La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 19
Capítulo 19 - Nem rosa nem espinhos!




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O mundo fora da casa não os interessavam naquele momento, mesmo que esse mundo estivesse ruindo aos poucos, o amor deles se fazia importante. A força para segurar esse mundo estava ali naquele momento, juntos, eles não deixariam o mundo deles ruir.

Os dois dormiam, a noite foi intensa, era quase 7h da manhã quando o celular e Bárbara começou a tocar insistentemente.

Arturo: Mas quem é que está ligando a essa hora. Amor é o seu! – ela estava de bruços e só levou a mão ao telefone.

Barb: Alô! – suspirou sem abrir os olhos. – Fala Rufino, o que quer? – do outro lado da linha ele fala algo que a faz sentar na cama. – Como é? Quando ele fez isso? Ok vou para a fazenda.

Ela se levanta e pega suas roupas e veste, Arturo a olhava sem falar nada. Até que ele pergunta.

Arturo: O que foi Bárbara?

Barb: Meu pai, ele está chegando. Rufino foi avisado para deixar a pista de pouso livre, ele pousa com o avião particular em poucas horas! - falava nervosa.

Arturo: Mas ele não está doente?

Barb: Quando se recusa a tomar os remédios, ele não é ele, mas pelo jeito anda tomando os remédios regularmente. As vezes penso que ele faz para me afrontar. Eu liguei para ele, e fiz algumas perguntas. – falou mais nervosa ainda.

Arturo: Eu vou com você! – ela se vira e olha com cara de curiosa.

Barb: Terá coragem de enfrentar o Don Montereal dessa vez? E ficar ao meu lado?

Arturo: Não sou mais aquele bosta de moleque! Eu sou um homem, e se tiver que falar com o Don Montereal, falar que vou me casar com a filha dele o farei. – ela não pensa duas vezes pula na cama e corre para os braços dele.

Barb: Sabe que ele é bravo! – o beija forte marcando os lábios dos dois.

Arturo: A filha é mais, e olha onde ela está agora!

Barb: Safado! Vamos quero estar em casa quando ele chegar!

***

 

Ela chorava sem saber o que fazer, Raúl arrumava as malas, iria deixar a mãe, por ela não ter contato quem era o pai dele.

Fina: Filho, meu filho eu te amo, te amei desde o primeiro momento que sabia que estava no meu ventre.

Raúl: E o que isso importa agora? Eu não quero ficar aqui, você mentiu para mim, eu deveria estar lá naquela fazenda, ou sabe se lá em qual lugar do mundo me divertindo, mas não, estou aqui nesse fim de mundo, por que minha mãe não contou quem era meu pai.

Fina: Não fala assim Raúl, ele não é isso que está pensando! – falava tentando impedir ele de sair. 

Raúl: Para, não adianta mais, eu não vou ficara aqui, mas uma coisa te aviso, o que é dele, agora é meu! – quando ele abriu a porta para sair. Fina gritou.

Fina: Ele me violou, ele me feriu de corpo e alma! – ele parou e deixou a mala no chão, ficou em choque.

Nesse mesmo momento o tio chegava em casa depois da missa da manhã, e percebeu algo de estranho.

Dêncio: Rául, filho o que está acontecendo aqui, minha irmã? – perguntou assustado ao ver Fina ajoelhada no chão chorando. – Raúl o que você fez?

Fina: Ele sabe, eu contei a ele! – afirmou aos prantos sendo levantada pelo irmão.

Raúl: Então eu sou fruto de um estupro, sou filho de algo errado! E você, um padre sabia e não fez nada!

Dêncio: Não é isso Raúl, sua mãe e eu amamos você! Eu só fiquei sabendo tempos depois, sua mãe não contou a ninguém.

Os três sentaram atordoados, mas conversaram, os ânimos ainda agitados, Raúl sentia mais raiva dele e de Pedro. Depois ele foi para o quarto queria pensar. Fina foi para a casa dos Romero, depois iria a clinica ver Mariana.

***

Mireya estava em casa em sua cama, falava com alguém ao telefone, sua voz era manhosa, falava miando.

Mir: Seu adoro acordar ouvindo sua voz gatinho, sim eu dormi bem, mas temos que ser mais discretos.

XX: Eu sei gatinha, mas hoje dou um jeitinho, vamos para o hotel perto daqui?

Mir: Vai me levar para cama novamente?

XX: Eu quando o completo, jantar, dança e cama! – ele deu uma gargalhada sedutora.

Mir: Ok, que horas vem me pegar?

XX: Tenho coisas para fazer agora de manhã, e aqui vai ficar feia a coisa, mas aviso quando puder passar ai, Mireya?

Mir: Sim gatinho?

XX: Quero que use uma roupa linda e sensual, nada de vulgar, sensual, ok?

Mir: Ok gatinho, até mais. – ela se despediu e ficou sorrindo na cama, se aconchegou abraçando o travesseiro e voltou a dormir era cedo ainda.

***

Quando Bárbara entrou em casa sorrindo de braços dados com Arturo e viu o pai sentado e escutou a voz dele, sentiu o corpo tremer e um frio passar por sua espinha.

Vicente: Mas com que permissão esse demônio está fazendo nas minhas terras! Saia daqui imediatamente! – gritou e fez um sinal para dois homens que estava perto da porta. 

 

 


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