Isaias, um cara lerdo. escrita por Gerson Cabral


Capítulo 1
Uma viagem e algumas mudanças. Uma ameça | Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Começando aqui o primeiro capítulo, espero que gostem. É nós



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História: Essa história irá retratar um jovem muito estranho do 9º, seu nome? Isaias Heringer, 14 anos, um garoto extremamente desajeitado, um pouco gordinho, um rosto grosso e sem muitas expressões faciais, cabelo muito feio e muito grosso, gorduras acumuladas em muitas partes do corpo, um braço bem peludo e grosso, pernas também muito peludas e grossas, um verdadeiro urso jovem. Essa era descrição básica da aparência do Isaias, externamente. Já de forma interna, ele era um garoto bem lento, preguiçoso, chato, mentiroso e muitas outras coisas, ele é bem bobo e trouxa, fácil de enganar. Já em costume, digamos que ele era desajeito, não fazia muita coisa, não praticava muitos esportes, seu tipo físico é feio, não tem uma coordenação motora boa e é bem falho em muitos momentos, se veste com roupas maiores do que ele, suas calças passam seu tênis e vive sempre com um chaveirinho roxo da nike em seu pescoço.

 

Sobre o personagem? Isaias - Mineiro - Ele havia se mudado para o Rio de Janeiro à algum tempo vai viver suas novas aventuras em alguma escola do Rio de Janeiro, uma jornada estava prestes à começar em sua vida, sua família vivia muito tempo fora, pescando e trabalhando no interior de Minas Gerais, mas depois de algum tempo, sua situação melhorou e ele resolveu ir para o Rio de Janeiro, já se questionando desde já.

 

Em 2012, Isaias teve uma grande notícia vinda de seu pai, eles agora poderiam ter uma condição que sustenta-se uma qualidade de vida melhor que antes, tendo a notícia que agora seu pai tem condição de conduzir ele e toda sua família para o aclamado Rio de Janeiro que tanto falavam e agora, essa é sua nova jornada daqui pra frente.

 

Isaias Heringer: O Rio de Janeiro? A cidade grande? É para lá que vamos, painho? - Disse, um pouco animado, porém seu rosto era um pouco estranho, era inexpressivo, o mesmo também não demonstrava um movimento corporal, ele era quase estático, era estranha uma reação assim com uma notícia daquelas, Isaias agora poderia desfrutar de uma condição ao menos um pouco melhor, mas apenas sorriu.

Sr. Heringer: Sim, finalmente à algum tempo eu consegui uma boa grana e agora a gente vai poder viver tranquilamente no Rio de Janeiro.

Isaias Heringer: É isso, meu pai.

 

Alguns dias depois, Isaias e sua família arrumaram tudo que tinham e embarcaram em um aeroporto lindo e bem estruturado, mais de 13 metros de altura e com um barulho e uma confusão danada, no lugar se encontravam mais de 50 mil pessoas ou até mesmo. Era enorme, Isaias se maravilhou com tudo aquilo, sua família também e começaram à admirar tudo o que viam em sua volta, muitas pessoas, os cartazes colados nas paredes, restaurantes, muitas coisas em um só lugar

 

Isaias Heringer: Boa! Painho, agora a gente vai poder ir ao Riu di Janeiru sem nem pensar duas vezes.

Sr. Heringer: Claro, meu filho, finalmente vamo conhecer êsti riu.

 

As pessoas ao redor olhavam e achavam muito estranho o comportamento de Isaias e sua família, suas roupas, seu jeito de falar, tudo era estranho perante aos olhos dos outros, Isaias logo notou e se dirigiu à seu, perguntando se o mesmo havia estranhado algo e o mesmo lhe diz que não.

 

Isaias Heringer: Painho, todos tão olhanu pra nós, que merda é essa?

Sr. Heringer: Calma, filho! Ninguém tá olhanu pra nós, ora bolas.

Sra. Heringer: Que besteira, mininu. - A mãe o respondeu, o repreendo e apertando sua mão, conduzindo o mesmo à um check-up.

 

Uma pessoa trajada à roupas de marcas e um relógio de ouro observou os mesmo de longe e logo soltou olhares em desagrado, se desagradando de tal visão e repudiando tudo o que via e virou-se à pessoa que estava ao seu lado, um moleque swag e de óculos escuros, lhe dizendo:

 

Quantas pessoas estranhas, eu nunca os vi. Um garoto trajado à essa maneira, que ridículo, esse pai não sabe os educar? Nem conversar ele sabe.

 

Papo reto, quanta gente ridícula, moleque estranho, mãe estranha, família feia pra caralho, só gente feia e estranha, eu nunca vi, porra.

 

Mais à frente, Isaias e sua família realizaram o check-up e os outros iam observando os mesmos, um cara malhado acabou se aproximando perto do pai de Isaias, lhe dizendo coisas embaraçantes e preconceituosas. Um maldito.

 

Ei, coroa gorducho, o que que tu tá fazendo aqui? Volta pra sua roça imunda, gordo safado, fedorento, você é um lixo e sua família também.

 

A sobrancelha do pai de Isaias se levanta, franzindo seus olhos, o pai de Isaias entra em fúria e também em confusão, não entendendo mais nada.

 

O QUE?— Indignado, pronunciou e sua vontade de mata-lo era como a vontade de transar com sua mulher.

 

O homem começa à rir e debochar de todos que estavam presentes na família de Isaias, o primo de Isaias desaprova a atitude e olha para o homem com um olhar muito odioso, sua vontade agora era de mata-lo e acaba o interrompendo. Nesse momento, o pai de Isaias avança em uma rápida corrida em direção ao homem preconceituoso.

 

NUNCA IREI TE PERDOAR!! - Ao mesmo tempo em que pronunciava tais frases, acerta um soco bem forte no rosto do outro homem, o enviando para o chão.

MEU DEUS! - Era o que gritavam as mulheres ao fundo, espantadas e boquiabertas.

Bem feito... - Era o que outras pessoas diziam, tanto homem quanto mulheres.

Idiotas, parem de brigar em local público, porra! - Era o que um homem bem autoritário estava gritando por perto, mas não recebeu muito à atenção do pai de Isaias e nem do outro cara.

 

Quem estava perto deles se surpreendia, o pai de Isaias contra-atacou mesmo seu agressor de forma bruta?

 

Gostou? Panaca... EM? GOSTOU? IDIOTA. - Gritava em fervor. O pai de Isaias estava realmente invocado ao ponto de querer mata-lo, aquele homem havia caído no chão com o impacto e gemia bastante com dor no rosto.

 

Umas pessoas se satisfaziam vendo aquilo e outras viam pelo certo.

 

Porrada, porrada! - Gritava alguns que não ligavam para o quão errado estava aquilo.

Não deixa essa cara levantar, acaba com ele logo no chão, cara. Acaba com isso de uma vez - Gritou um outro homem.

Cala a boca, gente, porra. - Gritou um homem com falta de interesse expresso em seus olhos.

 

O outro homem começa à se levantar aos poucos, grunhindo em dor com o soco que levou no meio de seu rosto, ele se lembra e sente novamente na pele o momento do impacto do peito do palmar daquele homem... Aquele miserável, aquele camponês MALDITO! - Esses eram seus pensamentos - Sem cerimônia, o mesmo avança e parte para a porrada sem pena, no momento que chega perto do pai de Isaias, o mesmo o desfere três socos de força média no seu rosto, virando o rosto do mesmo para trás, os impactos apesar de terem uma força média, naquele homem eram efetivos e arrancaram alguns dentes do mesmo. Agora, o pai de Isaias cambaleou e perdeu um pouco o equilíbrio, chance perfeita! O outro cara o pegou pelo colarinho e começou à bater nele com vários golpes sequências de chutes e socos e terminou com um belo chute encaixado no seu peito o fazendo regurgitar sangue no chão, muito sangue

 

C-caralho... Filho da puta! - Falou em gemidos fortes e sufocantes.

 

Já tá ofegante? Seu camponês de MERDA! VELHO OTÁRIO. - Falou muito eufórico, o mesmo sentia o ''calor do momento''.

 

Nesse momento, o cara levou seu braço com sua palma direita já fechada com muita força até o estômago do pai de Isaias, o jogando no chão com muita força, ''derrotando'' o senhor de imediato, porém, o mesmo ainda tinha consciência e ainda não havia desmaiado, apenas gemia demais, o mesmo então, começava à receber chutes do cara furioso na frente de todo mundo, sento chutado e pisoteado diversas vezes e sendo confrontado por palavras várias vezes.

 

Um velho de bosta como você só tinha isso aí mesmo, tu é um merda, cara, vai se foder. Lixo.

 

As pessoas que assistiam aquilo não aguentava mais e acabaram por segura-lo e sugeriram à ele que para-se antes que fosse expulso do aeroporto.

 

Ei, cara, para com isso, você é psicopata? O cara já tá no chão. - Dizia um homem preocupado.

Cara, se controla, que merda é essa? Seu covarde - Outro lhe sugeria o mesmo, lhe segurando com bastante força.

Teu bosta, ele já tá no chão, covardão. - Tu vai ser expulso - Isso não é problema já que você fez uma merda grande. - Dizia mais um.

AH, VÃO SE FODER, PORRA. - O homem muito furioso desfere uma rápida cabeça em um e chuta o saco de outro cara e o último recebe um chute potente no meio do peito, nocauteando os três, aos risos, o mesmo vai em direção ao pai de Isaias bem lentamente.

Bora começar à Sessão Porrada de novo? - À risadas o mesmo sugere que briguem novamente.

PARE - Uma voz ao fundo gritou em rosno, a tal frase, deixando algumas pessoas surpresa, se virando em direção de quem havia dito isso e essa pessoa, anda alguns centímetros, se aproximando do grandalhão. O mesmo olha e toma direção, rindo do quanto achava aquele jovem idiota demais para seu gosto.

Você é burro, moleque? Te falta amor na tua vida, né teu otário? Se tu vier é óbvio que eu vou te meter a porrada.

Então dá.— Desafiou

Tá pagando mesmo pra ver?— O desafiou.

Eu pago...— O garoto disse não muito confiante, mas resolveu manter a postura, estava determinado à vingar a surra que seu pai tomou.

Não me desafia, bundão.— O homem estava lotado de fúria.

Então vem cá, cara vem, vem, eu irei vingar meu pai.— O desafiou novamente.

Ah, garoto, tu é mongol, né? Olha o tanto de gente aqui nesse aeroporto, tu só iria apanhar e passar vergonha...— Disse aos risos, debochando cruelmente do pobre garoto.

 

O homem foi rapidamente em direção ao moleque e no caminho que percorria, cerrava seus punhos, os fechando e enviando seu punho direito em direção ao rosto do mesmo, mas o reflexo do garoto era razoavelmente bom e se esquivou e cerrou também seu punho, o enviando com velocidade e pressão na barriga do grandalhão, acertando em cheio. Um estava perto de gritar algo como

 

Moleque, saí d...— Aos espantos, ele interrompeu a própria articulação.

 

O cara que dizia isso entrou em espanto ao mesmo tempo em que gostou do soco. O Grandalhão cambaleou e vomitou um pouco.

 

TU É UM FILHO DA PUTA, MOLEQUE.— Gritou em fúria diante de todos.

 

Em espanto, o garoto se impressionou com a própria força que nunca havia testado antes e tentou um segundo soco, no qual falhou, o homem previu e rapidamente o agarrou com seu punho direito, o garoto então tentou agora socar com sua mão direita novamente e novamente sendo defendido, o homem defendeu os dois socos e acertou um chute direto no peito do garoto, este se curvou, aproveitando isso, o cara chegou e rapidamente lhe enviou uma cotovela seguida de um soco nas suas costas, empurrando o moleque direto ao solo, acabando por pisar em cima dele.

 

Esse é teu lugar, teu bostinha.

HORROROSO - Gritou uma mulher baixinha e furiosa.

MONSTRO! CANALHA! - Gritou um cara muito invocado.

SEU DESGRAÇADO - GRITOU UM GUARDA.

 

Nesse intervalo, o guarda foi pra cima já de muito longe do cara malhado já armado com um porrete na mão.

 

PARADO AÍ, AQUI NÃO É LUGAR DISSO E ISSO AQUI JÁ NÃO É MAIS BRIGA, É UMA TORTURA, ISSO É UM ABSURDO E EU NÃO VOU PERMITIR ISSO.

Tu vai permitir as porradas que eu vou te dar agora, seu merda.

Desacato! - Disse enfurecido.

 

O guarda já enfurecido se aproximou do homem e lhe atacou com o porrete em seu peito, acertou uma segunda porreta e uma terceira, agora na perna do homem, agora, o homem havia caído no chão, se pondo de joelhos, no momento, era a chance certa e se prepara para lhe dar um quarto ataque, nesse momento, ele erra o ataque pois o homem conseguiu esquivou, isso deixou o guarda confuso e logo tomou o porrete para si e ficou disputando com o guarda quem teria o porrete em mãos.

 

Solte isto! - Disse, preocupado e furioso.

Cala boca, seu bostinha. - Deu uma resposta inexpressiva e despreocupada.

PSICOPATA! - Gritavam ao fundo.

 

Isaias analisa tudo, enraivecido e de longe, ele pensa agora, ele mesmo fazer de tudo para parar o homem e vira um herói como sempre quis.

E agora? Será que ninguém vai parar este homem? Descubram no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Parece que eu fiz um personagem para ofendê-lo, mas não é isso com o tempo, o personagem irá melhorar suas qualidades.



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