Somebody to Love escrita por Candy S


Capítulo 11
Capítulo 11




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No último mês, Barry e eu tivemos momentos incríveis juntos. Estávamos muito felizes com o nosso relacionamento.

Hoje era Natal, e eu e minha família fomos convidados, pelos West, para passarmos esse dia juntos. Como de costume, minha mãe logo foi preparar suas deliciosas comidas de Natal.
— Mãe, você acha que é realmente necessário tudo isso? Nós somos convidados, lembra?
— Que besteira Daphne, são só algumas coisinhas... E será a nossa primeira ceia em família, já que você e Barry estão namorando firme e forte, não é mesmo...
— É, mãe... - dei uma risada.

Saí de casa e quando ia entrando no carro, Barry me chamou.
— Hey!
— Oi, Barry!

Ele me deu um beijo.
— Pra onde você vai?
— Eu vou cobrir um evento de Natal no parque de Central City.
— Mas você vai conseguir chegar à tempo no nosso jantar, não é?
— Sim, claro. 
— Então... Ahm...
— O que foi Barry?
— Eu também chamei alguns amigos meus para passar essa noite com a gente. Tem algum problema?
— Claro que não, Bar! - coloquei meus braços ao redor do seu pescoço. - Na verdade, eu acho ótimo. Finalmente irei conhecer seus amigos!

Rimos. Barry se aproximou e nos beijamos.
                                                 ...

Chegando ao parque, liguei para Iris.
— Ei, Iris. Você poderia me encontrar no parque hoje? Eu gostaria de comprar algum presente para o Barry, e você é a melhor pessoa para me ajudar nisso!
— Sim claro! Já estou indo.

Iris estava alguns minutos atrás no Jitters com o pai, por isso chegou rápido ao parque.
— Oi! E aí, já pensou em algo?
— Não, Iris. Eu realmente não sei o que comprar para o Barry.
— Talvez um relógio seja uma boa ideia!
— Claro! Seria um ótimo presente de Natal.

Olhei para Iris animada, mas ela não parecia bem.
— O que aconteceu Iris?

Com a voz embargada, ela disse:
— A minha mãe voltou.
— Mas ela não tinha... morrido?
— Era o que eu achava. Meu pai escondeu isso de mim durante todos esses anos. E a alguns dias atrás, eu me encontrei com ela para conversarmos. E descobri que quando nos deixou, ela estava grávida. Ela teve um filho. Filho do Joe. Meu irmão!
— Iris... - falei surpresa. - Qual o nome dele?
— Wally. Wally West. Quando descobri, disse para ela ir embora, nunca mais voltar e nunca contar ao meu pai. Mas, Daphne, eu sinto que isso me assombra. - falou, dessa vez chorando - Toda vez que olho para ele, sinto que o machuco. Não sei o que fazer!

A abracei, sentido o que ela estava passando.
— Iris, eu acho que você sabe o que deve fazer.
— Eu não posso. Vai acabar com ele!

Fiz ela olhar nos meus olhos.
— Não vai. Olha só Iris, o Joe merece saber que tem um filho. E você tem a mim, tem ao Barry. Você pode pedir a ele que te ajude a contar isso ao Joe! É o melhor a ser feito, Iris!
— Você tem razão.

Ela me abraçou.
— Pode contar comigo sempre! É para isso que servem as amigas, não é!
                                                 ...

Quando terminamos de comprar os presentes, Iris foi encontrar Barry para falar sobre Wally e eu fui, finalmente, para o parque tirar as fotos para o blog. Começou a nevar e isso deu um tom muito mais natalino para o ambiente. Havia toda uma estrutura armada, sinos e estrelas penduradas, todas as árvores e caminhos com muitas luzes e guirlandas natalinas. Estava tudo incrível.  

Já tinha anoitecido, quando de repente, um raio vermelho passou pelo meio da praça. Era o Flash. Ele estava com algum tipo aparelho, e começou a sugar a energia de algo, ou melhor, de alguém, Mark Mardon, mais conhecido como Mago do tempo.

Ouve um caos quando Mardon caiu no chão. Muitas pessoas correram para longe. Mas o meu instinto de repórter falou mais alto. Me escondi atrás de uma árvore, atrás de Mardon, e observei o que estava acontecendo.
— Não achou que deixaria você ferir essas pessoas, não é? - Flash falou.
— Não, é claro que não - disse Mardon, com um sorriso presunçoso. - Mas aposto que vai me deixar te machucar.

Um homem vestido de papai Noel jogou uma caixa nos pés do Flash. Era o Trapaceiro.
— Feliz Natal!
— O que é isso?
— Essa é uma caixa com uma bomba nela. Eu distribui cerca de 100 delas hoje. É tão bom dar presentes. - O trapaceiro deu uma gargalhada.
— No momento há 100 crianças aleatórias com uma dessas caixas em casa. Não há como você pegar todas, mesmo se soubesse onde procurar.
— Por favor, não faça isso. - Flash disse sem acreditar no que estava acontecendo.
— Eu? Matar 100 famílias? - Mardon disse - Não, isso é com você. É assim que vai ser. Vai ficar aí e me deixar matar você. Publicamente. E deixo todo mundo viver. Mas, se eu ver um pouco de eletricidade em você, os fabricantes de caixão da cidade terão um Natal muito alegre. Então Flash, o que vai ser? 

Ele estendeu a mão para que Flash entregasse o aparelho e ele, hesitante, assim o fez. Foi quando eu, de alguma forma pensei em tirar fotos que poderiam ser publicadas no jornal, e assim fiz. Mas, algo saiu errado, esqueci de tirar o flash da câmera e Mardon me viu. Imediatamente ele foi até mim.
— Olha só o que temos aqui! Que tal começarmos por ela, Flash?
— Não! Não... eu faço o que você quiser. Apenas a deixe ir! - Ele me olhou com desespero.
— Lembre-se, apenas um pouco de eletricidade e você já sabe.

Mark Mardon me jogou no chão.
— Saia daqui. Agora! - Flash disse.

Foi o que fiz, mas não fui muito longe. Continuei olhando o que estava acontecendo e dessa vez, eu não era mais uma repórter em busca de notícia e sim uma pessoa normal, que se preocupava com alguém.

Mardon lançou uma pedra de gelo contra o Flash, que caiu no chão. E assim continuou por várias e várias vezes, até que Mardon o jogou para a rua. O Mago do tempo e o Trapaceiro estavam castigando o Flash. 

Naquele momento, já haviam chegado várias viaturas da polícia na rua. Procurei por Joe e lá estava ele.
— Joe!
— Daphne? O que você está fazendo aqui?
— Joe, vocês têm que fazer alguma coisa, eles vão mata-ló!
— Eu não posso. Eles iram explodir as bombas.

O Trapaceiro se aproximou do Flash com uma faca.
— Em pensar que essa cidade te adora. Mas, quando eu matar o Flash, vão perceber que eu salvei Central City! 

Quando o Trapaceiro aproximou sua faca do Flash, pensei ser o fim, até que ouvimos uma explosão no céu, pareciam ser bombas. Foi quando em um piscar de olhos, o Flash prendeu o Trapaceiro e derrotou Mardon.

Joe e sua equipe foram prender os dois e eu me aproximei do homem que salvou Central City.
— Flash? ahm... Obrigada por ter salvado a minha vida e a de tantas pessoas hoje. Apenas heróis de verdade fariam isso, de dar a própria vida por pessoas que nem mesmo conhece.

Ele apenas assentiu com a cabeça, e disse:
— Fico feliz que esteja bem!
                                                 ...

Chegando em casa, vi que meu pai estava na varanda.
— Filha, você está bem? Soubemos o que aconteceu na praça e sabíamos que você estava lá.
— Eu estou bem, pai. Não aconteceu nada.

Entramos em casa e minha mãe veio, desesperada, me abraçar.
— Aí meu Deus! Filha... - ela disse chorando - Como você está, meu amorzinho? Você se machucou? Aconteceu alguma coisa?
— Mãe, calma. Eu estou bem! Não me machuquei, eu estou bem, ok?

Dei um abraço nela, tentando confortá-la.
— O importante é que estamos bem e que muitas outras famílias também estão, graças ao Flash. Em pensar que eu nunca gostei muito desse cara. - disse meu Pai.
                                                 ...

Mais tarde, fomos para a casa dos West. Conheci Cisco, Caitlin e Jay, amigos de Barry, conversamos bastante e ri muito com Cisco, ele era muito divertido.

Em um certo momento, chamei Barry em um canto.
— E aí? Como foi com o Joe?
— Ele ficou muito abalado com a notícia, se culpando por não ter sido presente na vida do Wally. Mas no final das contas, o Joe conversou com a Francine e parece estar tudo bem agora. Logo ele e Wally irão se conhecer.
— Que ótimo, Barry! Fico muito feliz.
— E você, como está depois de tudo o que aconteceu hoje.
— Eu estou bem. Fique assustada, mas ainda bem que tudo acabou de uma forma boa, graças ao Flash.
— Fiquei preocupado com você.
— Eu sei... - disse dando-o um beijo. - Eu tenho uma coisa para você!

Dei à Barry o presente que havia comprado.
— Um relógio! Você sabe que eu esto viciado em tempo, não é?
— Eu sei, mas na verdade, a Iris me ajudou a comprar.
— Sério? Porque ela também me ajudou a comprar uma coisa para você.

Barry tirou do bolso uma caixinha. Nela havia um colar delicado, com um pequeno diamante verde no meio.
— Bar... é lindo! - falei surpresa.

Imediatamente Barry colocou o colar em mim e o admirou, como se estivesse satisfeito com a compra.
— Para você sempre se lembrar de mim.

Nós beijamos, felizes com tudo que estava nos acontecendo nos últimos meses. Foi quando a campainha tocou. Joe atendeu a porta e ficou paralisado. Estranhamos seu comportamento, mas logo alguém disse:
— Oi, sou Wally. Sou filho da Francine.

Joe parecia abismado. Iris se aproximou ao ouvir o nome da visita e eu e Barry nos entreolhamos. 

Joe finalmente saiu do transe.
— Eu sou Joe. - disse cumprimentando Wally. - Essa é a Iris.
— Oi. - Iris disse surpresa.
— Oi. Eu só queria ... Não sei. Acho que é uma hora ruim. Você tem companhia, então...
— Não, não. Entre. - disse Joe apressado. 

Wally entrou e finalmente o conhecemos.

Tivemos uma noite muito agradável. Joe parecia muito feliz por, finalmente, conhecer seu filho mais novo.


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