Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 29
Interrupções


Notas iniciais do capítulo

Ester:
Bom dia, bom dia, bom diaaa ~cantarola.
Olá, minha gente, como vão? Aproveitando esse feriado pra descansar, colocar as coisas em dias ou pra fazer vários nadas? Espero que sim kkkk Em homenagem às nossas amadas leitoras e suas crianças interiores, vamos lá com mais um cap. Um pouco de comédia (adoroo) e leveza pra adoçar esse feriado de vocês :D
Boa leitura :D
Bia:
OOOOI PESSOAS! Se preparem pra rir. Amo esse capítulo xD
Tadinha da Ester, altas atrapalhações pra ela!
Boa leitura!



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Encarava mais uma vez a tela do notebook, com aquele site de empregos. Não tinha nenhuma vaga disponível no momento.

Lembrei da conversa que tive com Tamires no dia anterior.

— Por que você tá querendo um emprego? — perguntou, abraçada no travesseiro.

Estávamos assistindo um episódio de Grimm. Não costumo ver essa série, mas fui fazer companhia pra ela naquele dia. Havia algum tempo que não tínhamos uma tarde de amigas.

— Ué, eu tenho que dar um jeito de me manter por aqui. Não posso ficar dependendo do meu pai o tempo todo. Você também tá procurando emprego pelo mesmo motivo...

Ela ficou quieta um pouco. Ará!

Encarei a tela, mas nem estava prestando muita atenção.

— Já fez o seu currículo? — Ela veio com essa e eu sorri.

Combinamos de ir entregar currículos juntas na sexta feira, depois do almoço. Resolvi não contar pra ninguém, por enquanto....

Olhei as horas no relógio do note e fechei o site.

Fui até a sala, pra esperar pelo Lysandre. Íamos fazer uma atividade da aula de Escrita Criativa. Como já estávamos bem avançados com a estrutura do texto, voltamos a trabalhar com gêneros. Desta vez, a sério.

Fui sentar no sofá da sala e Bia estava lá deitada, vendo algum anime.

— O que você tá vendo? — Cheguei perguntando. Ela sentou direito pra me dar espaço.

— Naruto. Já assistiu?

— Não, não sou muito chegada em anime. — E olhei pra tela, tentando entender. Tinha um povo lá berrando em japonês, enquanto lutava.

— Então, tá né — disse ela com um dar de ombros.

Sorri e tentei assistir.

— Tá esperando alguém? — perguntou curiosa.

— Tô esperando o Lys, pra gente fazer uma atividade. Ele tá um pouco atrasado. — Olhei pro celular e já era duas e vinte. Isso não era nada vitoriano...

— Eita! Deixa eu tirar esse cosplay de mendigo então. — Deu pausa na TV e saiu correndo pro quarto dela.

Ué, a pessoa tava na casa dela, à vontade... Ouvi uma batida na porta e fui correndo, toda saltitante, atender.

— Lys... Você tá atrasado! — brinquei e ele me deu um selinho rápido.

— Perdão. Me atrasei um pouco enquanto terminava de lavar a louça.

Deixei que ele entrasse e fechei a porta.

— Está desculpado. — Apontei o dedo, fingindo irritação. ­— Mas muito cuidado porque não tolero atrasos. — Ele me deu uma levantada de sobrancelha. — Brinks.

Rimos e estávamos indo até a mesa de jantar, pra fazer a atividade, quando...

— Lys! — Stelfs apareceu no corredor, com a roupa de ficar em casa e um coque. Pelo visto, ela estava melhorando da garganta. — Parabéns! — E foi dar um abraço nele. — Olha lá, hein? Cuida bem da Ester — alertou (?) enquanto se separava do abraço.

Lysandre me olhou, como se me perguntasse “o que deu nessa menina? ” e eu dei de ombros.

— Não se preocupe. Farei isso. — E só faltou dar uma piscadinha.

Stelfs caiu na gargalhada e eu acabei me juntando a ela. Essa menina não tomava jeito mesmo.

— Confio em você. — Colocou a mão no ombro dele e deu uma piscadinha marota.

— Então, Lys, vamos fazer a atividade? — Tentei cortar a interação, senão a Stelfs me faria passar vergonha (sorry, amiga!).

— Tô indo então. Mas, mais uma vez, parabéns! — desejou de novo, antes de ir quase correndo pro quarto dela.

Lysandre e eu nós sentamos na mesa e espalhamos nossas coisas por cima.

— Isso me dá um dejá-vu... — comentei, enquanto pegava as folhas para o rascunho.

— Por quê?

— Porque foi assim que a gente começou a conversar. — E ele abriu um sorriso pra mim, que quase derreteu meu coração (nota mental: preciso urgentemente parar de ler romances muito melosos).

Então ele virou pra mim e me beijou de surpresa. Levei a mão até o rosto dele e coloquei a franja atrás da orelha.

Estava começando a tratar esses momentos entre nós com normalidade. Afinal, erámos namorados. Contudo, não podia deixar de sorrir entre seus lábios. Estava feliz por finalmente compreender o que se passava comigo e mais ainda por ele corresponder meus sentimentos. Eu parecia uma menina boba apaixonada...

Ouvi o barulho de algo cair e dei um pulo de susto. Olhamos pro lado e vimos a Bia abaixada, pegando alguma coisa.

— Opa! Caiu o controle. — Colocou-o em cima do rack e saiu rapidinho. Escutamos um barulho de porta fechar.

— Acho melhor a gente começar essa crônica logo, senão dá oito da noite e a gente ainda tá aqui.

— Por onde deseja começar? — perguntou e eu dei um selinho nele.

— Agora sim! Vamos lá.

Como já havíamos feito o roteiro na aula, pois precisava de aprovação da professora, pudemos ir direto pro texto. Diferente daquele primeiro conto, estava fluindo bem.

— Está com mais facilidade, Ester? — chamou minha atenção, que estava lá escrevendo concentrada

— Hummm, acho que o problema daquela vez era o gênero mesmo. — E olhei pra ele, enquanto dava umas batucadas com o lápis na folha.

— Deveria ter dito antes, quando te apresentei minhas ideias.

— Só que eu não te conhecia bem. Resolvi não contrariar.

— Por que não? — Me deu um olhar intrigado e eu encarei a folha, rindo.

— Ah... Eu não sei. Você não parecia muito... — E ele me fitou, como se pedindo para que eu continuasse. — Aberto, eu acho... — Lysandre me encarou com uma sobrancelha erguida. — Isso sem contar que eu achei que você ia me deixar fazer o trabalho todo sozinha. — Brinquei com a mão dele e então parei de rir, voltando a me concentrar no que tava fazendo.

— Nunca faria isso...

— Agora eu sei disso, my dear. — Dei uma olhada de canto de olho pra ele. — Agora eu sei.

Voltamos para o texto e eu continuava batucando quando parava.

— Vou pôr música, posso? — Ele concordou com a cabeça, concentrado no texto. Era a vez dele de escrever.

Peguei meu celular e fui procurar a música que já tava tocando na minha cabeça. Cliquei nela e dei play baixinho, pra não atrapalhar.

Deixei o aparelho na mesa e me aproximei dele, tentando ler o que escrevia.

— Tá com algum problema nessa parte? — perguntei baixinho, porque tava bem perto dele.

— Não. Eu não... Consigo me concentrar. — E olhei pra minha posição, quase deitada em cima do ombro dele.

— Opa! Desculpa — pedi rindo. — Vou esperar você terminar sua parte. Se quiser ajuda, é só pedir.

Ele assentiu e voltou ao que fazia. Comecei a cantarolar a música, mesmo sem perceber.

— I wish you knew... How much it matters.

E tava mandando super bem. Só que não! Até batia o pé, pra acompanhar aquele ritmo.

— Você tem uma voz bonita. — Ouvi Lysandre dizer e parei o que fazia na hora.

— Ah... Para de me bajular! — A música foi entrando no final, com umas guitarras legais.

— Estou sendo sincero. Mas você precisa trabalhar a afinação. — E voltou a atenção de volta pro papel.

— Ah... Agora sim! — E ri. — Só que minha voz desafinada não é nem novidade.

Ele voltou o olhar pro papel e eu fechei os olhos, mexendo a cabeça no ritmo e murmurando a letra baixo.

— É uma banda interessante — Lys comentou e eu parei o que fazia. — Como se chama?

— The Gathering — respondi, olhando-o de lado. — Pensei que você não fosse gostar muito, porque normalmente é um pouco difícil de... Absorver o som deles.

— Bandas com um som mais experimental normalmente são assim. Por exemplo...

Lysandre parou a frase ao ouvirmos uma batida na porta. Dei um sorriso a ele e me levantei para atender.

Abri e dei de cara com o Castiel parado lá. Nos encaramos e ficamos uns segundos em silêncio.

— Quer alguma coisa, Castiel? — perguntei com uma sobrancelha levantada.

Ele ficou um tempinho lá, sem saber o que falar. O Castiel sem uma resposta pronta? O que tá acontecendo?

O ruivo deu uma olhada pra dentro e viu Lysandre sentado à mesa, de costas pra ele, enquanto fazia o exercício.

— Então é aqui que você se escondeu! — Lysandre então se virou. — Já devia ter adivinhado. — E Castiel ficou com aquele sorriso sarcástico dele.

— Eu lhe avisei que viria fazer a atividade com a Ester — Lysandre rebateu e Castiel continuou com aquele sorriso debochado.

— Sei...

— Ué, que você tá arrumando aqui? — Stelfs apareceu de repente na sala, dirigindo essa questão a Castiel.

— Eu vim aqui porque quis. — Deu de ombros e uma piscada pra ela. Stelfs riu.

— Em outras palavras, ele veio porque não tinha nada pra fazer. — E fechei a porta.

— Tá me chamando de desocupado, garota? — Eu ri e voltei a me sentar ao lado do Lysandre. Ele tava quieto, só ouvindo a conversa.

— Se tá com tédio, vamo assistir filme que passa. — Stelfs veio com essa e eu estranhei. — E para de encher a paciência dos dois aí. — Ela fez um sinal com o queixo e os dois sumiram no corredor.

Me virei pra frente, intrigada com a interação que acabei de presenciar.

— Desde quando esses dois são próximos assim? — perguntei para Lysandre, que parou o que fazia e me encarou.

— Creio que o acidente tenha aproximado os dois. — E voltou a trabalhar com o lápis no papel.

— Hummm. Mas os dois brigaram esses dias atrás. Daí agora tão indo assistir filme sozinhos? Simples assim?

— Na maioria das vezes, é assim que se inicia um romance — disse, como se fosse só uma frase normal.

— Aqueles dois? Duvido! — E ri, achando graça. — Eles vivem mais brigando do que qualquer coisa.

Ele só riu do que eu falei e continuou fazendo a atividade.

Meu celular continuava tocando música. O problema daquele CD é que ia ficando cansativo da segunda metade pro final.

— Quer escolher uma música? É você que tá escrevendo agora.

— Pode deixar essa. Acabei a minha parte. — E me entregou as folhas.

— Não, pode escolher. Deixei você ouvindo The Gathering enquanto escrevia. — Ofereci meu celular a ele e comecei a ler o que ele tinha escrito até o momento.

Começou a tocar o coral de Eleanor Rigby.

— Não sabia que você gostava de Beatles. — comentei, erguendo os olhos da folha.

— Aprecio ouvir algumas bandas clássicas, de vez em quando. — Sorri e balancei a cabeça, voltando a ler.

Terminei a leitura e conversamos sobre que rumo levaríamos a crônica. Decidimos e comecei a escrever minha parte, continuando de onde ele tinha parado.

Porém, ouvimos risadas muito altas vindo do quarto da Stelfs.

— Pelo visto eles tão se divertindo bastante, né? — comentei, sem tirar os olhos da folha.

— Talvez estejam vendo um filme de comédia — Lysandre disse do meu lado. Desviei os olhos do que fazia e vi que ele estava bem perto de mim. Dei um beijinho rápido e voltei pra folha.

— Depois vou perguntar pra Stelfs que filme é esse. Porque quero dar umas risadas assim também.

Os risos não paravam. Então, escutamos uma porta abrir e bater.

— Mas de novo esse cara tá aqui?! Não tem casa não? — Foi a voz da Bia. Ihhh, ferou!

— Que eu saiba, essa casa não é só sua — Castiel rebateu. Vai brincando com fogo, meu caro, vai brincando. Aquele ali ria na cara do perigo e saia sambando. — Garota, chama teu loiro lá e para de atrapalhar os outros.

Depois de um tempinho, Bia retrucou:

— Vou pensar numa resposta e você vai ver só. — Castiel caiu na gargalhada, ainda mais alto que antes.

— Vou lá dar um jeito neles, antes que a Bia e o Castiel se matem. Já volto — eu disse para Lysandre.

Levantei, sem esperar pra ver qual seria a resposta dele.

Entrei no quarto da Stelfs e vi Bia parada perto da porta, com os braços cruzados e encara de enfezada. Castiel estava sentado todo folgado na cadeira da escrivaninha, com aquele sorriso sarcástico dele. E Stelfs na cama, debaixo das cobertas, só vendo o circo pegar fogo, com um riso no rosto.

— Castiel um, Bia zero — Stelfs murmurou e Castiel riu escandalosamente.

— Tô de olho em você, Stelfs. Eu sei onde você dorme — Bia ameaçou, apontando o dedo e rindo. Ela fez um gesto de “tô de olho”. Eu só queria rir da cena toda.

Stelfs e Castiel caíram na gargalhada.

— Bia, vamos comer alguma coisa? — Coloquei a mão no ombro da Bia e só então ela me viu.

— Calma, Ester, estou calma — respondeu sorrindo.

Olhei pros outros dois. Castiel deu uma levantada de sobrancelha pra mim e Stelfs revirou os olhos a isso.

Bia saiu do quarto comigo e se jogou no sofá. Voltei para a mesa.

— Dei um jeito neles lá — comentei rindo e me sentei de novo.

— Ninguém se feriu gravemente? — Lysandre veio com essa e eu ri.

Ouvimos um barulho no sofá e nos viramos. Bia agora estava sentada like a lady.

Eu e Lysandre nos encaramos, rimos e voltamos às folhas.

— Onde eu... — Comecei a perguntar, mas...

— Não perca essa oportunidade! Super panela elétrica por apenas dez vezes de... — berrou um anuncio da Polishop.

Olhamos os dois pra TV e Bia mudou de canal.

— Foi mal! Tava alto o volume — disse envergonhada e voltou a assistir Naruto, quietinha.

Depois disso, não tivemos mais muitos problemas e pudemos terminar o texto em paz. Tirando algumas vezes que Castiel e Stelfs voltaram a rir, mas depois pararam. Bia acabou sossegando no sofá, enquanto assistia anime e trocava mensagens com alguém.

— Terminamos! — exclamei, esticando as costas e me sentindo aliviada. — O que a gente faz agora? — perguntei animada para Lysandre.

Só que não deu tempo dele responder. Porque ouvimos Castiel e Stelfs rindo no corredor.

— Nossaaa, mas aqueles tiros eram maior falso! Lembra, Castiel, do fulaninho lá?

— Nunca vi cara mais burro. — E Stelfs caiu na gargalhada.

Os dois então viram que nós três estávamos olhando pra eles.

— Por que vocês dois tavam rindo que nem macaco velho? — Bia perguntou. Que raio de comparação era essa?! Quebrando a tensão com sucesso!

— A gente tava vendo O Poderoso Chefão — Stelfs disse entre risos.

Eu e Lysandre estávamos recolhendo os papéis. Perguntei, de costas pra eles:

— Mas não é um filme de máfia? O que tem de tão engraçado?

— Talvez eles estivessem rindo dos comentários do Castiel. Ele sempre encontra algo para reclamar do que assiste. — Lysandre explicou e me entregou o restante das folhas. Ia deixar toda a atividade comigo, pra não ter perigo de esquecer no dia.

— E você acha que eu não ia falar nada sobre aquele sangue falso lá? — E todos rimos com o comentário do ruivo.

— Os efeitos especiais do troço são bem especiais mesmo. Especiais de tão ruim! — Stelfs finalizou com essa.

Ela o levou até a porta e Bia voltou a assistir TV.

— Lys, quer ir ver Doctor Who comigo? Você já chegou na quinta temporada, né? — convidei-o, mas Castiel interrompeu, bem estraga prazeres.

— Vamos, Lysandre. Você tem que fazer janta. — Olhei pra ele com uma sobrancelha levantada.

— Quem faz janta às cinco e meia da tarde? — mandei pro Castiel. Lysandre se levantou da cadeira e eu também.

— Ele tem que cozinhar o feijão. — O ruivo então veio com essa e Stelfs riu.

— Credo, Castiel, nem pra deixar os outros namorar. — E deu um tapa no braço bom dele.

— Tô nem aí. Eu quero jantar. — Delicado como um elefante, esse rapaz.

— Não se preocupe, Ester. Amanhã venho para assistirmos. — E fiz um bico, enquanto íamos pra porta também.

Stelfs já a tinha aberto e se despedido de Castiel. Ela entrou e nós dois saímos.

— Então, até amanhã no mesmo horário? — perguntei, me encostando no batente.

— Quer ir para a faculdade comigo de novo?

— Talvez... — Ele me encarou confuso. — Tô brincando, quero sim.

Demos um beijo breve e ele foi embora, porque Castiel já estava começando a incomodar. Cara chato!

Voltei pro apê e fomos tomar café da tarde. Ficamos as três rindo e conversando sobre o que aconteceu.

Depois, fui pro meu quarto. Olhei de novo o site e a minha caixa de e-mail. Não tinha nada de novo.

Fechei o notebook e suspirei pesadamente. Resolvi ir ler um texto pra aula do dia seguinte. Pelo menos ia conseguir distrair um pouco a minha mente.

Lá pelas oito da noite, Bia me chamou pra jantar e rimos as três mais um pouco.

Tomei banho e comecei a preparar minhas coisas pra aula de quinta, quando ouvi Lysandre cantarolar do outro lado.

— Look at all the lonely people — Sorri ao ouvir a voz dele. — Eleanor Rigby, picks up the rice in the church... — Pelo visto alguém tava animado aquele dia!

Então resolvi pegar meu celular e mandar uma mensagem pra ele.

“Gostei dessa música :D

Ri, ao imaginar a cara dele e enviei. Lysandre respondeu logo em seguida.

“Qual música? ”

Fechei minha mochila, terminando de arrumar tudo, e deitei na cama.

“Essa q vc tava cantando”

Me respondeu com uma interrogação e eu expliquei.

“Meu quarto é do lado do seu”

“Te ouço cantar desde q cheguei aki”

E mordi o lábio, esperando uma nova mensagem. Ri, pensando que ouvir ele cantar à noite não seria mais um segredo.

“... Não sabia que você conseguia ouvir. ”

Imaginei ele com as bochechas coradas enquanto escrevia isso. Que fofo!

“Ah... mas pode continuar. Eu gosto ♥”

E resolvi completar com:

“Acho que me apaixonei pela sua voz primeiro e depois por vc ♥ ”

Queria só ver a cara dele... Ele mandou uma mensagem com um coração também, finalizando com:

“Boa noite, Ester. Durma bem. ”

Ouvi um soquinho na parede e estranhei.

“É assim, é? Vou aprender código morse pra falar com vc :D”

E dei dois socos na parede, pra “responder de volta”. Aquilo doeu!

Resolvi mandar uma mensagem de boa noite também.

Esperei pra ver se ele ia responder, mas não. Então desliguei o celular e fui dormir.

Tentei ocupar meus pensamentos com aquele momento fofura.


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Notas finais do capítulo

Ester:
Esse final ♥ Será que agora o Lys vai cantar mais vezes no quarto dele, sim ou claro? kkkkkk E Castiel e Stelfs nem pra serem discretos, só nos filmes de máfia xD
É isso, meu povo! Até amanhã e espero que vocês não estejam se cansando da gente aparecer tanto essa semana kkk.
Bia:
Neste capítulo vimos como alternar entre rir e ficar "own" kkk
Dei altas risadas com tudo isso!
Esperamos que tenham gostado desse bônus!
Até amanhã :3
Ps: A Stelfs vai ficar um pouco fora esses dias, pois ela foi pra um retiro. Mas semana que vem ela tá de volta :D
Música que a Ester ouve, Travel: https://www.youtube.com/watch?v=wkK2SkD3mlA
Música que o Lysandre canta, Eleanor Rigby: https://www.youtube.com/watch?v=HuS5NuXRb5Y



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