Cap. 26

Perseguição de Gato e Rato

Quando a competição de talentos organizada pela Beyfly e patrocinada pela BBA tem início, os inscritos no evento começam a se digladiar para tentar impedir os rivais de passar pelos níveis. Os mais interessados em chegar rapidamente ao último desafio são as equipes selecionadas entre o grupo famoso de amigos lutadores de beyblade, aliados das Beautiful Girls, e os adversários à serviço de Gregório Duran, o atual inimigo.

Enquanto isto, os outros companheiros das moças se espalham pelos arredores em duplas, na tentativa de encontra-las. Mesmo não podendo prestar atenção em todos, Max suspeita que, graças à sua sugestão de divisão, os casais não formados do time irão estar bem mais próximos ao final da operação. Isto levantará um sorriso no rosto de Melissa, e ele se percebe ansioso para revê-la, assim como o resto dos Bladebreakers às demais.

Se o loiro tivesse a chance de olhar atentamente, sem preocupações extras na mente, notaria quanta falta Kailane, Keilhany e Diva fazem, respectivamente, para Kai, Kenny e Daichi. Contudo, o foco de todo mundo está voltado à busca pelas amigas. Ou devia estar.

...

Alan – Ale, você acha que existe alguma chance desse cara ter escondido as garotas em um lugar secreto aqui perto? Como uma passagem debaixo das arquibancadas... Será?

Alessandra – É pouco provável. Eles correriam o risco de alguém descobrir. Porém, já que uma parte dos nossos amigos pensa que sim, temos que verificar.

Alan – É. De qualquer jeito não custa tentar. – os dois se aproximam da torre de cronometragem para espiar a multidão – Não vejo ninguém parecido com um inimigo.

Alessandra – Vamos verificar. – dito isto, ela usa os óculos para jogar um feixe da luz do sol na direção de Zene e Zeo, que respondem movimentando os celulares contra a claridade duas vezes, causando dois feixes seguidos – Parece que não existem capangas do Gregório por aqui. Eles podem estar junto das meninas.

Alan – Espera aí, o que foi isso que você fez? Foi algum tipo de mensagem?

Alessandra – Sim. – ela acha graça, recolocando os óculos – Um clarão na direção dos amigos é uma pergunta se a barra está limpa, e dois significa tudo limpo. Se alguém vir algo, comunica com três iluminações seguidas. Sabe como funciona?

Alan – Eu entendi. É uma estratégia bacana, e eficaz para não suspeitarem do que estamos fazendo. Você bolou isto? – Alessandra confirma timidamente – Que inteligente!

Alessandra – Não é nada demais. – responde sorridente – Vem, vamos procurar do outro lado. Zene e Zeo cuidam desta área.

Alan – E tudo bem se os outros virem a gente dando as mãos assim? – quando nota que pegou a mão dele para segui-la, a garota cora e solta na mesma hora, contudo é a vez dele de segurar a sua e puxá-la até onde pretendem ir, enquanto reprime uma risada.

Zene – Vem cá, é impressão minha ou o Alan e a Ale saíram daqui de mãos dadas?

Zeo – Não sei. Saíram? – Zeo olha na direção que ela fita – Não prestei atenção.

Zene – Bem, por aqui não parecem haver pistas. E estou bem preocupada por isto.

Zeo – Tente ficar calma. Não somos os únicos procurando pelas garotas.

Zene – Eu sei. É que além de ser amiga delas, ainda tem o meu radar de fã apitando.

Zeo – Ah tá. – ele ri, deixando-a enrubescida – Desculpa, não estava rindo de você.

Zene – Eu pareço boba falando coisas deste tipo, não é?! É que eu sempre gostei...

Zeo – Eu entendo. Também gosto delas, por isto vamos continuar procurando. – os dois acenam em acordo, recomeçando a andar, e sem encará-la o rapaz prossegue – E eu não vou rir de você por coisas assim. Acho que é uma garota admirável. – Zene observa com surpresa e rubor o sorriso dele, logo sorrindo sem tentar ser vista, mas é notada.

Wyatt – Suspeito... – fala entre o sorriso, mirando o casal não tão longe – Whitney, você sabe dizer se o Zeo e a Zene estão saindo juntos? – a jovem se vira fazendo careta.

Whitney – Heim? Aqueles dois? Não mesmo! – ela ri – Quer dizer, eles realmente se dão bem, mas daí a sair juntos acho difícil. Especialmente porque passamos bastante tempo separados, e ao contrário de outros não tivemos a oportunidade de nos ver antes.

Wyatt – É mesmo. – pensa ao fita-la de lado – Então... Acha que seria estranho se algum dos garotos te chamasse para sair? – a moça recomeça a andar de repente.

Whitney – A mim? – pondera empurrando alguns fãs da multidão para passar, nem notando sua vergonha ao acompanha-la – Eu não diria “estranho”. Depende de quem.

Wyatt – E se fosse um cara legal, com quem você conversa muito e gosta de você?

Whitney – Tendo a possibilidade de ficarmos juntos, eu daria uma chance. Agora, por que está me perguntando... – a garota para de caminhar e se vira, então sua voz trava ao vê-lo tão perto de si, pouco ligando para o aglomerado de pessoas em volta.

Wyatt – Whitney, eu quero sair com você. Quero que seja minha namorada. – um arrepio passa pelo corpo dela e seus olhos se arregalam diante da vermelhidão dele – Não sei se pode dar certo entre nós, mas eu quero tentar. O que você me diz?

Whitney – Eu... Só um instante, para eu absorver isto. – ela vira de costas, tocando as bochechas em chamas, e respira fundo, se virando de novo em alguns segundos com um sorriso encabulado – Tudo bem, eu aceito. – Wyatt comemora quase gritando, o que provoca uma risada da agora namorada conforme tenta evitar os olhares alheios, e logo ambos retomam a busca pelas Beautiful Girls desaparecidas, desta vez mais unidos.

...

Goki – Credo, este calor está de matar! Acho que eu vou derreter!

Glória – Aqui Goki, tome um pouco de água. – sua parceira oferece uma garrafa de plástico, tirada da bolsa, depois de rir, e o espera terminar de tomar para guardar – O dia realmente está quente. Sente-se melhor agora?

Goki – Sim, obrigado. Desculpe por estar reclamando o tempo todo.

Glória – Eu não diria o “tempo todo”. E não tem problema darmos uma pausa. Se passarmos mal no meio da busca, não vamos ajudar ninguém.

Jeyne – Ei gente! – Jeyne vem andando ao lado de Jim – Acharam alguma pista?

Glória – Nenhuma nesta parte do evento. Gregório parece não ter deixado rastros.

Jim – Sim. Nós não vimos nada por aqui parecido com um bom lugar para prender algo ou alguém. Por isto penso que estamos procurando da maneira errada.

Goki – Como “da maneira errada”? De que outro jeito íamos procurar pistas?

Jim – Eu digo porque penso que ao invés de estarmos atrás de algo ou alguém muito suspeito, devíamos estar observando o que parece óbvio demais.

Glória – Ah claro! Um lugar em que as garotas estariam em ascensão sem ser vistas.

Jeyne – Um lugar como, por exemplo... – todos vasculham ao redor até pararem os olhares ao mesmo tempo na direção do palco – Nenhum lugar é mais óbvio do aquele.

Glória – E se pareceu óbvio demais e decidiram colocar elas em outro ponto?

Jeyne – Por favor Glória, não venha dificultar as coisas! Melhor procurar lá antes!

Glória – Tem razão, desculpe. Devíamos primeiro avisar aos outros?

Jim – Não tem como nos aproximarmos do palco agora. Vamos nos comunicar com a equipe Soul Cycle, que está mais perto da área. – ele sugere pegando seu celular.

Jeyne – Kane e Kawane não estavam perto de lá agora há pouco?

Glória – Bom, Goki e eu paramos apenas agora para descansar, mas não os vimos.

Goki – De qualquer jeito, não é um problema estarmos todos juntos, em grupo?

Glória – Bem, tecnicamente estamos em quarteto. No máximo as pessoas podem pensar que estamos num encontro duplo. – o sorriso dela provoca arrepios e calor nele.

Jim – Droga, nenhum deles está atendendo! – reclama após um tempo – Algo deve estar interferindo no sinal, mas não é aqui. Isto só confirma a suspeita de que tem alguma coisa estranha perto deles. Eu vou tentar ligar pro... Porcaria! O meu celular descarregou!

Jeyne – Francamente... Como é que você vem para uma operação de resgate com a bateria fraca no celular? – Jeyne resmunga puxando seu telefone do bolso – Tome, use o meu. – Jim sorri e obedece, conseguindo contatar Kane e logo devolvendo o aparelho.

Goki – Melhor irmos rápido até eles. Estou sentindo alguém nos observando. – os outros ainda olham ao redor antes de retomar o passo, sem notar as sombras que encaram.

...

Kawane – O que o Jim falou, Kane? Eles estão vindo para cá?

Kane – Sim. E parece que eles suspeitam de alguma coisa. Pediram para ficarmos de olho na equipe Soul Cycle, porque não estão conseguindo contatá-los.

Kawane – Ora, isto pode ser um problema. – diz mordendo o lábio inferior – Eles desceram do palco já tem um tempo e não os vi mais desde então.

Kane – Que droga! Não vamos conseguir nos aproximar do palco com esta multidão na frente! Precisamos dar a volta nas arquibancadas. Vem!

Kawane – Espera Kane! – Kawane o puxa de volta para o lugar – Se sairmos daqui, os outros não vão conseguir nos encontrar. Precisamos espera-los.

Kane – Tem razão... Então o que vamos fazer? Eles podem estar em perigo!

Kawane – Ah não, nem pensa em começar a surtar agora! Nós não vimos ninguém suspeito por aqui, então é pouco provável que tenham pego eles também.

Kane – E você acha que todos os celulares deles descarregaram ao mesmo tempo?

Kawane – Claro que não, mas também não precisamos entrar em pânico pensando no pior! Eu vou ligar para outra pessoa e ver se alguém consegue chegar até o palco.

...

Liliane – Aham. Certo. Certo... Entendi. Estamos a caminho! – informa desligando seu telefone – Lee, mudança de planos! Kawane acabou de ligar dizendo que o Jim tentou se comunicar com algum dos membros do Soul Cycle e ninguém atendeu. Ela e o Kane vão esperar os outros do Evening Sun e da Morning Moon para irem procura-los no lugar onde eles estavam, mas querem que a gente vá antes até o palco saber o que houve.

Lee – Tudo bem. Vai ser mais fácil se formos em grupo. Vamos procurar os outros.

Kevin – Não é preciso, já estamos aqui. – Kevin anuncia se aproximando com os membros restantes dos White Tigers e Dark Dragons – Qual o problema agora?

Lee – Precisamos ir atrás do Soul Cycle lá no palco. Como se reuniram tão rápido?

Gary – Nos encontramos pelo caminho. O que aconteceu com eles?

Lee – Não temos certeza, mas vamos descobrir. Andem! – o grupo marcha o mais depressa possível até sua meta, todavia, quando chegam lá, não veem um conhecido.

Kevin – É, eles não estão por aqui. O que fazemos agora?

Berta – Quem sabe podemos nos comunicar com algum deles agora. – ela se prepara para ligar do seu celular, então faz uma careta – Que estranho. Está com interferência.

Kalil – “Interferência”? – alguns dos demais observam seus próprios aparelhos e verificam a mesma falta de controle, sobre a qual se manifestam desobedecendo todas as tentativas de comando – Caramba, eles ficaram doidos!

Liliane – Isto significa que tem alguma coisa por aqui que não era para estar.

Gary – Os outros podem ter percebido isto também e ido investigar.

Berta – Mas como não temos certeza disto, precisamos entrar em contato com outro amigo nosso para procurar o Soul Cycle enquanto averiguamos o lugar.

Kevin – E de que jeito vamos fazer isto se não podemos usar os telefones?

Gary – Melhor nos separarmos e uma parte procurar ajuda.

Kalil – Sim. Longe daqui devemos conseguir sinal de novo. Kevin, Berta, Gary e eu podemos ir atrás do Soul Cycle e os outros tentam descobrir o problema desta área.

Lee – Certo. Se conseguirem se comunicar com mais alguém pelo caminho, avisem o que aconteceu. – todos concordam e assim a equipe se dispersa.

...

Joseph – Olha só! No ritmo em que as coisas estão, acho que é bem provável algum dos nossos amigos chegar até a final. Mesmo que uma parte já tenha saído de cena.

Mariam – Agora não é hora de ficar admirando a vista, Joseph! – sua irmã bate em seu braço – Estamos no topo das arquibancadas para procurar os Bladebreakers, então vai esticando o pescoço e procura direito!

Joseph – Você reclama comigo por estar dando uma boa notícia? Mesmo se a gente achar as garotas, não vai adiantar de nada se os vilões vencerem a competição, certo?! É importante ficarmos de olho na disputa!

Ozuma – Não vai adiantar prestar atenção neles, porque não vamos poder ajudar de qualquer forma. E se acharmos elas primeiro, teremos como impedir o inimigo de cobrar o segundo prêmio da disputa, portanto continuem de olho.

Dunga – Oh gente, más notícias! – os outros Saint Shields se viram para ele, vendo-o nervoso – Acabamos de ser descobertos! – o grupo olha para frente e nota Gregório os encarando fixamente, chamando um serviçal e cochichando algo em seu ouvido.

Joseph – Talvez ele não suspeite o que estamos fazendo.

Ozuma – Bom, não vamos ficar aqui para descobrir. Desçam depressa! – os quatro voltam em fileira para o chão, se encontrando com os Swords Real.

Ohana – Boas notícias: achamos os Bladebreakers! Eles estão com o Soul Cycle indo para o palco agora mesmo, e já avisaram sobre a estranha interferência de ondas lá!

Ozuma – Ótimo! Então vamos nos apressar, porque Gregório pode ter mandado os capangas dele atrás da gente! – declara empurrando-a pelos ombros para andar na frente.

Diná – Espera um instante, que história é esta? Vocês deram na vista?

Dunga – Eles só nos viram procurando alguém em cima das arquibancadas, não tem como imaginar quem eram. Mas não quisemos esperar lá para descobrir se ele sabe tudo.

July – Tem três homens vindo por trás de nós! – ela anuncia o mais alto que pode, tentando ignorar a timidez e o nervosismo – E tem mais dois chegando pelas laterais!

Diná – Pois é... Ele sabe de tudo. Vamos cortar caminho por trás das arquibancadas!

...

Gary – Ei, gente, gente! Não são os Saint Shields e os Swords Real ali? – Berta, Kevin e Kalil olham na mesma direção, do outro lado da pista de obstáculos, e confirmam.

Kevin – Sim, e eles parecem encrencados! Estão indo na direção do palco!

Berta – Devíamos segui-los ou continuar procurando pelo Soul Cycle?

Kalil – Bom... Liliane e os outros estão lá, mas eles podem ser envolvidos em uma armadilha. Vamos atrás deles! – os demais concordam e os seguem.

...

Lee – Ray? – Lee pronuncia ao ver os Bladebreakers se aproximando com o Soul Cycle, fazendo Liliane, Márcio e Mariah se reunirem perto dele para esperar o restante – Ainda bem que estão à salvo! Onde vocês estavam?

Liliane – Kawane me ligou dizendo que o Jim não conseguiu se comunicar com um só membro do Soul Cycle, então viemos saber o que está havendo. O pessoal do Evening Sun e da Morning Moon devem estar chegando daqui a pouco. Vocês foram atrás deles?

Oldegar – Sim. – afirma fitando Chief – Porque o Kenny pode saber de onde vem a interferência de ondas que notamos aqui. – o menor abre seu laptop.

Kenny – Bom, eu não posso, mas a Dizzi pode. Dizzi, o que acha?

Dizzara – Uh, a interferência aqui está forte! Não consigo me comunicar com nada nem ninguém, mas tenho certeza que o problema vem lá de baixo.

Nilce – Quer dizer abaixo do palco? E como vamos fazer para averiguar?

Helena – Talvez devêssemos chamar os treinadores ou a polícia.

Belina – Não Lena, ia dar muito na vista! E nós nem sabemos o que tem aí embaixo.

Daria – Seja o que for sumiu, porque o meu celular não está mais maluco.

Tyson – É verdade. – diz confirmando com o seu – E se... Ei! – Tyson se interrompe ao olhar pra trás – Ray, cadê a Hilary e a Salima? Elas estavam atrás da gente!

Ray – Eu não sei! Pensei que estivessem vindo! Será que elas foram capturadas?

Liliane – Provavelmente não, se acalmem. Não vimos um inimigo até agora.

Lee – Eu não teria tanta certeza, porque agora eu vi. E eles estão vindo para cá. – o grupo se volta para a esquerda, vendo uma porção de homens mal-encarados chegando, e neste momento, pela direita, surgem seus amigos seguidos por mais inimigos.

Dunga – SAIAM DAÍ, CORRAM! – Dunga grita, conseguindo que todos recuem; contudo, o time inteiro só pode subir no palco, por ficarem encurralados, e isto chama a atenção do público gradualmente – Legal. O que faremos agora?

Diná – Lutamos. – Diná encaixa sua beyblade no disparador e o aponta na direção dos adversários, motivando os outros a fazerem o mesmo.

...

Kawane – Oh meu Deus! Olhem lá! – Kawane aponta para a entrada da indústria e o Evening Sun e a Morning Moon dirigem os olhares ao local – Os outros estão cercados!

Jim – Eu sabia que tinha alguma coisa naquele palco! Os outros descobriram!

Goki – Precisamos ir salvá-los antes que seja tarde!

Glória – Não, esperem! – Glória entra na frente de todos, os impedindo de avançar – Olhem ali! Gregório está saindo do seu lugar e indo na direção da linha de chegada.

Kane – E daí? Ele pode querer se certificar de que um dos comparsas ganhou... – a sua voz desaparece ao focar dois vultos pouco à frente dele – Salima? Ei, são a Hilary e a Salima bem ali! Ele está atrás das duas!

Kawane – Com certeza não vai alcançar tão cedo mancando daquele jeito, mas nós vamos garantir que isto se mantenha assim! Vamos! – os seis correm atrás do trio.

...

Claude – Caramba! Eu estou totalmente exausto! Não sou bom mesmo em corridas!

Mathilda – Bom, pelo menos tem mais gente competindo além de nós. – relembra ao sentar numa das cadeiras expostas na área reservada de descanso dos participantes da competição de talentos – Qual a última prova?

Miguel – Já terminou. O Tala e o Brooklyn vão lutar em dupla com dois caras, que com certeza devem ter sido contratados pelo tal de Gregório.

Aaron – Por que diz isto com tanta convicção? Vilão não tem cara específica.

Miguel – Não, mas ao invés de um sorriso alegre de fã eles estavam mostrando uns confiantes sorrisos de sarcasmo quando viram quem iam enfrentar. Isto dá muita pista.

Claude – Bem, é verdade. Especialmente tendo em vista que Brooklyn e Tala são muito conhecidos. Mas os dois também são fortes. Devem vencer a disputa facilmente.

Milena – Eu não contaria tanta vantagem antes da hora. – Milena alerta entregando garrafas d’água para todos – Quem sabe que truques prepararam para nós.

Mathilda – De fato, eu não achei nada acidental colocarem um cacto dentro da caixa onde eu tive que botar a mão para puxar um cartão de pergunta naquele quiz.

Martônio – Mas você quem quis escolher o cartão depois daquele cara com olheiras.

Mathilda – Não interessa! – reclama cruzando os braços – Ele aproveitou a minha dor e respondeu à pergunta dele antes que eu pudesse ler o que tinha no meu cartão. E o juiz nem pensou duas vezes em declarar ele campeão ao invés de me dar uma segunda chance e fazer a contagem de tempo de novo! Devia ter deixado os dois de olho roxo! – seus amigos riem da sua careta, a qual Martônio acha incrivelmente fofa.

Claude – Onde estão os outros? A final já vai começar.

Milena – Os Majestics e as Specialists estão apoiando Tala e Brooklyn, junto das equipes deles, lá na frente. O Victory Diamond e os All Starz não sei onde foram.

Miguel – Ah, o Empire está ali do outro lado, debaixo da sombra das arquibancadas!

Aaron – É impressão minha, ou elas estão tentando dizer alguma coisa? – o grupo se concentra em entender seus sinais e por fim percebe o Victory Diamond e os All Starz retardando lutadores rivais com seus beys, cobrindo Hilary e Salima para escaparem, com Gregório as perseguindo e o Evening Sun e a Morning Moon logo atrás dele.

Claude – Elas estão indo na direção da linha de chegada, onde está o beystadium!

Alice – Se andarmos depressa conseguimos avisar logo aos outros! Rápido!

Continua...