As Aventuras de uma Ruiva - 1° Temporada escrita por Anninha


Capítulo 48
Capítulo 48- Sirius Black Inocentado!


Notas iniciais do capítulo

Oi
C
H
O
R
E
M



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Três corpos colidiram violentamente contra o chão areoso do Campo de Quadribol.Todos se levantaram, assustados com o repentino movimento.Primeiro escutaram o barulho do vento, ele se movimentando mais rápido que o normal, bem agitado.Não acharam que era algo para se preocupar.Então veio um estalo alto, como se alguém acabasse de chicotear algo no ar.

      Dumbledore foi o primeiro a se movimentar em direção aos corpos.Seu rosto se franziu ao ver Harry entre eles, com alguns machucados e gemendo de dor enquanto se sentava.Helena foi a segunda.A mesma estava inconsciente e perdia muito sangue.Peter Pettigrew o fez arregalar os olhos azuis.

     -Papoula, Severo, rápido!A Srta Granger necessita de ajuda médica imediatamente!- alertou o diretor e ficou mais sossegado quando os dois se aproximaram de Helena e começaram a trabalhar em sua cura.Se aproximou de Cornelius, que continuava chocado encarando Rabicho e murmurou em seu ouvido.-Mande tirarem esse corpo daqui, temos crianças por perto!- rosnou o diretor para o Ministro.

—Como que...por Merlin!Sirius Black!- murmurou o Homem chocado, olhando para os lados abismado e o coração palpitando de tanto nervoso que sentia.Mas o homem rapidamente agiu vendo que poderia ter problemas.

     Dumbledore segurou suas vestes e se aproximou da roda dos professores que se formou.

      -Diretores, preciso que cuidem que os alunos se encaminhem para seus devidos salões comunais.Hagrid e Moody, vocês assumiram Grifinória e Sonserina, respectivamente.- os quatro professores se retiraram rapidamente.- Minerva, preciso que leve os visitantes e os campeões para o Salão Principal.Depois passe na minha sala e espere novas instruções.- a Vice-Diretora assentiu e rapidamente se retirou para seguir as ordens de Dumbledore.-Professora Hooch, acompanhe os Srs de Durmstrang de volta a moradia deles e permaneça lá.Quando necessário chamarei a Sra de volta, obrigado.- a professora de vôo agarrou sua vassoura e foi diretamente até os alunos do outro País.- Ao resto de vocês, preciso que cuidem dos corredores para nenhum dos alunos decidir escapar.Caso ocorra, de uma detenção de uma semana a cada um deles.Não quero ninguém fora do Salão Comunal.

     -A garota vai ficar bem, professor?- Aurora perguntou seriamente, acariciando a barriga de apenas um mês.Dumbledore assentiu, mas parecia muito preocupado.

        - Tem certeza que da conta?- perguntou sério a professora.Ela assentiu e logo se distanciou do professor, indo em direção às arquibancadas vazias.Dumbledore rapidamente foi até a diretora Madame Maxime e recebeu olhares assombrosos.

       -Dumbledore, o que foi isso?- perguntou a mulher chocada.

       - Não importa, você precisa colocar todos os seus alunos de volta na carruagem e permanecer lá.Pela manhã conversaremos.- pediu ele e a Francesa, mesmo a contra-gosto, assentiu e se virou para seus alunos.

           Dumbledore se virou e observou dois aurores levarem o corpo inerte de Rabicho para além do Campo de Quadribol.E além do Castelo.Para provavelmente o Departamento de Óbito no Ministério.Olhou então para Snape e Madame Ponfrey, ambos trabalhavam com eficácia e seriedade e eram observados por um Harry confuso.Dumbledore caminhou até ele, seus pés se afogando na areia fofa.Ao chegar perto dos quatro, acabou por entrar em um círculo e ficou meio surpreendido.

        Helena estava deitada sobre uma mesa de metal e Ponfrey e Snape trabalhavam de pé, usando todas as poções e o que tinha ali para ajudar em sua cura.Harry agora observava sentado, segurando seu braço cheio de sangue.Dumbledore caminhou lentamente até o garoto e o olhou nos olhos.

        -Harry, pode me dizer o que houve?- pediu seriamente, se arrependendo logo depois.

         -Voldemort...ele...ele voltou...- Harry disse ainda todo perturbado.-Moody...ele é um Comensal.Me nocauteou e acordei com Lena e Cedrico...em um cemitério.- Harry esfregou o rosto, meio em choque ainda.Dumbledore quase deixou seus oculos cairem de tanta surpresa.-Moody... é Bartô Crouch Jr.Ele tem usado poção Polissuco a meses para se passar pelo professor.- Dumbledore ouviu tudo quieto.-Acho que tudo aconteceu naquela noite que Moody foi atacado, você se Lembra?- Lógico que se lembrava.Se não tivesse achado que seu ex-aluno fosse paranoico, que se ele tivesse o escutado, nada disso teria acontecido.Helena não estaria perdendo a vida.Ficou furioso, pois tudo era sua culpa.

        -Severo, qual a situação?- perguntou o homem seriamente ao diretor da Sonserina.Snape virou um pouco a cabeça.

        -Nada boa.Vai demorar.- ele avisou sério.- Estamos apenas estabilizando o estado crítico para irmos para a Ala Hospitalar e os Medi-bruxos iniciarem a cirurgia.- avisou abrindo uma poção com a boca e a derramando na perna de Helena.A poção borbulhou e evaporou algo vermelho misturado ao preto.Harry sentiu vontade de vomitar.Dumbledore até desviou o olhar.

       -Sugiro irem embora.Viram coisas desagradáveis.Pela manhã, com sucesso, Helena estará estável.- Madame Ponfrey foi cuidadosa com as palavras, mas não perdeu o foco em momento algum.Dumbledore assentiu, incapaz de falar.Seus pensamentos rapidamente se tornaram sombrios e ele se levantou um tanto furioso.

          -Potter, vamos.- ele mandou e Harry não querendo nem ficar ali vendo o estado nauseante que a irmã se encontrava, se levantou e foi atrás de Dumbledore.O homem parecia furioso e determinado enquanto rumava pelo Castelo, mais especificamente para as masmorras.Diabos, o que ele está fazendo?

       Harry não abriu a boca quando Dumbledore abriu a sala de Poções.Nem quando ele se esgueirou para dentro da Dispensa pessoal de Snape.Harry só pensou que gostaria que a irmã ficasse bem.Que ela não tivesse problemas.Que ela ficasse saudável logo.

        Entrou em puro estado automático.Sua irmã estava sofrendo em uma maldita maca e apesar de a culpa não for totalmente sua, podia ter impedido-a de realizar planos loucos.Podia te-la impedido de praticamente se suicidar quando ela se jogou no meio de todos aqueles bruxos maldosos e cretinos.Se tivesse sido um bom irmão mais Velho, não veria a irmã sem um braço.Não a veria deitada em uma maca de metal sendo preparada para uma cirurgia que podia mata-la ou salva-la.Como sempre, havia sido um irmão idiota.

     Sentou -se em uma das cadeiras disponíveis na sala de Moody e observou Dumbledore amarrar o professor inconsciente a cadeira atrás da mesa.O viu retirar uma penca de chaves em uma argola enferrujada de dentro do sobretudo e se perguntou o que Dumbledore fazia lá.Melhor, porque o levou junto.

         Silenciosamente, Dumbledore andou até o enorme baú abrigado no canto da sala e começou a passar cada chave a cada tranca que aparecia.Cada baú revelava coisas diferentes uma das outras.Livros.Ingredientes de Poções.Obejtos ilegais.Coisas desnecessárias.Até que o sétimo e último baú foi aberto e Harry e Dumbledore se depararam com uma pequena sala, onde um homem magro, loiro e em péssimas condições dormia, ou era isso que Harry achava.

          Com a ajuda de Harry, Dumbledore tirou o homem, que era na verdade o verdadeiro Moody, e juntos o cobriram com o casaco e a capa do falso Moody.Deixaram o homem ali e Dumbledore tornou a se sentar de frente para o Moody Falso.

                                  ####

       -Minha nossa senhora...- murmurava a Sra Granger indo de lá para cá, o rosto desesperado.A Sra Weasley estava o mesmo, enquanto todos observavam as duas.Havia tristeza e muita dor no ar.Helena estava mal e não havia notícias da mesma.Era o que faltava.

       -Por Deus, sentem -se!Estão me deixando tonto!- O Sr Granger exclamou ficando aborrecido.As duas mulheres se sentaram, mas logo Molly se levantou e arrancou a varinha das vestes.

        - Não irei ficar esperando.Horas sem notícias e trancada aqui...Não mesmo!- levou a varinha as grandes e grossas portas e surpreendentemente, elas se abriram de repente.Dumbledore passou pelas portas, mostrando um tanto de cansaço mas nunca perdendo a posse de Diretor.

      -Professor!O que houve?Como está minha filha?Já conseguiu pegar quem fez isso?- o Sr Granger disparou na frente da mulher e dos familiares até o diretor.

     —Sr, acalme-se.Trago notícias boas.- o homem sorriu um tanto calmo e os outros tentaram se acalmar.-A Srta Granger está estável e entrará na cirurgia para a reparação de danos em seu braço.- o choro de algumas mulheres se fez presente no recinto.- Porém, as chances de reparação total são fracas.Helena pode perder o braço.- ele comunicou e a Sra Granger desmaiou. Ops.

                                 ###
     - EU NÃO QUERO VER NINGUÉM!- Helena explodiu finalmente.A Sra Granger recolheu a mão e se afastou.O olhar que a filha lhe mandava era de total dor e raiva.Decediu respeitar isso e se virou para ir embora.

       Assim que atravessou as portas da Ala Hospitalar, foi amparada por Tales.O homem a abraçou enquanto a mulher chorava.Os outros ali parados não tentaram nem entrar, voltaram para seus Salões Comunais tristes.

          Três dias depois da Tarefa, Helena acordou.Não demorou muito para perceber seu estado.Nem para perceber o quanto estava ferrada e o quanto se sentia uma aberração.

           Foram duas costelas quebradas, uma mão quebrada, um pé torcido e a perda total de seu braço.Ele ficaria ali, grudado nela, mas sem se mover nunca mais.Para Helena, seria melhor arrancar o braço todo de uma vez.Seria muito melhor.

        A porta da Ala Hospitalar se abriu novamente.Os passos da pessoa inundaram seus ouvidos e ela rezou que a visita não fosse para ela.Então a sombra parou atrás das cortinas.Lena viu que era um garoto.Um alto.Lena fechou os olhos ao reconhecer o cheiro da colônia de Draco.Tinha que ser ele.

        Ele apenas ficou parado ali atrás.Não se moveu.Lena ficou o observando.Queria que ele atravessasse a maldita cortina.Queria que ele segurasse sua mão e murmurasse que tudo iria ficar bem.Que eles iriam ficar bem.Draco se moveu, mas para se afastar.Lena soluçou e se virou para o outro lado para chorar.
 
                                ###

  --...Infelizmente, erros foram cometidos.Foram mais de 12 anos enjaulado e mais um ano vivendo foragido, tudo por um erro cometido no passado.- Cornélius Fudge piscou nervoso e encarou o chão por um segundo.Flash's de câmeras caiam sobre si mais e mais, assim como as perguntas.-Peter Pettigrew foi declarado morto a 13 anos após a explosão de uma rua trouxa.Apesar de não haver um corpo, havia um dedo e foi suposto que ele havia morrido.Sirius Black foi acusado de mata-lo e sendo assim, condenado e levado a Azkaban, onde permaneceu por 12 anos antes de fugir a quase dois anos atrás.- O homem engoliu em seco e secou a testa.-Após o corpo de Peter Pettigrew aparecer ainda quente, um conselho foi formado e Sirius Black foi inocentado de todas as acusações, permanecendo livre e podendo retornar ao seu antigo cargo, se preferir, como auror.- O Ministro praticamente vomitou quando disse isso.- Sirius Black, quando ver isso se apresente no Departamento de Aurores.Boa tarde a todos.

   -Ministro...Ministro!Como Se sente sabendo que errou?

          -É verdade que vai abandonar o cargo de Ministro?

      -Não tenho mais nada a declarar.- o homem rosnou e praticamente saiu correndo do palanque que estava<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/share/clipdata_180522_234449_511.sdoc-->


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Notas finais do capítulo

Beijos de luz.



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