A Herdeira Stark - Livro I escrita por Jojs


Capítulo 8
Sad new life




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Phil já tirava a torta do forno, Lila tinha esperado muito por aquele dia, ela amava o Natal, ambos tinham sido convidados para o jantar no dia 25 do prédio onde moravam, só de pensar nisso ela já abria uma grande sorriso que fazia Phil sorrir também. Ela tinha ido cedo até o salão de festas do prédio, era pequeno, mas também não eram muitos os moradores que estariam lá, talvez só uns 15, a maioria deles tinha ido visitar sua família em outros lugares do país, aproveitando a neve fria para aquecer o seus corações com o calor de inverno. Quando Lila voltou, depois de ter ajudado a amarrar alguns balões no salão com a Sra. Jackson, ela foi direto para o banho e se trocar.

— Elfinha ... — Phil chamou enquanto já cobri a torta que havia feito. — Você está pronta?

— Estou sim, tio Phil. — Lila era muito independente e já saía do quarto com um vestido vermelho e um gorro verde com orelhas de duende. — Como estou?

— Acho que Papai Noel esqueceu alguém para trás. — Phil torceu os lábios. — O tio não deixou um vestido para você na cama?

— É branco tio, sem graça, deixa eu ir com esse. — Ela unia as mãos suplicando.

— Tudo bem. — Ele riu balançando a cabeça. — Mas vamos, é quase 11h, já deveríamos ter descido.

Phil e Lila iam curtir o seu resto de natal com os moradores do prédio em um almoço, em outro ponto da cidade Tony Stark não tinha toda aquela felicidade de Natal. O Stark já tinha coisas para mudar de casa para Nova Iorque logo no dia seguinte, Tony queria já ter ido, mas toda a burocracia de Natal não ajudou em nada, muito pelo contrário, só o atrapalhou. Ele não gostava de natais, foi quando os seus pais tinham partido, ele sentia tanta falta de Maria, era algo que ele não conseguia conter, como em todas as outras ocasiões ele bebia para afastar suas dores interiores.

— Tony? — Happy transpôs a porta procurando pelo patrão. — Aí está você! Nós vamos perder o seu almoço de natal.

— Eu marquei algo? — Tony deixou de olhar a janela que dava para o jardim para olhar para Happy. — Eu nunca marco nada no natal, eu odeio essa data.

— Sim, seus pais. — Happy encheu e esvaziou os seus pulmões, sabia da dor de seu patrão. — Mas nós dois combinamos que você ia tentar esse ano, tem um almoço com alguns empresários.

— Que mórbido. Eles não tem nada para fazer? Ficar com suas famílias? — Tony falou em tom de deboche enquanto tomava o último gole da tequila em seu copo.

Os lábios de Tony torceram, a palavra família era algo que sempre significou algo para Maria, não muito para Howard. Nas poucas vezes em que sua mãe conseguira convencer que eles fossem passar o natal com a família Carbonell foram natais maravilhosos, Tony não tinha primos, pelo menos de irmãos de sua mãe, Maria também era filha única, mas havia outros mais distantes, esses que hoje ele não vê mais ou sabe da existência.

Aquele calor era estranho para ele, como se tudo aquilo que família significou enquanto estava com os parentes de sua mãe fizessem um calor estranho ascender, um do qual ele não sentia agora, mas a falta batia um pouco. Foram muitos anos frios e a cada natal ficava cada vez mais frio, Maria era a chama que mantinha as celebrações um pouco mais toleráveis, que não faziam Howard ser tão insuportável ao seu ver, era o que Tony sentia, era a falta, muita dela, não só de Maria, do fogo. Ele queria queimar-se naquele fogo de novo, mas não sabia como. Mentira. Ele sabia como reascender a chama.

— Droga. — Tony resmungou. — Eu não vou nesse almoço idiota, Happy.

— Por favor, Tony. — Happy já não nutria a mesma paciência de antes. — Se afaste dessa melancolia, tente pelo menos dessa vez.

— Eu posso estar tomando a pior decisão da minha vida, mas ...

— Mas? — Happy estava com medo, mas perguntou.

— Pegue o presente que você comprou para ela. — Tony caminhou devagar ao banheiro, a porta mais próxima. — Fale com a minha secretária para deixar tudo pronto para o nosso voo essa noite.

— Eu não estou entendo nada na verdade. — Happy encostou-se na porta do banheiro.

— Nós vamos buscar a minha filha. — Tony falou entre as escovadas que dava nos dentes para sumir com o gosto de álcool. — E depois nós vamos para nossa casa em Nova Iorque essa noite, pode ser?

— Pode sim. — O sorriso não cabia no rosto de Happy.

Lila se deliciava com a torta, tinha ajudado a receber algumas pessoas, todo mundo a adorava naquele lugar e não tinha como não amar, agora ela cuidava de um enorme pedaço de torta de frango, Phil apenas limpou a boca dela algumas vezes e a deixou ser feliz, logo ela estaria se divertindo com os amiguinhos correndo pelo salão, com sorte quando voltassem para casa ela estaria tão cansada que dormiria sem pensar muitas vezes, o que daria a ele também um bocado de descanso.

O homem conversava com um de seus vizinhos, Lila brincava com as poucas crianças que viviam no prédio, mas os murmúrios maiores começaram quando a porta do salão foi aberta, uma mulher gritou como se quem tivesse passado pela porta fosse o próprio Deus em forma de gente. Bom ... Phil fechou os olhos com força pedindo para que estivesse errado, que não fosse quem sua mente pensava, mas ele nem precisava estar de olhos abertos para ouvir nada, seus ouvidos captaram bem quando alguém gritou o nome de Tony Stark, segundos depois ele sentiu as mãos quentes de Lila tocando o seu braço, então ele abriu os olhos e a pegou no colo, se levantando da mesa pouco tempo depois.

— Ah! Oi, feliz natal atrasado para vocês. — Ele falou acenando, Happy estava perto para tentar blindar qualquer um que se aproximasse demais. — Eu procuro por ... Happy como é o nome dele?

— Phil Coulson. — Happy sussurrou. — E a menina é Lila.

— Que nome ridículo. — Tony respondeu sussurrando de volta antes de se endireitar. — Procuro por Phil Coulson e Lila, vocês os viram?

— Eles estão ali! — Uma mulher gritou apontando para a dupla. — Aceita um pedaçod e torta, Sr. Stark?

— Oh! Não. — Ele torceu os lábios nada tentado a comer aquilo. — Só os dois mesmo, não pretendo demorar.

Phil saiu do meio da multidão, irritado ele passou por Tony, o Stark revirou os olhos indo atrás dele para fora do prédio, Happy ficou parado na porta impedindo que moradores curiosos os cercassem durante a conversa. Phil não gostava de Tony, isso era fato, mas não poderia fazer nada a não ser tentar proteger Lila, a garotinha estava em seu colo, abraçada ao seu pescoço e olhando para Tony de quem tinha certo receio, apesar de pequena ela entendia os medos do seu pai em tê-la por perto.

— Você não dá paz mesmo? — Phil mantinha a garotinha perto de si. — É natal, poxa!

— Eu vou ser bem direto com você. — Tony apontou para Phil. — Eu vim levar a minha filha comigo, vou embora para Nova Iorque e quero ela ao meu lado.

— Você está de brincadeira não é? — Phil falou entre os dentes, ele tapava os ouvidos de Lila. — Você não vai leva-la, não lembra o que fez com ela no aniversário dela?

— Happy ... — Tony esticou a mão pedindo o exame de DNA para o motorista que o deu. — Esse exame é a prova, não me obrigue a fazer isso de uma forma que você não vai gostar.

Phil colocou Lila no chão e foi pegar o exame, era claro, Tony era o pai dela e poderia leva-lo, Lila não gostaria de ser obrigada a ir, de ser obrigada a nada. A menininha ficava olhando para Phil como se tentasse entender alguma coisa. Phil levou alguns minutos até processar a verdade, ela teria que ir, adiar não ia ajudar em nada, muito pelo contrário, só iria piorar as coisas, de qualquer forma a menina iria com o Stark morar em Nova Iorque.

— Querida, nós precisamos conversar. — Phil abaixou na altura dela. — E eu preciso que você seja madura como demonstra ser.

— Ele veio me levar não é? — Lila torceu os lábios. — Tudo bem tio, eu vou ficar bem com o papai.

— Não vai sentir saudades nem nada? — Phil sorriu de lado. — Sabe que pode me ligar sempre, não é?

— Vou sentir esse tantão de falta. — Ela abriu os braços. — Mas eu vou ficar bem e quero que você venha me ver sempre.

— Eu vou meu amor. — Ele abraçou ela uma última vez.

Lial não precisou pegar nada, na verdade ela não era uma criança de muitos apegos, Phil ficou ali fora a vendo entrar no carro com Tony e Happy, vendo a garotinha que tinha criado com a maior dedicação de sua vida ir embora sem ele poder fazer nada, Tony tinha direitos sobre ela que Phil não poderia discordar. Ele entrou de volta no prédio, nem passou pelo salão, só subiu para o apartamento onde se trancou e fez algo que não fazia a anos, ele chorou.

Phil adormeceu chorando, aquilo era muito dolorido, era como se tivesse a perdido, mesmo que ele soubesse que poderia vê-la na distância de um voo, mas nunca seria a mesma coisa, não seria acordar com ela, ouvir sua voz e nem a animação que ela tinha sobre a escola, ah! A escola, Phil não a levaria para o seu primeiro dia, como ele havia prometido, nem seria o tipo de escola que eles imaginaram, se é que ela iria para uma, Tony tinha grana para pagar os melhores professores particulares para transformá-la no seu futuro gênio, a sua sucessora. Phil estava largado no sofá quando ouviu alguém destrancar a porta e entrar, ele nem mesmo se moveu.

— Vai nem se mover? — Era Nick Fury.

— Porque? — Phil rolou os olhos. — É só você.

— E se não fosse? — Nick questionou, mas era algo bem mais retórico do que precisasse de resposta. — Enfim, eu vou ser bem rápido para você poder voltar para sua depressão pós-partida da Lila.

— Vai me matar? — Phil falava de olhos fechados. — Faz rápido, por favor.

— Eu não sou tão misericordioso, agente. — Nick deixou um curto sorriso escapar. — Você está proibido de se aproximar da Senhorita Stark, pelo menos num raio de 500 metros.

— Deixa eu adivinhar ... — Phil se endireitou no sofá apoiando o rosto no queixo. — Foi uma ordem do Sr. Anthony Stark.

— Não. — Nick ajeitou a roupa. — É uma decisão minha, ela precisa se acostumar com a nova vida, o que inclui desapegar-se da antiga. Sua missão acabou agente.

— Ela não era minha missão. — Phil voltava aos poucos para a posição e antes. — Mas ordens são ordens, não é diretor?

— Que bom que eu não precisei explicar as consequências a você. — Nick já saía do apartamento. — Volte a sua vida, Phil.

— Ela era minha vida, Nick. — Phil reclamou baixo enquanto Nick fechava a porta.

Lila ficou calada olhando para fora do carro, dentro da grande casa em que Tony residia ela se sentou no sofá, parecia pensar em alguma coisa, Happy olhava para ela como se pensasse em coisas que estavam na cabeça dele, o homem até mesmo ofereceu comida a garotinha, mas nada ela aceitava. Tony pelo contrário evitava olhar para ela, fingia que a menina não existia, as coisas entre os dois não era as melhores, tudo que ele pensou, o calor que achou que sentiria, ainda era um puro frio.

Na viagem para a nova casa Lila se sentou ao lado de Happy no jatinho, ela dormiu encostada nele, não havia falado uma só palavra enquanto estavam com eles, como se fosse muda ou tivesse travado, ele pensou em ligar para Phil, mas isso só pioraria as coisas, eles tinham que saber como lidar com uma criança, ela a partir daquele dia faria parte dos dias deles, seria viável que os mesmos cuidassem bem dela. Quando chegaram a Nova Iorque a noite já caía, Tony tinha compromissos, não se importava com ela, mas Happy a levou no colo para a limusine e a deixou no banco de trás enquanto assumira o volante das mãos de outro motorista.

— Você deveria preocupar-se mais com ela. — Tony ia alguma coisa em uma das pastas. — Tudo isso que você constrói, o que seu pai fez antes de você, tudo isso será dela, seria de bom grado que se dessem bem.

— Oi? Falou comigo. — Tony ergueu o rosto e viu os olhos sérios de Happy no espelho. — O que você quer que eu faça? Eu não sei lidar com crianças, não sei ser pai, o meu pai não soube!

— Poderia começar a ser o pai que ela precisa, a dar amor e atenção, ela só tem 5 anos. — Happy resmungou olhando o trânsito. — Eu sei como você é, o que você perdeu, mas talvez ela seja o seu recomeço, você fala tanto do seu pai, não seja como ele!

Tony ficou olhando a criança por algum tempo e o que Happy disse martelava em sua cabeça, o que ele odiava era o fato daquilo fazer toda a razão do mundo, ele odiava quanto o motorista estava certo sobre coisas que ele não queria que estivesse, Tony preferia não estar conflituando com o os seus próprios sentimento, era quase sufocante estar sentido aquilo, era como se ele fosse vomitar qualquer instante.

Lila acordou antes deles chegarem em casa, ficou olhando para as paisagens, quando chegam na grande casa em que o Stark morava ela permanece calada, Happy olhava-a de lado, tentando perceber algo que poderia fazer para ajuda-la, não queria ter que apelar para a última opção que era Phil Coulson, sabia o que escutaria dele. Tony, como sempre, tinha coisas mais importantes a fazer, ele foi atender os telefonemas e resolver problemas, querendo ou não ele era um homem de negócios, não tão chato como seu pai, pelo menos era o que ele achava. Happy mostrou a casa para Lila, ele dava detalhes e fazia piadas, quando ela finalmente falou perguntando sobre seu quarto ele percebeu que não deveria ser ele a mostrar aquele quarto, mas sim o próprio pai da garota. Em rompante Happy abriu a porta do cômodo onde Tony estava e o encontrou de pernas para cima da mesa bebendo algo.

— Sua filha está te esperando para mostrar o quarto a ela. — Ele resmungou na porta.

— Você já mostrou a casa toda, faz isso aí também. — Tony balançava seu copo com whisky.

— Antony. — Happy respirou fundo. — Ou você vai ou eu tiro você dessa cadeira.

Tony revirou os olhos saindo da posição que estava, ele passava pelo segurança com o copo, mas Happy o tomou de suas mãos, não queria vê-lo dando mal exemplo a criança desde já. O Stark não estava bêbado, para chegar a esse ponto ainda precisava-se de muita coisa, mas ele já não estava 100%, na verdade quase nunca encontrava-se assim. Parte da culpa era da frustração que sentira, a garotinha era distante, o calor em si não ascendia, então ele também não se esforçava muito.

— Vamos ao seu quarto. — Tony apontou para Lila que estava parada na frente da porta. — Como é seu nome mesmo?

— Lizandra. — Ela falou baixo sentindo o cheiro de álcool vindo dele. — Mas meu tio Phil me chama de Lila.

— Nós não estamos mais com o seu tio Phil, na verdade ele nem é seu tio, não quero te ver falando dele. — Tony apontou para garotinha, ao olhar para Happy logo atrás ele via um olhar de repreensão. — Vamos ao quarto.

Sem rodeios o Stark abriu a porta, o quarto era cinza, sem vida, Lila ficou olhando aquilo, não era o quarto de uma criança, era de um adulto, quando seu tio Phil disse que seu pai era muito rico, ela pensou que pelo menos um ursinho ele compraria para ela, na verdade não tinha aberto o presente que ganhou dentro do avião, esse dado pelas mãos de Happy. Tony deixou Lila e o segurança juntos, ela entrou devagar no quarto, sentou-se na cama na qual subiu com dificuldade e ficou olhando, o quarto que muito grande, quase do tamanho do pequeno apartamento que ela morava com Phil.

— Está confortável? Precisa de algo? — Phil disse olhando para ela da porta. — Eu posso contar alguma história para você ou ficar aqui até você dormir se quiser.

— Não precisa. — Ela tirou os sapatos e deitou na cama. — Eu só quero ficar sozinha.

— Você sabe que não precisa, não é? — Happy ainda se mantinha no lugar. — Aqui é sua casa, eu sei que é grande e vazia, mas também é sua.

— Tudo bem, tio Happy. — Ela nem mesmo se movia, só respirou fundo. — Eu só estou cansada da viagem.

Happy saiu e Lila ficou um bom tempo lá olhando para o quarto, se sentindo sozinha e sentindo a falta de Phil, naquela noite ela chorou a saudade até mesmo de Samantha Blaine, a mãe que ela nunca conheceu, a mulher que ela queria que estivesse lá em momentos como aquele, ela nunca tivera um exemplo de mãe, e para uma menina de cinco anos aquilo fazia uma falta gigantesca. Ela acabou por dormir chorando de saudades da vida que tinha, mas acreditando num amanhã melhor, Tony não poderia ser tão distante assim... Mas ele foi.

Happy era quem passava a maior parte do tempo com ela, o Stark viajava, resolvia seus problemas, estava até mesmo pensando em arrumar outra pessoa e deixar Happy cuidando da criança, eles se davam melhor. Nas vezes em que Lila tentava se aproximar Tony parecia sempre esquivar-se dela, como se não se sentisse confortável com um abraço, um sorriso e todas as coisas que vinham juntas com isso, foram meses persistentes pelo lado dela, não que aquilo mudasse muita coisa.

A garota conseguira arrancar uma única coisa de Tony, que ele a levaria para escola em seu primeiro dia, ela estava animada, tinha sido permitida falar com Phil Coulson no telefone depois de vários meses sem saber dele, ouvir que o homem estava bem foi o que ela precisou para deixa-la animada, Phil também sorriu ao ouvir ela contar sobre suas brincadeiras com Happy, mas ele sabia que a felicidade dela se restringia ao motorista, ela não falara muito do pai em todo telefonema. A garotinha estava sentada na escada esperando Tony, ela não era uma expert em horários, mas sabia que estavam atrasados quando viu Happy passar com um monte de coisas nos braços.

— Você ainda está aí, querida? — O segurança arqueou a sobrancelha. — Você já deveria estar na escola.

— O papai ficou de me levar. — Ela abriu um grande sorriso. — Ele prometeu que faríamos isso juntos, tio.

— Oh! Sim, o Tony prometeu. — Happy balançou a cabeça colocando o que tava em seus braços na mesa mais próxima. — Faz assim, vai indo pro carro, toma aqui a chave, que o titio vai ver onde seu pai está para vocês irem.

— Okay! — Lila pegou a chave com Happy e saiu correndo para a garagem.

O segurança subiu em passos rápidos a escada, ele sabia muito bem onde Tony Stark estava, quando abriu a porta do quarto o encontrou dormindo, mas não sozinho, havia uma morena ao seu lado na cama e pela escuridão do quarto não pretendiam acordar tão cedo. Sem cerimônias Happy abriu a cortina deixando o casal sobre a cama assustado com a luminosidade, a mulher logo se cobriu e o Stark revirou os olhos vendo o segurança.

— Sabe que dia é hoje? — Happy questionou o encarando.

— Quarta? Domingo? — Tony chutava enquanto tapava o rosto. — Não sei, não importa Happy. Eu perdi alguma reunião idiota?

— Você perdeu o primeiro dia na escola da sua filha. — O segurança revirou os olhos olhando lá para fora. — Ela ficou te esperando na escada até agora.

— Você é o motorista, leve-a lá. — Tony já se levantava. — E me deixe resolver algumas coisas inacabadas aqui.

— Mas é um babaca mesmo. — Happy passou por Tony. — A única coisa que ela te pediu em meses e você faz isso.

— É só o primeiro dia na escola, ela não vai morrer por isso. — Tony deu de ombros e recebeu um olhar severo de Happy. — Okay, eu estarei lá para busca-la, invente uma boa desculpa.

— É bom mesmo. — E Happy saiu batendo a porta.

Happy é quem leva Lila na escola, ele conta a ela que Tony teve que resolver emergências sobre as Indústrias Stark, a garota não fazia mais o semblante triste, apesar de saber a verdade, ela abriu a porta do quarto do pai antes de sentar-se sobre a escada, o ira com uma mulher em seus lençóis e sabia que ele mandaria o segurança inventar algo, mas ela não se importara, mas uma vez uma tentativa mal sucedida de chamar a atenção do seu pai.


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