It's All About Timing escrita por Nonni


Capítulo 15
Pixie Dust Never Lies.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Primeira one shot do ano, lá vamos nós! Que 2018 seja cheio de amor, bom senso, paz e conquistas! Não esquecendo das fanfics e de outlawqueen, né?
Nessa OS temos Roni tendo que lidar com um certo loiro de olhos azuis que pediu para fazer um show no bar.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/737798/chapter/15

O som do violão e da voz rouca soava pelo bar de uma forma agradável. As poucas pessoas que estavam frequentando o lugar naquela noite estavam gostando, Roni conseguia perceber. Desde que abrira o Roni’s, ela havia tentado diversas vezes investir na musica ao vivo, entretanto, isso nunca surgiu efeito, e parecia que espantava os fregueses. Entretanto, naquele dia, isso estava sendo diferente. Em vez de espantar as pessoas, parecia que o pequeno show estava as atraindo.

Talvez fosse porque o homem em cima do palco realmente cantasse bem, ou talvez fosse porque a visão dele lá em cima, realmente feliz com que estava fazendo, era algo que chamava atenção. Talvez o amor que ele botava naquilo cativasse as pessoas. Ou as doses de tequila que Roni já havia tomado estavam causando efeito, fazendo ela ficar sentimentalista demais.

Contudo, ela não podia deixar de ficar surpresa com aquele homem. Robin. Era como ele tinha se apresentado mais cedo, quando pediu se podia fazer o show ali, de graça. Roni quase riu na cara dele, pesando em quem iria querer gastar seu tempo cantando em um bar sem movimento, e sem cobrar nada.

De graça? – Roni olhou pra ele, segurando o riso. – É uma pegadinha? – perguntou.

Não. – ele olhou para ela, sério. – Eu só preciso de um lugar para cantar hoje, e bem, o seu bar me chamou atenção. – explicou.

Você tem certeza que depois que terminar o show não vai se arrepender de não cobrar nada? – ela perguntou, séria, levantando a sobrancelha para ele.

Tenho, senhorita... – levantou uma sobrancelha para ela.

Roni. – ela completou a fala dele. – Só Roni.

Prazer, só Roni. Meu nome é Robin. E eu tenho certeza que não quero nada pelo show.

Certo... – ela disse, meio desconfiada, mas o que teria a perder, afinal?

Enquanto servia-se de mais uma dose de tequila, ela olhou para o palco, as íris castanhas se encontrando com as azuis e anotou mentalmente que precisava pedir a Robin que voltasse ali no outro dia, pois ela queria fazer uma proposta à ele.

***

Tirando os óculos escuros, Robin entrou no estabelecimento, e seus olhos não demoraram a parar na bela morena que arrumava alguns copos em cima do balcão. Ele se permitiu observá-la. Os cabelos caindo em cachos, um pouco acima dos ombros. Os olhos castanhos, tão lindos mas também tão intimidadores. Os lábios, com a cicatriz que ele já se permitiu observar no dia anterior. Roni era linda. Deslumbrante, em todos os sentidos.

Robin não sabia explicar exatamente o motivo que o fez entrar no bar dela no dia anterior. Ele só sentiu que deveria, e desde que estava sem emprego, com um violão nas costas e sabia o que fazer, o que o impediria então? Ele só não achava que ela pediria para ele voltar no dia seguinte.

Quando os olhos castanhos pararam sobre a figura dele, Roni abriu um sorriso. Ficou momentaneamente feliz que ele tivesse voltado, no fundo, achou que ele não o faria.

— Olá! – cumprimentou, alegremente.

— Boa tarde, só Roni. – ele cumprimentou de volta, fazendo ela revirar os olhos. Se aproximando da bancada, ele sentou-se em um dos bancos, colocando os óculos em cima da mesma.

— Eu não achei que você viria mesmo. – Roni comentou, enquanto servia dois copos de whisky.

— Bem, dependendo da proposta, vale a pena, não é? – Robin respondeu, dando um gole na bebida.

— Eu quero que venha trabalhar aqui, fazendo shows. –Roni disse, de uma vez, fazendo o homem largar o copo sobre a bancada e olhar seriamente para ela.

— Já lhe passou pela sua cabeça que talvez eu já tenha um emprego, só Roni? – Robin respondeu seriamente, fazendo a mulher ponderar por um estante.

— Você tem um emprego? – perguntou ela.

— Não. – ele respondeu, fazendo-a franzir o cenho, confusa.

— Então...

— Eu aceito o emprego. – ele respondeu, interrompendo ela.

— Ah, isso é ótimo. – ela respondeu, ainda meio confusa.

— Eu começo quando? – Robin perguntou, tomando o ultimo gole de whisky.

— Se quiser, hoje mesmo, meus clientes te adoraram. – Roni respondeu, e ele assentiu com a cabeça.

***

Um mês. Fazia um pouco mais de um mês que Robin estava indo fazer os shows, todas as terças, quintas, sextas e sábados. Mas por algum motivo, ele sempre aparecia no bar, mesmo quando não tinha show. Ele sempre ficava até a ultima hora, e com o passar dos dias a acompanhava até em casa. Uma amizade, Roni poderia dizer, eles conseguiram construir uma bela amizade.

E seria perfeito. Se fosse só uma amizade.

Entretanto, a morena começava a nutrir sentimentos por Robin, que ela tentava a todo custo sufocar dentro de si. Afinal, como ela poderia? Sentir algo por alguém que conhecia a pouco mais de quatro semanas? Era um absurdo.  Era um absurdo ela sentir seu mundo girar com o cheiro que Robin exalava, era um absurdo ela sorrir com as gargalhadas que ele dava quando eles estavam conversando. Era um absurdo ela não conseguir desviar os olhos dele e do seu sorriso quando ele estava em cima do palco. O jeito que ele a fazia se sentir era um absurdo. E era mais absurdo ainda ela sentir ciúmes de alguém que nem a ela pertencia. Mas ela sentia. E o odiava por isso. O odiava por ter aparecido do nada, por ter roubado o coração dela e por nem fazer a noção disso.

Ladrãozinho estúpido.

Ele era um estúpido. E ela teve a certeza disso quando ele saiu logo depois do show na noite anterior, junto com uma mulher que ela não fez nem questão de olhar o rosto, porque na verdade, parecia que haviam lhe dado um soco no estômago. Robin era realmente um ladrãozinho estúpido, e ela quis socar a cara dele quando ele apareceu no dia seguinte, todo feliz.

Entretanto, ela não o fez. Roni apenas engoliu o nó na garganta, forçando um sorriso quando Robin disse que havia gostado da garota. Afinal, aquilo tudo que ela estava sentindo era um absurdo, não é mesmo? Um absurdo, sem pé nem cabeça.

***

Amélia. Roni descobrira o nome dela depois de um mês, quando Robin a levou até o Roni’s, para vê-lo tocar. Como se ele precisasse de platéia, Roni quis cuspir na cara dele. Mas não o fez. Que direito ela tinha? Eles eram só amigos.

Ela serviu os fregueses a noite toda, e era incrível como o seu movimento havia aumentado desde que Robin começara a tocar. Roni até entendia, ele era incrível. Ela poderia morrer ouvindo-o cantar. E doía, doía porque ele não cantava mais olhando nos olhos dela. E sim nos de Amélia.

Roni a achava patética e sem sal. Mas o que mais a incomodava, era que a mulherzinha não lhe passava confiança. Era como se a qualquer hora ela fosse machucá-lo. E se isso acontecesse, Roni sairia machucada também, porque não queria jamais vê-lo assim.

Amélia não se importava em mostrar que detestava o bar. Além de encarar Roni sempre com cara feia, o nariz empinado. Roni queria chegar e perguntar se ela precisava de mais um pouco de durex, para segurar o nariz. Mas ela nunca o fez, porque Robin gostava daquela mulher. E se ela o fazia feliz, então Roni entendia.

Porque ela percebeu a intensidade de seus sentimentos por Robin quando a felicidade dele se tornou a sua felicidade. O que importava era Robin estar bem. Isso era tudo.

***

O bar havia fechado há alguns minutos. Roni lavava alguns copos enquanto Robin recolhia as coisas de algumas mesas, levantando as cadeiras logo depois. Quando terminou, seguiu até ela, que olhou para ele, os olhos semicerrados.

— Você está estranho. – ela disse. – Me diga o que houve. – pediu.

— Não é nada... e-eu... – Robin tentou, suspirando em seguida. Não sabia como falar para ela.

— Ah não, foi a Amélia? O que aquela... – Roni começou, largando os copos na pia e pegando um pano para secar as mãos, a raiva aparecendo em cada parte do seu corpo com a possibilidade daquela mulher ter machucado Robin.

— Não, Roni, não... – Robin falou, interrompeu ela, apressado. Ele passou as mãos no cabelo, nervoso. - Ela recebeu uma proposta de emprego. Quer que eu vá morar com ela. – ele disse, e Roni sentiu os olhos marejarem.

— Ah, isso é bom, não é? – ela perguntou, forçando um sorriso. – Você está nervoso em ir morar com ela? Se você achar que é demais, é só não ir.

— A proposta é em Londres. – Robin disse, e Roni sentiu o tempo parar. Londres. Do outro lado do oceano. – E-eu acho que vou, Roni. O mercado lá é extenso, talvez eu consiga algum contrato numa gravadora. É a minha chance. – ele disse, mas viu perfeitamente que isso não a agradava. Ele viu as lágrimas se formando nos olhos dela. Ele se sentiu miserável. Havia algo, algum motivo, que fazia ele querer cuidar dela.

—Então o que você está esperando? – ela perguntou, segurando o choro. A voz estava embargada, e ela se odiou. – Vá.

— E-eu... – Robin tentou falar, mas não conseguiu. Não vendo ela daquele jeito. Ele apenas se aproximou, tomando-a em seus braços. Roni quis se afastar, mas pela primeira vez, ela quis saber como ela estar ali, ela quis saber como era ser segurada por aqueles braços. E o abraço durou mais do que deveria, nenhum dos dois querendo deixar os braços um do outro.

— Você sabe que merece o melhor, não é? – ela perguntou para ele.

— Eu estou indo em busca do melhor, só Roni. – Robin respondeu, e Roni fechou os olhos, para impedir que as lágrimas caíssem.

Ela quis gritar. Quis gritar que o melhor para ele era ficar ao lado dela. Ela quis gritar que amava ele. Mas ela não o fez, apenas o deixou ir, com a promessa que voltaria no próximo dia, para pegar o violão e se despedir dela.

***

Estranhamente, o Roni’s estava vazio naquele domingo. Roniestava sentada em uma das mesas, tomando algumas doses de tequila. Quando uma mulher loira, de olhos azuis e baixa estatura entrou, Roni se levantou e a atendeu, mas a loira só queria uma informação: se havia alguma bebida chamada PixieDust ali. Roni quase riu na cara dela, pozinho mágico, era o que ela precisava.

Ela sentou-se novamente na mesa e serviu mais uma dose. Nem percebeu quando as lágrimas começaram a cair. Quando a tequila desceu queimando por sua garganta, flashes começaram a passar por sua mente, deixando-a tonta.

“What are you even still doing here?''

''What I'm doing here is saving your ass.”

"Just, don't get in my way."

"Oh, I wouldn't dream of it."

''Have we met before?''

“I doubt I would ever forget meeting you.”

“What do you see in me?''

“Hopefully the same thing you see in me...A second chance.''

"I just never thought i'd have this."

"Maybe it's all about timing."

"My mind was in the forest but my heart took me here."

"You need to forget about me and focus on your wife."

"I can't think about Marian. Not with you in my life"

"That's why I can't be in your life!"

"I lived by that code my entire life. Steal from the rich, to give to the poor, be truthful, richest and good…"

“Then why are you here?”

"Cause today is not one of those days."

“Regina, you are my future.”

Ela sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Ela não era Roni. Era era Regina. A Rainha Má. Henry tinha uma filha. Robin estava morto. O que tinha acontecido? Por que ela estava ali?Eram perguntas que faziam Regina perder o ar.

Robin não estava morto. Não. O homem que ela havia se apaixonado perdidamente nas ultimas semanas era seu Robin. Seu Robin Hood. Vivo. Seu ladrão. Em carne e osso, e prestes a deixá-la.

Como ele fora parar ali, e como ele estava vivo eram perguntas que teriam que ser respondidas depois. O problema maior agora é que ele estava indo embora. Ele estava a deixando por outra mulher, sem ter idéia de quem era. Sem ter idéia que o lugar dele era ali com ela. Robin estava vivo, ela não conseguia acreditar.

Foi quando Regina sentiu alguém entrando no bar. Ela se levantou da cadeira e quando virou, se deparou com as belas íris azuis, as que ela tanto amava. Olhando-lhe, sendo tomadas por preocupação.

— Só Roni? O que houve? – Robin perguntou, correndo até ela. A mulher olhou nos olhos dele, negando com a cabeça. – Vamos, você sabe que pode me dizer qualquer coisa.

— E-eu... eu não sou a Roni. – ela disse, a voz embargada.

— O que? – Robin perguntou, confuso.

— Eu não sou a Roni. – ela repetiu.

— Ok, só Roni, quantas doses de tequila você tomou? – ele perguntou, rindo. Quando ela não riu de volta, Robin começou a se preocupar.

— Eu não sou a Roni. – ela disse. – Meu nome é Regina Mills. E você é Robin Hood.

— O que? Roni, eu não estou entendendo... – Robin retrucou, a mão passando pelo cabelo de uma forma nervosa, confusa.

— Nós estamos presos em uma maldição. Ninguém lembra de nada... Eu... – ela parou de falar, vendo o olhar de descrença dele. – Você precisa acreditar em mim. Você está vivo, Robin. É o meu Robin Hood.

— Isso é loucura. – ele falou, quando ela tentou se aproximar dele. – Isso é loucura.

— Eu pareço estar mentindo? – ela perguntou a ele, se aproximando e pegando o rosto de Robin entre as mãos. – Acredite em mim.

— Me desculpe, eu não sei o que você bebeu. – Robin foi franco, vendo a mágoa nos olhos dela. – Eu sinto muito, isso é loucura. – disse, tirando as mãos dela de seu rosto e indo até o palco, pegar o violão.

Regina ficou parada, vendo ele pegar o instrumento e logo depois voltar para perto dela.

— V-você quer que eu chame alguém? Eu não posso sair sabendo que vou te deixar nesse estado. – Robin falou, o coração se apertando por ver Roni daquele jeito.

— Eu não estou bêbada, você é Robin Hood. – ela tentou mais uma vez, olhando bem nos olhos dele.

—Eu sinto muito, e-eu vou perder meu vôo. – disse, desviando o olhar do dela e saindo do bar, sem ver a Regina devastada que deixou para trás.

***

Robin não prestava muita atenção no que estava fazendo ou no que estava acontecendo ao seu redor. Ele escutava Amélia falar com ele, escutava os sons do aeroporto mas tudo que ele tinha na mente era o rosto de Roni, ele só conseguia escutar a voz dela, dizendo aquela loucura sobre Robin Hood.

E ele também só conseguia pensar que tinha deixado ela lá, naquele estado, fugido. Em vez de ter ficado, em vez de ter a ajudado. Porque a única explicação era que ela tinha tomado alguma coisa muito forte. E ele tinha a deixado lá. A preocupação o corroia.

— Robin, é o nosso vôo. – Amélia levantou, puxando-o pela mão. – Nossa, como você está distraído.

— Desculpe, é só que, estou ansioso. – respondeu, forçando um sorriso. A mulher foi indo na frente, enquanto ele andava cabisbaixo para trás.

Como ele podia? Como podia ir pra Londres e deixar Roni? De uma hora para outra, toda a sua vontade de ir embora com a Amélia se esvaiu. Afinal, ele estava mesmo indo por causa de Amélia ou ele só estava interessado nas oportunidades que teria lá?

Era nisso que ele pensava, enquanto via a mulher puxar as malas, animada. O que diabos ele estava fazendo?

Foi nesse momento que uma mulher loira esbarrou nele. Um esbarrão. Algo caiu, e quando Robin se agachou para juntar, a mulher já tinha sumido na multidão. Quando ele abriu o papel, havia uma página, aparentemente de um livro. E a imagem que havia nela o fez perder o ar. Era ele.Ele e Roni.

Bastou um esbarrão e uma página, e os flashes vieram, sem nem pedir licença.

“What are you even still doing here?''

''What I'm doing here is saving your ass.”

''Have we met before?''

“I doubt I would ever forget meeting you.”

"I just never thought i'd have this."

"Maybe it's all about timing."

"I lived by that code my entire life. Steal from the rich, to give to the poor, be truthful, richest and good…"

“Then why are you here?”

"Cause today is not one of those days."

“Regina, you are my future.”

***

Fechado. Pela primeira vez desde que abrira aquele bar, ou desde que Roniabrira, Regina já não sabia mais, era a primeira vez que ele se encontrava fechado. Por isso, quando ela sentiu a presença de alguém entrando, simplesmente mandou a pessoa embora. Ela não queria ter que olhar para ninguém.

— Tem certeza que quer que eu vá embora? – Robin perguntou, fazendo a morena virar para encará-lo. Ele teve que se conter para não correr e segurá-la nos braços. Agora ele não era mais o Robin sedento por um violão e um palco para cantar, não, ele era Robin Hood, o homem que havia passado a vida ajudando os pobres, o homem que morrera para salvar a mulher que amava. Mulher que se encontrava bem em frente dele.

— Robin, você não devia estar indo para Londres?

— E deixar você aqui? Eu seria um louco, milady. – ele falou, se aproximando dela.

— V-você lembra? – Regina perguntou, se aproximando dele também.

— Como se fosse ontem. – ele sussurrou, já próximo dela. A morena se jogou em seus braços, e o ladrão a abraçou apertado, enterrando o rosto nos cabelos cacheados de Regina. – Eu senti sua falta. – ele falou.

— E eu a sua. – ela respondeu, desfazendo o abraço e colando as testas. Robin olhou para todo o rosto dela, depois beijou cada pedacinho, fazendo-a rir.

— Esse sorriso. – ele sussurrou, e a morena sentiu os olhos marejarem.

— Você está vivo. – Regina disse.

— Sim, eu acho que estou. E se eu não estou, não faz mal, porque na verdade, eu estou onde eu quero estar. Nos seus braços.  – Robin falou, e a morena não esperou mais, juntou os lábios. Um beijo cheio de significado e sentimentos. Quando se separaram, o ar era escasso, e as testas se colaram novamente. – Eu disse que você era meu futuro.

— Eu amo você. – ela riu, beijando-o em seguida.

— E eu amo você, meu amor. – Robin respondeu, puxando-a para si.

Do lado de fora do bar, uma figura loira estava escorada na parede, feliz que a sua parte da missão estava finalizada. Porque afinal, pó de fada nunca mente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos e até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's All About Timing" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.