Allons-y, Winchester! escrita por Hunter Pri Rosen


Capítulo 12
Final - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Eitcha lelê!

Cheguei com o derradeiro final (mas ainda postarei um epílogo até sábado).

Se vocês sentiram um climinha levemente Destiel na parte 1, preparem-se para o que lerão a seguir kkkkkkkk



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Castiel está muito próximo de mim, materializou-se com o rosto a poucos centímetros do meu. Claramente, ignorou as milhares de vezes que o alertei sobre não fazer isso, pois existe uma distância mínima confortável entre duas pessoas e que não deve ser ultrapassada. A menos quando essa distância precisa ser rompida, é claro.  

Digo para mim mesmo que esse não é o caso, não é uma daquelas situações íntimas, que o Cass é apenas um amigo, e um anjo meio sem noção que nunca vai assimilar regras simples de etiqueta e educação. Só depois de lembrar de tudo isso, recuo um passo. Nem sei por que demorei tanto. 

— Dean — ele começa com a voz grave e firme, soando até meio bravo. —, onde você esteve esse tempo todo? Eu procurei por toda a parte e não consegui te encontrar. O que aconteceu? Você está bem? 

São muitas perguntas e feitas com uma preocupação cheia de doçura. Isso me deixa sem reação a princípio. Não sei o que fazer, tampouco o que estou sentindo. Também não sei por que, mas a ideia de que o anjo de sobretudo na minha frente se importa tanto com o meu bem-estar me faz engolir em seco. Hesito antes de abrir a boca, a fim de responder a primeira coisa que me vier à cabeça.  

Porém, antes que eu consiga sequer formular algo lógico para dizer, o Doutor toma a palavra: 

— Oh... O Deanno estava viajando comigo. 

O senhor do tempo não disse nada de errado. Mesmo assim, sinto como se eu tivesse sido pego em flagrante. Castiel, com certa dureza, olha para ele na sequência. Difícil imaginar que um anjo tão fofinho possa encarar alguém com um olhar tão mortal, mas é exatamente isso que ele faz. 

Sem se intimidar, ou talvez sem perceber a tensão no ar, o Doutor acrescenta à explicação: 

— Como a TARDIS é uma outra dimensão, você não pôde rastreá-lo. Mas não se preocupe, eu cuidei bem dele.  

Que estranho. Fico incomodado quando o Senhor do Tempo desembucha a última sentença. E fico estranhamente constrangido quando o Cass fecha mais o semblante, olha de soslaio para ele por mais um segundo e depois questiona com o olhar cravado em mim: 

— Quem é esse? E como assim cuidou bem de você, Deanno

Oops... Parece que estou mesmo em maus lençóis. Aparentemente, Cass está com ciúme de mim. Não aquele tipo de ciúme, é claro. Bom, pelo menos, acho que não. Por que ele estaria? Somos amigos, certo? Claro que somos. Apenas bons amigos e parceiros no crime, nada mais. 

Enquanto Sam solta um risinho baixo, apresso-me em esclarecer: 

— Ele é o Doutor. Um novo... Um novo amigo — atrapalho-me um pouco. Nervoso, sei lá por qual motivo. Decido que é melhor desconversar: — Longa história. 

Penso que isso será o suficiente por ora e tento me recompor da situação embaraçosa. Mas, para minha surpresa, Cass parece não gostar nadinha da minha explicação. Ele não está satisfeito com ela. 

Com o cenho ligeiramente franzido, ele repete: 

— Um novo amigo? 

Antes que eu assimile e diga algo para contornar o seu inconveniente ciúme e para disfarçar meu inexplicável nervosismo, Sammy acena de um jeito discreto e articula com sarcasmo: 

— Ei, Cass. Eu estou vivo e bem aqui. Obrigado por perguntar. 

Sem olhar para o meu irmão exatamente, o anjo balbucia em resposta: 

— Olá, Sam. Eu tentei ligar para você também. 

— Sério? — Sammy parece bem descrente, e eu, de certa forma, também estranho. 

Desta vez, Cass lança um olhar para ele ao esclarecer: 

— Claro, era a forma mais inteligente de rastrear o Dean. Encontrando você primeiro, eu saberia onde ele estava. 

Tudo o que Sam diz, enquanto controla o riso e dá um tapinha no meu ombro, é: 

— Claro. Faz todo o sentido. Bem, enquanto vocês discutem a relação, eu vou checar o estoque de cerveja. Não demorem. 

Antes de seguir rumo ao andar superior do bunker, meu irmão ainda se volta para o alienígena de dois corações e avisa: 

— Cuidado para não sobrar para você, Doutor. Esse é um território perigoso. Vai por mim. 

— Bitch — xingo baixinho, e tenho certeza que ele responde Jerk antes de desaparecer escada acima. 

Repito para mim mesmo que a minha relação com o Cass não é um território perigoso, pois somos simplesmente amigos. E, com certeza, o ciúme que ele aparenta estar sentindo também é fraternal, só isso. Aquele tipo de insegurança que nos acomete quando nosso melhor amigo conhece outra pessoa. De certo, Cass está se sentindo ameaçado pelo Doutor, como se eu tivesse me esquecido dele ou fosse deixá-lo de lado. 

Preciso fazer alguma coisa para que ele não se sinta assim, pois além de uma tremenda bobagem, é definitivamente impossível que o Cass perca o seu lugar no meu coração. 

Balanço a cabeça negativamente, a fim de afastar o último pensamento bem gay que tive, e dou alguns passos em sua direção. Empurro Cass com cuidado, guiando-o para perto do Doutor pouco a pouco, e tento pôr um fim no pé atrás que ele parece nutrir pelo alienígena: 

— Okay, já chega. Seja um anjo maduro e pare de fazer cena. As pessoas podem interpretar errado, Cass. 

— Interpretar errado o quê? — pergunta de um jeito inocente, como se realmente não percebesse que, muitas vezes, deixa transparecer um zelo excessivo por mim. 

Recuso-me a explicar e, com isso, remoer o assunto. Com as mãos um tanto suadas e a garganta seca, faço as devidas apresentações: 

— Cass, conheça oficialmente o Doutor. Doutor, esse é o Cass. 

Para meu desespero, o Senhor do Tempo segura o rosto dele entre as mãos, analisando-o bem de perto, com muito interesse e fascínio. Com uma expressão empolgada, de um descobridor diante de uma nova criatura, ele solta a máxima: 

— Oh... Olhe para isso! Você é lindo! Muito lindo! Inacreditável tanta beleza reunida assim!  

A resposta do anjo é imediata e, por pouco, catastrófica. Visivelmente irritado, Castiel deixa seus verdadeiros olhos ficarem à mostra, numa luz forte e um tanto azulada em suas retinas. Ao mesmo tempo, algumas lâmpadas da garagem estouram sob o efeito do seu poder. Antes que suas asas negras apareçam demais e ele lance o Doutor para o outro lado do Kansas, coloco-me entre os dois, numa tentativa de apaziguar os ânimos de Cass e mostrar para o Senhor do Tempo que ele deve pegar mais leve também em sua empolgação. 

Rindo, meio nervoso, afasto o anjo do viajante do tempo. Então mostro ao primeiro a peculiar cabine de polícia, destacando: 

— Ei, Cass. Dá uma olhada. 

Visivelmente ansioso por ouvir certa frase, o Doutor mantém o olhar cravado no anjo, quando eu abro a porta da TARDIS e indico seu interior desproporcional. 

Castiel limita-se a olhar. Fica assim por um bom tempo, observando o interior espaçoso da nave. Alguns instantes depois, observa o seu exterior com a mesma atenção. Chega a dar uma volta em torno da TARDIS e a avalia do topo aos pés com um olhar minucioso mais uma vez. Por fim, se detém no ponto inicial, de frente para a porta, cruza os braços e estreita o olhar, pensativo. 

O Doutor, por sua vez, mal cabe em si de tanta ansiedade. É óbvio que está em cólicas para ouvir a célebre frase que as pessoas costumam lhe dizer nessa situação, quando veem a TARDIS pela primeira vez. Vale lembrar que até mesmo eu e Sammy demos o braço a torcer e soltamos a tal frase. 

Pego-me pensando no que isso deve significar para o Doutor. E também em quantas pessoas já devem ter lhe dito isso ao longo de séculos. Ainda assim, parece que cada vez é única para ele. Porque cada pessoa que cruzou o seu caminho até hoje, e se juntou a ele em viagens repletas de aventura, devem ter sido únicas também. De certa forma, me identifico com esse espírito. 

Também entendo que é importante para o Doutor ouvir as tais palavras porque elas devem atingi-lo de uma forma muito pessoal, quase íntima. 

Fazendo uma comparação simples, acho que a satisfação que ele sente é equivalente a quando tecem elogios à minha Baby sobre quatro rodas. Orgulho e alegria definem o que sinto nesses momentos.  

Querem me ver feliz? Elogiem o Impala. Querem ver o Doutor empolgado? Digam aquela frase sobre o tamanho da TARDIS. 

De repente, até eu estou ansioso para que Cass desembuche logo. Imagino o estado do Doutor... 

Como se tivesse ouvido nossos pensamentos, o anjo finalmente limpa a garganta e abre a boca.  

O Senhor do Tempo estreita o olhar em sua direção e, sorrindo de orelha a orelha, o incentiva: 

— Vamos lá, diga logo. É o que todo mundo diz nessas horas. Vá em frente. 

Entretanto, tudo o que Castiel balbucia são essas palavras: 

— Ela é menor por fora do que por dentro. 

Juro que noto certo desdém em seu tom de voz. Talvez certo recalque também. Resquício do ciúme bobo que sentiu da minha amizade com o Doutor e uma provocação para não dar o braço a torcer. Ou ainda, apenas uma observação inocente do anjo diante de algo que, de certa forma, é mesmo menor por fora do que por dentro. 

O Doutor desmancha o sorriso de antes, numa clara demonstração de que, para ele, fez diferença sim. 

— Oh... Não é bem o que todo mundo diz, mas você não é todo mundo, certo? — murmura, meio derrotado. 

Castiel limita-se a dar um leve sorriso vitorioso. 

Apesar disso, parece que aquele pé atrás ficou mesmo para trás. Castiel está mais relaxado. E o Doutor, apesar de decepcionado com a frase reformulada que teve que engolir, não dá indícios de que guardará qualquer rancor da experiência ou que o levou a mal.  

Estou convencido que um possível atrito entre os dois foi completamente anulado, quando Cass recomeça, insinuando uma nova provocação: 

— Sabe, eu posso viajar pelo tempo e espaço sem artifícios desse tipo. — Ele indica a TARDIS brevemente. Depois emenda cheio de si: — Eu sou um Anjo do Senhor. Eu tenho asas. 

Antes que ele prossiga destilando seu orgulho angelical e uma discussão desnecessária se inicie, pego cada um pelo braço e os arrasto rumo à escada, dizendo: 

— Okay, esse papo furado termina aqui. Agora, cerveja, X-Bacon e torta, tudo bem? Hora de matar a fome, pessoal. 

— Mas eu não sinto fome ou sede. Nem fico bêbado — Castiel pontua, inocentemente. 

Preparo-me para esclarecer, informando que se trata da minha fome e que quero celebrar o retorno ao bunker relaxando entre uma garrafa e outra, quando o Doutor se pronuncia animado: 

— Eu aceito! 

Em resposta, Cass lhe lança um olhar meio torto e volta atrás: 

— Conte comigo, Dean. 

Não sei por que, mas quando ele diz isso, com firmeza e olhando para mim com um leve sorriso estampado no rosto, sinto minhas defesas ruírem. E me sinto culpado também, por não ter avisado sobre a viagem de caça de última hora e o feito se sentir preterido. 

Uma parte de mim queria que Cass tivesse ido conosco para Lawrence. Apesar de todo o perrengue que passamos, desconfio que sua leal presença ao meu lado teria deixado as coisas mais leves e me acalmado nos momentos mais críticos. Não sei se ele sabe, mas exerce esse poder sobre mim. E senti uma tremenda falta do seu apoio costumeiro por lá. 

Por outro lado, ao mesmo tempo em que me acalma e está sempre ao meu lado, Castiel me deixa meio nervoso e ansioso também. De forma constante. Não é algo ruim, eu só não aprendi a lidar ainda com essa sensação. Às vezes, tentar entender o que significo para ele, e ele para mim, me deixa confuso.  

Prefiro então encerrar a conversa antes que essa confusão de sentimentos fique visível. Ainda assim, quero lhe dizer algo verdadeiro. Algo que ele merece ouvir, que tem que ouvir para entender, de uma vez por todas, que não precisa se sentir ameaçado pelo Doutor, não mesmo. 

— Eu sempre conto, Cass. 

Aperto seu ombro de leve. Sorrio amarelo quando ele me encara de volta visivelmente satisfeito. 

Realmente estou em casa. 

*** 

Foi uma tarde longa e agradável, regada com muito álcool e calorias. Preparei os hambúrgueres rapidamente para todos, Sammy se encarregou de manter um engradado sempre ao alcance sobre a mesa da sala principal e, no fim, achei uma torta deliciosa que havia deixado na geladeira há dias. Ela ainda estava boa, então passei para dentro e sem dividir com ninguém. 

Sam, o Doutor e eu inteiramos Cass sobre toda a aventura vivida em Lawrence. Em alguns momentos, acho que transpareci o meu desejo de que ele tivesse estado lá. 

Paro de pensar nisso quando ele e o Senhor do Tempo entram numa inflamada discussão. Castiel assegura que poderia ter ajudado a resgatar Sam do passado remoto sem problemas e por conta própria, enquanto o Doutor alega que seria impossível fazer isso sem a TARDIS e que, mesmo com ela, seria incrivelmente arriscado.  

Lembro que na carta do passado, Sam dizia que havia tentado contato com o anjo, mas que não tivera resposta. Meu irmão brinca, dizendo que se fosse eu em seu lugar, certamente Cass teria ouvido e ido voando ao meu socorro sem qualquer demora. 

Sem graça, argumento que não seria bem assim, já que o Castiel do passado não nos conhecia ainda, era só mais um soldado preso ao Céu e que, por isso, não iria atender qualquer chamado. Sam insiste que o destino daria o seu jeito porque um chamado meu não seria qualquer chamado para Castiel.  

Meu rosto queima. Tenho vontade de esmurrar o Sammy por falar demais. Hora de pegar mais umas cervejas na cozinha. Vou até lá, ignorando o calor que um certo par de olhos azuis causam em minha nuca.  

Quando volto, Sam está conversando algo com o Cass. O Doutor está mais afastado, parece ter deixado a conversa por conta própria e observa os dois com um olhar resignado.  

Ele nota minha presença. Percebo então que é mais do que um olhar resignado, é um olhar de despedida. De alguém que já passou por tal situação várias vezes e, ainda assim, sofre toda vez que precisa fazê-lo. 

É isso, essa história chegou ao fim. Se verei o Doutor de novo, não sei. Gostaria que sim, mas meu sexto sentido diz que não. 

Aposto que ele vai encontrar uma acompanhante fabulosa em breve e logo esquecerá que fez o convite a mim e Sam. Espero que ele encontre essa pessoa, ou mesmo Rose, logo. Imaginar que ele não ficará sozinho por muito tempo me ajuda a manter a consciência tranquila.  

Claramente, o Doutor precisa de companhia. Sem alguém ao seu lado, ele fica mais perdido do que cego em tiroteio. Tão perdido quanto eu ficaria sem o meu irmão e o Cass. 

De repente, o Doutor se aproxima, caminhando devagar até mim. Deixa Sam e Cass para trás sem dizer nada, sem interrompê-los do momento de distração, mas os olhando de um jeito terno antes, despedindo-se em silêncio.  

Quando está prestes a passar por mim e cruzar a porta, se detém. Encara-me por algum tempo. Sorri. 

— Você e o Sammy foram fantásticos. Brilhantes, Deanno. 

Sem saber o que dizer, mascaro a emoção com uma piada: 

— São seus olhos, Doc Brown. 

O Doutor sorri mais uma vez. Coloca a mão no meu ombro. Olha para trás por um instante.  

— Eu nunca vou me esquecer de vocês. Nós tivemos a melhor aventura de todas. A melhor. 

Novamente, uso o senso de humor como uma defesa: 

— O que você chama de a melhor aventura, eu chamo de um perrengue do diabo. 

Solto um riso baixo, sem graça, sem vontade. Odeio despedidas. 

— Mas deu tudo certo. — Ele torna a olhar para mim, destacando o ponto principal da nossa curta, porém realmente inesquecível, jornada juntos. — Valeu a pena, você não acha? 

Desta vez, não falo nenhuma gracinha. Tampouco preciso pensar muito a respeito. Ter conhecido o Doutor, o mantido na linha e salvado Sam me faz responder com um sorriso satisfeito e muita sinceridade: 

— Sim, Doutor. Valeu muito a pena. — Faço uma pausa, antes de concluir resignado, também me despedindo: — Vai pela sombra. Sorria, acene e continue a nadar sempre. 

Sim, de novo estou dissipando a tensão usando meu artifício predileto. 

O Doutor não se incomoda. Apenas assente com um meneio suave e um sorriso mais tímido. 

— Eu vou — ele hesita, engole em seco, mas, por fim, consegue encerrar: — Cuide bem do seu irmão. Sammy só tem tamanho, mas precisa muito de você. E se cuide também, Deanno. Allons-y... 

E então ele se vai. Em silêncio e com passos leves. Desaparece da sala e do corredor atrás de mim, enquanto o sigo com o olhar até onde consigo.  

Fico olhando para o vazio que ele deixou até que a sala fica no mais absoluto silêncio. Ao que tudo indica, a conversa do meu irmão com Cass parece ter acabado. Na garagem, sob nossos pés, o Senhor do Tempo já deve ter entrado em sua TARDIS a essa altura. 

— Dean — Sam me chama. Olho para ele. —, cadê o Doutor? — pergunta de forma retórica, meio pesaroso, como se no fundo soubesse muito bem a resposta. 

Mesmo o Cass parece triste agora. Acho que, apesar de certa insegurança que parece ter sentido no começo, ele gostou de conhecer o Doutor, sim. Solidário, olha de mim para Sam algumas vezes. Com certeza, entende que vamos sentir uma tremenda falta do filho da mãe de dois corações. 

Estou pensando nisso quando ouço o som característico das engrenagens da cabine de polícia maior por dentro do que por fora. Vem lá debaixo, da garagem do bunker, onde a TARDIS havia ficado. Segundos depois, o barulho cessa por completo. Um silêncio sepulcral se instala. 

Volto a olhar para o meu irmão e me lembro de sua pergunta, feita há poucos instantes. Finalmente limpo a garganta e respondo: 

— Em toda a parte. O Doutor está em toda a parte, Sammy. 

 FIM 


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Notas finais do capítulo

Eu vou chorar hahahahahahahah Oi?

E assim chegamos ao final da história. Cass com ciúme do seu Dean kkkkk, boys dispensando a proposta de serem companions, Doctor indo embora alone...

Como disse lá em cima, eu amei escrever esse final e a história de uma forma geral. Tive muita dificuldade, alguns bloqueios, adiei o projeto algumas vezes, mas enfim Allons-y, Winchester nasceu. Sei que não ficou uma Brastemp, sei que apesar da revisão, deve ter passado erros (me avisem se viram algo, por favor), mas estou muito feliz por ter escrito isso aqui. Foi divertido e sofrência ao mesmo tempo, rá!

Acelerei as postagens da fic porque em outubro vou participar de um desafio de drabbles do Nyah com uma história original (minha primeira long original eheheheh) e vou começar a postar A Bela, o Outro Cara & Eu (spin-off da saga Trapaças, Hulk/OC), então quero finalizar essa aqui esse mês ainda.

Em breve posto o epílogo e comento sobre uma possível segunda temporada (algumas leitoras me perguntaram).

Bjs!