Os Vingadores - Filhas Do Alvorecer escrita por KrystallJackye


Capítulo 2
Sequestros


Notas iniciais do capítulo

OIII jujubas?
Gostando da história? Voltei com mais um capitulo... Espero suas criticas!
No mais, boa leitura!
Beijinhos brilho Krystall!



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Nora's P.O.V.:

(Ilhas Canárias – Espanha)

  Eu estava no meu quarto e como de costume, era para eu estar estudando, mas desde que descobri algumas "habilidades" minhas, não preciso ficar o dia todo na frente de um livro só pra entender a matéria. Digamos que meu cérebro parece um tipo de... Computador.

  Bom, eu me encontrava na janela do meu quarto, como sempre observando meu colar: Um cristal resplandecente, envolto por um pingente de aço, em sua parte traseira havia uma palavra gravada – Stark.

   Aliás, nunca entendi isso, minha mãe sempre disse que esse colar é herança de família, então o nome está errado, porque meu nome é Nora McQueen e não Nora Stark. Afinal, que diacho de nome é esse? Estamos na Espanha quem tem esse sobrenome? Claro que meu nome não é espanhol, mas é melhor que Stark!

  Fui interrompida de meus devaneios quando minha mãe entrou no quarto acompanhada de homens vestidos com ternos negros.

  – Nora, precisamos conversar. –  Dizia ela.

  – Mãe, o que é isso? Quem são esses caras? O que tá acontecendo?

  – Nada filha, relaxa... Eu só quero que me perdoe, está bem?

  –  Pelo o que?

  – POR ISSO! – De repente, ela me chuta e eu bato na parede desmaiando, a última coisa que vi foi uma lágrima escorrendo pelo rosto da minha mãe e logo em seguida, as luzes se apagaram para mim.

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Barbara's P.O.V.:

(Atenas – Grécia)

  Eu estava na biblioteca, afinal além de estar entediada, eu amo ler e estou sempre procurando sobre física nuclear e energia gama, pois desde que descobri no ter no meu sangue radioatividade, passo o dia inteiro tentando descobrir como me curar dessa "doença", mas já estava ficando tarde e resolvi ir embora, quando de repente, dois homens me pararam na porta da biblioteca e disseram:

  – Senhorita Banner, nos acompanhe.

  – Acho que estão me confundindo, dá licença. – A princípio me assustei, porém logo concluí que tudo não passava de um engano.

  Contudo, assim que estava me afastando, eles me puxaram para um beco, dizendo:

  – Por favor venha conosco, Bárbara. – Isso me chocou, como sabiam meu nome? Eles começaram a me irritar...

  – Olha, eu não sei quem são vocês, nem como sabem meu nome, mas vocês estão me irritando e acho que não vão querer me ver irritada, agora... Dá pra dar licença? – A resposta ao meu pedido foram duas armas apontadas na minha cabeça.

  Tolinhos, não sabem que isso não funciona comigo.

  – Tá bom vocês pediram.

  Comecei a esverdear e crescer, sentia minhas roupas rasgando, mas antes de terminar a transformação, um deles puxou o gatilho me acertando com um tipo de dardo.

  Senti minhas pálpebras pesando e aos poucos voltei ao meu tamanho original, caindo inconsciente no chão.

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Skyllar's P.O.V.:

(Londres-Reino Unido):

  Me encontrava em casa quando meu pai me chamou pra passear. Eu peguei meu casaco e fui pro carro.

  No caminho, o silêncio foi absoluto, eu estava como sempre escutando Smash Mouth no meu celular é uma banda velha de 2003, mas as músicas são maneiras. Olhava a paisagem e acho que acabei dormindo.

  Quando acordei logo reparei numa placa da estrada dizendo que faltava 50 quilômetros para chegarmos na Irlanda, dei um pulo de susto, como estávamos tão "perto" da Irlanda? Eu sou de Londres, como isso aconteceu?

  Olhei o relógio era 00:25. Eu sai de casa era 14:20, aonde será que ele estava me levando? E como eu dormi tanto? Com estas indagações, resolvi quebrar o silêncio.

  – Pai o que está acontecendo? Por que estamos tão longe de casa?

  Meu pai tirou sua atenção da pista, e pelo retrovisor vi sua expressão que me fez ter medo...Ele parou o carro, abriu a porta e me puxou para fora com tanta força que eu grunhi de dor.

Estávamos numa pista praticamente deserta, de nada adiantaria gritar por ajuda.

  – O que tá acontecendo? Me solta! – Puxei meu braço e tentei correr.
  
   Minha cabeça borbulhava com tantas perguntas, mas de uma coisa eu sabia: Tinha que sair dali. Tinha que saber o que estava acontecendo.

  Eu estava tão ocupada pensando que esqueci de prestar atenção na pista enquanto corria, como resultado do meu desleixo  caí tropeçando nos meu pés e acabei ralando o braço, já ia levantando quando senti alguém puxando meu cabelo me tirando do chão.

  Eu sentia meu cabelo quebrando, esperneava, mas não adiantava, então olhei nos olhos dele e vi um pequeno sorriso malicioso se formando em sua boca. Antes que pudesse falar algo, ele acertou um soco no meu abdômen, fazendo com que eu caísse no chão...

  – Pai para com isso, por favor. – Falei sem forças porém ele ignorou e acertou e chutou-me.

  Com os sentidos falhando, minha última visão foi meu pai pegando algo que parecia um comunicador e dizer:

  – Aqui é o agente Jackson, estou levando experimento V-7 BETA  Rogers para a torre em breve estarei aí. Câmbio. Desligo.-Depois disso ele me chutou de novo e eu apaguei de vez.

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Tara's P.O.V.:

(Edimburgo-Escócia)

  Como de costume, estava observatório dos meus pais, o único da cidade, quando de repente a porta do lugar explodiu com tanta força que voou na minha direção, fazendo com que eu me jogasse no chão para desviar dos detritos atirados contra mim.

  – O que foi isso? – Me levantei num pulo e olhei em direção ao que era a porta, me deparando com meus pais saindo da cortina de fumaça causada pela explosão que aos poucos ia se dissipando.

  – Pai?! Mãe?! Por que fizeram isso com o observatório da nossa família?

  – Em primeiro lugar, Tara, esse observatório não é seu, porque aberrações como você não tem família. – Disse minha mãe sacando uma arma e atirando pro alto.

  Me assustei. Desde quando minha mãe carrega uma arma?

  – Eu prometo que vou controlar meus poderes, mas por favor não faz isso comigo! – As lágrimas não tardaram em sair dos meus olhos... por que depois de todos esses anos eles me matariam, se ainda hoje cedo eles disseram que me amariam para sempre?

  – Você não pode prometer algo que nunca vai conseguir! – Nisso meus pais partiram pra cima de mim, eu corri o mais rápido que pude, mas esbarrei em uma das mesas e caí no chão sendo levantada pelos braços por meu pai.

  – Então vamos acabar logo com essa promessa! – Nessa hora minha mãe tentou me dar um soco.

  – NÃO! – Dei um grito em vão, sendo violentamente acertada por um soco da minha própria mãe, cai no chão e comecei a me arrastar, tentando sem sucesso me salvar. Quando estava quase ganhando forças pra levantar meus pais me agarraram pelo cabelo e me jogaram contra a parede, eu podia ser mais forte do que os humanos, mas tinha meus limites, principalmente quando estava meio emotiva.

  Já quase desmaiando, olhei para o teto de vidro do observatório vendo trovoadas se formando no céu, que de um azul noite bem calmo passou para um azul tempestade.

  "Tenho que me controlar." Pensei respirando fundo tentando levantar, porém antes de concluir esse feito, senti duas sombras em cima de mim.

  – Vamos acabar com esse drama...– Nisso meu pai ergueu uma de suas pernas e apontou o pé em direção a mim como se quisesse esmagar meu rosto.

  – Tchau, Tara... – Meus pais acenaram pra mim com um sorriso malicioso.

  Então cruzei os braços em cima do meu rosto esperando a dor, pelas frestas dos mesmos pude ver meu pai quase me esmagando, porém  meu pai parou no meio do pisão para ver um raio que tinha quebrado o telhado de vidro, e ele estava vindo em nossa direção.

  – JÁ CHEGA!

  Gritei voando na direção ao raio e estendi minhas mãos para o alto dissipando-o por completo, e antes de fazer o mesmo com a tempestade, senti meu corpo cair no chão, pelo visto usei o resto da minha força para parar o maldito raio.

  Devagar fui desmaiando e antes de apagar por completo tive certeza de uma coisa:

  A tempestade se ia junto comigo...

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Selina's P.O.V.:
  
(Milão-Itália):

  Bom, pra resumir como sempre eu estava no centro comunitário na quadra de basquete jogando com uns garotos que pareciam "gigantes" perto de mim.

  Não que eu seja uma espécie de "Michael Jordan" no basquete, mas eu tenho uma mira perfeita e não, não estou me gabando, é sério, posso jogar com os olhos vendados e o resultado é o mesmo.

  Bem, chega de falar de mim, o fato, é que naquela mesma tarde eu estava prestes a ir embora, peguei meu casaco e coloquei, pois as ruas de Milão são muito frias, mas quando estava na porta do centro, me deparei com um carro esquisito do outro lado da rua, onde dois homens ainda mais esquisitos olhavam fixamente pra mim enquanto cochichavam algo.

  Simplesmente segui meu caminho e ignorei os dois, mas fiquei com aquela estranha sensação de que algo muito ruim iria acontecer, se você já teve essa sensação sabe do que eu estou falando, se não teve, é quase indescritível.

  Já estava quase esquecendo do ocorrido quando senti alguém atrás de mim, me virei lentamente só para ver os esquisitos de antes bem ali colados em mim.

  – Aaaaaah! – Dei um pequeno grito de susto, foi aí que um deles tentou me agarrar, porém fui mais rápida e corri.

  – Pega o experimento! – Disse um deles, será que estavam se referindo à mim?

Nessa hora o outro tentou atirar em mim, entretanto eu fui mais rápida e pulei em uma das lixeiras do beco e virei um mortal.

— Pera aí, onde eu aprendi a fazer isso? – Lembrava-me muito bem de ter feito ginástica olímpica, mas nunca faria uma coisa dessas.
  
  Fiquei tão perdida nesse pensamento que esqueci de correr, então os esquisitos me cercaram. Eu até tentei socar um deles, porém ele segurou meu pulso e o torceu.

  Caí no chão e eles começaram a me chutar descontroladamente, não sabia o por quê daquilo, e quando enfim pararam eu senti os estragos feitos pela agressão; minha testa sangrava e meu corpo todo doía, porém acho que não quebrei osso nenhum.

— O que... V-vocês querem co... Argh... migo? – Os babacas não me escutaram, só atiraram um dardo em mim, fazendo-me desmaiar.

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Nicolle's P.O.V.:

(Magadã-Rússia)

  Pra falar a verdade, eu nem sabia onde eu estava, só queria ficar andando por aí, pois desde que descobri ter poderes – e não estou brincando – comecei a andar em qualquer lugar pra esvaziar a mente.

  Tudo ia muito bem quando uns malandros na rua começaram a me seguir, adiantei o passo e eles fizeram o mesmo, só corri quando um deles falou:

  – Hey, ruivinha linda! Aonde vai com tanta pressa?

  Minhas pernas pareciam se mover sozinhas como se soubessem independente de mim o que fazer.

  Por instinto olhei pra trás vendo eles se aproximando de mim, estava horrorizada com a ideia do que aconteceria, e por não enxergar nada a minha frente acabei colidindo em algo a fronte.

  Quando olhei para cima deparei-me com um homem sacando uma arma e atirando nos delinquentes que me seguiam.

  – Por que você fez isso? – Mas o cara não respondeu só apertou um pano contra o meu rosto e zonza, acabei desmaiando.

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Lyra's P.O.V.:

(Paris-França)

  Saí tranquilamente do ballet, porém me deparei com aquelas meninas irritantes da escola de dança do lado de fora prontas para caçoar de mim, então resolvi passar pela porta dos fundos.

  Quando abri a porta, me surpreendi com algumas pessoas que me cercaram e apontaram armas para mim. Um deles disse:

  – Venha conosco senhorita Laufeyson.

  – Droga! Quando quero me afastar de problemas, só arranjo mais confusão. – Resmunguei.

   – Venha. – Ele ordenou me puxando pelo braço.

  – Me solta... Argh! – Arranquei meu pulso de sua mão.

  Daí ele me largou, me puxou pelo cabelo, bateu com arma na minha cabeça e eu caí no chão.

  Antes de sair de mim por completo acho que fui colocada num carro, pra onde estariam me levando?

  Depois disso, só me lembro de escuridão.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Em breve tem mais!



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