Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 28
Novos Sabores


Notas iniciais do capítulo

Bia:
EI PESSOAS! Tudo bem? HOJE O CAPÍTULO É DE QUEM???
Isso mesmo, meu e do meu loiro sedução -qq
Olha, espero que vocês morram de fofura assim como eu (e as meninas).
PREPAREM SEUS CORESSSSS!
Boa leitura!
Stelfs:
Fala galera bunitaaaa! Pra você que ficou esperando ansiosamente o dia de hoje, temos o prazer de apresentar: Bia e Nath (Aeeeeeeeeeeeee). Tenho certeza de que vocês vão gostar. Tá muito amorzinho! Fiquem com Deus e é isso aí :) Boa leitura
Ester:
Hello hello, gente! Uma bela quarta feira pra vocês! Alguém tava com saudades do loiro sedição aka Nathaniel? Pois ele voltou, junto com a Bia e sua fofurice ♥
Boa leitura ;)



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Eu ainda estava dolorida, e provavelmente ia demorar pelo menos uma semana pra não sentir dor se dobrasse a perna. Mas ainda assim, valeu a pena.

Acabei acordando mais cedo do que estava acostumada e pra variar, fiquei lembrando do domingo.

Depois do almoço, à tarde, Nathaniel veio me chamar para andar de bicicleta. Ele ficou pasmo quando eu disse que não sabia, mas falei que tinha patins.

Ele também tinha, então foi trocar a bicicleta por eles enquanto eu me trocava.

Um pouco depois fomos ao parque lá perto.

Eu não era a melhor patinadora, tinha medo de me machucar e hesitava quando conseguia um ritmo bom, apesar dele estar sempre segurando minha mão e me apoiando quando eu ameaçava cair.

Em um momento, disse para mim mesma que não ia mais ter medo e que ia me soltar mais.

Pois é, me soltei até demais.

Deixei Nathaniel pra trás, já que estava toda animada me movendo. Fui olhar pra trás pra procurar por ele. O vi, mas ele estava arrumando algo no patins dele.

Olhei pra frente e não vi que havia uma fenda no chão. Uma fenda inofensiva. Mas só pra quem sabia o que estava fazendo.

Fiquei com medo e tentei frear, mas como diminui bem na hora, tropecei e cai.

Inteligência é aqui mesmo.

Ralei os dois joelhos, mais o direito do que o esquerdo, mas ok. Ralei as duas mãos porque as coloquei na frente pra não cair com tudo chão e ainda arranhei um pouco a lateral do braço.

Mas o que é isso que tá fazendo todo mundo se machucar? Meu Deus!

Felizmente Nathaniel não viu meu tombo maravilhoso. Só chegou perto quando eu já estava sentada vendo o estrago nos meus joelhos.

Ele ficou todo preocupado, pensando que eu poderia ter quebrado alguma coisa e me ajudou a levantar. Me escoltou até um bebedouro ali perto e me ajudou a lavar a sujeira e o sangue que escorria na minha perna.

Eu só conseguia rir daquilo. Por que eu tinha que ser tão medrosa? Quanto mais velha eu ficava, mais tinha medo de me machucar. Isso porque nunca fui uma criança com grandes machucados.

Tentei ignorar a dor e quis continuar, mas decidi ficar perto do Nathaniel e não me aventurar de novo.

Quando estava escurecendo, voltamos para casa e ele me convidou para jantar. Disse que dessa vez faria uma lasanha especial só pra mim.

Fofo? Não, imagina.

Jantamos no sofá dele, vendo um filme de comédia.

Depois ajudei com a louça, e umas nove horas voltei, porque tinha que fazer os bolinhos.

Ele me levou até o elevador, e quando chegou, roubei um selinho dele e corri pra dentro, rindo. O ouvi rindo enquanto fechava a porta de segurança.

Quando cheguei, tomei banho e fui fazer os bolinhos. Contei para as meninas sobre a tarde e elas riram da minha cara. É mole?

Eu sei, não tinha como não rir.

Isso, agora eu me atraso!

Levantei correndo e fui fazer as coisas.

Eu mal falei com ele ontem. Nathaniel comprou um bolinho e logo foi embora, já que ia ter uma prova e precisava dar uma revisada rápida na matéria.

Hoje não tinha sido muito diferente. Ele teria outra prova e foi embora rápido.

Queria dar um jeito de ficar um pouco mais com ele.

Apesar que eu estava pensando em fazer novos sabores de bolinho... Talvez possa usá-lo como “cobaia”.

Acho que vou fazer isso.

Depois da aula, corri pro prédio, mas desci no terceiro andar e bati na porta dele. Pelo jeito ele não havia chego ainda.

Me sentindo uma colegial. Tirei uma folha do caderno e fiz um bilhete.

“Aparece lá em casa depois das três horas, estarei esperando”. E fiz um desenho meu fazendo “joia” e piscando. E ainda escrevi “Ass. Senhora Arte”.

Dobrei a folha e a passei por debaixo da porta dele.

Sorri, bem boba e fui pra casa.

Ajudei Ester com o almoço e Stelfs saiu da caverna, digo, do quarto para comer, toda trabalhada nas cobertas.

Ela tinha melhorado um pouco, mas não o suficiente pra ir trabalhar.

Enquanto cuidava da louça, Stelfs voltou pro quarto e Ester disse que ia para a casa da Tamires, já que fazia um tempo que não a via.

Depois de secar e guardar as louças, fui caçar as receitas que eu queria testar. Decidi fazer meia receita de bolinhos de cenoura com chocolate e meia receita de bolinhos de pão de mel com doce de leite.

Nem era bom, né?

Os fiz e enquanto esfriavam, cuidei do recheio. Depois os recheei e deixei em uma fôrma no forno.

Lavei as louças sujas e fui me trocar. Assim que pisei na sala de volta, alguém bateu na porta.

Meu coração deu um salto triplo. Passei as mãos no rosto e no cabelo.

Ok, tudo certo.

Abri a porta e sorri para um Nathaniel ali parado, abrindo um sorriso.

— Olá, senhora arte. Recebi seu recado hoje — disse enquanto entrava. — A propósito, adorei o desenho. Muito realista.

Dei risada. — Fico feliz que tenha gostado — falei, fechando a porta. — Você tinha algo importante pra fazer? Eu devia ter perguntado...

— Importante? Hm, deixa eu pensar. — Cruzou os braços, olhando para cima. — Me apareceu um compromisso bem importante hoje, que eu não podia recusar. — Me olhou.

— Sério? Ah... Tudo bem, melhor você ir lá então. — Senti o rosto esquentando.

Ele sorriu e se aproximou, cercando minha cintura com os braços. — O compromisso é com você.

Sorri, sentindo as bochechas quentes. — Importante, é?

— Importantíssimo. Assunto sério... Aliás, qual assunto se trata? — Riu.

— Hm... Você vai ver. — Sai do abraço dele e fui até a ilha e indiquei o banco alto. — Sente-se, por favor.

Rapidamente ele se sentou.

Fui até o forno, atrás do outro banco alto e o abri. Peguei a fôrma com os bolinhos e coloquei na frente dele, já me sentando ao seu lado.

Ele olhou a fôrma e me encarou sem entender.

— Eu estou realizando testes sobre novos sabores de bolinhos... — Peguei um de cenoura e entreguei para ele, e peguei outro para mim, empurrando a fôrma um pouco mais para trás. — E queria que você me ajudasse a escolher qual dos dois eu devo colocar à venda.

Era impressão minha ou ele parecia um pouco... assustado?

Dei uma mordida no bolinho, mostrando que estava comestível. Nathaniel olhou o bolinho em sua mão, parecendo pensar se comia ou não.

— O que foi? — perguntei depois de engolir.

Nathaniel me olhou, parecendo se sentir meio culpado e se virou, ficando de frente para mim.

— Eu preciso te contar uma coisa...

Uma onda de frio passou pelo meu corpo e se concentrou no meu estômago.

Ai Jesus...

Ele olhou para o bolinho em sua mão. — Eu... não gosto de doces. — Me fitou, com uma cara de incerteza.

O olhei, pensando que estava fazendo as caras que a Nazaré faz naquele meme.

— Mas... como assim? Você sempre comprou...

— É... — Me interrompeu. — Eu sempre comprei, mas não porque gostava de doce.

Então ele comprava por quê...

— Eu comecei a comprar porque não sabia outro jeito de me aproximar de você — confessou com as bochechas coradas. Balançou a cabeça para os lados. — Eu estou me sentindo um idiota. Eu devia ter falado antes... Me desculpe — falou, preocupado.

Caramba... Ele começou a comprar porque queria se aproximar de mim.

Dei risada e ele pareceu meio confuso. — E se eu não vendesse bolinho, como você ia fazer?

Os ombros dele relaxaram. — Bom, não sei. Eu daria um jeito... Você não está brava comigo?

— Não. Até que foi... fofo. — Dei de ombros.

— Fofo? — Estranhou.

— É... — Sorri. — Então você nunca comeu? O que fazia com os bolinhos?

Ele ficou mais corado e olhou para as mãos. — Eu dava pra uma colega.

Dei risada. — Ah, que triste, você não conhece o sabor dos deuses, então.

Nathaniel sorriu e me olhou. Então começou a tirar as bordas do papel do bolinho.

— Nath, não precisa comer se você não gosta.

— Vou comer por você. — Balançou a cabeça e deu uma mordida no bolo.

O olhei mastigar, apreensiva.

Ele engoliu. — Gostoso.

Revirei os olhos, sorrindo. Então percebi que havia chocolate no canto da boca dele. Estiquei o braço e com o dedo indicador, passei onde estava sujo.

Antes de eu recolher a mão, ele a pegou e olhou.

— Estava sujo de chocolate — falei, rindo.

Me olhou rapidamente e colocou a ponta do meu dedo na boca, limpando o chocolate dali.

Corei violentamente, muito surpresa.

Mas o quê...

Ele sorriu, e ainda segurando minha mão, levantou e ficou mais perto.

Por causa do banco alto, estávamos na mesma altura.

— Você é uma graça, sabia? — perguntou colocando a outra mão na lateral do meu rosto.

Sorri, sem graça e acabei olhando para baixo. Delicadamente, me fez levantar o rosto e o olhar.

Ainda segurando minha mão, Nathaniel se aproximou e depositou um beijo terno nos meus lábios.

Se afastou, e me olhou nos olhos.

Suspirei, me sentindo totalmente presa nele.

Nathaniel sorriu de leve e me beijou de novo. Enquanto sentia ele apertar um pouco mais minha mão, abrimos nossas bocas e nos beijamos mais profundamente.

Segurei sua nuca enquanto derretia naquele beijo cheio de sentimentos.

Eu me sentia quase sonolenta, entregue totalmente a ele. Era um calor agradável e uma sensação de que ele me queria mais do que tudo.

Nossas bocas estavam com sabor de chocolate. E eu amo chocolate, então...

Finalizamos o beijo com um selinho e nos olhamos de perto. Suspiramos juntos e sorrimos.

— Acho que eu gosto de chocolate agora — ele disse baixinho.

Dei risada. — Pra quem ama chocolate, é muito bom ouvir isso.

Sorriu. — Mas só porque é você. Eu não provaria se fosse outra pessoa.

— Ah é? Hm... Olha meu charme de vendedora dando resultado.

— Ai, não... Tô ferrado. — Balançou a cabeça.

— Por quê?

— E se isso funcionar com todo mundo que compra bolinho?

— Não se preocupe, eu só usei esse charme com você. E além disso, você é o primeiro da lista.

— Então você fez uma lista?

— Sim, e você tá ocupando todas as linhas dela.

Nathaniel sorriu, divertido. — Que ótimo, meus esforços foram recompensados.

— Foram sim. — Soltei sua mão e a coloquei no cabelo dele, junto com a outra.

Ele voltou a me beijar enquanto colocava a outra mão em meu rosto.

Um pouco depois, o puxei para o sofá.

Liguei a TV e sentamos abraçados e vimos um filme, que eu nem prestei tanta atenção.

Os beijos que ele me dava de vez em quando me faziam ficar totalmente alheia ao redor.

Eu estava virada pra ele enquanto nos beijávamos de novo.

— Ops, desculpe. — Ouvi a voz rouca da Stelfs.

Olhei para o lado e a vi passando rapidinho para a cozinha.

Nossa, que vergonha, eu não devia ficar fazendo isso aqui.

— Tá melhor, Stelfs? — perguntei, tentando dissipar o climão.

— Ah, naquelas né. Mas acho que até amanhã melhoro direito — disse da cozinha e depois voltou à sala. Nos olhou rapidamente. — Podem continuar. — Balançou a mão, sorrindo e indo para o corredor.

Dei risada e olhei para o Nathaniel, que estava meio corado.

Ele ficava tão fofo daquele jeito... Ahhhh! Que vontade de apertar.

O puxei pelo pescoço e o beijei, e me aconcheguei em seu peito depois. Ele me cercou com os braços e ficamos assim até o filme acabar.

Depois ele teve que ir pra casa, pra fazer atividades.

Nos despedimos na frente do elevador e voltei.

Stelfs estava na cozinha bebendo água, e me olhou quando fechei a porta, dando um sorrisinho.

— Conta tudo.

Levantei uma sobrancelha e ri. — O quê?

— Ele beija bem?

What? — ... quê? Como assim, gente? — Acabei rindo, ficando corada.

— É, ele beija bem? Ele manja dos paranauê?

— Ah... sim, ele manja. — Olhei pra baixo, rindo. — Manja muito bem por sinal.

Stelfs riu e me puxou pelo pulso até o sofá. — Manda bala, quero saber tudo.

Sorri e comecei a contar tudo, e logo depois Ester chegou, então comecei a falar tudo de novo.

— Mas como assim ele lambeu seu dedo? — Ester perguntou, meio chocada.

Levantei os ombros. — Sei lá, tática de sedução?

As duas caíram na gargalhada. E ainda estavam rindo enquanto fazíamos o jantar.


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Notas finais do capítulo

Bia:
Geeeeeeeeeeeeeeeeente! Ai, eu sou muito apaixonada pelo Nath, não é à toa que ele foi meu primeiro paquera. Esse omi acaba com o meu coração.
Não foi muito fofo??? :333
Espero que tenham gostado! Até mais o/
Stelfs:
GENTEEEEEEEEE! Aqui está oficialmente o beijinho da Bia e do Nath. Não é um amor? ❤ Eu sou fã desse capítulo, sérião! Até amanhã cambada!
Ester:
Quem aí também deu uma de Nazaré quando o Nath disse que não gosta de doces, mas compra bolinhos mesmo assim o/ É muito amor envolvido, né não? Shippo muito ♥
Povo querido! Depois de uma Assembléia Geral (q?), decidimos que todo feriado iremos postar um cap bônus, ou seja, amanhã estaremos aqui de novo *solta fogos*
Então, até amanhã, povo o/



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