O Cara dos Meus Sonhos! escrita por Lillypad


Capítulo 4
Capítulo 4




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Como hoje é segunda-feira, tive que levantar, me arrumar e vir trabalhar. Vida de pobre é uma desgraça mesmo, ainda mais quando você descobre que mas um dos seus cartões de créditos foram cancelados por falta de pagamento.

 

Minha Vida financeira só não era pior que minha vida amorosa, pois sonhei com o cara dos meus sonhos, se eu sonhasse que minha conta bancária tivesse alguns milhões de dólares minha vida melhoraria alguns níveis. David está me infernizando a cabeça para fazer uma entrega no edifício da frente onde só tem engravatados.

 

—Não David, odeio aquele lugar - bati o pé feito uma criança emburrada. Ele revirou os olhos e empurrou o pacote na minha direção.

 

—Estou te pagando para trabalhar e seu trabalho é entregar esse lanche naquele edifício ali. - David sabia ser grosso quando queria. Um saco. Não quero ir lá, não quero andar de elevador, não quero sorrir para esses estranhos formais. - VAI.

 

—Ai ai, já vou, que mau humor - arrumei meu cabelo e olhei para minha roupas, usava um vestido soltinho azul com bolinha brancas e uma bota branca de saltinho e meus cabelos estavam soltos com alguns cachinhos, ok, eu estava arrumada demais para entrar naquele lugar.

 

Assim que entrei no hall do edifício percebi o quanto esse lugar é apagado, nenhuma corzinha, nenhuma flor, nada, que horror, me deixa trancada uma noite aqui que deixo esse hall parecendo o arco-íris. Entro no elevador gemendo baixinho quando ele começa a subir. O moço que trabalha dentro desse cubículo me olha segurando o riso.

 

—Você não tem medo de trabalhar o tempo inteiro nesse cubículo? - perguntei olhando curiosa para o moreno alto do meu lado. Ele sorriu.

 

—Não é tão ruim quanto parece. só fiquei preso algumas vezes dentro do elevador, mas apenas cinco vezes.

 

— Cinco vezes? trancado? dentro desse elevador? aqui não tem ar - ofeguei, as outras pessoas dentro do elevador me olhavam estranho, estou apenas surtando aqui, licença. Fechei os olhos e entrelacei meus dedos, como se estivesse rezando- eu vou morrer, sou tão jovem, ainda nem fui na disney, nem encontrei o amor da minha vida, por favor não me faça ir agora, deixa eu encontrar o boy engravatado primeiro, só te peço isso - levei um cutucão no ombro.

 

—Seu andar - o moço do elevador falou rindo, abri meus olhos e sorri.

 

—Não é hoje que eu morro Johnny - fiz uma mini dancinha, ele me olhou confuso e antes que pudesse falar algo me virei para tentar achar a sala do senhorio que pediu a guloseima.

 

Quando fui embora, Johnny não estava no elevador me deixando sozinha a mercê dessa máquina mortífera que sobe e desce. Fechei os olhos e contei até vinte. Não poderia entrar em pânico, não entre em pânico, não entre em pânico.

 

—Está tudo bem? - me assustei ao ouvir uma voz masculina, abri meus olhos e arregalei os olhos.

 

Nossa senhora dos boy magias engravatados.

 

Ele era ainda mais lindo do que lembrava. Sim, o cara dos meus sonhos, estava na minha frente me olhando preocupado, sorri forçado.

 

—U..uhum - gaguejei.

 

—Muita gente tem fobia de elevador - falou calmamente - mas é normal, até eu tenho um pouquinho de medo ainda - falou abrindo o sorriso mais lindo que os sorrisos mais lindos do mundo. E eu aqui sem falar, nunca fui disso, pensa em algo Poppy, pensa em algo.

 

—Não gosto de engravatado -  what? como assim, Poppy. Ele me olhou confuso.

 

—Como?



—Não gosto de elevador entalado - sorri de orelha a orelha, ele deve achar que sou completamente doida. Ele sorriu gentil.

 

—Ninguém gosta, Senhorita.

 

—Senhorita Tilly, Poppy Tilly - falei abaixando o tom de voz a cada palavra e estendi minha mão, o boy dos sonhos sorriu novamente e segurou minha mão gentilmente.

 

— Luke  Brandon - abri a boca para falar, mas a porta do elevador abriu, Luke soltou minha mão e sorriu fazendo um gesto para mim passar. - fui um prazer senhorita Poppy - falou antes de sumir pelo porta de vidro da entrada. Ainda estagnada no lugar, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Georgia.

 

“LUKE BRANDON, o amor da minha vida se chama Luke Brandon, estou embasbacada, ele é tão lindo, adorável e gentil, acho que ela me acha louca. Mas ele foi gentil. Poppy”

 

“Caramba Poppy, Luke Brandon, das empresas Brandon?? Poppy ele é extremamente rico.Geo.”

 

‘E gato e gentil, acho que vou desmaiar, me ajuda Georgia. Poppy.”

 

“Vem para casa. Geo.”

 

Guardei meu celular no sutiã e corri para minha casa. Sim, saiu no meio do meu expediente, David vai me matar, mas é um caso de extrema urgente. Corri pelas ruas esbarrando em várias pessoas e sendo xingada várias vezes, mas nem bola continuei correndo.

 

—Garota doida - ouvi um senhor dizer ao ser atropelado por um carrinho de bebê.Acenei em sua direção e corri mas rápido, subi as escadas do meu apertamento.

 

Encontrei Georgia sentada no sofá se empanturrando de pipoca, ela me olhou e ofereceu o balde, peguei uma mão cheia e me sentei em seu lado.

 

—David vai te matar, te demitir e depois te matar de novo - falou de boca cheia. Dei de ombros.

 

—Posso fazer nada, já estou me afundando em dívidas mesmo.- pus um mas um punhado de pipoca na boca.

 

—E o CEO da empresa?

 

—CEO? você tá achando que isso é cinquenta tons de cinza? - arregalei os olhos - nem pensar que vou ser anastasia steele - ela gargalhou e balançou a cabeça.

 

—CEO é o dono da empresa, Poppy, e o seu Luke é dono daquele edifício de engravatado, você mesmo apelidou - olhei pensativa para o teto, vendo ao pequenas rachaduras.

 

—Carma - falei gemendo. - só pode ser carma. O destino sabe que odeio aquele edifício cheio de engravatado arrogante e dai ele pega e manda o amor da minha ser o dono deste edifício. Obrigado destino, carma e cosmos - apontei para o céu e fiz um sinal de joinha.

 

—Nossa missão em busca do boy engravatado terminou? -perguntou ela se encolhendo no sofá. Levantei e fui para cozinha.

 

—Não, mas precisamos mudar o nome, porque já achamos ele - pego uma xícara no armário e encho de café.- agora precisamos fazer ele se apaixonar por mim. - sorri para Georgia.


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Notas finais do capítulo

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