Nem acredito que estou aqui novamente, depois desses dias que pareceram anos. Nunca imaginei que estaria de volta a essa casa, a Atenas, ao lado de Christian. Ainda não sei se me sinto em casa aqui ou não, essa mansão é gigantesca, e sempre estive sozinha nos dias que passei aqui. Depois quando eu e Christian resolvemos tentar uma vida verdadeira de casal foi tudo tão rápido, viajamos para NY sem nem ao menos convivermos verdadeiramente nesse lugar.

Estou sentada na minha cama, do meu quarto onde passei meus primeiros momentos de intimidade com o senhor grego poderoso, nossa! Olhando para essas paredes é como se tivessem se passado décadas desde que estive aqui. Penteio meus cabelos e penso em tudo o que vivi desde que vim pedir ajuda a senhor Astolfo. Chegamos do hospital há pouco mais de uma hora e Christian achou melhor que tomássemos banho em nossos antigos aposentos para depois conversarmos finalmente. Eu sabia que isso iria acontecer. Desde que saímos do Pillares meu corpo está sofrendo de ansiedade da cabeça aos pés. Não sei se quero realmente sair desse quarto, não sei se quero encarar meu marido e tudo que precisamos dizer, engulo em seco e penso que se continuar penteando meus cabelos desse jeito vou acabar os arrancando. Também já retardei demais a minha saída desse quarto, tomei um banho extremamente longo, lavei meus cabelos, enrolei no closet até escolher uma simples blusa branca e um short jeans. Claro tudo de grife, já que fazem parte do meu guarda-roupa renovado graças a minha querida Mia, antes da viagem a NY. Nem sei como essas roupas vieram parar aqui, aliás, será que isso demonstra que o senhor Grey Éllenis esperava que eu retornasse para cá?! Inalo o ar como uma tentativa de acalmar meus nervos e o frio que não sai de minha barriga, vou em direção à porta e estou tocando a maçaneta quando alguém bate duas vezes de leve. Abro imediatamente.

— Oi Gail! Aconteceu alguma coisa? – Pergunto olhando para a senhora a minha frente que me olha espantada, deve ter achado que sou o Flash, mal sabe ela que eu já estava à porta, penso com graça.

— Seu esposo aguarda a senhora na sala de reuniões, no térreo ala norte. – Fala com seu habitual jeito doce, assim que chegamos a cumprimentei com muita alegria, fui recebida com um abraço apertado também, gostamos bastante uma da outra.

— Hmm... claro, já estava de saída para encontra-lo. Obrigada Gail! – Sigo junto com ela, após descermos as escadas vamos a direções opostas. Ando normalmente, mas parece que a casa está ainda maior do que já é, parece que eu nunca chego a esse bendito escritório. Ao chegar a enorme porta dupla de madeira maciça marrom, respiro fundo e bato já que está fechada. Alguns segundos eternos se passam e um lindo grego, com seu rosto expressivo, sua barba cheia e seus olhos cinzas me encara com seriedade. Está com uma bermuda jeans e uma camisa branca, bem folgada de tecido leve, não deixo de notar que está descalço assim como eu. Parece até que combinamos, será que queremos representar a bandeira branca da paz ou uma provável rendição?!

— Entre Anastácia. – Sua voz soa firme, pelo visto nossa conversa será bem mais formal do que eu imaginava. Caminho pelo espaço enorme, o que não é de se estranhar nessa casa, um lindo tapete persa cobre completamente o chão do ambiente, há sofás de couro preto em dois lados diferentes da sala, uma mesa grande de madeira avermelhada no centro mais ao fundo do escritório. Há estantes repletas de livros por todo o lugar e atrás da escrivaninha uma cadeira pomposa de couro preto. Resolvo me sentar em um grande sofá à direita mais afastado da mesa, não quero que isso pareça uma reunião de negócios. O imponente grego me encara pensativo e então caminha até mim e se senta ao meu lado. Mordo os lábios por impaciência.

— Por favor não morda os lábios, preciso me concentrar. – Olho para seu rosto, ele me encara sério. – Ana essa conversa é muito importante para nós, quero que você seja totalmente sincera, assim como eu vou ser também. Hoje nenhuma mentira ficará entre nós! – Enfatiza suas palavras olhando em meus olhos. Respiro fundo e dou um meio sorriso, será essencial colocarmos tudo em pratos limpos.

— Tudo bem, é exatamente o que eu quero. Nenhuma mentira pode existir mais entre nós! – Faço uma pausa, nos olhamos passando confiança um para o outro. – Primeiro eu quero saber se você realmente teve ou não um caso com aquela mulher, a Leila. – Digo.

— Claro, assista isso. – Não entendo o que ele quer dizer mas pego o celular que ele me estende, já apertando o play em um vídeo. Assisto boquiaberta, é todo o acontecimento entre ele e a piranha no corredor do banheiro do restaurante. O vídeo começa como filmado pela fresta de uma porta e depois quando inclusive eu já estou gritando para que ele pare a briga com Damon, é filmado com clareza. Então me lembro que vi uma funcionária com roupa da cozinha do restaurante sair do toalete com um celular na mão naquela terrível noite, tanto que aquela atitude me incomodou completamente. Já imaginava que ela estivesse filmando a briga, mas nunca pensei que estivesse ali desde o começo. Agora eu sei o que realmente aconteceu, Christian não teve nada com aquela lambisgóia desde que estamos juntos. Sinto-me tão feliz e aliviada, que largo o celular e abraço meu marido com empolgação. Agarro-me ao seu pescoço, sinto ele rir e me apertar de volta.

— Agora você acredita em mim?! – Pergunta antes de nos soltarmos. Me sinto péssima por ter duvidado dele, faço uma careta ao olha-lo.

— Sinto muito! Ah Christian... – Faço uma pausa olhando para minhas mãos. – Eu acreditei em você, mas quando ela disse que você tinha se declarado em uma ligação naquele dia para ela, não tive como não me abalar. Você estava estranho ao celular durante toda aquela tarde e realmente tinha se declarado ao telefone. Eu fui ingênua ou burra, não sei, mas não foi de propósito... – Passo os dedos em minhas sobrancelhas com nervosismo.

— Calma Ana, está tudo bem. Eu entendo você! – Ele fala e puxa minhas mãos de meu rosto, depois faz carinho em minha bochecha. Voltamos a nos olhar. – Eu só quero que você confie em mim, eu jamais mentiria para você ou trairia a sua confiança. Quando eu disser algo a você tenha certeza que é a verdade. Eu posso ser muitas coisas, mas prezo pela honestidade sempre. – Suas palavras são profundas, seus olhos nos meus são límpidos, sinto-me tão mal por não ter acreditado nele. – Eu entendo a sua reação, mas naquela noite isso me feriu muito, o fato de ter que te provar que não te traí me tirou um pouco do sério, não sou o tipo de homem que costuma ter que provar nada a ninguém. Mas você é minha mulher e estou disposto a tudo por você! – Aquelas palavras aquecem meu coração, tenho vontade de beija-lo mas sei que essa conversa ainda tem muito pela frente, então só o encaro com um sorriso de imensa alegria.

— Me desculpe, eu prometo confiar plenamente em você de hoje em diante! Mas meus sentimentos estavam realmente confusos naquela época Christian, eu tinha medo que nossa relação fosse uma mentira, que você não me amasse de verdade, era tudo tão pesado para mim! Eu escondia coisas de você que me machucavam todo santo dia, eu sentia uma culpa terrível e mais ainda por saber que estava a cada dia mais apaixonada por você! Era uma mistura de medo, insegurança e culpa. Além de uma paixão crescente por você! – Digo com sinceridade.

— Ah Ana! – Fala exasperado e se levanta, passando a mão em sua barba. – Eu... eu...  Nossa eu nunca fiquei sem palavras na minha vida! – Dá uma curta risada. – Eu sentia que você escondia coisas de mim, por isso mandei que meu homem de confiança investigasse a sua vida. Eu precisava saber com quem eu verdadeiramente estava lidando, porque eu sentia que meus sentimentos por você estavam fugindo ao meu controle algo que nunca tinha me acontecido... – O interrompo, pois desde aquela noite quando ele confessou saber coisas sobre mim, isso me tirou do sério completamente. Levanto-me também e minhas palavras saem exaltadas.

— Isso me aborrece demais Christian, eu não gostei de saber que você investigou a minha vida. Mas o que mais me irrita é você ter escondido isso de mim! É como se você tivesse me testando, buscando uma forma de me pegar em uma armadilha! – Inalo o ar sentindo meu sangue ficar quente, realmente essa situação me tira do sério.

— Eu queria te contar, no dia que eu descobri tudo foi o dia em que brigamos. Estava decidido a ter uma conversa franca com você e te liberar do nosso casamento. Mas então quando cheguei em casa, você estava naquele estado e eu não achei que era o momento... – Explica cauteloso, uma tristeza grande me abala, franzo as sobrancelhas e olho em seus olhos.

— Você ia terminar comigo?! – Paro confusa, abro a boca duas vezes antes de conseguir voltar a falar. – Você não queria mais estar casado comigo depois que descobriu a verdade é isso? Christian... – Abaixo meu rosto ao falar o nome dele, mas nem sei o que eu quero dizer.

— Anastácia eu achei que era o certo a se fazer. Eu não queria de jeito nenhum! Mas eu achei que fosse o melhor para você, eu achei que você estivesse obrigada nesse casamento e que não era feliz comigo e que você merecia finalmente ter a vida que nunca pôde ter! – Olho para o grego a minha frente que fala com agitação, sinto meus olhos se encherem de lágrimas.

— Mas tudo o que eu não queria era perder você! Eu não quero viver sem você! – Algumas lágrimas já escorrem por minha face, ele vem até mim e me abraça, aconchegando-me ao seu peito. Sinto seu peito subir e descer mais rápido com sua respiração e coração acelerados.

— Eu te amo Ana! Você é a mulher da minha vida, eu que não posso viver sem você! Por isso fui à sua procura em Seattle, porque me neguei a ficar longe de você. A vida sem você é vazia, eu me sentia um morto-vivo andando sem rumo. – Levanto o rosto para olha-lo.

— Eu te amo tanto Christian! Você é a minha felicidade, você é tudo de bom que eu já tive na vida! – Sou lágrimas e sorrisos, ele tem os olhos iluminados por lágrimas também, faz carinho em meu rosto e se abaixa para me beijar. Nos beijamos com carinho, amor, paixão, quando o beijo vai se intensificando e nossas mãos buscam, apertando um ao outro meu marido para e se afasta vagarosamente segurando meus pulsos.

— Temos que terminar essa conversa primeiro. – Me adverte, mas posso ver desejo em seus olhos, fora sua ereção nitidamente apertando seu jeans. Respiramos fundo, ele solta meus pulsos. – Preciso saber agora sobre seu pai, as acusações que você fez a minha família aquele dia foram muito graves. – Agora o clima é totalmente sério novamente, seus olhos nos meus estão compenetrados. Não queria ter que falar sobre isso, mas é o mais importante. Ando até a mesa e me encosto apoiando meu bumbum.

— Meu avô me disse que foi seu pai quem plantou a bomba no barco, ele disse que sua família é responsável pela tragédia que mudou a minha vida completamente. Por isso ele queria que eu me casasse com você, para que nós nos odiássemos e maltratássemos a vida inteira, já que não poderíamos nos separar. Ele queria que eu fosse a grande vingança dele, eu acho que eu sou uma espécie de Cavalo de Tróia. – Estamos estáticos todo o tempo nos encarando, mas ao final me sinto tão triste que abaixo meu olhar. Christian dá alguns passos para ficar mais próximo de mim e fala.

— Ele não contava que iríamos nos apaixonar. – Olho para seu rosto.

— Mas você também me odiava Christian. – Digo.

— Sim, infelizmente é verdade! Eu cresci nutrindo ódio por seu avô, ele tinha roubado a empresa que construiu metade a metade com o meu pai. Isso causou muitos problemas em minha família, meus pais tiveram uma crise terrível no casamento e brigavam muito, ficamos em uma situação financeira difícil que meu pai conseguiu reverter com o tempo, abrindo o escritório de advocacia...eu era muito muito pequeno mas me lembro de muita coisa! Enfim, eu cresci vendo o ódio de meu pai contra Astolfo e eu queria que ele pagasse por tudo que tinha causado a minha família. Então aceitei me casar com você, porque achei que te fazendo sofrer ele sofreria muito, e ainda por cima teria o patrimônio de papai de volta. Mas quando te vi pela primeira vez no fundo eu já sabia que não te odiava, como poderia odiar alguém que não tinha me feito nada?! Você me instigava e eu queria saber mais sobre você, senti uma atração por você que nunca tinha sentido antes na vida... essa é a verdade! – Me explica tudo, vejo total sinceridade em seus olhos e suas palavras. – Agora eu vou mandar investigarem o acidente ou atentado que matou seu pai. Vamos descobrir realmente o que aconteceu e vamos punir os verdadeiros culpados você tem a minha palavra! – Me diz com seu jeito sério de homem de negócios.

— Mas e se realmente tiver sido Carrick? – Pergunto. Christian respira fundo, posso ver sua irritação mas ele se controla.

— Não creio que papai tenha feito isso, confio plenamente no caráter dele. Mas se tiver sido ele, também terá que responder por isso judicialmente. Eu quero a justiça Ana, assim como você! – Me diz com convicção. Sinto-me confiante, sei que ele vai cumprir com sua palavra.

— Obrigada Christian! Eu sofro todos os dias com a falta do meu pai, ele era um homem maravilhoso e merece justiça! – Digo um pouco emocionada, meu marido me abraça forte e beija o alto de minha cabeça. – Mas você e Damon?! Como ficou a amizade de vocês? – Pergunto por curiosidade e também para mudar de assunto.

— Estamos bem, ele também viu a gravação. Depois daquele momento em que você saiu correndo eu consegui finalmente imobilizar ele que era o que eu estava tentando fazer todo aquele tempo enquanto ele tentava me bater. Então a funcionária disse que tinha gravado todo o acontecimento, Leila tentou sair correndo. Fomos ao escritório dele e tudo ficou esclarecido. A maluca da Leila foi embora com o rabinho entre as pernas, eu e Damon reestabelecemos nossa amizade com força total, pois ele viu que eu jamais trai a amizade dele... Por fim a ajudante de cozinha foi demitida, já que o fato dela estar filmando a cena não ficou bem esclarecido, desconfiamos que a real intenção dela era colocar na internet e não nos ajudar com aquela gravação. Esse tipo de atitude demonstra que ela não é uma funcionária de confiança. – Conta tudo normalmente.

— Entendo, mas foi muito bom ela ter filmado se não ficaria difícil para Damon acreditar em você... – Seu olhar me acusa, respondo-o. – Eu acabaria acreditando em você de qualquer jeito, eu sempre leio em seus olhos a verdade. – Digo com total sinceridade. – Há algo que você tenha visto sobre mim na sua pesquisa que você queira me contar? – Pergunto com um pouco de aflição, mas preciso tirar essa questão da minha cabeça que vem me atordoando todo esse tempo.

— Eu acho que sei tudo que poderia saber sobre você Ana... e me entristeceu completamente saber a vida difícil que você teve! Me enfureceu em relação a Astolfo na verdade! Ele negou a única neta uma vida confortável, você merecia tudo que o dinheiro pode comprar e ele não te deu nada. – Suas palavras me atingem completamente, é duro ouvir em voz alta o que meus pensamentos ouviram de mim mesma a vida toda, sinto um frio correr por meu corpo, é triste demais para mim.

— Não quero que você sinta pena de mim, você não pode ficar comigo por dó. – Digo com seriedade, esfregando meus braços como se tentasse me aquecer.

— Eu não sinto pena de você e não tem nada a ver com dó o sentimento que une nós dois! – Fala taxativamente encarando-me. – Eu te amo! E provarei todos os dias da minha vida isso para você! Estamos em desvantagem eu sei, mas teremos a vida inteira para você conhecer cada pedacinho meu, cada pensamento, toda a minha história, tudo o que houver para saber sobre mim. – Vai se aproximando de mim lentamente enquanto explana, ao chegar perto de mim encosta seu corpo no meu e segura meu queixo com os dedos o erguendo mais. – Eu faço questão de me despedir completamente para você. – Sinto a ambiguidade de suas palavras, sei que ele quer dizer que mostrará sua alma para mim, mas agora sei que o desejo clama por seu corpo despido sobre o meu. Mas preciso concluir essa conversa primeiro. Desvencilho-me de meu marido que me encara confuso, dou alguns passos para longe dele.

— E o fato de que não posso engravidar? Não negue que isso mexeu com você. – Falo seriamente.

— Claro que sim, mas foi muito mais remorso por achar que esse fator cruel da vida estava te prendendo a mim sem a sua vontade. O que eu realmente quero Ana é estar com você! Podemos ir aos melhores médicos do mundo para reavaliar isso e se mesmo assim não for possível podemos adotar! Veja Mia, ela é adotada e todos a amamos como sangue de nosso sangue, sem a menor diferença. Não há distinção entre ela e Elliot para mim, assim como sei que para meus pais também não há diferença entre os três filhos. Pois fomos criados com o mesmo amor! O amor é o que une uma família! – Suas palavras são lindas, vejo no brilho dos seus olhos sua total sinceridade. Porém mais uma mentira martela a minha mente e infelizmente ela não pertence a mim. Não tenho o direito de contar a Christian a verdade sobre sua irmã, Grace me contou em total sigilo e confiança. Mas assim como no dia vou insistir com ela para que a verdade seja contada ou eu mesma contarei ao meu marido que na verdade Mia é meia irmã dele e minha tia. Respiro fundo pois não quero mais pensar nisso agora.

— Eu sei, me deixa muito aliviada que você não tenha ficado com raiva de mim por isso. – Digo a verdade que posso falar no momento. Ele vem até mim agora rapidamente e me pega no colo me fazendo soltar um gritinho e uma risada, estou com minhas pernas entrelaçadas em seu quadril forte.

— Jamais teria raiva de você por isso! Vamos esquecer esse assunto no momento, depois o resolveremos com alguma das tantas formas possíveis. Agora eu preciso estar dentro de você, pois já não aguento mais de desejo e saudade! – Exclama cada vez mais entusiasmado em sua fala. Nossos olhos se encaram, suas palavras me aquecem por dentro completamente, sinto meu corpo já clamando pelo seu.

— Eu também estou louca de saudade de ter você dentro de mim! – Minhas palavras saem automaticamente, pois é o que sinto. Christian solta um gemido do fundo de sua garganta. Abaixo meu rosto para beija-lo, nosso beijo já começa faminto. Nossas línguas buscam uma a outra com pressa, se massageiam e sugam com volúpia. Minhas mãos agarram sua nuca, puxando seus cabelos. Christian desce seus lábios para meu pescoço, vai chupando todo o caminho lentamente até chegar aos meus seios que segura com as mãos sobre a blusa e beija um de cada vez. Retira minha camiseta rapidamente e logo meu sutiã também está no chão. Meus mamilos intumescidos clamam por sua boca. Ele sabe, então desce seu rosto segurando cada seio meu com uma mão, suas mãos seguram com mais força e ele chupa o primeiro. Sua boca é quente, gemo de satisfação. Ele lambe rápido, chupa e morde levemente o que me deixa completamente entregue, meu corpo está inteiro arrepiado, minhas coxas apertam seu quadril. Ele investe mais intercalando entre os dois seios já avermelhados pelas suas caricias deliciosas. – Aaah Christian, eu preciso de você! – Exclamo, ele levanta o rosto e sorri com luxuria para mim. Leva-me então até a mesa me colocando sentada. Tira meu short já levando a calcinha junto, sei que estou molhada e pronta para ele. Seus olhos encaram minha intimidade com admiração ao abrir minhas pernas colocando meus pés sobre a mesa, apoio minhas mãos na mesa, estou levemente inclinada para trás. – Tire as suas roupas, quero tocar a sua pele. – Minha voz soa diferente de tanto tesão. Ele sorri.

— Você está mandona hoje senhora Grey Éllenis. – Diz com bom humor. E começa a se despir. A visão me deixa louca, seu corpo é tão perfeito que parece esculpido. Seus músculos são perfeitamente definidos, seus braços fortes, seu peito musculoso e sua barriga tanquinho. Olhos os pelos que recobrem essas áreas, isso o deixa tão sexy. Quando Christian tira a bermuda e a cueca perco o ar, seu membro ereto aponta para mim e meu desejo é coloca-lo na boca. Passo a língua nos lábios. – Adoro ver o seu desejo, depois você vai poder chupa-lo. – Diz olhando para mim com safadeza ao mesmo tempo em que alisa seu membro vagarosamente. Logo se inclina e beija o meio de minhas pernas, beija minhas cochas e vai descendo devagar. Ao chegar extremamente próximo a minha intimidade pulsante, lambe as laterais lentamente. Sinto que vou explodir de desejo, instintivamente uma de minhas mãos vai para meu seio o apertando, Meu marido então sopra bem em cima de minha vagina, acho que vou desmaiar de ansiedade por tê-lo. Nem consigo pensar mais pois sua língua já ataca minha intimidade, me lambe com vontade e já começa a me chupar. Gemo alto virando minha cabeça para trás. Ele não para, chupa toda a minha vagina com desejo, sua língua massageia meu clitóris com rapidez, não aguento e me deito totalmente sobre a mesa, gemo mais. Christian coloca a língua dentro de meu canal vaginal e movimenta rápido, gemo mais alto, sinto que vou gozar a qualquer momento. Então ele para e puxa meu bumbum para que eu fique mais próximo à beirada da mesa. Levanto meu rosto. – Eu poderia passar horas só te chupando, você é tão gostosa e eu estava morrendo de saudade do seu gosto! Depois terá muito mais meu amor! Agora preciso te foder! – Suas palavras me excitam ainda mais se é que isso é possível. Volto a me posicionar como antes com as mãos sobre a mesa e meu delicioso grego já alisa minha entrada com seu pau grosso, faz isso duas vezes e então entra todo de uma só vez. Grito de prazer e Christian geme guturalmente, após entrar em mim completamente seus movimentos são fortes e rápidos. Ouço na sala ecoar a batida de nossos corpos, meus gemidos altos e os gemidos abafados de meu marido. Ele se move com destreza, logo sinto um tapa forte em minha cocha esquerda, dou risada ele sorri e abaixa o rosto para me beijar. Nos beijamos, chupamos, lambemos o pescoço um do outro ao mesmo tempo em que puxo seus cabelos e seu quadril bate no meu, com seu pau me preenchendo por dentro no vai e vem mais delicioso do mundo. Em poucos minutos meu corpo começa a tremer levemente e aquela familiar sensação de contrações vai tomando conta de meu baixo ventre, sinto mais forte, meu coração se acelera e um orgasmo forte se apodera de mim, o êxtase é total. Um gemido longo sai de minha boca e meu marido chupa meu pescoço.

— Christian... – Falo um pouco zonza. Ele me encara com luxuria, chupa meu lábio inferior e então o morde. Deita-me totalmente sobre a mesa e envolve minhas pernas em seus quadris, meu corpo está mole mas ainda sedento por mais. Sinto-o se mover com mais força e seu membro pulsar dentro de mim, Christian geme roucamente mais alto sei que ele está perto e só isso já é suficiente para que minha excitação aumente ainda mais, gemo me contorcendo embaixo dele que está praticamente deitado sobre mim, uma mão segura meu rosto enquanto ele me beija e a outra que estava em meu quadril vai para meu clitóris. Seus dedos hábeis me massageiam com destreza logo sinto mais um orgasmo se apoderar meu corpo, Christian geme alto e sua respiração está forte em meu pescoço, seus movimentos são mais fortes e rápidos e logo sinto seus jatos preencherem meu corpo. Gememos juntos, abraço meu marido que se deita sobre mim, acarinho seus cabelos enquanto nossas respirações se acalmam.

— Eu te amo! – Ele fala ao levantar o rosto e me olhar nos olhos, me beija com carinho e eu o respondo.

— Eu te amo mais! – Sorrio ao falar. Continuamos nos beijando, sinto seu membro ainda duro sair lentamente de mim. Christian beija meu pescoço enquanto acaricia meus seios. Minha mão vai a procura de seu membro e logo passo a massagea-lo, meu marido dá uma mordidinha em meu pescoço e geme baixinho. Sua boca logo está em meus seios, os lambe, chupa e morde com maestria. Arfo de prazer. – Eu quero chupar você! – Digo.

— Seu desejo é uma ordem. – Diz e deposita um selinho em minha boca. Então me carrega no colo até estarmos no sofá onde começamos a conversa anteriormente. Coloca-me sentada e fica em pé a minha frente. Imediatamente seguro seu pau maravilhoso com minha mão direita e lambo sua cabecinha rosada e melada de nossos gozos. Ouço Christian arfar e de uma vez o coloco na boca. Chupo-o completamente, sugo toda sua extensão enquanto massageio suas bolas. Meu marido geme alto e passa as mãos por meus cabelos, sinto suas mãos puxando levemente até segurar todo meu cabelo como um rabo de cavalo. Olho para cima e ele me olha de boca aberta, o sugo com mais força e depois o retiro de minha boca para chupar somente sua glande, ouço o gemido rouco do grego entregue a minha frente. Abaixo meu rosto o engolindo quase completamente, depois devagar o coloco até o fundo de minha garganta já que seu tamanho é avantajado. Sinto suas veias se incharem então Christian puxa meus cabelos se retirando de minha boca. – Sua boquinha é uma delicia senhora Éllenis. – Diz sem fôlego. Então rapidamente ele já se moveu e estou sentada sobre ele no sofá. Seguro seu pau e o encaminho para minha entrada encharcada, sento lentamente e nós dois arfamos de satisfação. Christian segura em minha bunda com as mãos firmes e logo estou me movendo em um ritmo lento e delicioso. Seguro o rosto de meu marido com minhas mãos acariciando sua barba, o beijo com volúpia, nossas línguas se tocam e é uma sensação maravilhosa. Sinto suas mãos moverem meu quadril mais rápido, viro minha cabeça para trás fechando os olhos e gemendo alto. Sua boca suga meus mamilos e quando ele morde levemente um deles sinto que estou à beira de mais um orgasmo. Minha vagina começa a suga-lo com força e Christian segura meu pescoço pela frente apertando levemente, isso me deixa ainda mais excitada. Ele defere um tapa em minha bunda e mais um delicioso orgasmo se apodera de meu corpo com força, minha vagina se aperta e o ordenha com vontade logo meu marido também não resiste e sinto mais uma vez seu gozo me preencher. Ele solta meu pescoço e nos beijamos lentamente enquanto nossas respirações ainda estão entrecortadas. Busco ar me recostando em sua clavícula. Respiramos forte e aos poucos vamos nos acalmando. Depois de alguns minutos assim, ouço sua voz rouca e calma. – Isso foi incrível! – Sorrio o encaro e deposito um selinho em sua boca.

— Estávamos com muita saudade um do outro. – Afirmo olhando em seus olhos, ele balança a cabeça afirmativamente e segura meu rosto me beijando com delicadeza.

...***...

— Hmmmm... – Balbucio ao sentir o beijo de Christian em minha nuca. Movo-me com preguiça, me esticando na cama vagarosamente. Viro para ele que faz um carinho em meu rosto.

— Vamos nos aprontar temos que ir para o Hospital trocar o turno com meus pais. – Me explica. Olho para o quarto todo escuro, mas de qualquer forma não dá para saber a hora já que tem blecaute em todos os vidros.

— Que horas são? – Pergunto preguiçosamente.

— Seis horas da manhã. – Beija a ponta de meu nariz. – Você está com fome? – Pergunta-me.

— Não, só com sede. – Falo e o abraço, beijo seu pescoço e me levanto de uma vez. Vou para o banheiro para podermos sair logo. Após nossa deliciosa transa no escritório, subimos para o quarto de Christian que agora é meu também, ele disse que nunca mais dormiremos separados. Seu quarto é ainda maior que o meu antigo, seu banheiro e closet também. Ele me apresentou tudo e disse que posso mudar o que eu quiser, já que sua decoração é cinza, preta e branca. Fora trazer minhas roupas para cá que vejo como um marco da oficialização de nosso casamento como algo real. Depois de conhecer o aposento é claro que acabamos fazendo sexo de novo, começamos em pé no closet e terminamos no banho. Depois disso colocamos roupões e por estarmos mais famintos que cansados, fizemos uma excelente refeição na cozinha, após subimos e dormimos exaustos. Pelo visto muitas horas, o que foi ótimo já que estávamos há mais de vinte e quatro horas sem dormir.

...***...

Estou no hall de entrada aguardando Christian descer, porque esqueceu o celular para podermos ir ao hospital ficar no lugar de meus sogros. Coloquei uma calça jeans escura confortável e uma blusa de manga de um tecido gostoso e macio, amarelinha claro. Um tênis e um rabo de cavalo completam meu look já que passar o dia todo no Pillares exige algo confortável. Puxo minhas calças mais para cima e ouço a voz de Christian atrás de mim.

— Suas roupas estão folgadas em você meu amor, emagreceu bastante nesses dias em que ficamos afastados. – Diz preocupado.

— Eu passei todos esses dias sem comer praticamente nada... Você acha que estou feia? – Pergunto tocando minha clavícula que está mais amostra que o habitual.

— Claro que não, você é linda de qualquer jeito! Mas agora é minha missão fazer você ficar saudável e ganhar peso. – Fala taxativo. Isso já ficou bem claro após ele me obrigar a comer um monte de coisas em nosso rápido café da manhã. Reviro os olhos, mas não há tempo dele brigar comigo, pois Gail nos interrompe chegando ao ambiente.

— Senhores. – Nos cumprimenta. – Acabaram de ligar para você Ana, parece que seu avô está muito mal, praticamente nas ultimas. Ele quer te ver. – As palavras da senhora a minha frente me atingem mais do que achei que atingiriam, sinto tristeza e nem sei o porquê, franzo o cenho e pergunto.

— Onde ele está? – Minha voz sai neutra, mas estou abalada mais do que gostaria.

— Na mansão dele. – Me responde com um olhar de pena.

— Obrigada Gail. – Falo e ela se retira, olho para Christian que me encara sem expressão. – Eu preciso ir vê-lo... você se importa de ir ao hospital e ficar sozinho por algumas horas? – Minhas palavras ainda soam neutras, mas meu coração está acelerado.

— Não, eu irei com você! Sei que não é fácil sua relação com seu avô e quem sabe o que ele pode querer com você em uma hora como essas?! – Fala preocupado e seus olhos sérios me observam, então me abraça com carinho.

— Muito obrigada, você é realmente um homem maravilhoso meu amor! – Acaricio seu rosto ao sair do abraço. – Mas e Mia? – Pergunto preocupada.

— Vou ligar para meus pais e explicar a situação, eles vão entender e só terão que ficar um pouco mais nos aguardando. – Diz com convicção e me leva pela mão para sairmos da casa e encontrarmos Taylor já em sua tradicional postura nos aguardando ao lado do Audi.