La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 20
Capítulo 20 - Eu não sou ela! - bônus




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Quando Bárbara entrou em casa sorrindo de braços dados com Arturo e viu o pai sentado e escutou a voz dele, sentiu o corpo tremer e um frio passar por sua espinha.

Vicente: Mas com que permissão esse demônio está fazendo nas minhas terras! Saia daqui imediatamente! – gritou e fez um sinal para dois homens que estava perto da porta.

Rufino que estava chegando e ouviu o que o Don Vicente ordenava, fez um sinal para os homens aguardarem.

Barb: Pai, calma, ele está comigo! – ela se vira e olha para Arturo, ele sabia que tinha que deixar ela conversar com o pai.

Arturo abraçou e beijou a testa dela, e saiu, olhou para Rufino consentindo que cuidasse de Bárbara.

A tensão naquela sala era tão solida que um facão cortaria com facilidade, Bárbara viu Arturo sair, fechou os olhos e respirou fundo e se virou.

Barb: Pai, as coisas estão bem entre nós não estrague isso de novo! – falou mas sabia como seria a reação do pai.

Vicente: Eu sabia que tinha alguma coisa errada na sua vinda para Bella Cruz, eu falei que não era preciso.

Barb: Como não pai, precisávamos do dinheiro, a venda da soja tinha que ser feita, é uma venda grande e sim era necessário alguém da família aqui.

Vicente: Pedro era o responsável! – falava com certa raiva.

Barb: Ele era um ladrão, miserável e teve o fim que mereceu! – falava em um tom mais alto que o comum. Ela via o pai se alterar de forma que poucas vezes tinha visto. – Pai, qual o problema que eu fique com Arturo, eu o amo e ele a me ama, qual o real motivo que o senhor nunca permitiu que eu ....- ela não terminou de falar, pois Vicente começou a gritar mais alto.

Vicente: Vai me desobedecer novamente? Vai me enfrentar?

Barb: Não, pai eu não vou deixar Arturo dessa vez. Sempre fiz tudo que me madou. Sempre fui a garota do papai, que obedecia sem reclamar. Mas agora não vou ceder.

Vicente: Você vai me obedecer, claro que vai. E sim eu mando em você como mando nessas terras.

Barb: Não, não manda!

No auge da discussão entre Vicente e Bárbara ele dá um tapa no rosto dela a fazendo cair e começa a gritar.

Vicente: Cala a boca Catarina, quantas vezes tenho que falar para que fique longe dele. Ele não é e nunca será .....- ele para e olha novamente, não era ela, não era Catarina e sim Bárbara.

Barb: Pai, eu não sou a mamãe. Olha para mim sou eu, a Bárbara sua filha, Baby.

Vicente: Não me venha com as suas Catarina e igual a ela sempre foi. – falava como se estivesse falando com a mulher, Catarina mãe de Bárbara. Ele leva a mão na cabeça e começa a andar de um lado para o outro. - Eu não vou deixar! Nenhum Romero terá o que é meu.

Bárbara levanta ainda tonta com o forte tapa. Vai até o pai

Barb: Pai, sou eu Bárbara. Sua princesa lembra. Não sou a mamãe. Não sou ela!

Vicente: Eu sei que não. Mas você fala e faz coisas iguais a ela.- ele toca o rosto da filha com um remorso e a abraça forte e beija os cabelos dela. – Eu sei que não é ela, Você é meu tesouro, minha princesa, me desculpe eu não sei o que... – ela levanta a cabeça, aquela era a segunda vez que o pai fazia uma cena daquelas.

Barb: Pai, vai ficar tudo bem, a venda foi feita, o dinheiro já está rendendo, Pedro não vai mais nos roubar, mas pai tem que entender, Amo Arturo, mesmo ele sendo um Romero.

Vicente a olha com raiva, a empurra, quando ela vê nos olhos dele a raiva ainda maior, mas percebe que o pai não a vê, e sim a mãe.

Vicente: Catarina, não me afronte, eu te mato e mato o maldito Romero. – ele tira de trás do casaco uma arma e aponta para Bárbara.

Barb: PAI!!!! – ela grita.

Do lado de fora Rufino com os homens e Arturo, escutam um estampido seco de um tiro e correm para dentro novamente. 


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