It's All About Timing escrita por Nonni


Capítulo 14
Our Christmas Gift


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!! Já estamos quase no natal de novo, mais um ano que eu passei só sofrendo por outlawqueen... Enfim!!!! Eu voltei, e agora com uma continuação de Stay. Isso mesmo!!!
Ou seja, pra entender essa OS, você terá que ler Stay (https://fanfiction.com.br/historia/737798/Its_All_About_Timing/capitulo/5/).
Vamos ver o que essa família anda aprontando?
Boa leitura!



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O sol de final de tarde iluminava a sala do apartamento, o aquecedor ligado, impedindo que Roland e Regina congelassem de tanto frio. A frente deles se encontrava uma enorme árvore de natal, iluminada pelos pisca-piscas e cheia dos mais variados enfeites. No chão, um Roland animado vasculhava uma caixa, onde havia bolas de natal e figuras típicas da data comemorativa, e embora eles já estivessem com o pinheiro pronto há algum tempo, Regina não soube negar o pedido do filho, que queria enfeitá-lo ainda mais, mas dessa vez com ela.

Há algumas semanas, quando a morena chegou em casa de um dia exaustivo na editora, deu de cara com Robin e Roland a todo vapor montando o pinheirinho de natal. Num primeiro momento, a mulher nem acreditou no que estava vendo, e quando viu que não era nenhuma pegadinha, não pode evitar que as lágrimas lhe tomassem os olhos. Desde que Roland nascera, Robin jamais teve o cuidado de pegar o menino e montar o pinheiro com ele. Ela lembra de ter ficado alguns minutos quieta, perto da porta, apenas observando os homens da vida dela se divertirem. A animação do filho enquanto escolhia os enfeites e colocava na parte mais baixa do pinheiro, a frustração quando sua baixa estatura não permitiu mais enfeitar as partes mais altas. A gargalhada quando o garoto sentiu o pai lhe pegar no colo, jogando-o para cima, para depois segurar o filho no colo, enquanto o menino pendurava renas, papais noéis e bolas de variadas cores.

— Só mais um enfeite, filho, se não o pinheiro vai cair de tão enfeitado. – Regina falou para Roland, que olhou para ela fazendo um beicinho.  – E não adianta fazer esse beicinho.

— Mas, mamãe, eu adoro o natal. – ele respondeu, os olhinhos brilhando.

— Eu sei, mas a gente tem que saber quando parar, a árvore já está linda, querido. Tenho certeza que o Papai Noel vai adorar ela. – a morena respondeu, e viu a euforia tomar o menino quando ele ouviu o nome do bom velhinho.

— Você acha mesmo que ele vai gostar, mamãe? – ele perguntou, se aproximando dela.

— Eu tenho certeza. – ela confirmou, pegando o menino no colo e depositando um beijo na bochecha dele.

Minutos depois, os dois estavam guardando o que tinha sobrado nas caixas, quando a porta abriu, revelando um Robin irritado entrando pela porta. Assim que viu o filho e a esposa, a expressão do loiro suavizou, mas já era tarde demais, e Regina sabia que algo havia acontecido. Assim que Roland viu o pai, correu em direção a ele, que se abaixou para abraçar o filho e depois seguir até Regina com ele no colo.

— Oi, meu amor. – ele disse para ela, logo depois depositando um selinho nos lábios de Regina.

— Oi. – ela respondeu sorrindo, deitando a cabeça no ombro de Robin.

— Papai, eu e a mamãe terminamos de enfeitar o pinheirinho. – Roland contou, animado.

— Ficou o pinheirinho mais lindo, filhão. – Robin respondeu ao menino, enchendo-o de beijos.

— A mamãe disse que o Papai Noel vai adorar. – o garoto falou.

— Eu acho que corre até o risco dele pegar o pinheirinho para ele de tão lindo que está. – o homem disse, e o menino riu.

— Ele não pode, papai. As renas não tem como levar o pinheiro no trenó, ele vai estar cheio de presente. – Roland explicou pacientemente para o pai, e Robin levou a mão a testa, fazendo uma expressão de surpresa.

— É mesmo, filho. E em falar em presente, você já fez a sua cartinha? – Robin perguntou.

— Ainda não sei o que eu quero, papai. – o garoto respondeu, pensativo.

— Você ainda tem tempo para pensar, querido. – Regina respondeu pro filho, se metendo na conversa dos dois. – Mas agora, por que você não me ajuda a guardar isso, enquanto o seu pai se arruma para o jantar? – a morena sugeriu, e o menino assentiu, descendo do colo do pai e pegando uma pequena caixa, que Regina se certificou de deixar leve para ele conseguir carregar, e depois saindo do campo de visão dos pais.

— O que aconteceu? – Regina perguntou, virando-se para Robin, que tentou forçar um sorriso para ela.

— Nada demais, apenas uns problemas na empresa. Deixei para Killian resolver, eu já comentei que não suporto alguns clientes? – ele falou, exasperado. Regina sorriu, pegando a mão de Robin e levando até os lábios, depositando um beijo.

— Já, já comentou. Tenho certeza que Killian vai conseguir resolver tudo. Se acalme. – ela disse e Robin sorriu para ela, agora um sorriso verdadeiro, que fez os olhos dele brilharem.

— Eu já falei que amo você hoje? – ele perguntou, fazendo-a rir.

— Acho que de manhã cedo, mas isso faz muito tempo. – ela respondeu, fazendo um biquinho.

— Então, senhora Locksley, quero que saiba que eu amo você, obrigada por ser meu ponto de luz e amor. – ele falou, pegando-a pela cintura e juntando os seus lábios, num beijo repleto de amor e ternura. Regina não pode deixar de sorrir entre o beijo, realizada demais com todos os últimos acontecimentos.

Um em especial, que ela sabia que mudaria a vida dos três de agora em diante, e que ela não sabia qual seria a reação de Robin, mas esperava que fosse a melhor possível. Com um plano serpenteando pela sua mente, a morena se permitiu sorrir ainda mais quando estava sozinha na sala, depois de Robin ter subido para tomar um banho.  Indo atrás de Roland para ele lhe ajudar a decidir o que fazer para o jantar, a morena teve a certeza de que esse natal seria especial.

*-*

Regina não se considerava uma mulher ansiosa, mas enquanto mordia a tampinha da caneta incansavelmente ela começava a duvidar disso. A morena tentava pela milésima vez conferir o manuscrito de um livro que a editora estava ansiosa para lançar no primeiro semestre do próximo ano. Entretanto, a cabeça de Regina não parava um minuto desde que ela voltara do horário de almoço, e infelizmente, não dava sinais de que iria parar.

Foi aí que Tinker, sua colega de trabalho e melhor amiga entrou na sala, sentando-se na frente de Regina, que apenas seguia a figura da loirinha com os olhos.

— E aí? Conseguiu? –Tinker perguntou, olhando ansiosa para Regina.

— Sim... Mas não sei,Tinker, estou tão nervosa. – ela confessou, largando a caneta sobre o manuscrito.

— Regina... não há motivos para você ficar assim. Eu tenho certeza que você vai ter dois homens eufóricos em casa com a notícia depois de amanha. Não foi você quem disse que Roland estava pedindo isso há tempos? E que Robin fica dando esperanças a ele? Qual o seu medo? – Tinker perguntou a amiga.

— Eu acho que no fundo tenho medo de que Robin volte a nos deixar de lado. Eu sei que é algo totalmente sem fundamento, eu sei que ele vai amar a noticia assim como eu amei. Eu só sinto esse friozinho na barriga, estou nervosa e ansiosa.

— Como você mesma disse, é algo totalmente sem fundamento. Esse homem é apaixonado por você Regina, ele ama a família que tem, e tenho certeza que ele aprendeu a dar valor a ela nesses últimos meses. Respire fundo e siga em frente com a surpresa, eu tenho certeza que vai ser incrível. Queria poder ser uma mosquinha para ver. – a loira fez piada, e Regina se permitiu rir junto com ela, sabendo que Tinker tinha razão em tudo que dissera.

*-*

Era tarde quando Robin chegou em casa, e o cenário apagado e silencioso que encontrou lembrou-lhe dos tempos em que todos os dias era recebido assim quando chegava. Lembrou-se de quando vivia para a empresa, ignorando que tinha uma família que precisava dele. Irritado consigo mesmo por não ter conseguido chegar mais cedo, Robin tirou o terno, dobrando-o e deixando no braço do sofá. Subiu as escadas e passou pelo quarto de Roland, encontrando o garoto dormindo tranquilamente. Sorriu e entrou para depositar um beijo na testa do filho, e depois seguiu para o quarto principal, encontrando a luz do abajur acessa e a mulher concentrada no que parecia ser um manuscrito.

Prendeu a respiração quando viu lágrimas escorrendo pelo rosto delicado de Regina. O homem acelerou o passo, chamando a atenção dela.

— Regina, o que houve? – perguntou, subindo na cama, pegando o rosto da mulher entre as mãos.

— Esse livro estúpido! – ela sussurrou, a voz embargada. Robin se permitiu soltar um suspiro de alívio, sentando-se na cama e puxando Regina para seus braços.

— Deuses, meu amor, você me assustou. – ele disse, e a morena soltou um pequeno sorriso, levantando o olhar pra encontrar os oceanos azuis.

— Desculpe, não foi a intenção. É só que, não sei o que anda acontecendo comigo, eu não costumo chorar assim com manuscritos. – ela se explicou, e ele limpou os vestígios de lágrimas do rosto dela.

— Não tem pelo que se desculpar, Regina. E se te fez chorar, deve ser uma história muito emocionante mesmo. Que livro é? – ele perguntou, interessado. Regina sorriu, selando os lábios nos dele. Ela adorava quando ele mostrava interesse pelo trabalho dela.

— É de uma escritora brasileira. Eles querem que eu revise o texto para publicarem o livro no primeiro semestre do ano que vem. Tinker está trabalhando na capa. – ela começou, fungando. – Conta a história de uma menina que é totalmente dependente de tecnologia. Um dia, ela deixa o celular cair numa privada em um bar, e tem que correr atrás de outro no dia seguinte. Ela vai até um loja muito suspeita, com uma atendente muito suspeita, e compra um celular muito suspeito, por um preço ainda mais suspeito. – Regina vai explicando, enquanto desfaz o nó da gravata do marido, que tem os olhos azuis totalmente centrados nela. – Então, quando ela sai pra rua e liga o celular, ele não funciona de primeira, porém, de repente, uma luz sai do aparelho e ela aparece misteriosamente no século XIX. Lá, ela é “salva” por um cavalheiro chamado Ian Clarke. Eles se apaixonam, e tem todo esse obstáculo de serem de séculos diferentes.

— Uau! Parece realmente interessante. – ele falou, e ela concordou com a cabeça, deitando-se no peito dele novamente.

— É muito bom. Arrisco dizer que foi uma das melhores revisões e leitura que fiz esse ano. – Regina disse e Robin ficou realmente surpreso. Uma das coisas que ele mais tinha certeza sobre ela era que não é fácil agradá-la. Para ela chorar com um livro, ele deveria ser realmente bom.

— Eles ficam juntos no final? – ele perguntou, a mão fazendo cafuné nos cabelos castanhos.

— Isso você vai ter que ler para descobrir, espertinho. – ela disse, buscando o olhar dele e semicerrando os olhos.

— Então está aí uma sugestão de presente de natal. – Robin disse, e Regina sorriu.

— Talvez o seu presente de natal seja algo muito melhor do que isso. – ela respondeu, piscando para ele. Robin semicerrou os olhos, e ela sorriu ainda mais, sabendo que ele ficaria curioso pelos próximos dias.

— Regina...

— Robin...

— Deuses, mulher, você ainda vai me matar. – ele suspirou, deitando a cabeça para trás e ouvindo a gargalhada dela.

— Espero que seja de amor, então. – disse, e Robin balançou a cabeça, puxando-a para um beijo, que levou a muitos outros.

*-*

Na manha de natal, Regina acordou primeiro que Robin e até mesmo de Roland, que demorara a dormir na noite anterior, de tanta ansiedade que sentia para abrir os presentes. Depois de tomar um longo banho e se arrumar, Regina desceu as escadas e deu de cara com um dia de sol. As ruas de Nova Iorque estavam cobertas pela neve, e os raios de sol faziam um belo contraste com a paisagem dominada pelo branco e pelo cinza.

A mulher se aproximou da árvore, verificando se os presentes estavam todos no lugar. Estava nervosa, mas também imensamente feliz. Grata. No ultimo natal, ela jamais imaginara que as coisas estariam como estavam agora. Ela jamais imaginara que quem montaria a árvore com Roland seria Robin, e não ela. Ela não imaginara que Robin passaria o natal com eles sem trancar-se no escritório antes.

Olhando para a árvore, ela fechou os olhos e fez um breve agradecimento, por todos os presentes que havia recebido esse ano. Foi quando sentiu braços circulando a sua cintura, fazendo seu sorriso aumentar ainda mais.

— Feliz Natal, Regina. – Robin sussurrou no ouvido dela.

— Feliz Natal, Robin. – ela respondeu, virando-se para ele, selando os lábios. Eles foram separados pelos barulhos de passos na escada, alertando que o serzinho mais animado daquela casa para o natal havia acordado. Roland descia as escadas esfregando os olhinhos, e quando viu os pais, deu um sorriso sem alguns dentes que fez o coração de Regina derreter. Ele correu até eles, atirando-se no colo do pai.

— Feliz Natal, papai! – o menino disse, feliz, abraçando Robin. Depois ele se jogou no colo de Regina, que pegou-o e encheu ele de beijos. O menino gargalhava. – Feliz Natal, mamãe!

— Feliz Natal, querido. – ela respondeu, e o garotinho esticou o pescoço, tentando enxergar a base do pinheiro. Quando ele viu os inúmeros presentes, os olhinhos brilharam.

— O Papai Noel veio! – ele exclamou, feliz. Depois olhou para a mãe. – Eu posso abrir os presentes? – perguntou.

— Claro que pode, querido. – ela respondeu, colocando-o no chão.  O garotinho vestido num pijama de dinossauros seguiu até os presentes, pensativo.

— Mamãe, quais são meus? – perguntou, virando-se para Regina.

— Os que tiverem o seu nome escrito, querido. – ela explicou, se aproximando dele.

— Aqueles que começarem com R de Roland? Você me ajuda, mamãe? Porque você e o papai também começam com R de Roland. – ele perguntou. A morena fez que sim com a cabeça, e juntos, foram pegando os embrulhos que continham o nome do pequeno. Robin sentiu o coração se encher de orgulho, pois o filho achou os presentes praticamente sozinho, feliz quando encontrava a letra R de Roland.

No primeiro presente que o menino desembrulhou, havia o Dinossauro Arlo de pelúcia, que o menino agarrou, fazendo os pais sorrirem. No segundo presente, ele desembrulhou uma caixa cheia de Legos, de uma coleção que ele ainda não tinha. No terceiro, dois conjuntinhos de roupas. E no quarto um carrinho de controle remoto. Deslumbrado com tanto presentes, o menino correu até a mãe, abraçando-a.

— Obrigada, mamãe, eu amei todos! – ele disse, fazendo Regina sorrir.

— De nada, meu amor. Mas agradeça o seu pai também, ele que escolheu os legos e o carrinho. – ela disse, e o menino foi até o pai, abraçando-o e agradecendo.

A sala agora se encontrava com embrulho de presente para todos os lados, mas ainda haviam quatro. Roland foi até um que estava num embrulho vermelho, e seguiu até a mãe.

— Pra você, mamãe. – ele disse, esticando o presente para Regina, que com os olhos marejados pegou o embrulho da mão dele, mas não sem antes abraçá-lo. Ao abrir, a morena se deparou com um lindo cartão, cheio de brilho, e nele estavam desenhado uma mulher e um menino, de mãos dadas. Regina soube que era ela e Roland, sem duvidas. Embaixo do desenho, havia um par de brincos dourados.

— Meu Deus, Roland, são lindos! Obrigado, meu amor. – ela disse, abraçando-o novamente. Quando o largou, Roland foi até a arvore, pegou uma pequena caixinha e foi até o pai.

— Esse é seu, papai. – o menino disse, sorridente. Robin piscou pra ele, pegando o presente e lhe dando um beijo na testa. Quando abriu, havia um papel dobrado ao meio, com um desenho onde Roland havia desenhado ele e o pai. E embaixo havia uma gravata azul, simples, porém bonita.

— Nossa, filhão, obrigado! – ele disse para Roland, desarrumando os cachos castanhos do garoto, que riu, abraçando as pernas do pai.

Faltavam apenas Robin e Regina para entregar os presentes, e respirando fundo, a morena seguiu até a árvore, pegando uma pequena caixinha, indo na direção de Robin e do filho.

— Eu espero, com todo o meu coração, que você goste disso. – ela disse, entregando a caixinha a ele. Robin ergueu as sobrancelhas, curioso. Ele sentiu o nervosismo da morena. Desamarrando o laço, o loiro desembrulhou com cuidado a caixinha. Quando foi capaz de ver o que tinha dentro, ele quase caiu para trás.

Um par de sapatinhos de bebê.

— Vo-você está grávida? – ele perguntou, num sussurro. A morena confirmou com a cabeça, sorrindo para ele.

Robin olhou para Regina, depois para os sapatinhos, e então para Regina de novo. Sem palavras, ele apenas a tomou nos braços, apertando-a contra o seu corpo, os olhos marejando. Eles teriam outro filho. Depois de tudo. Regina estava o presenteando com isso. Ele buscou os lindos olhos castanhos, e riu. Regina riu também, e depois eles se beijaram. 

—O que é isso? – eles ouviram a voz de Roland perguntar, e Robin o pegou no colo, se aproximando de Regina.

— Roland... você gostaria de ter um irmão? – Regina perguntou.

— Ele iria brincar comigo? – o menininho perguntou, fazendo os adultos rirem.

— Sim, filhão. – Robin respondeu.

— Então sim, eu gostaria. – Roland respondeu. – Por quê?

— Porque você vai ter um, filho. – foi a vez de Regina o responder.

— Sério? – ele perguntou, animado. – E onde ele está?

— Ele está na barriga da mamãe, filho. – Robin respondeu.

— Ele vai demorar muito pra sair dali? – o menininho perguntou de novo, fazendo o casal rir.

— Um pouquinho. – Robin respondeu, dando um beijo nele e depois na esposa. Depositando a mão livre sobre o ventre da mulher, que sorriu genuinamente para ele.

Agora faltava apenas o presente dele para Regina a ser entregue. Largando Roland no chão, Robin pegou o presente e seguiu até a esposa, entregando a pequena caixinha na mão da morena. Regina ansiosa, rasgou o embrulho e se deparou com uma caixinha preta de veludo, e muda, ela olhou para Robin.

— Abra. – ele disse. A morena, com as mãos tremendo, abriu a caixinha, que continha um lindo anel, com um pequeno diamante no centro. Regina perdeu o ar. – Eu quero renovar os nossos votos. – Robin falou, atraindo a atenção da esposa, que levantou os olhos para ele, abrindo a boca e depois fechando. – Quero que se case comigo de novo, porque eu quero comemorar o quão maravilhoso é estar casado com você, amar você, ter você. Você me deu uma família, Regina. Você não desistiu de nós, de mim. Você me deu Roland, e céus, está me dando mais uma criança linda de novo. Eu amo você.  Você aceita renovar os nossos votos? – ele perguntou, e agora as lágrimas caiam nos rostos de ambos.

— É claro que eu aceito. Mil vezes sim. – ela disse, selando os lábios nos dele, depois o abraçando. – Eu amo você. – Regina disse. Roland agarrou as pernas dos pais, sorrindo.

— Vocês vão casar de novo! E eu vou ter um irmão!

— Isso aí, filhão! – Robin concordou, e desta vez quem pegou o menino no colo foi Regina. Os três imersos numa felicidade, rodeados de embrulhos de presentes e protegidos pela árvore de natal.

No próximo ano eles descobririam que na verdade, Roland teria uma irmã, e não um irmão. Uma menininha linda, de lindos olhos castanhos e cabelos claros, a mistura perfeita entre Regina e Robin. Roland descobria que a irmã se apaixonaria pelo Arlo de pelúcia, e o mesmo passaria a ser mais dela do que dele. Robin teria a certeza de que renovaria os votos com Regina todas as vezes que tivesse a oportunidade, só para viver momentos perfeitos novamente. Regina descobria que o livro que ela revisara se tornaria um sucesso no país todo, e ela estaria atolada de trabalho depois da licença maternidade com a sequência dele.

E então, eles descobririam juntos que os Natais seriam sempre assim, cheios de surpresas e presentes maravilhosos. Coisas mágicas, que viriam para trazer apenas felicidade para uma família que merecia ser rodeada dela.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Me deixem saber...
O Arlo, pra quem está se perguntado (se alguém está) é o dino do filme Um Bom Dinossauro, que eu inclusive SUPER recomendo.
O livro que a Regina cita na história é Perdida da Carina Rissi. Também SUPER recomendo.
Um Feliz Natal pra vocês!!
Beijos e até a próxima!



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