When I Look At You escrita por Kamila Monteiro


Capítulo 1
Onde tudo começou ...


Notas iniciais do capítulo

Mandem reviews dizendo o que acham ok? Para que eu possa postar mais!

bom, aproveitem ..

Capinha horrivel, se alguem sentir pena de mim e quiser fazer uma melhor, só me avisar Ok?



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Estávamos na cachoeira como de costume fazíamos aos sábados. Papai e mamãe sempre me traziam aqui e os pais de Jake também. Ele era meu amigo desde sempre, não me lembro de nenhum momento da minha vida em que não fossemos amigos. Amanhã será meu aniversário de quinze anos e Jake disse que hoje me daria um presente e que amanhã em minha festa me daria outro. Mas que o que me daria hoje seria o mais especial.

 

Sentei-me na pedra de sempre, a mais alta da cachoeira, era dali que Jake me ensinou a pular alguns anos atrás, ele dizia que era como voar. E na verdade eu concordava, era uma sensação libertadora, uma paz imensa que tomava conta do corpo. Ele chegou por trás me dando um susto que quase me fez cair da pedra se não fossem por suas mãos em minha cintura me impedindo de cair.

 

- Desculpe, não foi minha intenção lhe assustar. – disse ele.

 

- Sem problemas. – falei.

 

Jake agora não parecia mais tão menino quanto antes. Seu corpo estava mudado, ele estava mais alto, tinha músculos que às vezes me faziam arfar e que mamãe não saiba disso. Ele sorriu pra mim, me dando o habitual beijo na testa que sempre me dera desde que nos conhecemos sabe-se lá quando.

 

- Então, qual o meu presente? – perguntei ansiosa.

 

- Você é muito curiosa sabia? – zombou ele.

 

- Anda Jake, eu quero meu presente. – pedi.

 

- O.k, bom vai ser mais meu que seu, mas eu quero que você saiba que é com carinho e que eu não quero me aproveitar de você de forma alguma, e depois você pode até me bater se der vontade. – respondeu.

 

- Ta. Agora me dá o presente! – falei olhando-o nos olhos.

 

Ele sorriu provavelmente da minha cara de curiosa, eu sempre fui assim, querendo descobrir tudo e não suportava ser a ultima, a saber, de algo. Ele se aproximou do meu rosto me olhando nos olhos, a principio fiquei assustada, não sabia o que ele pretendia fazer, e esperava que não fosse o que eu estava pensando que era.

 

Olhei em seus olhinhos pretos e eles brilhavam, ele parecia estar muito feliz. Ele encostou seus lábios nos meus e eu cheguei para trás, mas mesmo assim não me livrei de seus lábios. Senti sua língua roçar em meus lábios e aquilo me deu uma sensação esquisita, mas muito boa. Automaticamente abri a boca e sua língua me invadiu.

 

Eu não sabia o que fazer então supôs que seria melhor se tentasse acompanha-lo. Ele movimentava os lábios envoltos dos meus, e sua língua passeava dentro da minha boca. Ele pôs uma de suas mãos em meu rosto e eu fiz o mesmo, imitando cada movimento dele. Uns três ou quatro minutos depois ele foi parando e me deu pequenos beijinhos que faziam um estalo engraçado. Eu estava sem ar e ele parecia estar também já que sua respiração assim como a minha era ofegante.

 

Quando nossos lábios se desgrudaram ele sorriu e fechou os olhos suspirando. Aquilo me deu a entender que ele havia gostado. Eu não sabia o que dizer ou o que fazer, eu havia beijado! E ao contrario do que haviam me dito beijar não era ruim, pelo contrario, era bom demais.

 

- Acho que você não gostou muito não é? – perguntou ele o sorriso sumindo de seu rosto.

 

- É como se tivessem formigas no corpo. – comentei. – Mas ainda assim é bom.

 

Ele sorriu ao me ouvir dizer que era bom, eu jamais mentiria pra ele e naquele momento eu me sentia estranhamente feliz.

 

- Eu juro que esperava uma tapa. – ele disse.

 

- Por quê?

 

- Não sei. Talvez você achasse que eu quero me aproveitar de você. – respondeu.

 

- Não acho não. – respondi. – Mas por que você fez isso?

 

- Eu acho que gosto de você, mais do que como amiga. E quando meu pai disse que você seria minha eu achei que deveria fazer. – respondeu.

 

- Como assim ser sua? – perguntei.

 

- Não sei. Meu pai não quis responder quando eu perguntei, mas tenho certeza de que é algo bom. – falou. – Qualquer coisa que tenha a ver com você é boa.

 

Corei com o que ele disse, eu sabia que Jake jamais tiraria proveito de mim. Ele era acima de tudo meu amigo desde sempre. Eu só não entendi o que o pai dele quis dizer, quando falou que eu seria dele. Fiquei com vergonha de pedir, mas eu queria beijá-lo mais. Era uma sensação gostosa que eu queria sentir sempre. Me imaginei o beijando novamente e sorri com esse pensamento.

 

- Pensando em que? – ele perguntou.

 

- Nada! – respondi sem olhar em seus olhos.

 

- Vai, me conta! – ele falou.

 

- É muito constrangedor. – falei descendo da pedra e sentando atrás dela.

 

- Por favor, eu juro não rir, nem caçoar de você! – ele disse se sentando ao meu lado.

 

- O.k! – respondi vencida, no fundo ele também era um curioso assim como eu.

 

- Fala! – encorajou-me.

 

- Eu estava imaginando... – parei e respirei fundo. – Como seria te beijar outra vez. – cuspi tudo de uma vez só para que não perdesse a coragem de falar.

 

Ele sorriu e me olhou nos olhos, eles brilhavam, e ele sorria tanto que dava a impressão de que seu rosto iria se rasgar se ele abrisse um pouco mais que fosse seu sorriso. Ele mais uma vez encostou seus lábios aos meus e ficamos ali nos beijando por sei lá quanto tempo. Até nossos pais nos chamarem para o almoço.

 

Havia uma mesa de piquenique no meio do parque onde ficava a cachoeira, nossos pais faziam churrasco e nossas mães e Rachel irmã de Jake, estendiam a toalha sobre a mesa e colocavam frutas e pães para comermos. Meu pai chamou Jake para que ele os ajudasse com a carne e mamãe me pediu para ver onde estava a outra irmã de Jake, Rebecca.

 

Comecei a procurar pelos arredores, mas não a via em nenhum lugar, até que ouvi uma risada. Era Bec como Jake costumava chamar Rebecca. Ela beijava um menino assim como eu houvera feito a pouco com Jake.

 

- Bec! – chamei.

 

Ela se assustou e olhou pra mim saindo dos braços do rapaz com quem estava.

 

 - O que foi? – ela me perguntou.

 

- Nossos pais estão chamando. – respondi.

 

- O.k! – ela disse. – Tchau Derek, até outro dia.

 

E se levantou do banquinho onde estava com o rapaz vindo em minha direção.

 

- Nessie, prometa que não conta a ninguém o que viu? – ela pediu.

 

- Sim, prometo. – respondi.

 

- Se papai sabe que ando por aí beijando um rapaz me mata! – comentou. – Promete mesmo que não conta? – ela disse mais uma vez.

 

- Sim, eu prometo! – falei cruzando os dedos e os beijando em sinal de minha promessa.

 

Me ocorreu de perguntar a ela como era a sensação de beijar, só pra ver se eu havia sentido direito quando Jake me beijou.

 

- Bec, como é beijar? – pedi. – É como se formigas andassem pelo seu corpo e seu coração bate muito forte que parece que quer sair do peito?

 

- Sim, é exatamente desse jeito. – ela respondeu. – Como sabe? Por acaso anda dando beijocas por aí dona Nessie Cullen? – ela zombou dando beliscões de leve em minha barriga.

 

- Am, é que o Jake me beijou hoje. E eu queria saber se o que eu senti estava certo. – confessei.

 

- Não acredito! – ela disse levando as mãos a boca.

 

- Por quê? Foi errado? – perguntei.

 

- Não! – respondeu. – Claro que não! Só não imaginava que Jake teria essa coragem!

 

Sorri em resposta e ficamos caladas, já estávamos perto o suficiente para que nossos pais ouvissem o que dizíamos. Me sentei ao lado de Rachel, e Rebecca de frente para nós, me olhava dando uma piscadinha e rindo.

 

Jake veio correndo e se sentou ao meu lado antes que qualquer outro o fizesse. Assim que Rachel levantou para pegar carne para ela, Bec se sentou do meu outro lado e sorriu para mim e para Jake. Jake colocou carne em um prato e em deu. Tão gentil havia pegado comida para mim também. Mamãe também notou o feito e comentou:

 

- Muito cavalheiro de sua parte servir a Nessie, Jake! – ela disse.

 

- Ela merece o melhor dos tratamentos! – ele respondeu sorrindo para minha mãe.

 

Meu pai e o pai de Jake se entreolharam e sorriram, o mesmo fizeram minha mãe e a mãe dele. O almoço foi tranqüilo e todos estavam felizes, principalmente eu que havia beijado meu melhor amigo e agora segurava sua mão por debaixo da mesa.

 

- Vamos crianças! – disse Billy o pai de Jake.

 

- Pai! Eu não sou mais criança! – resmungou Bec fazendo todos rirem.

 

Na verdade Bec e Rachel eram dois anos mais velhas que eu e Jake, bom Jake era alguns meses mais velho que eu, mas muito pouca coisa.

 

- Então, mini-adultos, - zombou papai – vamos para casa. – ele disse rindo.

 

Jake quis vir no carro de minha família comigo, como a casa dos Black era antes da nossa não haveria problemas em deixá-lo em casa, por isso papai e mamãe concordaram, me deixando imensamente feliz.

 

- Bom, até amanhã Jake! – disse papai se despedindo dele quando já estávamos na porta da casa dos Black.

 

- Até senhor Cullen! Senhora Cullen! – disse ele cumprimentando meus pais.

 

- Até Jake! – respondeu minha mãe.

 

- Até amanhã Nessie! – ele falou sorrindo com uma voz rouca que me fez querer derreter.

 

- Até amanhã Jake! – falei não me agüentando e lhe dei um beijo no rosto o que o fez sorrir.

 

Já no meu quarto, mamãe me ajudava a trançar o cabelo depois de meu banho.

 

- Mamãe, posso lhe contar um segredo? – pedi.

 

- Um segredo? – ela disse.

 

- Sim. Mas tens de me prometer que não irá contar nada a ninguém e que não irá ficar brava com Jake! – expliquei.

 

- Tudo bem meu amor, o que é esse tal segredo? – falou sentando-se em minha cama e tirando os cabelos meus que ficaram presos na escova.

 

- O Jake me beijou. – falei. – E foi tão bom mamãe.

 

A principio ela fez uma cara assustada, mas depois que contei-lhe como havia sido doce e maravilhosos ela pareceu feliz por essa descoberta minha.

 

- É muito bom que você e Jake se dêem bem, minha filha! – disse mamãe.

 

- Sim! Mas mamãe, o Jake disse que me beijou porque gostava de mim, mais do que como amiga, e também disse algo sobre o pai dele ter dito que eu era dele. – comentei.

 

- Sim, filha. – disse ela. – Você e o Jacob pertencem um ao outro.

 

- Como assim mamãe? – perguntei.

 

- Meu amor, antes de você nascer a família do Jacob veio morar aqui em Nova Iorque, e alguns meses depois eu e a mãe dele, Sarah, descobrimos as duas estarmos grávidas. – explicou-me ela. – E assim que vocês nasceram a família de Jake e nós, fizemos um pacto.

 

- Que pacto? – perguntei.

 

- Um pacto que dizia que você e Jake se casariam quando fossem mais velhos.

 

- Então eu e o Jake vamos nos casar? – perguntei.

 

- Daqui a alguns anos sim. – ela respondeu.

 

Passei algumas horas me revirando na cama pensando no que mamãe havia me contado. Eu me casaria com o Jake! Foi isso que o pai dele quis dizer com eu ser dele. Mas ele também era meu certo? Claro que sim, eu e Jake viveríamos juntos para sempre, eu mal podia acreditar. Amanhã na minha festa eu contaria para ele, que ficaríamos para sempre juntos.


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Notas finais do capítulo

E aí? Merece review? Esperando respostas!

Beijinhos ..