O Outro Lado do Espelho escrita por Machene


Capítulo 7
Armando o Campo de Batalha




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Cap. 7

Armando o Campo de Batalha

 

Presos em uma ilha repleta de animais selvagens e vigiados 24h por inimigos, os lutadores de beyblade populares do campeonato mundial podem esperar pelo inesperado e se deparar com o terror constante. Porém, tratando-se dos Bladebreakers, os acessos de raiva de Hilary pelas brigas frequentes com Tyson são costumeiros para eles. E, sem dúvida, quase tão assustadores quanto enfrentar a ira de qualquer fera.

Hilary – Por que você liga se eu prefiro ir com eles? – ela questiona a centímetros do rosto dele – Se eu não estiver com vocês, não precisará se preocupar em apresentar a stalker que grita nos seus ouvidos, certo senhor “eu posso fazer qualquer coisa”?! Você não é o tal? Pois então se vire sem minha ajuda! – Tyson recua a cada passo que Hilary dá e a cena é vista com surpresa e receio pelos demais – E da próxima vez que se meter em uma confusão por causa da sua idiotice e do seu orgulho, eu estarei observando tudo da primeira fila, RINDO DA SUA CARA! – com o susto do grito, ele cai para trás e ela sai andando pela trilha leste – Já estou farta de você, Tyson Granger! Eu vou embora!

Salima – Espera aí Hilary! – a ruiva se volta aos amigos, se preparando pra correr atrás da jovem – Gente, eu acho melhor ir com ela.

Tyson – Bah! Deixe quieto que ela vai acabar voltando. – ele diz levantando.

Kenny – Tyson, nós não estamos falando de uma visita a um zoológico! Estamos numa floresta cheia de animais selvagens. A Hilary pode ser atacada!

Alan – Mas o que você fez para deixar ela tão irritada assim?

Daichi – Eles já se estranham desse jeito desde muito tempo.

Salima – Bom, eu vou atrás dela. Alguém vem comigo?

Kane – Salima, talvez seja melhor fazer como o Tyson disse.

Jim – Os outros não devem estar distantes. Vão acabar encontrando ela, talvez.

Salima – Acontece que nós não podemos ficar nos confiando no “talvez”. Eu vou. – dito isso, Salima corre na direção da corrente do rio e o grupo deixado para trás fica se entreolhando até Ray passar a mão direita pelo rosto e pelos cabelos nervosamente.

Ray – Não podemos deixar essas duas saírem assim.

Kai – Está bem, vamos atrás delas então. – todos se viram para ele.

Gary – Você não tinha ido embora? – ignorando a pergunta, o rapaz passa a frente dos outros e se adianta, virando-se por um momento.

Kai – Elas têm alguma razão no que disseram. E eu quero ver onde isso vai dar.

Wyatt – Então vai se mover pela curiosidade como sempre, não é Kai?! – Kai não responde e recomeça a caminhar, desta vez na direção oposta.

Goki – É... O velho Kai de sempre. – alguns riem baixinho para não o irritar.

Logo todos o seguem e encontram Salima e Hilary mais à frente, mas Tyson não se atreve a chegar perto da morena. Eles não precisam andar muito além para ver a outra parte do grupo que se separara e acabam hipnotizados com a vista do litoral. A maresia vinda da praia indica o final do percurso do rio, que desemboca no mar formando uma divisão natural na ilha. Neste ponto, as câmeras de vigilância não podem captá-los.

As equipes mais à frente correm quando avistam o alvo da busca. Kailane está no topo de um gigantesco navio naufragado entre rochas do recife local.

Melissa – KAILANE! – a moça se volta surpresa, segurando a mochila de Thalía nas mãos – O que você está fazendo? Por que saiu às escondidas pra fazer tudo sozinha?

Kailane – Bom, agora sabe como nos sentimos quando você desaparece! – a loira não consegue rebater, então cruza os braços com aborrecimento – Sabem que isso tudo é um problema meu! Não quero envolve-los mais do que já estão envolvidos!

Alan – É um pouco tarde para dizer isso, não acha?! – quem está na frente se vira com um susto ao perceber os recém-chegados.

Edna – Vocês? Por que nos seguiram? Já deixaram bem claro que...

Hilary – Alguns aqui podem não concordar em trabalharmos juntos, mas não vai adiantar de nada discutir, porque é o que devemos fazer agora. Eu acredito mesmo que vocês são pessoas legais, então sou a favor de ajuda-los a enfrentar essa tal de Lauana.

Salima – Eu também. Prometemos não insistir em fazer perguntas se não puderem responder, contanto que possamos confiar uns nos outros para jogarmos do mesmo lado.

Célia – Acho que não vai doer um trabalhinho em equipe. O que acham? – os seus amigos se entreolham e alguns dão de ombro ou suspiram antes de acenarem em acordo.

Keilhany – Então está resolvido. Obrigada pelo apoio. Agora... Lane! – todos se voltam para ela – Quer, por favor, descer daí?!

A jovem revira os olhos e se prepara para usar a escada do convés, mas um vento forte acaba a desequilibrando e assim a mochila vermelha que carregava escapa das suas mãos. Tentando recuperá-la, Kailane escorrega e se prepara pra uma queda livre, porém, Kai rapidamente consegue segurá-la antes de atingir o solo. Os dois caem na água, ela em seu colo. Os amigos correm ao seu resgate de imediato.

Mariel – Pelo amor de Deus, querem me matar do coração?! Vocês estão bem?

Kailane – Sim. – a moça responde se ajoelhando na areia – Tudo bem Kai?

Kai – Sim. – ele passa a mão atrás da cabeça – Pelo menos acho que não quebrei nada. – mal o rapaz termina, corre um filete de sangue da sua testa para a bochecha.

Max – Talvez não seja bem por aí. – alguns sorriem – Mas esse corte é pequeno.

Berta – Eu cuido disso. – anuncia abrindo a bolsa – Foi sorte não terem caído nas pedras do recife, ou poderia ter sido pior. Ah Lane, você também está ferida nas mãos.

Daichi – É só passar um pouco de água. Aproveitem que caíram num monte dela.

Kalil – Isto é água salgada, seu idiota! Não se taca sal numa ferida!

Melissa – É a segunda vez que o Kai te salva. Por que será que vocês são atraídos fácil um para o outro, Lane? – a amiga ignora seu sorriso arteiro – Vai, mostra as mãos.

Kailane – Se esqueçam de mim, eu estou bem. Onde está a mochila? – o grupo dá uma olhada em volta até verem o objeto jogado não muito longe na areia, então Kailane levanta – Cuidem do Kai que eu pego a... – desta vez ela não consegue encerrar a frase, pois um guaxinim surge de repente e começa a levar a mochila – Não! NÃO, NÃO! EI!

O animal se assusta vendo alguns dos lutadores correrem na sua direção, todavia ainda continua puxando o alvo do furto mais depressa. Inesperadamente, mais guaxinins aparecem e começam a ajuda-lo. Para a alegria dos humanos, chegam aliados novos do seu lado também. Os Saint Shields surgem da outra ponta da praia, seguidos pelos All Starz e outro time. Ozuma e uma ruiva dos olhos vermelhos barram a passagem.

Joseph é rápido em agarrar as patas do primeiro ladrãozinho, mas os seus amigos começam a mordê-lo. Quem o salva, chamando a atenção dos bichos com um espelho, é a mocinha com cabelo liso, da cor de manga rosa, sendo alguns desses fios extensos ao quadril e estando outros menores trançados pela metade. O brilho faz os animais irem para longe dele e enquanto isso Mariam recupera a mochila vermelha.

Quando o guaxinim capturado consegue escapar arranhando as mãos do garoto e faz menção de atacar, o rapaz de cabelos tom laranja claro, ondulados e na altura do seu queixo, afasta a franja e umas mechas picotadas mais longas dos olhos framboesa antes de jogar um balão no chão. A fumaça que se espalha afugenta os ladrõezinhos de volta para a floresta e os lutadores podem finalmente respirar aliviados.

Kailane – Oh meu Deus do céu! Obrigada, obrigada, obrigada! – ela de imediato abraça o jovem e seus amigos – Estou tão feliz em ver vocês!

— Nós idem. – a ruiva responde ao se afastar – Oi gente! Como estão?

Keilhany – Melhor agora, com certeza! Apareceram na hora certa, quando a gente mais precisava! Quer dizer, como sempre, né?!

— Pois é. Os heróis tardam, mas não falham. – diz o adolescente recém-chegado, fazendo alguns rirem – Ora, ora, ora. Quem está aqui, se não os campeões sensação do Campeonato Mundial de Beyblade. E parece que boa parte das equipes famosas está na ilha também. Querem nos apresentar, garotas?

Kailane – É claro. Ah, então... Esses são os membros de Swords Real: Maltês, sua prima July, Diná e a líder da equipe, Ohana. – indica com a mão.

Ohana puxa seu gorro de algodão branco com pompom para mais longe da franja e acena antes de trocar o peso da perna, fazendo o cabelo balançar pelo meio das coxas. A camisa quente e vermelha combina com os fios lisos e os olhos, também contrastando com a sua pele branca e realçando os seios medianos. O bumbum grande fica bem mais aparente pela calça preta colada debaixo da camisa longa, que quase cobre suas mãos.

Maltês parece uma versão masculina e mais confiante de July. Seu tom de pele é pálido comparado ao dela, e no lugar dos seios pequenos e das bochechas fofas existe o tórax levemente definido e os ombros largos por baixo da comprida camisa preta. Duas fivelas no formato de um “X”, da cor dourada, decoram o lado esquerdo do seu cabelo. Enquanto ele cumprimenta os outros, os olhos azuis da priminha piscam em observação.

Como ela está atrás dele, é difícil notar, porém seu colar de bolinhas é colorido e o casaco de lã laranja com detalhes roxos parece grande para seu tamanho em comparação ao vestido tom de palha. Diná é a mais séria do pequeno grupo, usando os orbes rosados para analisar os integrantes de outros times. A pele branca condiz com o cabelo prata e liso, se agitando com a brisa por detrás do bumbum e arrepiando na franja.

A calça jeans e os sapatos com lacinhos da mesma cor lhe dão um visual moderno junto à blusa azul de botões e gola dobrada, estufada pelos seios grandes. Ela, Ohana e July são da altura respectiva de Dunga, Ozuma e Joseph, mas Mariam só bate no nariz de Maltês. Relacionando os All Starz e o Victory Diamond, neste último caso, pode-se dizer o mesmo de Emily e Filipe. Já Edna e Célia são do tamanho de Eddy e Steve.

Mariel e Rosa são um pouco mais baixas que Michael e Rick. A primeira alcança o queixo do respectivo companheiro de comparação, e a segunda a boca do outro. Logo as demais equipes começam a ser apresentadas aos recém-chegados.

Whitney – É um prazer conhecê-los, de verdade! Os admiramos muito!

Ohana – Igualmente. É gratificante encontrar fãs como vocês. São lutadoras?

Alessandra – Com certeza. E também temos feras bit, mas foram levadas como as de todos. Por sorte pudemos nos encontrar para trabalharmos juntos sem elas.

Zene – Aquele truque que afugentou os guaxinins foi incrível! O que usaram?

Maltês – Ah, era só fumaça de fogueira armazenada. – ele explica batendo numa sacola estilo mochila – Tem um pouco de tudo aqui, até balão com gás lacrimogêneo, mas seria maldade usar isso nos bichinhos.

Edna – Eu acho perfeitamente aceitável. Os animais desta ilha estão possuídos.

Keilhany – Não exagere. É apenas uma manipulação mental.

Melissa – Ah claro, e isso é perfeitamente normal, certo?!

Keilhany – Não importa agora. Devemos ser gratos por ter ao nosso lado a equipe de sobreviventistas e a de estrategistas. Isto torna a batalha aqui mais fácil.

Ray – “Estrategistas”, heim. Vocês têm uns amigos bem interessantes.

Ohana – Obrigada. Nós estávamos andando por essa floresta sem fim até darmos de cara com eles. – ela aponta para os Saint Shields e All Starz – Noite passada a Diná estava fazendo uma patrulha e apareceu no nosso acampamento dizendo que tinha visto, do alto de uma árvore, a Kailane seguindo nesta direção. Está tudo bem?

Melissa – Fora Kailane quase ter caído para a morte agora há pouco, sim.

Diná – Como é? Que história é essa? Você se machucou?

Kailane – Um pouco. – confessa mostrando as mãos – Mas eu estou bem. Kai me salvou. De novo. – todos olham na direção dele, deixando-o um pouco constrangido.

July – Ele é o garoto assustador e cruel que você tanto fala, Meli? – a loira ri sem graça quando os olhares viram na sua direção e gesticula em negativa.

Célia – Acho que Meli andou exagerando em alguns aspectos.

Melissa – Ok, já entendi! Tire esse sorriso malicioso da cara! – exige bufando e cruzando os braços ao se acalmar – Admito que é bom ter vocês e seus amigos ao lado.

Max – Ah, nós podemos dizer o mesmo de vocês. Principalmente naquela hora em que aqueles gatos grandes quase cearam a gente.

Daichi – Eles devem ter sentindo o cheiro de medo do Tyson. – diz rindo.

Tyson – Cala a boca! Pode olhar suas calças que com certeza você se borrou todo!

Ozuma – É inacreditável. Você continua o mesmo de sempre.

Hilary – Torça para que não piore. – ela ignora a cara feia dele.

Mariam – Então, alguém sabe explicar o que está havendo? Por que estamos aqui? Não vão dizer que é algum maluco que vocês irritaram.

Tyson – Desta vez a culpa não é nossa. – ele declara em nome dos Bladebreakers – A doida que nos jogou aqui é inimiga delas. – aponta para as Beautiful Girls.

Diná – Ah, claro... Lauana. Não me admira, mas admito estar impressionada com o trabalho que ela teve para vir atrás de nós.

Joseph – Legal, só que a gente ainda não entendeu nada.

Kailane – Podemos explicar depois. O importante é nós ficarmos atentos enquanto estivermos neste lugar. Agora, você pode devolver a mochila, por favor? – pede para Mariam com a mão estendida, porém Kai pega a mochila antes de ser entregue – Kai...?

Kai – Já que estamos todos do mesmo lado, não tem problema me confiar aquilo que está dentro da mochila, certo?! – a moça engole nervosa, contudo não rebate – Acho que ninguém comeu nada desde ontem, então devíamos procurar comida antes de tudo. Está ficando quente, portanto precisamos procurar abrigo também.

Emily – Neste caso, é melhor separarmos as tarefas primeiro. Vamos listar o que é necessário e cada um escolhe como quer ajudar o grupo para montar o acampamento.

Márcio – É uma boa ideia. Podemos colher frutas, pescar e dividir a comida.

Maltês – Maravilha! Nós temos alguns bolinhos de arroz na sacola. Enquanto nós comemos, ouvimos a fascinante história de como Kailane foi salva duas vezes pelo Kai.

Conforme todos discutem o tema ignorando a careta da jovem, Kai põe a mochila nos ombros e caminha na direção do navio. Kailane encara as amigas com preocupação, todavia elas não a incentivam a segui-lo, o que ninguém faz. Após umas horas o grupo se prepara para almoçar e logo todo mundo está protegido pela sombra da embarcação, com muito alimento e uma fogueira disponível para assar comida nas varetas coletadas.

Filipe – Mentira que você é um androide! Que demais!

Zeo – Bom, foi assustador pra mim descobrir isso no começo. – explica sem jeito.

July – Dá para imaginar. Deve ter se sentido enganado e sozinho.

Zeo – É, um pouco. Mas eu fiquei bem depois de perceber que tenho amigos bons o bastante para não se incomodarem com isso. – os ditos cujos sorriem e Tyson bagunça seu cabelo, fazendo alguns rirem – Ei Tyson, eu não enxergo nada!

Zene – É incrível que seu pai tenha ido tão longe para transformá-lo em humano.

Ray – É, e quem trabalhava pra ele tentou de tudo para conseguir isso, inclusive nos trancar numa ilha com rastreadores iguais a estes – diz apontando para os próprios pulsos – e nos forçar a enfrentar sua equipe de bladers.

Hilary – É claro que agora a situação é bem diferente, já que a maluca da vez quer a destruição da empresa Beyfly e, possivelmente, a dominação mundial.

Tyson – Por que você sempre acha que os inimigos querem dominar o mundo?

Hilary – E você acha que aquela Lauana pretende parar depois de se vingar?

Eddy – Bem, é verdade que ter um exército de feras bit pode deixar qualquer um com mania de grandeza. Especialmente se forem sagradas.

Michael – Isto me lembra uma coisa... Vocês disseram que suas feras bit também são especiais, não é?! – questiona para as Beautiful Girls – Então elas são sagradas?

Melissa – Sim, exatamente como as dos Bladebreakers.

Rick – Se essa mulher já tem tantas feras assim, inclusive algumas de alto nível, o que ela quer com pedras preciosas afinal? – o assunto volta a ficar tenso para alguns.

Mariel – Vai saber. Mas olha, por que vocês não contam das vezes em que quase venceram os campeões mundiais nas competições? Eu gostaria de ouvir as histórias.

Hilary – Por favor, não peçam pra eles explicarem. Quando começam não acaba.

Tyson – Olha só quem diz! Você é a pessoa que mais fala aqui!

Hilary – Só se for pra dizer o quanto você é insuportável! – os dois começam uma discussão que distrai os demais, então Melissa agradece à Mariel só movendo os lábios.

Goki – Estranho. Onde será que Kai e Kailane foram parar?

Jim – Eles estavam aqui agora mesmo. Talvez tenham ido conversar. Aliás, o que tinha naquela mochila...? – antes de ele concluir a pergunta, Salima derrama água na sua calça propositalmente, com a intenção de continuar desviando a atenção, e sorri para as Beautiful Girls, recebendo sorrisos de alívio e agradecimento em resposta.

Salima – Desculpe Jim. Hilary, Tyson, vocês não acham que estão pegando gosto em brigar deste jeito? Está começando a ficar suspeito.

Melissa – Querem saber: Hana costuma dizer que “dois bicudos não se beijam”. É um ditado, talvez brasileiro. Enfim, eu acho que casal quando briga demais...

Max – Ah não, isso já é fato! Esses dois se amam! – a dita dupla os fuzila com os olhares e logo muitos dos outros gargalham.

Kenny – É Tyson. Por que não admite logo e termina com esses mal-entendidos?

Tyson – Calem a boca! Não tem mal-entendido nenhum porque nem tem nada pra comentarem! A Hilary é um pé no saco e eu nunca ficaria com ela!

Hilary – Eu posso dizer o mesmo de você, senhor egocêntrico!

Tyson – Prefiro ser egocêntrico do que ser você, sua maluca! Estou começando a pensar que a última foragida do hospício que nos sequestrou é sua irmã!

Hilary – É isso que você diz da pessoa que salvou o seu traseiro várias vezes?

Tyson – Ham? Agora tá provado que você é doida. Quando algo assim aconteceu?

Max – Mas a Hilary já nos ajudou muitas vezes mesmo, Tyson. – a moça sorri de forma triunfante, aborrecendo o rival, e de repente Keilhany dá um grito.

Melissa – Que foi mulher? Quase me mata de susto! Isto não é engraçado!

Keilhany – Desculpe, mas eu acabei de pensar numa coisa para ajudar a enfrentar Lauana. Gente, vocês por acaso estão com os rastreadores de feras bit que dei a vocês?

Ohana – Desculpe Thalía, mas não. Tiraram isso de nós também. – os amigos dão a mesma resposta – Aqueles rufiões da Lauana não deixariam eles conosco.

Dunga – Essas coisas servem para rastrear feras bit?

Diná – Como o nome sugere. – alguns riem da careta envergonhada de Dunga – A Thalía deu um para cada equipe, mas sem eles não dá pra achar nossas feras. Seria bom um ataque surpresa. – Rosa grita desta vez e Melissa institivamente põe a mão no peito.

Melissa – Ai meu coraçãozinho. Olha, assim eu morro de ataque cardíaco um dia!

Rosa – Deixe seu ataque cardíaco para depois Melissa! Escutem: nós ainda temos uma chance de fugir. Existem alguns amigos nossos que não estão presos nesta ilha.

Keilhany – É! Soul Cycle, Guardians Golden e Morning Moon. Nossa salvação!

 

Continua...


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