A Herdeira Stark - Livro I escrita por Jojs


Capítulo 13
Ser prodígio está no sangue dos Stark




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— Eu preciso pesquisar algumas coisas para tentar achar o meu pai, mas eu sei que o Happy e o tio Phil não vão me deixar sair sozinha. — Lila bufou, ela mesma já estava exausta de toda aquela procura e preocupação demasiada.

— Eu levo vocês, o Phil confia em mim. — Angelica segurava a mão da sobrinha. — Eu acho.

— Na verdade eu não queria te enfiar muito nisso. — Lila desviou o olhar da loira a sua frente. — Só preciso que me leve até o Connor, ele é meu amigo, poderá me ajudar sem problemas.

— Eu não tenho medo deles, posso te ajudar.

— Tia ... — Lila torcia os lábios indecisa. — Seria óbvio e também nunca mais eu poderia te ver e eu te quero na minha vida, o Connor seria tomado apenas como rebeldia de adolescente, no seu caso pode ser pior.

— Entendo. — Angelica comprimia os lábios. — Vamos.

Happy e Phil ficaram de olhos arregalados ao ver que Lila aceitara ver Angelica e agora queria sair com ela, a garota quase nunca era aberta com completos estranhos, mas era bom que ela saísse um pouco, vivesse a vida e esquecesse a neura criada pela falta de Tony nos seus dias, aquilo estava a afetando bastante e ficar trancada em um quarto definitivamente não ajudava, se Angelica conseguiu convencer a jovem de alguma forma era bom que ela fosse.

No carro Lila ficava calada, ela ligou para Connor falando sobre o que precisava fazer e o garoto concordou em fazer aquilo. Connor era amigo para todas as horas, desde que Lila o conhecera, ele era um bom menino e muito inteligente, as vezes sentia que não fazia mais por ela por causa da posição do seu pai como político influente em Nova York, em certos momentos ele entendia mais Lila do que queria entender. Saindo do carro a jovem Stark encontrou Connor na porta de casa, já a esperando com as chaves do carro na mão.

— Então, milady? — Ele sorriu. — No que posso ser útil.

— Preciso que você me leve a um lugar. — Ela suspirou. — Ah! Essa é Angelica, a irmã da minha mãe, longuíssima história.

— É o que? — Ele tinha uma das sobrancelhas erguidas.

— Foco aqui, Connor. — Lila estalava os dedos a frente do rosto do amigo.

Lila contava ao amigo os recentes problemas de sua vida, ela não via Connor a um tempo, na verdade não via muitas pessoas a muito tempo também, a garota só via os professores particulares que recebia esporadicamente em casa, foi a forma que Happy e Pepper haviam arrumado para que ela não perdesse seu ano letivo. Já Angelica olhava para o celular que vibrava entre seus dedos enquanto os dois jovens conversavam encostados no carro dela.

— Você quer que eu te leve na biblioteca? — Connor não entendia muito bem o suspense que ela fazia. — Sua tia não pode fazer isso ou você pegar um ônibus? Taxi já que a madame é chique, a filha do Stark não anda de ônibus presumo.

— Para de debochar. — Lila claramente estava sem nenhum paciência quando estapeou a cabeça do amigo. — Tio Phil e o Happy saberiam e desconfiariam dela, já você ...

— Já eu o que? — Ele ergueu os braços. — Você conhece várias pessoas interessantes e nunca me apresentou a nenhuma.

— Seu pai também é uma das mais interessantes que eu conheço. — Ela exibia um curto sorriso convencido falando sobre o prefeito. — Okay, eu prometo te apresentar ao Bruce, mas por favor, vamos logo, eu sei que você tirou a carteira e que seu pai te deixa usar o carro dele.

— Você também tirou. — Connor coçou a cabeça. — Okay! Mas você vai me apresentar ao Bruce.

Angélica terminava de conversar com alguém no telefone, ela estava um pouco desconfortável, isso Lila poderia perceber no seu olhar, ela não falou nada, só ficou encarando os dois para saber  o que eles decidiriam fazer depois, para Connor era só uma carona, ele mesmo sabia que não poderia demorar muita coisa, seu pai não gostava de vê-lo fora de casa por muito tempo. Angélica comprimia os lábios lembrando da fala de quem estava do outro lado do telefone.

— Tia você vai voltar lá para casa, quero conversar com você depois, prometo ser breve. — Lila olhou a loira que balançou a cabeça. — Happy vai perguntar onde eu estou, você não pode falar que é com o Connor, fala que me deixou na casa da ... Connor fala o nome de alguma anencéfala da nossa turma.

— É tão sem amigos que nem sabe o nome dos colegas de turma. — O garoto falou para Angelica e despertou um sorriso na loira. — Bridget?

— Bridget “Porta-Pó” Burnshtein? — Lila caiu na risada. — Usa tanto pó compacto que parece um fantasma, Happy nunca acreditaria que eu estou logo na cara dela, outra.

— A Giselle Ortega? Ela é legal. — Connor insistiu e Lila ponderou com a cabeça.

— Lila isso aqui é seu. — Angelica entregou uma chave nas mãos da garota, o chaveiro tinha um endereço. — Quando chegar lá vai saber.

Angelica lembrava muito de Sam com aquela idade, era uma garota muito divertida e não era muito mais velha que Lila quando conheceu Phil, os dois viraram amigos de imediato, a loira pensava no que Phil sentia quando olhava uma garota que era tão parecida com sua velha amiga, Angelica passou boa parte da vida pensando que Phil amava sua irmã muito mais como uma amiga.

A dupla se olhou por alguns instantes, o endereço não era muito longe da biblioteca que ela pretendia ir, então poderia conferir o que a mulher queria que ela visse, Connor tinha dito que seria até fácil pegar um táxi, não seria caro. A loira Blaine voltou para a casa dos Stark, enquanto ela diria apertava forte o volante, ao telefone estava sua mãe, Silvia Blaine, avó de Lila, ela tinha dado as chaves do antigo apartamento de Sam para a garota, já era hora da jovem Stark começar a saber sobre sua progenitora.

— Cadê ela? — Foi a pergunta de Phil fez ao ver Angelica.

— Deixei ela na casa de uma amiga. — Angelica levou as chaves do carro ao rosto. — Giselle Ortega, acho.

— Você acha? — Happy falou alterado. — Ela é uma criança, e você acha que deixou ela na casa de uma desconhecida?

— Acalme-se Happy. — Pepper tomou a frente. — A Giselle não mora tão longe.

— Onde você realmente a deixou, Angelica? — Phill cortou a ideia de Pepper.

O silêncio permaneceu por vários segundos, ela não conseguia mentir sobre o olhar de julgamento de Phill, sempre foi assim a vida toda, mesmo depois que ele se afastou das irmãs, mas sempre manteve o contato com Sam com o passar dos anos. Angelica respirou fundo, ela estava prestes a contar a verdade, relatar todo o motivo pelo qual ela tinha feito aquilo, contar a mais pura e verdadeira razão pela qual estava fazendo o que estava fazendo, mas eles não entenderiam, não deixariam Lila fazer o que ela tinha que fazer que era conhecer sua mãe.

O carro de Connor parou a frente de um prédio antigo, era uma fachada que parecia um dia ter sido azul, mas com o tempo não era mais tão brilhante, ela analisava cada janela da frente e torcia os lábios pensando no que encontraria lá dentro. Connor não achava nada convidativo, seu nariz coçava só de pensar em poeira que lá poderia haver, o coração de Lila palpitava e seus lábios estavam secos, fora necessário um rompante para abrir a porta do carro e transpor o medo de preenchia o seu peito.

O garoto já havia avisado Lila que ela poderia ligar se precisasse, não que ela quisesse interromper ou meter Connor mais naquilo do que precisasse, ela já não queria que Angelica fosse pega com ela fazendo aquelas pesquisas que ela precisava fazer para encontrar o pai. A preocupação de Lila girava muito em torno de não ter o conhecimento necessário para achar Tony, de não ser boa o suficiente para que ele voltasse para casa, ela não ficara tanto tempo aprendendo com o passar dos anos, além de ser muito jovem.

O cheiro de local fechado a muito tempo fazia o nariz de Lila coçar tanto quanto o de Connor, quando ela abriu a porta suas pernas ainda doíam depois de quatro andares sem um elevador para leva-la. O apartamento era pequeno, a sala era conjugada com a cozinha e haviam duas portas a sua direita que ela supôs que seriam um quarto e um banheiro, já a esquerda havia uma janela na sala antes do balcão e uma na cozinha logo acima da pia, ótima para ver a rua.

A televisão era bem antiga, mas era um modelo que ela já tinha visto, o sofá parecia surrado e ela se assustou com a geladeira fazendo um barulho estranho. Perto do móvel onde a televisão ficava haviam algumas fotografias, uma era idêntica a que ela tinha com Phil na casa dele, era apenas um bebê, a única diferença era a mulher que a segurava nos braços em vez de Phil, ela sabia que aquela era uma foto de um de seus primeiros aniversários, graças ao relatório de Tony também sabia que ela se tratava de sua mãe.

— O fantasma de Samantha. — Lila murmurou sentindo o celular vibrar para uma mensagem de Angelica, ela tinha pego o número da tia no carro a caminho da casa de Connor.

“Phill e Happy brigaram comigo por não ter te trago de volta.”

“A ruiva, como sempre, só ficou olhando com cara de desentendida, a ruiva no caso é a Pepper, Rushmann pelo contrário estava com uma péssima cara.”

“Temo que terei que ficar longe de você um bom tempo, espero ter ajudado. Conseguiu chegar até ao apartamento?”

— ANGELICA para LILA

“Desculpa ter te metido nisso, vou mandar mensagem ao Connor, eles vão aparecer lá.”

“Fique segura, tio Phill com certeza vai te infernizar para dizer onde eu estou.”

“Esse apartamento era dela não é? Da minha mãe.”

— LILA para ANGELICA

“Não se preocupe comigo, eu sei sair do radar do Phil e da SHIELD se precisar.”

“Sim, esse apartamento é da Sam, será um bom esconderijo pra você pelo tempo em que precisar. Phil não sabe dele, então você estará fora do radar dele também”

“Ah! Eu abasteci a geladeira para você, boa sorte meu anjo. Se precisar basta ligar.”

— ANGELICA para LILA

Lila estava com a cabeça doendo, só verificou a geladeira e constatou que ela estava cheia de coisas e muitas bem fáceis de fazer, ela sabia cozinhar mas nada muito complicado, na verdade evitava se aproximar do fogão depois de um pequeno incidente a alguns meses com uma pequena queimadura, mas havia alguns sanduiches. Sua pasta de anotações ainda estava com ela, ela precisaria ir a biblioteca pesquisar, havia uma não tão grande a vários quarteirões, ela esperava não encontrar ninguém da SHIELD ou até Happy assim que transpasse as portas.

A quietude era o que mais a deixava tranquila, é como se tudo ficasse fora das portas, o barulho, a agitação, literalmente toda a bagunça e a preocupação. Ela se sentou em uma das mesas, havia uma sequência numérica que ela havia descoberto e não sabia muito bem o que significava, tudo que poderia pensar ainda era vazio o muito sem sentido, os livros também não diziam nada conclusivo, isso deixava Lila muito irritada, tanto que nem dormiu na primeira noite no apartamento.

— Bruce? — A voz fraca de Lila chamou por alguém do outro lado da linha. — Sou eu, Lila.

— Lizandra? — O homem parecia incrédulo ao ouvir aquela voz. — Onde você está?

— Isso não é uma informação que eu possa te dar. — Ela estava exausta e a pequena mesa do apartamento que era de Sam estava cheio de livros. — Mas preciso da sua ajuda.

— Você precisa voltar pra casa, isso sim. — Como pessoa que conhecia a jovem Stark ele se sentia culpado por não coagí-la a voltar para seu lar. — Happy já me ligou milhares de vezes.

— Aquela casa não é minha se meu pai não estiver lá. — A voz dela estava bem baixa, mas Bruce conseguiu captar a angústia em sua voz. — Pode me ajudar? É algo para um verdadeiro gênio e eu não posso confiar em outra pessoa.

Bruce ficou calado por um tempo, tinha conhecido Lila a alguns meses em uma das vezes que Tony a arrastou para um dos eventos chatos de homens da ciência, ele conhecia mais o segurança de Tony, Happy, falaram sobre Lila, sobre seu futuro a frente da Stark e que ela era a fagulha de esperança que mantinha Tony vivo em alguns momentos, mesmo que ela não aceitasse isso e que ele muito menos, ele estava virando um pai com o passar dos anos, mas Bruce compreendia os motivos de não ser fácil para o Stark adaptar-se a realidade da paternidade, ainda mais dar forma que Howard parecer tê-lo criado, Banner só percebeu que tinha ficado divagando em seus pensamentos quando Lila o chamou pelo menos quatro vezes do outro lado da linha.

— Estou aqui sim. — Ele suspirou ao falar. — No que posso ser útil?

— Eu consegui decifrar uma sequência numérica em uma das frequências que o J.A.R.V.I.S encontrou, acho que estou indo na direção certa. — Ela encheu seus pulmões de ar, já estava cansada. — Acho que é uma sequência binária, pode decifrar pra mim? Tentei e não consegui.

— Pode me mandar a sequência via e-mail? — Bruce tirou seus óculos, sua cabeça já doía. — Eu faço isso por você, mas tem que me prometer que vai procurar ajuda de gente mais velha, você não pode fazer tudo sozinha, Liz.

— Prometo. — Ela olhou a noite que caía lá fora. — Ainda bem que não me pediu para desistir dele.

— Nunca pediria. — Bruce falou.

Lila teve que ir a biblioteca correndo, ela estava quase fechando, a mulher velha mandava a jovem Stark sair, ela resmungava sobre já ser a hora, mas ela conseguira mandar a sequência de números para Bruce. Quando ela voltou para casa havia um carro parado na frente do prédio, um carro que ela conhecia muito bem a quem pertencia, ela subiu as escadas devagar, com as mãos afundadas no bolso para ver o garoto que esperava na porta em um corredor pouco iluminado, Lila destrancou a porta deixando a passagem aberta para Connor, quem não via a alguns dias, desde que ele a deixara ali.

— O que você veio fazer aqui? — Lila tirava o casaco e o colocava sobre a cadeira.

— Vim ver como você está. — Connor ocupava o sofá. — Está todo mundo muito louco atrás de você, eu não posso fingir que não estou preocupado também.

— Você sabe onde eu estou. — Lila encostava as costas na geladeira. — Foi o Phil ou o Happy que mandaram você aqui? Não acredito que eles sejam incapazes mesmo de me achar.

— Você está fora do radar, mocinha. — Connor se levantou indo na direção dela. — Só eu e a Angelica sabemos onde você está, ela eu realmente não sei onde se meteu.

— Ela está fora da cidade. — Lila respondeu vendo Connor a dois passos de si.

— Então só eu sei onde você está? — O rapaz sorriu encostando a mão direita ao lado dela na geladeira.

— Sim, sim. — Ela abaixou o rosto fechando os olhos, sua cabeça doía.

Connor era ligeiramente maior do que Lila, pelo menos uns 10 cm, mesmo que ambos tivessem só 16 anos a disparidade de idade de ambos era visível. Ela sentia o calor do corpo do amigo perto do seu, tão perto que ela não sentia o frio por estar sem seu casaco, outro calor que ela sentia era o da mão dele em seu queixo erguendo seu rosto, ela abriu os olhos e os dele estavam muito próximo dos seus, assim como os lábios de Connor.

A garganta de Lila estava seca, mas seca o suficiente de não saber o que fazer, sentia quase os lábios dele roçando nos seus, suas pernas nunca tinham ficado tão moles como estavam agora, ela não sabia o que estava mesmo sentindo, mas suas mãos estavam suadas. O barulho do celular de Lila tocando foi como o sinal dos anjos, ela empurrou o amigo para trás para conferir a mensagem de Bruce sobre ter recebido o email dela e que a responderia o mais rápido possível. Ela ainda ficou de costas um tempo até se virar para ele, Connor estava encostado na geladeira olhando para ela como se esperasse uma resposta para o beijo que quase aconteceu.

— Está ficando tarde é melhor você ir. — A voz dela estava trêmula.

— Liz você sabe que ...

— Connor, por favor. — Ela segurava o celular entre os dedos suados. — Vai.

Lila não tinha tempo para lidar com os sentimentos conflituosos sobre Connor, ela conversaria com o amigo em outro momento. A Stark nem mesmo comeu, apenas deitou na cama e demorou a dormir, demorou tanto que poderia jurar que o sol estava nascendo quando pela milionésima vez ela encarava a pequena janela suja do quarto em que dormia. Quando acordou o sol já estava até mais fresco, isso porque era tarde, Lila dormira mais de doze horas, muito mais do que isso, realmente hibernara quase o dia inteiro, o seu cansaço era tamanho que ela ainda não se sentia totalmente disposta.

O que mais instigava a ansiedade de Lizandra era a demora de Bruce, ele levou quase dois dias para dar a resposta e o que chegou a ela pelo email a assustou, Bruce ligou pouco tempo depois, ela ainda falava baixo graças ao ambiente, o código não eram palavras, eram símbolos, era Código Morse e o que parecia ser uma estação de rádio, Bruce estava tão ocupado que disse a Lila que não teve tempo de testar, mas ela disse que isso não seria problema, ela mesma sabia como fazer aquilo, era o básico.

— Vamos lá. — Ela murmurava enquanto abria o rádio sobre a mesa. — Qual eram as coordenadas da rádio?

Ela olhou a folha que tinha imprimido, no fim havia um recado de Bruce sobre procurar ajuda, mas ela apenas riscou de caneta e ignorou como se aquilo não estivesse lá, ela sinceramente não se importava. Ela ficou ali por horas, várias horas, haviam anos que ela não testava aquilo realmente, sabia Código Morse, uma das poucas coisas que tinha se permitido aprender com o Tony sem problemas e brigas entre os dois, mas ainda estava enferrujada.

A mensagem parecia ir para o vácuo, ela perguntava se havia mesmo acertado, onde ela estava errando no processo, tantos erros a deixavam exausta e irritada. Lila passava um café para voltar a testar o rádio quando ouviu alguns barulhos, ela olhou o aparelho meio desconfiada, era alguém respondendo, a garota correu para junto do aparelho com o lápis e o papel em mão anotando cada barulho que fazia, ao fim da fileira de barulhos e a pequena luz que piscava haviam uma fila de números, mas esses ela sabia o que significava.

— É uma coordenada! — O sorriso nos lábios surgiu, ainda mais ao ver a última parte da mensagem, a última palavra, era Stark. — Papai, você está vivo!


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