Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 34
Indiscrição modo on


Notas iniciais do capítulo

Stelfs:

Falaaaaaaaaaaaaa meu povo do meu Brasil Varonil! :)
Como sempre, hoje não poderia faltar uma coisa linda em nossas vidas chamada: Laços! [AEAEAEAE]. Bem, como somos boas pessoas, resolvemos postar as duas partes desse capítulo tudo hoje pra vocês morrerem de amores de uma vez só -q. Então, espero que gostem! Bacione e Buona Lettura o/

Bia:
OEEE PESSOAS! Olha, esse lindo capítulo de hoje... TÁ QUE TÁ tuts tuts tuts
Vai ser demaisssssss! Amo esse capítulo ♥
Boa leitura!

Ester:

Hello peps!! Como vão vocês? Deixaram de fazer companhia pro chão, depois do cap anterior? Espero que vocês não voltem pra ele de novo, mesmo que ele esteja muito carente. Tá só esperando vocês lerem o cap de hoje :D
Vamos lá pra mais uma aventura com o casal mais treteiro dessa fic e essa turminha do barulho ~voz de narrador de sessão da tarde.
Boa leitura ;)



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— Oláááááááááááááá — anunciei minha chegada.

Mais uma terça-feira que havia chegado na mais serena paz. Entrei no apê, tirando logo meu tênis e deixando ele no móvel de sapatos, enquanto segurava minha bolsa de pano no ombro.

— Ei, Stelfs. — Bia me cumprimentou da cozinha.

Provavelmente terminando de fazer o almoço. Ester ficou em silêncio, ainda concentrada nas folhas que lia sentada na mesa. Olhei pra ela e depois pra Bia, indicando-a com a cabeça, enquanto fazia uma cara engraçada. Bia riu.

— Nem me deu atenção... — brinquei, fazendo cara de cachorro que caiu da mudança.

— Oi? — Foi nessa hora que a Ester “acordou”, olhando pra mim e pra Bia, que caímos na gargalhada.

— Você aí, toda concentrada — falei com ela em um riso e pendurei minha bolsa na cadeira.

— Ah... — Ela soltou um suspiro e se sentou direito na cadeira. — Esses exercícios de Linguística são muito difíceis! — desabafou.

— E quando não é isso, tá pensando no Lysandre — Bia zuou, se aproximando da gente na mesa e me fazendo rir alto.

— “Olha o que o amor me faz, fiquei tão boba, fiquei assim... Ohhhhh” — cantei, fazendo um microfone com a mão.

Ester começou a rir, fazendo seu clássico “cosplay de pimentão” e nos levando a rir junto.

— Até parece que a Bia pode falar muito. — Resolvi implicar de maneira engraçada. — Né, não, “senhora arte”? — Copiei o apelido que Nathaniel usa com ela, pronunciando com a voz cordial e dando umas cutucadas nas suas costelas.

Bia corou.

— É mesmo, “mocinha”...? — Ela me encarou, cruzando os braços de maneira divertida e eu comecei a rir do comentário dela.

Nem preciso dizer que foi de nervoso né?

— Maaaaas,— Resolvi começar outro assunto antes que a situação ficasse feia pro meu lado. — Já que estamos falando do Castiel... Quinta-feira ele vai tirar o gesso. — Terminei de anunciar.

As meninas se olharam e depois me olharam com cara de susto/terror/medo... sei lá que expressões são essas.

— Foi bom enquanto durou... — Ester escorou a testa na mesa, me lembrando aqueles personagens de anime.

Ei, espera aí.... Castiel sem gesso = barulheira infernal. Ah, caramba.

— Será que ele vai se atrever a tocar alto de novo? — Bia perguntou, olhando pra gente.

— É o Castiel, né? — Eu lancei essa pras meninas. — Tudo é possível daquele ali. — Fiz um bico.

— Isso é verdade — Ester afirmou.

— Mesmo assim, — Bia emendou. — Ele deve saber que o nome dele já tá sujo na praça.

Suspirei.

Por que tão difícil, né, querido?  

— Mas quer saber? — soltei de repente. — Se der muito ruim, eu posso me resolver com ele, não se preocupem — respondi, tentando acalmar as meninas, mas ganhei foi um olhar cheio de segundas intenções da Bia e uma expressão estranha da Ester.

É mole?

— Vai tretar com ele de novo? — Ester soltou engraçada.

— Já tá nesse nível? — Bia alfinetou. — Desse jeito ele vai xonar rapidinho. — Abriu uma gargalhada.

Balancei a cabeça e revirei os olhos.

— Até parece. — Fiz um bico de “Ah tá”. — Mudando de pau pra cavaco, como diria minha mãe, — Mudei de assunto rápido pra não dá deixa pra ninguém. — Eu tenho um trabalho de fotografia pra fazer na quinta e vou precisar trazer o povo da faculdade pra cá. — Segurei no encosto da cadeira, me apoiando nela. — Tem algum problema pra vocês?

As meninas acenaram com a cabeça em negativo.

— Ai, que bom — falei aliviada. — Aliás... — Me ergui da cadeira em um ímpeto, olhando pra elas com um olhar cheio de segundas intenções. — Tenho um pedido pra fazer pra vocês...

...

A quinta-feira chegou sem mais delongas. Estava em casa, sentada no sofá, esperando a Carol e o Fernando chegarem. Olhei as horas no meu celular e vi que tinha uma mensagem do Castiel no meu whats.

Sorri.

“Onde você tá?”

Acabou que nem pude ir com ele tirar o gesso do braço. Tive um exercício avaliativo de Arte e Mídia I e acabei tendo que ficar pra aula. Triste, não?

Enfim. Digitei:

“Em casa, esperando a galeres. Pq?”

Vi que ele estava escrevendo e esperei a resposta:

“Peraí” — a mensagem subiu na minha tela e abri um riso divertido.

Quando ele me vem com essa...

Não passou dez segundos e escutei um barulho na porta. Me levantei, joguei o celular em cima do sofá e fui até lá com um sorriso maior que o mundo. Abri a porta, me deparando com ele apoiado na porta com o braço — antes, engessado — e a outra mão no bolso da calça.

— E aí, mocinha? — Já estava com seu sorriso meia boca.

Ri de volta ao ver aquela cena tão charmosa.

— Oi, vizinho — brinquei e dei passagem pra ele entrar.

Castiel entrou, caminhando até a sala devagar com as mãos nos bolsos, enquanto eu fechava a porta. Dei passinhos apressados na direção dele e o surpreendi com um abraço pelas costas. Percebi que ele levou um susto, mas depois acariciou meus braços. E eu afundei meu rosto nas suas costas, sentindo o cheiro dele.

— É bom te ver bem de novo — sussurrei com sinceridade e me soltei.

Castiel se virou e sorriu de uma maneira que nunca tinha visto.

E passou seus dedos pelo meu rosto, levando eles pra minha nuca. Abri meu sorriso bobo e fechei os olhos, já sentindo os lábios dele nos meus, quando o interfone tocou interrompendo aquele momento.

— Droga — soltei em um muxoxo e Castiel riu, me “empurrando” pra ir atender o negócio.

Era Jonh, avisando que os meninos estavam subindo e coloquei o telefone no gancho, olhando pro Castiel com uma expressão engraçada.

— Aborta a missão que o povo tá chegando. — Ele sorriu de maneira charmosa da minha gracinha e se escorou na bancada, cruzando os braços.

Soltei um risinho com uma piscadinha pro lado dele, que retribuiu.

— Eles chegaram? — Ester “brotou” do nada na sala, quase me matando do coração.

— Já sim — respondi e então ela viu que Castiel estava ali.

— Ué, você aqui de novo? — Ela alfinetou.

— Algum problema com isso, garota? — Ele rebateu e eu fui até a porta pra abri-la, enquanto escutava aquela conversa “amigável”.

— Não. — Ela respondeu, cruzando os braços e olhando pra ele com cara de tédio. — Só achei estranho não ter escutado você e a Stelfs trocando seus elogios carinhosos — brincou, desprendendo um riso em Castiel.

— A gente deu uma trégua — falou desdenhoso e ela levantou uma sobrancelha.

— Pelo bem geral da nação — completei, lançando um olhar pro Castiel e me divertindo com aquela conversa velada entre nós dois.

— Oxe — Ester soltou de repente, encarando nós dois. — Quero só ver até quando isso vai durar.

— Só Deus sabe — comentei engraçada, parada no batente da porta.

E Castiel soltou uma gargalhada gostosa.

Escutei o elevador parar e alguém empurrar a porta de emergência. Carol foi a primeira a sair. Ela me viu parada ali e veio ao meu encontro.

— Finalmente encontramos seu cafofo! — Se aproximou e me deu um abraço de estalar os ossos.

— Nem vem, que eu nem me escondo tanto assim, tá? — brinquei, indicando o interior do apê e mostrando pra ela tirar os sapatos.

 Carol entrou.

— Ela ficou falando no caminho todo que tava cansada de andar, você acredita? — Fernando veio logo depois dela e me deu um abraço com um só braço, já que o outro tava ocupado com a bolsa da câmera. — Tudo bom contigo, madame? — perguntou brincalhão e eu fiz que “sim” com a cabeça.

 “Empurrei” Fernando pra dentro do apartamento, entrando com ele e já ia fechar a porta, quando vi Lys chegar. A gente se cumprimentou com um sorriso e deixei-o entrar também. Passei pela porta, fechando ela atrás de mim.

Carol e Fernando já estavam bem enturmados com os outros e conversavam loucamente com eles. Me aproximei da rodinha que tinha se formado no meio da nossa sala pra acompanhar a conversa.

— Então estão todos aqui? — Escutei Carol perguntar, olhando pra todo mundo.

— Ainda falta a Bia e o Nathaniel — Ester comentou, explicando.

— Ouvi meu nome? — Escutamos Bia perguntar, enfiando a cara pela porta do quarto.

Rimos horrores com aquela cena.

— Espera aí que vou mandar uma mensagem pro Nath pra ele descer. — Ela falou e se enfiou de novo no quarto, nos deixando ali.

O trabalho era coisa simples: precisávamos escolher um tema aleatório e fotografarmos pessoas representando esse tema. O nosso tema seria a cor vermelha e como a professora havia queria muitas fotos, pedi um help pra todo mundo (incluindo Castiel, que nem sei como aceitou isso, mas enfim). Carol estaria à frente na direção das “cenas”, Fernando na fotografia em si e eu na produção (beijos!).

— Então, quem vão ser os primeiros? — Escutamos Carol perguntar, enquanto Fernando já tirava as coisas de dentro da bolsa pra “ajeitar” a câmera.

— Lysandre e Ester — respondi no mesmo momento e Ester me olhou na mesma hora.

Opa.

— Mas já? — perguntou em um tapa.

— Ué, — Dei de ombros. — Enquanto o Nathaniel não chega, precisa ser vocês dois — respondi normalmente.

— E o Castiel? — Ela perguntou, lançando um olhar torto pra ele.

— Eu sou um caso à parte — o próprio respondeu, abrindo seu riso debochado e ela revirou os olhos.

Balancei a cabeça, rindo daquela palhaçada.

— Ele vai ficar por último porque é um caso difícil — respondi divertida e Ester me olhou com cara de “mas quê?”. — Anda, menina, deixa de graça — falei com ela. — Quanto mais cedo começar, mais cedo você vai terminar — falei e ela fez um bico.

Sabedoria de mãe nunca falha, né?

— Então eu e o Fê vamos descer pro jardim, Okay, Stelfs? — Carol soltou, caminhando em direção à porta e a abrindo.

— Meninos, vocês querem ir com eles? — Olhei pro Castiel e Lysandre e Carol e Fernando pararam, olhando pra mim. — Porque eu vou arrumar as meninas, então acho que vai dá um pouco de trabalho — falei, encolhendo os ombros com cara sapeca.

— Não vejo problema — Lys se manifestou.

— Se vai ter clube da Luluzinha, eu tô fora — Castiel me soltou essa, já desencostando da bancada e caminhando pra saída do apê.

— Ah, Castiel — chamei e ele parou, olhando pra trás. — Eu preciso que você vista roupas pretas e leve sua guitarra, pode ser? — perguntei e ele fez um joinha com a mão, indo embora.. — E Lys, — Me virei pra ele — Seja você mesmo que vai dar certo — comentei divertida e ele ergueu uma sobrancelha, confuso, nos fazendo rir. — É só ser vitoriano — me expliquei.

— Oh, claro. — Entendeu meu recado e eu sorri.— Estarei te esperando lá em baixo — falou com a Ester, se aproximando dela e dando um beijinho no rosto.

Oun. Diga: eu não tenho razão pra shippar?

— Você pode levar os meninos até lá? — perguntei, olhando pra ele, que concordou com a cabeça. — Obrigada. — Tirei a chave do bolso e entreguei pra ele.

Ele deu um sorriso pra mim e se juntou à Carol e ao Fernando, saindo do apê.

— E quanto a você. — Olhei pra Ester, que me devolveu o olhar assustada. — Vem comigo — comentei, puxando ela pelo braço corredor a fora.

Enfiei Ester dentro do meu quarto, onde eu tinha deixado toda sorte de maquiagem (como se eu tivesse tanta assim!) e coisas pro cabelo, devidamente organizados na minha escrivaninha. Ela olhou toda aquela “arrumação” e me retornou um olhar estranho.

— Pra quê isso?

Eu abri um sorriso divertida.

— Se é pra fotografar, então vamos fazer isso direito — soltei alegre e ela levantou uma sobrancelha, me fazendo rir ainda mais.. — Vou ali chamar a Bia. — Voltei pra porta do quarto — Enquanto isso, vai vestindo seu modelito que eu já volto — terminei com uma piscadela e saí pela porta, encostando ela atrás de mim.

...

Passamos pela porta de vidro que dava acesso ao jardim like “As Panteras Detonando” e todo mundo olhou pra gente ao mesmo tempo.

Ai, caramba.

— NOSSA! — Carol foi a primeira. — Arrasaram — completou satisfeita.

Eu corei, Ester corou, Bia corou, mas no fim das contas, demos um risinho sem graça.

Pra não matar vocês do coração, vamos lá:

Como Ester ia fazer uma cena vitoriana no banco do jardim, ela escolheu um vestido vermelho cinturado com mangas três quartos e saia rodada, com botões no busto, uma meia calça de tom mais escuro e os sapatos de salto de boneca. Fizemos uma maquiagem leve nela, mas marcamos bastante os olhos castanhos e deixamos os lábios mais suaves com um batom meio nude. Cabelo solto. Mas passei um mousse nas pontas, fazendo cachos nele.

A cena da Bia ia ser na academia do prédio. Depois de descobrirmos que Nathaniel fazia boxe (acreditem se puder!), resolvemos fazer algo nesse sentido, então, ela estava vestida com um short de tecido mais “mole” azul e uma camiseta branca, com uma toalha vermelha pendurada no pescoço. Fizemos uma maquiagem mais natural nela, dando destaque pros cílios e usamos um batom mais discreto também. Prendemos os cabelos roxos maravilhosos dela em um rabo de cavalo desleixado, deixando uma espécie de franja no rosto.

Eu... Bem, eu nem ia participar desse troço, mas Carol disse que queria fechar “o trio de casais” e acabei tendo que entrar na rodada. Não que eu não ache isso ótimo. Mas enfim. Eu era a única com a maquiagem bem pesada. Rímel, delineador, lápis de olho e um batom vermelho (que aliás, era o “objeto” vermelho que eu ia usar) e um óculos Raiban espelhado de dar inveja às moscas.

Pois é.

Minha cena ia ser com um guitarrista, né? Precisava estar à altura.

Vesti uma calça preta e uma camisa normal também preta, dando destaque pra boca escarlate e os cabelos meio loirados e volumosos cheio de cachos.

Bem gatinha (mas quê?).

Mas enfim. Carol chamou Ester e eu e Bia fomos pra “trás” da câmera, passando por Castiel, que praticamente me “secou” com os olhos.

Eita, querido, desse jeito não dá.

Bia percebeu aquele olhar pra cima de mim e abriu um sorrisinho malicioso. Lá vem bomba, quer ver?

— Precisa de um babador, Castiel? — comentou com ele, lançando um olhar e um sorriso debochado pro lado dele.

Quê?!

— Vai cuidar da sua vida, garota — ele rebateu irritado, fazendo sua pose clássica de “Tô nem aí pra você”.

Bia riu e eu também, fazendo ele ficar com a cara fechada.

— Ei, Ester, tem como você se apoiar no encosto do banco? — Escutamos Carol pedir, enquanto analisava a cena como um todo.

Ester concordou com a cabeça e obedeceu.

Lysandre estava sentado em um dos bancos do jardim, com uma das pernas cruzadas e um livro (de capa vermelha) nas mãos, como Carol havia pedido. Então Ester caminhou pra trás do banco, sendo seguida pelo olhar de Lys. Ele abriu um sorriso carinhoso quando ela se aproximou.

— Tá, como você quer que eu fique? Faço carão? — Ester perguntou e Carol começou a rir junto com todo o povo.

— Não, espera aí — Eu me intrometi, indo até os dois. — É só você escorar os braços em cima do encosto e o olhar pro Lys — expliquei. — A ideia é que você tá tentando ler o livro dele, entende? — Passei a ideia geral.

— Ah, tá, entendi — me respondeu.

E se debruçou sobre a madeira, ficando quase à altura de Lys, que acompanhou todo o processo, com o rosto virado pra ela e seu sorriso nos lábios. Eles se olharam ao mesmo tempo, com os rostos bem próximos um do outro.

— Você está esplêndida — elogiou em um sussurro e Ester corou na mesma hora.

Olha, não é de matar de fofura? *coração*

Fernando aproveitou aquela deixa e fotografou.

E assim, voltamos à cena original.

Carol pediu pro Lysandre se sentar de lado no banco, com as pernas cruzadas e abrir o livro, mas virar seu rosto pra Ester, que se debruçou no encosto quase ao seu lado, voltando seu rosto também pra ele. Eles sorriram ao mesmo tempo, parecendo envergonhados. Fernando fotografou aquela cena, pegando-a de vários ângulos. Ester abaixou um pouco a cabeça, deixando os cabelos caírem um pouco pra frente e mais uma foto foi tirada.

Lysandre afastou os cabelos dela do rosto por um impulso, colocando atrás da orelha, mostrando as bochechas coradas da namorada e um sorriso apaixonado brotou dos lábios dele. Ela levantou a cabeça devagar e olhou no fundo dos seus olhos e ambos sorriram. Fernando aproveitou pra fotografar mais uma vez.

Carol sorria satisfeita com aqueles resultados.

— Ester — chamou e eles olharam pra ela ao mesmo tempo. — Será que você poderia se sentar aqui ao lado do Lysandre? — Indicou o lugar no banco e assim ela fez. — Isso! Bem assim — exclamou com um sorriso alegre quando Ester se sentou. — Agora você vai se virar de lado no banco, olhando pra ele. — Deu a ordem e a outra obedeceu. — E você, Lys, posso te chamar assim? — perguntou meio temerosa, mas Lysandre concordou. — Tá. — Sorriu. — Você, — falou e olhou pra ele. — Coloque a mão no pescoço dela.

Lys olhou pra Ester de maneira carinhosa e levantou os dedos com lentidão, fixando os seus olhos nos dela. Eles chegaram até o pescoço e pararam ali, se acomodando na curva dele. Fernando captava todos aqueles detalhes com exatidão e um sorriso satisfeito nos lábios. É, acho que o trabalho está dando certo!

— Beleza! — Carol continuou tão animada quanto sei lá o quê. — Agora você vai beijá-la — disse com um sorriso e eles a olharam surpresos. — Mas com o livro na frente, claro! — Ela consertou, dando uma gargalhada engraçada, fazendo os dois “respirarem” aliviados.

Eu acompanhava aquele ensaio vidrada, soltando suspiros vez ou outra.

Gente, era muito amor pra ser administrado.

Enquanto isso, Castiel estava jogado no banco com cara de tédio. Anti romântico? Magina!

E Bia se dividia entre suspirar e se preocupar porque Nathaniel ainda não tinha chegado e nem dado notícias. Que coisa, não?

— Agora é com vocês! — Carol soltou engraçada pro Lys e pra Ester.

Lys olhou pra Ester, que já estava naquele cosplay básico de pimentão. Ele mexeu levemente os dedos no cabelo dela e se inclinou na sua direção, fazendo com que ela fechasse os olhos automaticamente, se aproximando de seus lábios, trazendo logo depois o livro pra junto da cena. E Fernando fotografou.

Quando o livro foi baixado, eles estavam com as bochechas avermelhadas. Lysandre continuou segurando o pescoço de Ester e mantinha os olhos nela, com um sorriso engraçado nos lábios e o livro erguido no ar, mesmo que fora dos rostos deles. E mais uma foto foi tirada.

— Pronto, gente, acho que por enquanto deu — Carol soltou, abrindo um sorriso satisfeita e tanto Ester, quanto Lysandre, sorriram de alívio.

— Me desculpem pelo atraso. — Eu e Bia escutamos a voz de Nathaniel perto da gente e olhamos pra ele, que já estava vestido a caráter, com as luvas penduradas no pescoço. — Eu perdi alguma coisa? — perguntou divertido, sorrindo meio sem graça.

— Só um momento de amor — comentei divertida com um sorriso e ele riu também.

— Aconteceu alguma coisa séria, Nath? — Bia perguntou, olhando pra ele.

— Ah, mais ou menos — ele respondeu com uma expressão meio triste. — Foi só uma conversa com meu pai, nada de mais — completou, abrindo um sorriso e acariciou a bochecha de Bia. — Não se preocupe. — Sorriu ainda mais, fazendo carinho nela.

Ela fez uma expressão meio preocupada e suspirou.

— Se você tá dizendo, eu vou tentar — comentou divertida, abrindo um sorriso consolador.

— À propósito, — Nathaniel retomou, olhando pra Bia. — Você está linda — elogiou, puxando um corado nas bochechas dela, que riu igual uma boba.

— Obrigada — agradeceu.

— Próximo casal — Carol anunciou. — Bia e Nathaniel — chamou, olhando pros dois já com um sorriso.

Eles se olharam e depois olharam pra ela, também sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Stelfs:

Então gente, que acharam? :}

Ester:

Eitaaaa, vocês dão mais quantos caps pra esse romance ficar escondido das meninas? Desse jeito, acho que não vai demorar muito xD
E acalmem-se, leitores queridos, pois o cap não acabou aí, temos uma segunda parte ainda (gritos de uhull!!)
Vejo vocês lá ;)

Bia:

Ai gente, eu sei que tá muito bom até agora, mas VAI CONTINUAR ÓTIMO. FIQUEM AÍ :33333



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