Flesh escrita por Jupiter


Capítulo 8
Capítulo 7. Segunda Feira


Notas iniciais do capítulo

É triste o que eu tenho pra dizer hoje, mas é a realidade, hoje vou postar o penúltimo capítulo dessa fanfic ou talvez no máximo o anti penúltimo... Então espero que vocês gostem, e não me abandonem agora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/736748/chapter/8

Me imobilize e me faça gritar

Me deite no chão

Me deite, no chão-ão-ão, me deite no chão-ão

Ligue-me e levar-me para fora (Ligue-me, leve-me para fora)

Faça-me implorar por mais

 

John acordou com o despertador mas ao olhar para o lado na esperança de ver o Sherlock foi surpreendido com o outro lado da cama vazio, mas olhando direito e colocando a mão pode sentir que ainda estava quente, e o loiro soube que não era coisa da sua cabeça e sim uma realidade do coração. Ele se levantou saindo do quarto ainda de pijama e depois de passar pelo quarto da Rosemund e ver que ele estava vazio seguiu até a cozinha onde podia ser ouvido um murmurar de bebê feliz, e alguém cantarolando o que parecia ser uma música clássica o que era típico do Sherlock pela manhã.

O moreno que estava de costa para a porta e de frente para a pequena Watson continuou o que estava fazendo que parecia ser alimentar a pequena enquanto tomava uma xícara do que deveria ser chá, Sherlock não parecia o mesmo homem que o John conheceu anos atrás naquele momento.

Aquele era o homem pelo qual o Doutor Watson estava apaixonado, era um homem que caminhava de forma tão sensual quanto falava mas ainda não tão sexy igual a ele tocando violino como o loiro já havia presenciado dias atrás.

John se encostou na porta da cozinha apenas observando tudo que acontecia ali na sua casa, em seu rosto era impossível esconder o sorriso de quem estava tendo tudo que sempre sonhou a sua disposição.

— Vai ficar parado ali nos olhando por quanto tempo John? -Sherlock falou chamando a atenção dele que mesmo estando observando ele ainda sim pulou pelo susto.

— Talvez nunca seja tempo o bastante, porque isso é como o meu paraíso. -John falou se aproximando e beijando a testa da sua filha e pegando outra caneca que agora estava na mão do moreno.

Mas como tudo que estava começando a dar certo, o que significava que talvez agora fosse o momento de decisão para o resto da vida do loiro e mesmo que ele não gostasse possivelmente era a hora.

— Mary ligou, disse que chega ainda hoje. -Sherlock falou colocando a sua caneca na pia e fazendo um carinho na cabeça da pequena Rosemund saiu da cozinha e depois da casa sem dizer mais nada para o John que apenas entendeu que o seu silêncio era a melhor opção para ele.

 

[...]

 

Foi chegando do trabalho e ainda encontrando a casa vazia, sem o moreno, sem sua filha que o Doutor Watson percebeu que depois dos últimos dias que teve com o Sherlock não iria mais conseguir viver daquela maneira; ele estava pronto para dar mais um passo.

Mary tentou conseguir o máximo de tempo que pode para o John, mas já estava na hora de voltar para casa a saudade de sua filha estava gigante; e quando abriu a porta principal e não escutou nenhum barulho muitas coisas começaram a passar pela sua cabeça, mas quando encontrou o loiro sentado sozinho na sala com uma bolsa perto dele ela percebeu que já esperava por isso só não esperava que seria naquele dia.

— Eu nem preciso ser o grande Sherlock Holmes para saber que você vai me dizer que precisamos conversar, não é? -ela falou entrando na sala e parando em pé na frente dele.

— Não tem um jeito fácil de fazer isso, mas tem que ser feito. -o loiro falou com o olhar baixo, em sua mente ele não merecia nem ao menos olhar para a sua esposa.

— É lógico que tem que ser feito John, não podemos viver assim, do que adianta eu estar feliz sendo que você não está? Isso não é casamento, é prisão. -Mary falou e diferente do que seu marido pensava, a coragem que ele estava tendo de tomar aquela decisão mudava tudo o que ela pensava de negativo sobre ele.

Aquela era a conversa que em muitos casamentos eram proibidas desde os votos que eram feitos na frente de todos, mas quando se chega em um determinado ponto em que eles não estão mais felizes juntos de forma sincera é hora de dar um ponto final.

— Você está certa, eu achei que estava feliz mas quando pude passar esses dias sem você e tive experiências em que durante um tempo só sonhei com elas, me vi impossibilitado de voltar a mesma vida; eu não posso continuar assim, estou me perdendo. -John falou e pela primeira vez olhou para os olhos da Mary que apenas sorriu da forma mais doce que conseguiu.

— Vá para os braços de quem você ama e seja feliz John, nós dois devemos correr atrás disso. -Mary falou doce pegando a bolsa que estava no chão e entregando para o loiro.

Doutor Watson entendeu isso como o sinal para sair, e quando saiu da casa se viu dividido pela tristeza de estar acabando com um casamento que em um contexto era muito bom e a felicidade de estar livre para encontrar seu verdadeiro amor. Sem saber ao certo começou a andar pela fria cidade, e mesmo que pensasse que andava sem um destino, ao parar em frente ao 221b na Baker Street percebeu que não importava a situação, seu coração sempre levava ele para onde podia ser ele mesmo em todos os momentos, e amar quem ele queria.

Ainda era Segunda Feira, oitavo dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado até aqui, e que acompanhem os próximos e últimos capítulos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Flesh" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.