ Não diga isso minha filha, você é amada como todo mundo! ‒ segurou a filha em seus braços como um bebê.

AURORA ‒ Eu quero só dormir! Nem comer eu não quero não eu só quero dormir, não quero descer para jantar não quero conversar com ninguém só quero ficar aqui no meu quarto ver um filme com meu avô.

CRISTINA ‒ Minha filha... ‒ ela suspirou e preferiu não dizer mais nada e apenas ficou com sua menina ali beijando e dando amor a ela.

Dionísio estava brincando com o filho na cama quando atendeu a um telefone, foram dois minutos conversando e ele por fim desligou assim que Cristina entrou no quarto.

DIONÍSIO ‒ Carinho, onde está Dani?

CRISTINA ‒ Deve estar fazendo as tarefas diárias dela com a babá!

DIONÍSIO ‒ Eu fiquei esse tempo todo aqui no quarto e nossa filha não veio falar comigo não está fazendo dever não pode! ‒ ele sorriu e brincou de novo com filho. ‒ E Aurora? Chama minha filha para deitar aqui comigo!

CRISTINA ‒ Aurora está descansando e eu vou atrás de Dani!

Cristina foi até o quarto da filha e não a encontrou ouviu a voz dela vindo do lado de fora da casa e foi até a janela da casa e viu a filha na borda da piscina como se fosse pular seus olhos procurarão alguém e não encontrou.

Cristina saiu correndo gritando o nome da filha e alargando Dionísio que só viu a mulher sair como uma flecha e desceu saindo para o lado de fora e ao chegar na piscina não viu a filha e se desesperou ainda mais e gritou o nome dela.

CRISTINA ‒ Danielaaaaaaa...


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