Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 33
De repente


Notas iniciais do capítulo

Ester:
O Ministério da Saúde adverte: o conteúdo a seguir pode causar riscos de taquicardia e ataques de fofura. Leia por sua conta e risco -q
Boa leitura ;)
A música que o Lysandre vai cantar é Dreaming Light, do Anathema (https://www.youtube.com/watch?v=Mk0OF9DdVhw)
Bia:
Oi pessoas! Sorry meu sumiço no último capítulo, eu estava super ocupada.
Maaaas vamos ao que interessa! O capítulo de hoje tá óh ♥
Se preparem! Boa leitura!
Stelfs:
Fala galerinha de plantão! Depois de se morrerem de fofura, de rir e de dizerem 'Eu sabia que ia dar ruim!', se preparem para morrerem de aflição e de amor porque o capítulo de hoje pede ;).
Boa leitura



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Fui, aos poucos, tirando todas as roupas que estavam em cima da cama e colocando de volta no lugar. Quando falavam que dá pra demorar horas, literalmente, pra achar uma roupa, eu não acreditava. Mas por que isso foi acontecer logo naquela tarde?

Vamos lá! O que eu ia fazer? Apenas uma surpresa pro Lysandre, aparecendo no café pra ver a banda tocar, já que eu não ia lá havia mais de um mês. Falando desse jeito é simples, mas “coisas bobas” assim traziam momentos de felicidade entre nós. Além de me desligarem das minhas preocupações.

Coloquei mais uma outra peça de volta no lugar e olhei as horas: três e quinze. Corre, menina!

Deixei as roupas que sobraram lá mesmo e fui tomar banho e me arrumar.

Me aprontei e olhei as horas de novo: quatro e dois. Bem em cima!

Queria aproveitar e “pegar uma carona” com a Stelfs. A gente ia pro mesmo lugar, pelo menos poderíamos fazer isso juntas. Além de que, queria alguém pra ir conversando, impedindo que a minha mente fosse pra certos assuntos. O que seria pior, porque me deixaria mais ansiosa.

Peguei o casaco xadrez que estava largado no encosto da cadeira e vesti. Quis algo simples e escolhi calça legging preta, uma blusinha de tom pastel e botas de cano curto.

Catei minha bolsa, chequei se estava tudo lá e peguei o celular de cima da cama. Não havia ligação nem mensagem nenhuma... Não sabia se isso era um bom sinal ou não...

Sai pelo corredor e vi Stelfs já na porta, com o uniforme do café:

— Stelfs, espera aí — chamei a atenção dela. — Vou com você. — Ela parou, e me deu uma levantada de sobrancelha. Ué, será que tinha alguma coisa de errado comigo?

— Hummm, tá bonitona hoje, dona Ester. Vai fazer o que? — perguntou num tom curioso, de brincadeira. Apontei pra porta e fomos saindo. Sabia que ela não ia deixar passar uma dessas.

— Vou fazer uma surpresa pro Lys e ir ver a banda no café. Faz tempo que não vou lá. — Apertamos o botão pro elevador subir e logo entramos. — E tô com saudades da comida de lá também. — Ela riu e eu me olhei no espelho, pra ver se estava tudo no lugar. Ué, comida é comida!

— Vai ver o Lys? Que fofo. — Parei de me olhar no espelho e me virei pra ela, que estava fazendo um coração com a mão.  

— Ué, vou lá te fazer companhia também. — Vim com essa e ela fez cara de “seeeii”.

Saímos do elevador rindo.

Corremos pra pegar o ônibus e fomos conversando pelo caminho. Fiquei feliz de papear com a Stelfs, pelo menos assim eu esquecia do nervosismo.

Agora, pausa para conversar sobre o porquê de eu estar assim. Ele é meu namorado e blá blá blá. Certo. Mas eu ia fazer uma surpresa pra ele. E se eu desse uma das minhas gafes e estragasse tudo? E se ele não gostasse (o que eu acho um pouco difícil, mas sei lá!)? E se eu passasse vergonha e levasse alguém junto? E se, e se, e se....

— Ester! Tá chegando o ponto, menina. — Sai do meu mundo de pensamentos com Stelfs me chamando e passando a mão na frente do meu rosto, pra ver se eu “tava ali”. Olhei pra ela e soltei um “hã?”. — Tá no mundo da lua, Ester?

Stelfs riu, se levantou e puxou a cordinha, pra dar sinal pro ônibus parar. O veículo o fez e descemos, junto com mais um grupo de pessoas.

A minha ansiedade só parecia piorar a cada passo mais perto do café. Objetivo da noite: não passar vergonha, e, se fizer, não levar ninguém junto. Bem, na verdade, o objetivo era a surpresa pro Lys, mas isso também estava incluso nos planos.

Escutei Stelfs rir do meu lado.

— Credo, Ester, por que você tá tão nervosa assim? — Avistamos a entrada do café se aproximando. Aquele povo que desceu no mesmo ponto que a gente estava indo pra lá também.

— Ah, eu só... — Dei um suspiro antes de continuar. — Eu só tô um pouco ansiosa com isso, sabe? — Virei pra ela, que assentiu com a cabeça. Passamos pelas portas do café. — Sei lá, parece que alguma coisa vai dar errado.

— Ai, para. Claro que não vai dar errado. O Lys vai adorar, você vai ver. — E passou o braço pelos meus ombros, tentando me confortar.

— Espero que sim — soltei com apreensão. Stelfs sorriu pra mim de forma consoladora.

Deu um leve aperto no meu ombro e foi para trás do balcão, trabalhar. Me sentei em um dos bancos de lá.

Pedi um milk-shake e comecei a tomar, pensando na vida, enquanto Stelfs atendia os clientes.

Não tem motivos pra ficar tão ansiosa assim, menina, pare! Pois é, difícil é fazer isso.

Stelfs deve ter visto que eu estava mexendo pensativa com meu canudo no copo e chamou a atenção de alguns dos colegas dela:

— Lembram da Ester, gente? A gente mora no mesmo apê. — Ela me apresentou pros amigos dela e eu sorri, sendo simpática. Eles pareciam legais.

Os dois, Caio, que trabalha no caixa, e Nívea, também garçonete, vieram conversar comigo. Stelfs foi puxando papo, contando umas histórias engraçadas que aconteceram no café. Logo, estávamos todos rindo e trocando fatos divertidos que aconteceram com a gente. Obrigada, Stelfs, finalmente uma dentro!

Quando finalmente estava ficando mais calma, pois a conversa tinha conseguido me distrair...

— Ele chegou. — Stelfs sussurrou pra mim e deu uma piscadinha e um sorriso, desviando os olhos pro copo que secava.

Virei pra trás e avistei Lysandre chegando com o pessoal da banda. Então ele me viu. Ai! Caramboles!

Me deu um olhar confuso. Sorri e acenei.

Ele disse algo para os caras da banda, que ficaram mais lá pra perto do palco, e veio até onde eu estava. Calma, respira, solta, vai dar tudo certo.

Lysandre se aproximou de mim, com um sorriso aberto. Ele gostou?

­— Ester, que surpresa — me cumprimentou com um selinho e sentou no banco ao meu lado.

— Gostou? — soltei com um sorriso, disfarçando o nervosismo. E voltei a olhar pro meu milk-shake, porque aquilo era uma maravilha!

Parte do objetivo, completo. Agora era só prosseguir até o final.

Ri por causa de mim. Se eu sou besta às vezes? Imagina!

Stelfs começou a puxar papo com ele. Deixei os dois conversarem, enquanto terminava de tomar o milk-shake. Assim que acabou, fiquei brincando com o canudo no copo.

— Está tudo bem, Ester? — Ouvi a voz de Lysandre me perguntar e senti a mão dele no meu ombro direito.

— Tá sim — voltei pra ele com um sorriso. Pensa em alguma coisa pra puxar assunto, menina! Você foi aí só pra ficar calada?

Olhei rápido pro lado e vi que Stelfs e os amigos dela estavam ocupados trabalhando. Sem ninguém pra incluir na conversa. E eu também não conseguia pensar em nada. Valeu, cérebro! Quando eu mais preciso, você não funciona direito. Calma, calma, ele gostou da surpresa. Se acalma, pra não fazer nada de errado.

— Você parece nervosa... — comentou e eu senti ele acariciar com os dedos o ponto entre o ombro e o pescoço. Assustei com esse contato repentino e ele pareceu perceber, voltando a mão para onde estava.

— Não, pode continuar — pedi e o encarei, tentando reforçar o que falei e mostrar que estava tudo bem. — É que foi repentino, daí eu assustei. — Consegui arrancar um sorriso dele. Lysandre voltou com o carinho perto do pescoço.

Suspirei e tentei relaxar. Não vai dar nada de errado, não vai dar nada de errado...

— Você não precisa aquecer a voz? — Foi a primeira coisa que eu conseguir perguntar. Assim vai parecer que você quer que ele saia de perto. Sinceramente, Ester...

— Temos algum tempo antes do show. — Deu uma levantada de sobrancelha. Droga droga droga!

— É? Que bom! — Consegui dar uma consertada na conversa. — É que eu já vi alguns cantores comentando sobre a técnica deles e tem gente que começa a se aquecer umas meia hora antes. — Isso! Entrar em assuntos técnicos é uma boa.

— Depende de cada um e do que a pessoa vai cantar — respondeu à minha pergunta e eu tentei puxar assunto sobre música.

Stelfs terminou de atender alguns clientes e se aproximou de nós.

— Eeee, vocês, hein! No maior chamego aí. — Corei com o comentário e Lysandre riu. Poxa, Stelfs, facilita as coisas aí! — Vai querer o suco, Lys?

— Gostaria. — E sorriu vitorianamente. Tão educado esse rapaz!

— Suco de que? — perguntei, enquanto Stelfs pegava o meu copo vazio e ia preparar o pedido dele.

— Suco de maçã. Faz bem para as cordas vocais — respondeu e pegou nos meus dedos, que eu batucava sem parar no colo. — Tem certeza que está tudo bem?

— Claro. — E abri meu sorriso de garota simpatia. Só que pareceu não colar muito... — Às vezes é impressão sua. — Segurei os dedos dele de volta, pra mostrar que estava tudo bem.

— Não acho que seja... — Deixou a frase no ar, enquanto Stelfs voltava, colocando o copo em frente a ele.

— Pronto! Suco de maçã fresquinho e sem gelo. — Finalizou com uma piscada e eu ri.

— Assim vai conquistar os clientes, com essa piscada — comentei e ela fez uma cara engraçada.

— E isso não é bom? — Eu e Lysandre rimos dela.  

Stelfs se juntou à conversa e eu consegui não dar nenhuma outra gafe (aleluia, minha gente!).

Minha amiga saiu e foi atender as mesas, deixando nós dois sozinhos. Mas não por muito tempo. Um rapaz alto e com os olhos puxados veio até onde a gente estava e colocou a mão no ombro do Lysandre.

— Bora, cara, tá na hora já. Depois você namora. — E sorriu pra mim, me cumprimentando. Eu só acenei com a cabeça, devolvendo o gesto.

— Tudo bem você ficar sozinha? — Lysandre perguntou de forma gentil. Por que tão amorzinho?

— Claro, já que a Stelfs volta. Agora vai lá e arrasa! — incentivei e dei um tapinha de leve na mão dele, que ainda segurava a minha.

Com um beijo na bochecha, ele se levantou e foi junto com o colega de banda. Eu só fiquei no meu lugar e suspirei. Virei de costas para o balcão, pra poder assistir quando o show começasse.

No meio do caminho, ele parou e começou a conversar com a Stelfs, que estava anotando algo no bloquinho. Ela olhou pra mim e depois voltou pra o que quer que eles tivessem falando.

Pelo visto eles não conversaram muito, pois Lysandre se juntou ao povo da banda, que estava lá perto do palco, já com os instrumentos montados.

Fiquei sentada e balançando o pé, observando o povo que estava no café àquela hora. Mesmo num domingo, até que tava cheio.

Stelfs terminou de atender a mesa e voltou para o balcão.

— O Lys tá preocupado com seu nervosismo, Ester. Relaxa aí. — Ouvi ela dizer e me virei.

— O quê? — Parabéns, Ester, nem pra disfarçar...

— O Lys percebeu que você tá nervosa e veio falar comigo — respondeu, sem tirar os olhos do suco que preparava. — Não precisa ficar assim, não tem nada pra dar errado.

— Eu não tô nervosa! Eu só tô ansiosa hoje, daí é difícil passar. — E escorei o cotovelo na bancada, ficando meio de lado.

Suspirei. Tenta se acalmar, menina. Já deu tudo certo até aí!

Depois de alguns minutos, tentando fazer a ansiedade passar, ouvi um dedilhado de guitarra.

— Vai começar! — Stelfs exclamou e ela e Nivea se apoiaram no balcão, pra assistir o show.

Virei de frente para o palco e a banda já estava lá. Ao ver que Lysandre olhou pra mim, sorri pra ele.

Junto do dedilhado da guitarra, entrou baixo e bateria, numa harmonia bonita, e logo ele começou a cantar. A vocalista estava esperando a vez de ela entrar.

...

O show seguia excelente, agradando ao público, que sempre aplaudia entre uma música e outra.

Eu? Só seguia admirando tudo meio abobalhada. A banda era ótima, com bons instrumentistas e a outra vocalista era excelente. E o Lysandre... Esse era um capítulo à parte.

Enquanto os outros seguiam lá, animando o público, ele tinha uma postura mais misteriosa, junto daquela voz maravilhosa, que parecia até acariciar os ouvidos.

Mesmo assim, todos eram só sorrisos e simpatia.

Eles deram as últimas notas de Small Town Boy, terminando a música. Todos aplaudiram.

Lysandre olhou para trás, na direção do baterista, e, com um aceno de cabeça, se aproximou do pedestal do microfone:

— Gostaria de dedicar esta música a alguém muito especial para mim...— Nesse momento, Lysandre olhou diretamente pra mim. Ele não vai... — Alguém que me fez uma bela surpresa, estando aqui essa noite. — Anunciou, sorrindo.

Aaaaaaaa! Eu não acredito! Ele dedicou uma música pra mim! Ai meu coração!

Coloquei a mão na boca, em espanto, enquanto era só berros por dentro. Ouvi um gritinho abafado perto de mim. Era Stelfs, que deu um sorriso que faria inveja ao gato de Chesire.

O guitarrista começou a dedilhar suavemente as cordas da guitarra e eu tentei reconhecer que música era aquela.

Logo, Lysandre entrou com a voz:

— Sudenly, life has no meaning — Começou a cantar Dreaming Light, em um tom mais baixo que o normal, e eu soltei um grito baixo, abafando com as mãos. Era minha banda favorita! Ele queria me matar do coração, só pode!

Olhei pra Stelfs, que assistia o show sorrindo. Eu escondia o meu com a mão.

— And you shine inside, and love stills my mind like the sunrise... Dreaming light of the sunrise.

O restante da banda entrou nesse momento. Lysandre cantava mirando diretamente pra mim. Dava pra perceber um sorriso no rosto dele.

E eu? Só admirava apaixonada tudo aquilo. Se eu já amo a música, com isso já estava quase chorando. Era melhor chamar o SAMU quando esse show acabasse. Isso é, se eu não enfartasse antes.

Na hora do solo da guitarra, ele se afastou um pouco do pedestal e eu aproveitei pra soprar um beijo pra ele. Com certeza devo ter corado nessa hora. Sorri timidamente e voltei a me apoiar melhor na bancada.

Lysandre abriu um sorriso brilhante de dar inveja ao sol e voltou a cantar.

— ... I dreamed of you, from the moment I saw you. And I’ve seen the sunrise in your eyes. — Continuou o tempo todo mantendo contato visual comigo. — The sky, the sea, the light...

Nessa hora, meu sorriso quase foi parar na orelha. Eu não acredito nisso! Meu coração, socorro!

Mas claro que eu tentei disfarçar tudo isso e só olhava pro palco admirada, com os olhos cheios de lágrimas.

Lysandre sustentou por alguns segundos a última nota do verso, enquanto o baterista, aquele mesmo cara que foi chamá-lo mais cedo, batucava os pratos da bateria.

Os outros instrumentos saíram, ficando só a guitarra de novo. Lysandre fechou os olhos, finalizando a última estrofe.

— So live your dream, beneath the northern horizon. Be at peace, set your heart at flight again. For the light is truth... The light is you — No verso final, abriu os olhos, cantando para mim. Limpei as lágrimas do canto dos olhos, suspirando.

O guitarrista deu o acorde final e a música acabou, com a plateia aplaudindo.

Lysandre agradeceu e falou algo no microfone, que eu nem ouvi direito. Como proceder depois disso? Aliás, como se respira? Acho que esqueci até o que estava fazendo ali.

Pisquei e num momento Lysandre estava vindo até mim. Só observava ele se aproximando, estática. Será que eu tava de boca aberta? Provavelmente.

Ele parou na minha frente e, delicadamente, segurou o meu rosto com as mãos. Estava com aquele sorriso maravilhoso.

— Você gostou? — perguntou baixinho, só pra eu ouvir, enquanto todo mundo prestava atenção na banda.

Eu encarava ele, abobalhada. Cadê a minha voz? Acho que ela sumiu com o meu bom senso.

Dei um jeito de ficar em pé no apoio que há no meio das pernas do banco. Segurei firme na lapela do casaco do Lysandre e o beijei.

O que que eu tava pensando naquela hora? Nem eu mesma sei. Acho que até esqueci que a gente estava numa cafeteria lotada. Acho que eu ainda não estava nem pensando direito depois daquela declaração.

Tentei concentrar a minha mente no beijo, mas foi impossível não ouvir uns gritos e assobios do pessoal perto.

Acabei me desequilibrando no apoio do banco e quase cai, mas Lysandre me segurou pela cintura.

Parei o beijo e terminei com um selinho. Olhando diretamente para os olhos lindos dele.

O rosto dele estava de fazer inveja aos tomates. O meu também devia estar.

Finalmente prestei atenção pros lados e vi éramos o centro das atenções. Gente, o que que eu fiz? Só queria esconder a cara em algum lugar. Lysandre riu, mas ele também estava completamente sem jeito.

— Da próxima vez que eu for te beijar em frente a uma plateia, ponha um pouco de bom senso na minha cabeça, okay? — sussurrei pra ele. As palmas pararam e acho que o povo voltou a prestar atenção na banda.

— É provável que eu me esqueça desse pedido. — Brincou e eu soltei um “engraçadinho”. — Tenho que terminar o show. — Me colocou no chão e deu um beijo leve nos meus lábios.

— Sem mais fortes emoções, por favor. Ou você vai sair aqui sem namorada, porque eu vou acabar tendo um enfarte. — Ele riu da minha piada e eu mandei um beijo.

Lysandre voltou ao palco para a próxima música.

E eu? Eu me sentei de volta no banco e assisti o show todo, ainda sem acreditar no que aconteceu naquela noite. Acho que faria visitas ao café mais vezes...


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Notas finais do capítulo

Ester:
Minha localização atual após esse cap = o chão. Tem mais alguém aí pra me fazer companhia? kkkkkkk
Espero que vocês tenham sobrevivido, pois temos muito mais pela frente kkkk
Até quarta, peps o/
Bia:
Geeente, quanta fofura! Não poderíamos esperar nada menos fofo vindo do querido Lysandre, né? Ai, morremos com esses dois :3
Até quarta o/
Stelfs:
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, ESSE FINAL ❤ Eu amo shippar esses dois, meu Deus! Quanta lindeza e amor. Lysandre, como sempre, arrasando e a Ester tomando a dianteira e beijando ele ❤ Num 'guento não. Até mais vê, galeres ;)



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