Somebody to Love escrita por Candy S


Capítulo 12
Capítulo 12




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 Um ano novo havia chegado e junto a ele meu aniversário de vinte e três anos. Estava decidida a fazer um jantar, apenas para a família e amigos e por isso tinha convidado Felicity e Oliver.
— Oooi. - disse Felicity entrando na minha casa.
— Felicity!

A abracei.
— Feliz aniversário!
— Obrigada! E o Oliver, não veio?
— Ele não pôde vir, mas, trouxe um presentinho, de nós dois, para você.

Felicity me entregou uma caixa. Dentro havia um conjunto de brincos e um colar de pedras. Pareciam caros.
— Felicity, são lindos! Mas eu não posso acei...
— Não, não. Você vai aceitar sim. É um presente de todo coração! Você pode usar numa ocasião especial, com o Barry, por exemplo... - ela deu aquele sorriso de quando quer saber mais sobre algo. - Fiquei tão feliz quando soube que vocês estavam juntos. Mas e então, vocês já...
— Ainda não, Felicity! - dei uma risada. - Você sabe como isso é difícil para mim.
— Eu sei. Mas falando sério agora. Da última vez que vi Barry, ele estava radiante. E agora vendo você... Vocês passaram por muitas coisas difíceis na vida e merecem muito ser felizes.
— Ah minha amiga, obrigada!

Felicity e eu nos juntamos a minha mãe, Octávia e Iris na cozinha, estávamos organizando tudo para a comemoração.

Mais tarde, naquele dia, estava tudo pronto. Esperávamos apenas pelos West. Alguns minutos depois Joe, Iris e Wally chegaram.
— Olá, parabéns, minha querida! - disse Joe, me abraçando.
— Parabéns!
— Obrigada, Wally! Fico feliz que veio.
— Ei, tudo de bom, minha amiga! - Iris falou.

Nos abraçamos, dando alguns pulinhos. Parecia que éramos amigas a anos.
— E o Barry?
— Ele ainda não chegou. Acho que está enrolado com algum caso da CCPD. - ela disse

Joe tentou me tranquilizar.
— Ele, com certeza, já deve estar vindo.

Forcei um sorriso.

Todos nós conversamos muito, pareciam estar felizes, eu também estava, mas não totalmente.

Minha irmã veio até mim.
— Você conhece bem ele?
— Ele quem? Wally?
— Não, o papai. Claro que é o Wally.
— Não tive a oportunidade ainda de conhece-lo melhor. Por que?
— Nada. Só achei ele gatinho.
— Octávia! Wally deve ter uns vinte anos. Você é uma pirralha de quatorze.
— Quatorze e meio!
— Grande diferença.

Horas se passaram e Barry não chegou. Decidi que não esperaria por ele e chamei todos para se servirem. Felicity me conhecia muito bem, sabia que algo estava errado comigo. Numa tentativa de me animar, ela puxou a canção de parabéns, fazendo todos se juntarem a ela.
                                                ...

Depois de uma longa noite, os West foram embora. Felicity foi em seguida, fui levá-la até o seu carro. Quando estava quase entrando, alguém me chamou.
— Barry? De onde você veio? Não te vi chegando.
— Todos já foram embora?

Apenas concordei com a cabeça, abrindo a porta.
— Daphne, espera. Olha só, me desculpa!
— Barry, eu entendo que você trabalha bastante, mas olha a hora que já é. Eu não tenho como não ficar chateada. A Felicity veio de Star City para me ver, até o Wally veio e o meu namorado não! Era para ser um dia especial para mim. E ele não foi completo porque você não estava aqui comigo!
— Eu sei, me desculpa!
— Eu tenho que entrar, Barry!

Quando estava quase fechando a porta, ele disse:
— Feliz aniversário.
— Amanhã a gente se fala. Boa noite. - disse secamente.

Entrei e fui direto para o meu quarto, me deitei na minha cama e de lá não sai naquela noite.
                                                ...

O dia seguinte amanheceu nublado e confuso como eu. Desci as escadas de casa para trabalhar, mas meu pai me parou.
— Filha, você não vai comer antes de sair?
— Não pai. Não estou com fome.
— Nem um café, filha? - perguntou minha mãe.

Fiz que não com a cabeça.

Estava saindo de casa quando me deparei com Barry. Ele estava sentado na minha varanda, a minha espera.
— Oi!
— Oi, Barry. - desci as escadas em direção ao carro.
— Espera, Daphne.

Me segurou pelo braço.
— Eu tenho que ir trabalhar.
— Eu sei. Eu também tenho. Mas me escuta, por favor!
— Ok. - cedi. - Estou ouvindo.
— Olha. Eu... eu sinto muito pelo que aconteceu ontem. Nós estávamos tão bem - Barry colocou sua mão em meu rosto. - Eu quero me retratar. Quero te chamar para sair. Hoje. Para onde você quiser ir. Só quero que fiquemos bem novamente!
— Eu não posso, hoje haverá um evento no Museu de Central City.
— Eu vou. Eu vou com você. Eu quero estar com você, perto de você! Sempre!
— Então tá, Barry. O evento começa às sete.
— E eu estarei lá.
— Até mais tarde, Barry.
                                                ...

A noite chegou e eu estava pronta. Estava com um vestido de gala, pois o evento pedia isso. Minha mãe me ajudou a me produzir. Ela era muito emotiva, então, ao final de tudo ela apenas soltou um ''linda'', parecendo satisfeita com o resultado. Se ela estava assim com apenas um evento de gala, imaginei no dia do meu casamento como seria então.

Chegando ao Museu, comecei meu trabalho. 

Às sete horas, vi duas figuras conhecidas entrando no salão, eram Caitlin e Jay, fui até eles.
— Caitlin, Jay. Como vocês estão?
— Estamos bem. - Caitlin disse.

Eles formavam um lindo casal.

Antes mesmo de continuarmos uma conversa, vi Barry entrando. Meu coração acelerou. Por mais magoada que eu estivesse, não poderia esquecer o que ele era para mim. Eu tinha certeza que o amava, por isso era mais doloroso.
— Oi. Você está linda, Daphne!

Vi ele olhando para o meu pescoço, conferindo se o colar que me deu ainda estava lá. Como poderia tirá-lo?
— Obrigada! Então... você realmente veio.
— Eu disse que viria!

Fiquei feliz por ele cumprir sua promessa e sorri satisfeita.

Uma música começou a tocar no salão. Vários casais estavam dançando. Vendo a oportunidade de se aproximar mais de mim, Barry me convidou para uma dança. Não recusei.

Ele pôs suas mãos em minha cintura e eu coloquei as minhas em seu ombro. Nos olhamos por bastante tempo. Sem uma única palavra. Apenas com o olhar. Coloquei a mão em seu rosto. Eu amava olhar todos os seus traços. Até que rompi o silêncio.
— Barry. Eu... eu sinto que você é a melhor coisa que já me aconteceu...

Ele apenas me olhava com brilho nos olhos.
— Eu também quero te pedir desculpas. Talvez... com certeza eu não precisava ter ficado tão chateada com você. Aconteceu. Eu sei que você nunca teria feito isso de proposito. Me desculpa também?
— Eu não preciso te desculpar, porque você teve motivos para ficar magoada. Você é a pessoa mais incrível que eu conheço, sabia?
— Sabe, você ultimamente está estranho e um pouco distante. As vezes eu não te entendo, Barry Allen.
— É porque eu trabalho muito para esconder quem eu realmente sou.
— Você não precisa se esconder de mim, Barry.
— Eu só preciso... Confiar em alguém de verdade. Se eles forem saber a verdade.
— E você confia em mim?
— Eu confio em você, Daphne. - disse parecendo verdadeiro. - Daphne... depois que fui atingido pelo raio. Quando eu acordei... eu... - Barry parou de falar, parecia espantado, olhava para algo além de mim. - Eu preciso ir, me desculpe - falou, indo embora.
— O quê!? Barry!
— Ei você, parado. - disse o guarda do Museu, chamando a atenção de todos no salão.

Um homem estava roubando o quadro mais importante da noite. Ele não se deteve com o aviso, foi então quando o guarda atirou. De repente, o homem, como um rabisco, apareceu tirando a arma do guarda. Novamente, fez aquilo, parecia mais rápido que o Flash. 

Um raio vermelho apareceu do nada. Era o Flash.
— Isso é uma armadilha? - disse o homem. - Eu sou lento. Não burro. 

Ele subiu as escadas e atirou no lustre. Eu estava bem embaixo dele. Só lembro de não conseguir me mover. Me preparando para o impacto, que seria fatal, apenas senti algo me derrubando e depois era tudo escuro.


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