5 Vidas escrita por Queen Stars


Capítulo 16
Doce, doce amor - Capítulo 3




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Doce, doce amor

Capítulo 3

Ela estava animada, já tinha preparada a cesta de piquenique. Foi ao parque a pé cantando uma melodia feliz. Vestia uma bermuda jeans e uma bata de malha, tênis de cano baixo e os seus cabelos de cor de cobre estavam presos em um rabo alto.

Esperou a sua companhia na entrada do parque, que logo chegou em um taxi. O veículo mau estacionou um pequeno garoto abriu a porta e veio correndo à sua direção. Orihime sorriu e abaixou para receber um abraço do garotinho. Atrás veio uma mulher de estrutura mediana e de cabelos negros. Orihime levantou o garotinho no colo.

— Não sabe como ele estava ansioso para vê-la.

— Muito obrigada Nanao.

— Vamos, vamos.

— Calma, calma Shun já vamos!

— Eu irei para apartamento deixar as malas – falou a morena – Estarei encontrando com vocês mais tarde.

— Sim, combinado. Ah! E o Sora?

— Estará aqui no feriado. – respondeu calma. – Já estou indo, licença.

— Obrigada. – sorriu – Vamos Shun!

— Eba! – diz o garotinho animado.

Foram para área aberta do parque, o pequeno garoto tinha levado alguns brinquedos para as brincadeiras. Embaixo de arvore próxima, tinha arrumado o piquenique: pães, tortas, biscoitos, sucos e entre outras. Orihime tinha preparado tudo com garoto para sua visita ilustre e amável.

O que ela não imaginava, não muito longe dali estava sendo observada. Ichigo observava com atenção para os dois. A sua mente estava em uma bagunça. “Seria possível que os tiveram um filho e Orihime tivesse escondido? ”. Passou as mãos na sua cabeleira rebelde. Deu dois passos para frente e foi impedido para continuar.

— Não cara, não vai. – alertou Renji.

— Por que não? – questionou de volta

— Nós temos a certeza que é o filho, é apenas uma suposição. E outra, vocês estão começando a aproximar novamente. Você não vai querer que a Orihime afasta novamente?

— Não quero. Só quero saber a verdade.

— Deve ter uma razão dela ter escondido. Vamos pensar nas possibilidades.

— Sim, mas por que?

— Não sei. Vamos embora, esfria a cabeça.

— Tudo bem, você está certo. – bufou – Depois eu passo na confeitaria e tento conversar com ela.

— Vai com sutileza, não assusta ela.

— Irei com calma.

*****

A imagem do garoto e Orihime ficaram na cabeça durante a semana do Ichigo. Estava pensando qual seria a melhor forma de conversar com a ruiva. Renji o aconselhou que deveria ser calmo ao tratar o assunto, afinal não tinha a certeza de nada. Apenas, hipóteses.

A melhor forma é aproximar da ruiva e aos poucos conversar sobre os fatos que aconteceram durante os cincos anos. Como deveria ter sido as dificuldades de criar um filho sozinha, o medo de contar sobre isso, os estudos...

Naquela noite antes de ir no plantão do hospital, automaticamente passou à frente da confeitaria da moça. Estacionou o carro e ficara a pensar se entrava ou não. Porém, o desejo de vê-la era maior.

Viu o ultimo funcionário sair da confeitaria, agora seria a sua chance. Saiu rapidamente do seu veículo e entrou no estabelecimento. Orihime estava sentada no banco em frente do balcão, fazendo as últimas anotações. Ela estava tão linda, poderosa e independe.

—Esqueceu as chaves novamente Riruka? – perguntou a moça sem levantar a cabeça das suas anotações;

— Boa noite. – cumprimentou o rapaz.

— Ichigo. – falou assim que ouviu o timbre de voz – Nós estamos fechados.

— Ah sim! – aproximou aonde a moça se encontrava – Na verdade, eu queria ver você antes do plantão.

— Me ver? – levantou as sobrancelhas

— É. Ver você. – sorriu – Como está?

— E-eu estou bem. – não sabia como reagia com rapaz, apesar de tudo seu coração ainda palpitava por ele – Seu dia de plantão?

— Sim, ainda estou como clinico geral. – respondeu

— Demora um tempo para especialização?

— Falta um ano e meio para conclusão.

— Deve ser corrido para você: trabalhar e estudar ao mesmo tempo. A área médica não é fácil.

— É um pouco corrido.

— Você tem uma pausa no plantão?

— Sim, tenho uma pequena pausa. Por quê?

— Espera um pouco. – levantou do banco e indo a cozinha. – Gosta de torta de frango?

— Sim, eu gosto.

— Então, leva um pedaço para sua pausa. – disse fazendo o embrulho

— Não precisa preocupar com isso, Orihime.

— Eu faço questão. – já com a sacola nas mãos – Tem se cuidar para realizar o seu sonho.

— Obrigado. – recebeu a sacola nas mãos da moça.

Ao receber o pacote os dedos dos ambos se tocam carinhosamente. Os dois trocam os olhares. É como voltasse no tempo, quantas vezes eles fizeram isso? Os corpos aproximaram automaticamente. A respiração ganha novo ritmo, Orihime fechou os olhos e Ichigo estava bem próximo.

— Orihime está tudo bem?

Os dois separam ao ouvir a voz feminina no ambiente.

— Estou bem Nanao.- estava vermelha devido ao flagrante.

— Vou indo. Obrigado pelo lanche – levantou a sacola. – Até mais. Boa noite – despediu da morena.

— Eu atrapalhei algo? – Nanao perguntou assim que rapaz saiu da confeitaria – Vi que demorava a subir e fiquei preocupada.

— Não atrapalhou nada. – fechava a porta de entrada - Eu agradeço pela preocupação. –apagou a luz – E Shun como está?

— Dormindo. – falou calmamente – Cansou de tantas brincadeiras, você está mimando ele demais.

— Que nada! – riu – Tem aproveitar os dias. – as duas subiram as escadas que dão ao apartamento - Ah! Amanhã vou ter ausentar um pouco, não tem nenhum problema, né?

— Lógico que não.

— Certo. – deu uma olhada no apartamento – Pode levar o Shun para tomar o café da manhã na confeitaria. Se quiser.

— Não se preocupa, saberemos se virarmos muito bem.

— Tudo bem. Então boa noite.

— Boa noite .- entrou no quarto de hospedes.

Orihime entrou no seu quarto e fechou a porta. Se jogou na cama e fitou-se o teto, lembrara da cena na confeitaria. Colocou as mãos no peito, seu coração palpitava forte. Sorriu, ainda amava aquele ruivo.

**********

Ichigo não queria parecer inconveniente de aparecer novamente na confeitaria. Pensava em mandar mensagem em agradecimento pela torta. Não sabia que era certo. Resolveria depois da sua corrida matinal.

Passou no parquinho próximo da confeitaria, havia algumas crianças brincando. Aquela ideia de ser pai ou não voltou a incomodar, precisava resolver logo. Uma bola que rolou na sua frente indo para rua. Uma criança vinha correndo sem olhar o seu redor. Antes que o pequeno humano atravessasse a rua, o segurou para evitar um acidente.

Por coincidência ou não, era o garotinho que estava com a Orihime no parque. Não sabia se era sorte, mas pode observar as afeiçoes do garotinho. Ele tinha alguns traços parecido com a Orihime, os cabelos eram um pouco mais escuros, um quase castanhos.

— Ei garotinho, calma. – acalmou a criança – Eu busco a bola para você, fica aqui.

Levantou e olhou para direção do brinquedo, indo buscar com segurança. Entregou para criança, a moça morena que vira na confeitaria estava ao lado do garoto.

— Muito obrigada. Foi uma distração minha.

— Crianças temos de ter o cuidado em dobro. – falara em jeito protetor – Ainda pode ser evitado o pior. Vocês estão com a Orihime?

— Sim, estamos.

— Posso leva-los. Estou com carro poucos quarteirão aqui.

— Não é necessário.

—Melhor depois do susto.

— Se for assim, tudo bem.

****

Orihime tinha chegado na confeitaria, e deparou a cena com Ichigo e Shun juntos. Os dois desenhavam em uma das mesas no fundo. Nanao tinha ligado falando o pequeno acidente do garoto e de quem o salvou.

O pequeno ao ver Orihime, correu para abraçar mesmo com joelho tento um arranhão. Ichigo aproximou dos dois, sério.

— Podemos conversarmos, Orihime.

— Oh sim. – levantou e entregou o Shun para Nanao. – Podem ir para apartamento. Vem para meu escritório.

O rapaz acompanhou para o escritório. A moça não sabia qual seria o assunto, estava surpresa com a expressão do rapaz.

— Não vou tomar o seu tempo – ele começara o assunto. – Eu vi você e o garoto no parque há uma semana. – ela estava prestando a atenção – Vou ser direto, porque isso vem me incomodando. – olhou serio para ela. – O Shun é meu filho?

Continua...


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