Star - Rainha das Trevas escrita por TopsyKreets


Capítulo 4
A guerra final vai começar




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Star – Rainha das Trevas

 

Dois dias, três sessões de incesto casual e 2 horas depois, os irmãos Pines terminaram com a melhor tradução possível do livro de feitiços.

 

— Esse é o seu problema – Disse Dipper Pines – O livro não possui apenas uma linguagem. É um compilado de diversas línguas mortas. Por sorte, eu sei latim e enoquiano (linguagem dos anjos).

— E eu sei élfico e linguagem dos dragões – Disse Mabel.

 

Entregando o manuscrito a Marco, em cada página havia uma tradução aproximada em anexo.

— Traduzimos 70%. – Concluiu Dipper – É o máximo que podemos fazer, por hora.

— É o bastante.

 

Folheando o livro em busca de algum feitiço que fosse útil, Marco deixou-se levar e não prestou atenção na conversa a seguir entre os Pines, Steven e a sargento Pug Ambrosia, substituta do rei Corn Flakes, na reunião.

 

— Já falei com meu pessoal. Elas estão vindo e trazendo a nave.

— Legal. Posso riscar “voar numa nave alienígena” do meu caderninho – Disse Mabel.

Ué, cadê o rei Pug?

— Ele não vem para a batalha – Comentou Ambrosia.

— Sério?! Você só pode estar brincando! Eles só vão aparecer até o terceiro capítulo?!

— O que?

— Nada, esquece. Continua.

— Parece que ele se empolgou no encontro com a princesa Cabeça-Pônei e....

— Ei, espera um momento! – Cortou Dipper – Quem é essa?

— Uma cabeça de Pônei voadora, sem corpo e de mal humor, que é dona desse castelo – Respondeu Steven.

— Nossa, esse reino é esquisito....

— Até parece que Gravity Falls é melhor – Reiterou Mabel.

 

....

 

— Já decidi o que vamos fazer – Disse Marco.

Com imponência em seu tom de voz, bravura no coração e coragem estampada em sua alma, o líder da rebelião contra a rainha contou seu plano.

 

Ao fim, seus companheiros expuseram sutilmente suas opiniões.

— É um plano de merda – Disse Dipper.

— Ruim demais – Disse Mabel.

— Você vai morrer, Marco. Para não dizer, no mínimo. – Disse Steven.

— Acho que quero carinho na barriga agora, já que provavelmente não voltaremos – Disse Ambrosia.

 

....

 

Sutilmente.

 

....

 

— Não vejo o problema – Disse Marco, olhando a todos.

— Que tal a parte que você comete suicídio?!?! – Exclamou Mabel.

Prefere mesmo morrer do que encostar as mãos na sua namorada, mesmo sabendo que ela é uma vadia maligna, sem modos ou coração?!

— Isso! Você entendeu.

 

Todos estavam irremediavelmente dispostos a convence-lo do contrário, mas a oportunidade se perdeu quando as aliadas de Steven – as Crystal Gems – Chegaram.

Trazendo consigo uma nave interplanetária gigantesca, as Gems representavam uma superpotência. Uma raça de guerreiras poderosa, tão brutal como esplendorosa, repleta de milhares de amazonas mortais e....

 

Ali, humildemente representada por duas integrantes.

 

....

 

De todas as Crystal Gems, Ametista e Peridot não eram as melhores.

Nem de longe.

 

Mas com o último ataque da rainha trevas em sua base em Beach City, elas eram, junto com Steven, o que havia de disponível.

Dada a situação, teria quer suficiente.

 

Parando em frente a torre, ambas as Gems entraram por uma das janelas e partiram para cima de Steven, derrubando o rapaz com o afeto e muita saudade.

O outros aproveitaram o momento para dar uma olhada na magnitude da nave.

Branca e dourada, lembrava muito uma espécie de navio flutuante.

Do lado da estrutura, havia uma inscrição, que provavelmente seria o nome da estrutura.

 

ROSE II.

 

....

 

— Três alienígenas, dois caçadores, um suicida e três mil Pugs.

Vai ter que dar. Melhor que todos se preparem, partimos em meia hora.

 

....

 

Castelo da Rainha das Trevas, Mewni

(Esse lugar já foi mais alegre)

 

Num longo vestido negro, Star Buterfly olhava por uma janela, rumo ao horizonte profundo.

Uma coisa inegável que podia se dizer sobre seu reino é que, de fato, os crâneos de guerreiros mortos utilizados para pavimentar as ruas tinham dado a Mewni um toque requintado.

 

Ela poderia ser uma rainha maléfica, porra louca total, mas entendia de arquitetura urbana como ninguém.

 

Pode se calcular a surpresa da princesa quando ela avistou a nave alienígena se aproximando do castelo.

Não é algo que se vê todos os dias— Pensava consigo mesma, pouco depois de chamar seu general.

 

Tom entrou às pressas no salão principal.

— Senhora, estamos prestes a ser atacados!

— Não brinca, Duck-tetive, o que chamou sua atenção?!

A nave Gem ou os milhares de cãezinhos devorando o meu exército?!

— Pode ordenar, Star. Estamos apostos.

 

Aproximando-se de Tom, ela o acertou com um murro, um soco potente no meio do rosto.

Sem esperar o golpe, mas já imaginando o motivo, ele se levantou em silêncio.

— Quero dizer, Majestade.

 

Ela esboçou um sorriso, feliz com a resposta do vassalo.

— Melhorou. Mande todos para a batalha. Quero pôr um fim nisso, ainda hoje.

— Todos, minha rainha? Todo mundo?

— Centopeias de jujubas, avestruzes de algodão doce, soldados de chocolate, Orcs de Nutella, elefantes de Marshmallows.... Mande todos!!!

Se eles convenceram Eclipsa a lutar, será um desafio. Sem sobreviventes, dessa vez.

 

Já próximo de sair da sala e prestes a obedecer Star, ela deu mais um aviso, talvez o único realmente significativo.

— Mais uma coisa.

Liberte a fera. E traga Diaz pra mim. Esse eu mesmo mato.

 

....

 

No interior da Rose II, o líder agradecia a Deus por Ambrosia e os Pugs não terem desistido de ajudar depois que Corn Flakes debandara com a princesa Cabeça-Pônei.

 

Em fato, pelo recado que chegara instantes antes de partirem para a guerra, os dois estavam se entendendo muito bem.

 

Corn Flakes me convenceu,

Ele é mais atencioso do que parece.

Estamos nos divertindo horrores na praia.

Sabia que ele é bem mais rico do que eu?

XD

Eu te odeio um pouco menos agora. Te vejo na volta, se você sobreviver.

 

Beijos e Abraços.

 Pônei.

 

PS: Flakes pediu para te avisar: na dúvida, mate a vadia.

 

Marco se virou para Peridot, no comando da nave.

As alienígenas eram bem diferentes do que ele imaginava.

Peridot era verde e baixinha.

Ametista era roxa e.... Baixinha. No entanto, até ali elas não desapontaram e ele tinha confiança em Steven, que confiava plenamente nas duas.

Pelo menos até o momento, tudo estava correndo bem.

 

— Temos que ser rápidos, os Pugs não vão aguentar para sempre.

Quanto tempo até o castelo?

— Cinco minutos e contando – Afirmou Peridot.

 Só temos um pequeno problema....

— Que seria?

— Não sei pousar, não.

— Como assim, não sabe pousar?!

 

Peridot deu de ombros.

— Sei pilotar, ué. Não pousar. São duas coisas diferentes.

 

Todos correram e disparado para a frente da nave.

— Poderia ter contado isso ANTES da gente embarcar! – Gritou Dipper.

— Já é tarde demais – Disse Marco.

O que você pode fazer?

— Posso fazer uma rota de colisão. Temos 80% de chance de sobreviver.

— 80%? Não é tão ruim – Afirmou Mabel.

— Bom, na verdade é 78%. Mas eu gosto de arredondar para cima.

— Quanto tempo até a colisão? – Perguntou Steven, inquieto.

— A qualquer momento, agora.

— PERIDOT!!!!!!!!!!!! – Gritaram todos, em uníssono.

— Em minha defesa, não achei que vocês fossem topar.

 Melhor que todos se sentem. O impacto é eminente, mas as poltronas são confortáveis.

 

O grupo se entreolhou e correu novamente, dessa vez em disparada para os respectivos assentos, afivelando o cinto o máximo que conseguiam.

 

Ametista, que até este momento estava quieta, decidiu se pronunciar antes do impacto.

Em sua cabeça, talvez fosse algo que levantaria a moral do grupo.

— Sendo totalmente sincera, imaginei que iria morrer assim....

 

Hora do impacto.

 


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