La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 18
Capítulo 18 - Algumas confissões - parte II




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Pedro percebeu que ele ficou confuso e o empurrou para fora do quarto fechando a porta. Raúl saiu dali para tentar falar com a mãe, mas não foi muito longe, saiu pela porta de emergência do andar e sentou na escada estava confuso, ele era um Montereal, tinha um pai.

Pedro esbravejava na sala o apartamento, quem eram essas pessoas que ousavam o enfrentar, com raiva pegou a sacola preta desceu até o saguão e viu Virginia tomando café, a olhou com desprezo e jogou a sacola no colo dela.

Pedro: Está aí, todo o valor, só vou pedir uma coisa, arrume a pista da sua fazendo, um avião pequeno irá vir me pegar. – não esperou a resposta dela, se virou entrando no elevador.

Virg: Não vai precisar querido. – falava com tom de nojo e repulsa. – Não vai precisar, sua passagem já esta comprada para o inferno. – ela se levantou e foi em direção a entrada de funcionários, e subiu pelo elevador.

Pedro esboçava raiva quando entrou no apartamento, Mariana continuava acuada com medo no quarto. Ele entrou gritando.

Pedro: Todos uns malditos, matarei um por um, e vou começar por você queridinha! – ele foi até ela e começou a apertar o pescoço de Mariana, mas claro a noite ainda não tinha terminado.

Alguém insistia na porta, e Pedro, bufou a soltando, foi em direção a sala, quando abriu a porta, não teve reação, o soco veio certeiro e com toda força o fazendo cair tonto.

O homem entrou deu alguns chutes entre as pernas, no abdômen deixando no chão, depois deu um chute forte na cabeça deixando Pedro quase inconsciente.

Arturo: Morra desgraçado, apodreça no inferno! – saiu sem olhar para trás, achando que Pedro morreria dos golpes.

Alguém observava tudo em um canto escuro do andar, viu quando todos entraram e saíram, quando resolveu sair para entrar no apartamento, o elevador se abriu novamente.

O homem entrou no apartamento de Pedro, já que a porta permaneceu aberta.

Rufino: Vejo que alguém teve a mesma ideia que eu! -ele o olhou com desprezo, chutou Pedro que já estava caído. – Dizem que não devemos chutar cachorro morto, mas isso é o que você merece por tirar ela de mim. – deu mais uns chutes e saiu dali deixando ele todo sangrando e bem machucado.

Mariana ouviu as vozes de dois outros homens, ficou abaixadas sem deixar que eles a visse ali. Ela conhecia os dois, e conhecia bem. Quando saíram foi até Pedro, o ajudou a ir para o sofá, correu pegando gelo e uma toalha, quando estava no banheiro pegando uma toalha, alguém entrou.

Barb: Vejo que sua sentença começou a ser dada! E agora o valentão virou o que um ratinho. Vim aqui avisar que o que é seu está pronto, vai para o inferno de onde não deviria ter saído.

Pedro: Já me falaram isso a noite toda! – falou quase sem forças. – Saia daqui, anda, corre para os braços do demente do papai, princesinha. Se acha que sou o pior, pergunte a ele onde está sua querida mamãe! Agora saia! – Baby olhava pra ela com o choque nos olhos, a mãe estava morta, mas como assim!

Bárbara voltou para casa o mais rápido que podia tinha saído sem ser vira assim como Arturo.

Valentin que estava perto da porta ouviu quando a mãe falava com o tio, ficou confuso, se escondeu  para não ser visto, depois foi até a porta e viu Mariana ajudar Pedro.

Ficou um tempo mais, teria que ter uma chance de acabar com ele, se esquivou de alguém que sai de um dos apartamentos próximos.

O irmão de Fina, padre Prudêncio, saiu olhou para os lados, entrou no apartamento de Pedro, não ficou muito. Algo se passou e ele saiu rapidamente. Quando saiu uma ultima pessoa entrou, também não ficou muito. 

Quem observava viu todos entrando e saindo, quando percebeu que poderia agir, foi até o apartamento de Pedro, entrou e ficou olhando em volta sabia que Mariana estava ali, mas também sabia que logo alguém poderia voltar. 

Flash Back on do capítulo 12

Era quase 6h da manhã quando Pedro ouviu alguém entrar em seu apartamento. Ele estava arrumando algumas coisas para sair da cidade, sabia que cedo ou tarde a polícia iria atrás dele. Bárbara prestou queixa e sabia que outras apareceriam e não ficaria ali para ver.

Pedro: O que faz aqui? Não está contente com que se passou?

XX: Vim para fazer o que deveria ter feito antes. – uma arma é engatilhada.

Pedro: Para com isso, vamos conversar, abaixe a arma. – ele caminhava para trás, sabia que quem apontava a arma não hesitaria em disparar.

XX: Pedro Montereal com medo de uma arma? Ou com medo de quem está com arma? Cadê o valentão que a pouco baita em mulheres, hum cadê o cara Macho que para se satisfazer machuca mulheres as violando?

Pedro: Para com isso, já vai ter o que quer, a polícia vai chagar a qualquer momento.

XX: Sim ela vai chegar, e você está a caminho do Inferno, de onde você nunca deveria ter saído.

Cinco tiros, Pedro recebe cinco tiros no peito e cai no chão, quando seu olhar encontra o de seu algoz um último tiro é dado na testa. Pedro estava morto, seu algoz sai dali com alivio.

Simultaneamente em pontos de diferentes na cidade pessoas retornavam a sua casa, ou a seus lugares habituais.

Fina entrou em sua casa, com uma expressão de assustada, olhou ao redor para ver se alguém a via entrando em casa tão cedo. Depois de entrar foi até o quarto do filho.

Raúl que ouvira a mão chegando, rapidamente tirou a roupa e se deitou na cama fingindo estar dormindo.

O Padre Dêncio, entrava na casa paroquial, com suas vestes comuns, calça jeans, camisa e jaqueta, assim não chamaria muita atenção. Entrou rápido, pois a missa das 7h logo começaria. Entrou em seu quarto, respirou fundo, fez o sinal da cruz, tirou a roupa e tomou um banho, depois um desjejum leve, a missa tinha que ser preparada.

Valentim entrou correndo sem ser visto por ninguém, ou quase ninguém Rufino chegou na fazendo praticamente junto com Valentim.

Ambos estavam ofegantes, nervosos. Valentim em seu quarto tirou a roupa e foi tomar um banho, logo teria que sair da sua cama, teria tempo somente para um descanso rápido.

Já Rufino não teve muito tempo, somente trocou de roupa, a lida na fazenda já tinha começando sem ele, um dos empregados notou que ele tinha uma expressão estranha, muito além do normal, mas nada comentou, pois sabia que com temperamento do chefe, ele poderia perder o emprego.

Norma a advogada e amiga de Bárbara, entrou no hotel da cidade de Bella Cruz com um sorrido maléfico nos lábios, pegou o celular e fez uma ligação, depois entrou no banho com ar de vitória. 

Mariana estava dentro de seu carro, tremia, estava apavorada, não sabia o que fazer, mas tinha que ser forte mais uma vez, respirou fundo ligou o carro e saiu dali, chegou em casa, todos dormiam, Virginia que entrava na cozinha viu que a ex-nora estava estranha, mas nada falou, a senhora olhou para os lados e guardou um objeto no local de origem.

Bárbara entrou em seu quarto de mansinho, olhou a cama e estava vazia, respirou fundo, começou a tirar a roupa para entrar no banho quando ouviu a água parar de cair, ela entrou no banheiro e a pergunta de Arturo foi a mesma que a dela.

A y B: Onde você estava tão cedo?

Flash Back off do capítulo 12

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