La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 21
Capítulo 21 - Revertendo as polaridades




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/737535/chapter/21

Vicente: Catarina, não me afronte, eu te mato e mato o maldito Romero. – ele tira de trás do casaco uma arma e aponta para Bárbara.

Barb: PAI!!!! – ela grita.

Vicente dá um tiro em um quadro em cima da lareira, o quadro tinha o retrato de Catarina, era linda, loira, olhos verdes, era a luz daquela casa, quando ficou doente a luz se foi junto, e Vicente aos poucos foi se deixando cair, deixando de ser o temido e poderoso Don Vicente Montereal.

Do lado de fora Rufino com os homens e Arturo, escutam um estampido seco de um tiro e correm para dentro novamente.

Arturo chegou abraçando Bárbara, Valentin olhava a cena da porta, não acreditou em ver o avô apontando uma arma.

Rufino ficou ao lado de Vicente e pegou a arma, fez um sinal e Arturo tirou Bárbara dali, e Valentin chamou pelo avô, queria parecer normal.

Val: Vovô, que bom que veio, agora vai me ensinar a montar assim como sempre falou. – disse sorrindo, um sorriso falso de medo, mas abraçou ele. – E então como estão as coisas na Espanha?

Longe dali....

Manoela entrou na casa, olhou em volta, achou estranho, a senhora não estava na varanda, caminhou até o quarto, ela estava sentada na cama, quando viu a porta se abrindo virou com olhar assustado, sem entender onde estava.

XX: Oi menina, onde estou? - falou confusa.

Manoela: Como senhora? A senhora está em casa, na sua casa!

XX: Não, não estou, aqui não é minha casa, onde está minha filha e meu marido?

Manoela: Aí senhora, eu só cuido da casa, vou chamar a dona Rosa, só um momento.

Manoela saiu do quarto e desceu as escadas e foi para a cozinha, lá encontrou uma senhora falando ao telefone, estava aflita, tentava falar com o patrão, ou com um dos médicos que levaram a senhora para aquela casa, e os contrataram.

Rosa: Mas é urgente, - falava ela com uma secretária. – Os remédios não chegaram e a senhora vai acordar em algum momento, e como explicarei tudo?

Ela viu que Manoela fazia um sinal para ela, e parou de falar ao telefone.

Rosa: Ela acordou? – Manoela afirmou com a cabeça e Rosa voltou a falar ao telefone. – Bom, senhora avise que a Senhora Montereal não tem mais os remédios, e ela já acordou, avise Don Vicente ou o Dr. Monteiro. Estrei esperando. – ela desligou e suspirou, olhou a jovem e perguntou. – O que ela falou?

Manoela: Ela quer saber onde está e onde estão o marido e a filha. Dona Rosa, a senhora Catarina está aqui a tanto tempo que me assustei ao ouvir a voz dela. Ela tá diferente, não tem mais um olhar perdido.

Rosa: Agora ela está lucida, menina, agora a quero ver conseguir arrumar as polaridades dela!

Manoela não entendeu o que Rosa quis dizer com arrumar as polaridades, mas sabia que agora as perguntas seriam mais recorrentes.

De volta a Bella Cruz

Arturo estava com Bárbara no quarto, ela estava destruída pela reação do pai, ela a deitou na cama, tirou os sapatos dela, puxou o cobertor e a fez deitar, ela nada disse, somente chorava baixinho.

Ele beijou a cabeça dela e ajustou melhor os travesseiros, depois ficou ali com ela guardando sua amada, e a fazendo sentir cuidada.

Valentin fazia um lanche com o avô, ele estava sorrindo, como se nada tivesse acontecido horas antes, eles conversavam sobre como era a fazenda antes de Valentin nascer, antes de que deixassem a fazenda.

Por horas neto e avô conversaram, algo que nunca havia acontecido, os dois conversarem daquela forma, em La Rioja - Espanha, Vicente era o senhor soberano da casa, Valentin sentia medo, além de respeitar o avô, mas depois de um tempo, a distancia dos dois só crescia.

***

Na cidade, Norma sai do hotel onde estava, ela iria cumprir um pedido de Bárbara. Entrou no carro e foi em direção a casa de Josefina, olhou em volta e depois desceu do carro. Caminhou até a porta e tocou.

Fina: Bom dia senhora, em que posso ajudar?

Norma: Na verdade eu vim ajudar, não se lembra de mim? Sou Norma, irmã caçula de Bianca, filha da senhora Mercedes?

Fina: Norminha? - olhou espantada- Nossa você virou uma linda mulher menina, vem entra. Me conta as novidades! – ela deu passagem para Norma que entrou sorrindo. – Nossa como está? E sua mãe e a Bia?

Norma: Estamos todas bem! Minha mãe e minha irmã estão em Pádua – Itália, eu estou aqui, pois sou advogada e amiga da Senhora Montereal.

Fina: Sério? Meu Deus que mundo pequeno, mas vocês não se conheciam, bom sua mãe sim, mas Bia e você eram novas quando eles foram embora daqui.

Norma: Sim, mas isso não importa, o que vim fazer aqui é isso. – ela abriu a pasta e entregou a Fina uns documentos.

Fina: O que é isso?

Norma: A nova certidão de nascimento de Raúl, e os documentos onde constam as casas, contas bancarias e tudo que Pedro tinha, agora é de Raúl. Bárbara me mandou agilizar tudo. Então como estão as coisas?

Fina: Ela fez isso porque? – perguntou desconfiada.

Norma: Pois o herdeiro de Pedro é o Raúl, e ele só deixou um, não achamos outros, ou você sabe de outros? – falou curiosa.

Fina: Eu pensei que nunca iria ter esse reconhecimento, ainda mais de um Montereal, mas ele deve ter feito mais por aí.

Norma: Olha fiz uma busca, e não achei, na verdade temos uma desconfiança, mas não pude ir até o fim Bárbara não deixou, e mandou que eu parasse de investigar quando chegamos a Bella Cruz. - Raúl que saia do quarto, olhou as duas ali conversando.

Rául: Bom dia mãe, senhora! – Norma inclinou a cabeça e sorriu. – Está tudo bem mãe? A senhora trabalha para a Montereal?

Norma: Sim, sou advogada dela, e vim falar com sua mãe, mas já terminei. Fina até breve, e cuide-se. Aviso a Bia que te encontrei, minha mãe sempre fala de você, o quanto a ajudou quando ela precisou. Obrigada. – elas se levantaram, se abraçaram e depois que Norma saiu Fina olho o filho e falou.

Fina: Raúl Montereal, aqui está a herança que seu pai deixou! – ela entrega os documentos e sai da sala com lagrimas nos olhos.

Aqueles papeis, não era só a herança de Pedro, era a confirmação que a vida de Fina tinha sido destruída por um homem nojento, asqueroso e vil.

Raúl olhou os papeis e sentou não sabia que seria tão rápido assim.

De volta em La Rioja

Catarina andava aflita, suas memorias estavam voltando, como não tinha tomado o remédio fazia dois dias, Rosa tentava, mas nem Vicente, nem Monteiro a respondia, então estava lidando com a Senhora Montereal como podia.

Catarina: Maldito, eu vou te achar e acabar com você Vicente, minha filha, o que fez com ela seu monstro maldito. – gritava nervosa. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "La Dueña" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.